Operação vai garantir o acesso móvel na maior festa de ano novo do mundo.
Imagem: Frans Van Heerden (Pexels)
Os
clientes da Oi que
escolheram o turístico bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro,
como destino para o Réveillon 2020 vão ficar felizes. A operadora investiu na ativação
de estações móveis temporárias para ampliar a performance das antenas já existentes.
A
ideia é garantir que os clientes tenham uma boa experiência no uso de internet móvel
e chamadas de voz. A capacidade da rede presente na orla de Copacabana será
ampliada e muito provavelmente vai evitar congestionamentos.
O
ano novo mais famoso do mundo vai contar com shows de diversos artistas, assim
como a tradicional queima de fogos com duração de 14 minutos. A operadora escolhida
para patrocinar a festa é a TIM, mas a marca não
deu detalhes sobre como será a sua operação de cobertura na parte de telefonia
e internet móvel.
Em
2019, a Oi se fez presente em grandes eventos nacionais como o Rock in Rio, Game XP, e CCXP 19. Nos três, a
tele teve um envolvimento maior e fez com que todos fossem uma verdadeira
vitrine para seus serviços corporativos e a conexão de fibra ótica.
Mas,
ao que tudo indica, o Réveillon de Copacabana contará apenas com um reforço de
cobertura para atender melhor aos clientes. A empresa não divulgou ações
maiores.
Em frágil situação financeira, a Oi viverá momentos decisivos em 2020, ano que vamos conhecer o destino da operação móvel da operadora, assim como os novos resultados do plano estratégico implantado em julho.
Segundo
a publicação, as metas de qualidade foram definidas pela ótica do consumidor e
devem ser cumpridas pelas empresas exatamente dessa maneira.
Em
uma das novas diretrizes, a Anatel determina que todas as prestadoras tenham
uma Ouvidoria própria e respondam solicitações em até 10 dias corridos. Ou
seja, chega de dificuldades para fazer um simples registro de reclamação sobre
a TV paga.
E
pelo ponto de vista do consumidor, a companhia é obrigada a dar uma resposta
satisfatória, mesmo se considerar a solicitação improcedente.
Em
caso de discordâncias ou desentendimentos por ambas as partes, o cliente deve
procurar diretamente à Anatel e apresentar seu relato para julgamento da
agência.
O
rompimento de contrato unilateral também é uma novidade. Agora, há situações
que permitem o consumidor a cancelar o contrato, sem necessariamente enfrentar
uma multa pelo ato, ou até mesmo pela simples troca de pacotes ou canais.
A
mudança, inclusive, é bem-vinda. Os números de TV por assinatura seguem em
declínio e saber que melhores condições estão garantidas pode ajudar a conter
parte da evasão para o streaming.
Só no Procon de São Paulo, as reclamações relacionadas dispararam 53% no primeiro semestre. O que certamente motivou a Anatel.
Governo pretende dificultar outorgas de radiodifusão e tratar plataformas de streaming como serviços televisivos.
Após a aprovação da nova lei das telecomunicações, o governo Bolsonaro está desenvolvendo um novo marco regulatório de radiodifusão. A ideia é tornar mais rígidas as regras para a outorga e renovação de licenças de emissoras de rádio e TV.
Além disso, estuda-se a possibilidade de integrar os serviços de radiodifusão com os de telecomunicação, o que significa que conteúdos veiculados por streaming ou aplicativos de canais seriam tratados como TV e não mais como serviços de internet.
Recentemente a Justiça derrubou medida cautelar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que impedia a Fox de disponibilizar seus canais por meio de um aplicativo, sem a necessidade da intermediação de uma operadora. Caso aprovado, o novo marco obrigaria que empresas – como a Disney, HBO e a própria FOX – a reverem seus planos de negócio.
A pauta da nova regulação já consta no Orçamento da União para 2020, reservando R$ 5 milhões para serem gastos com consultorias para a proposta.
Além de exigir mais documentações durante as renovações de concessões, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) pretende cobrar o pagamento antecipado de dívidas, mesmo que as emissoras tenham parcelado os débitos no passado.
Recentemente, após reportagens sobre o possível envolvimento de Jair Bolsonaro no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o presidente da república ameaçou não renovar a concessão da TV Globo.
Segundo a Constituição Federal, a decisão sobre a renovação de concessões de rádio e TV é de responsabilidade exclusiva do Congresso. Para que Jair Bolsonaro interfira nos processos de outorga seria necessário a aprovação de, pelo menos, dois quintos da Câmara e do Senado.
As renovações de concessões de TV ocorrem a cada 15 anos. Atualmente, a TV Globo possui cinco outorgas para diferentes regiões do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife), com vencimento em 2022, último ano do mandato de Bolsonaro. Band e Record também renovarão suas concessões em 2022. Já o SBT e RedeTV será em 2023.
O Ministério até poderia acatar uma decisão do presidente, o que poderia recomendar a não concessão de uma emissora no fim do processo. No entanto, seria necessário a apresentação de uma infração muito grave, como falhas técnicas ou uso da outorga para impor uma posição política, o que, na prática, poderia ser difícil de provar.
Uma cartilha com o novo marco legal proposto pelo governo já circula entre os parlamentares.
Usuários terão poucas opções para recusar a participação no monitoramento.
Foto: Benjamin Lizardo/Unsplash
O Instituto Nacional de Estatística (INE), da Espanha, fez um acordo com as operadoras Movistar, Orange e Vodafone para colher dados de localização de 43 milhões de celulares do país. A medida polêmica serve para realizar um censo digital inédito da população espanhola.
Entre os meses de novembro de 2019 e agosto de 2020, o governo pretende registrar a movimentação de 80% dos aparelhos móveis do país. A ideia é realizar um estudo detalhado sobre como os cidadãos da Espanha se deslocam em todo o território nacional.
Os dados já coletados servirão, por exemplo, para observar a movimentação da população durante o Natal. Em meados de 2020, o governo poderá detalhar quais são os destinos preferidos dos espanhóis durante as suas férias.
O objetivo principal é melhorar os serviços de transporte em várias localidades da Espanha, principalmente nas regiões menos povoadas.
Apesar de o órgão garantir que o rastreio é anônimo e que a privacidade dos usuários será mantida — cumprindo assim a lei de proteção de dados europeia (GDPR) —, críticos afirmam que a ação serve para inspecionar protestos públicos e questionam a privacidade da população e a forma como os dados são mantidos seguros.
A Vodafone e Orange oferecem aos seus clientes a opção de não repassar suas informações pessoais para o INE. Já a Movistar não oferece nenhum recurso para evitar o monitoramento governamental.
Levantamento dos aparelhos homologados pela agência apontou que valor médio do SAR está muito abaixo do recomendado pela OMS.
Um estudo realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), utilizando dados de 18 mil aparelhos homologados no Brasil, revelou que a maioria deles emitem radiação abaixo do limite máximo de SAR de 2 W/Kg, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O SAR (sigla em inglês para teste de absorção de energia) mede a taxa de radiação eletromagnética emitida por aparelhos sem fio e que é absorvida pelo corpo humano, na região da cabeça e do tronco.
Dentre o total de aparelhos homologados nos últimos 6 anos pela Anatel, 12 mil são celulares. O estudo apontou que para a tecnologia 3G, a média das medições apresentou valor de 0,428W/Kg. Para o 2G ficou em 0,341 W/Kg e 4G foi de 0,291 W/Kg.
Isso demonstra que a evolução das redes não significa necessariamente um incremento nos níveis de radiação não ionizante pelos aparelhos.
Dispositivos como modems Wi-Fi (0,210 W/Kg) e aparelhos bluetooth (0,192 W/Kg) também estão abaixo do limite máximo de 2 W/Kg, considerado não prejudicial à saúde.
A proximidade com a data de leilão do 5G no Brasil têm provocado a preocupação de usuários quanto aos possíveis malefícios à saúde das radiofrequências utilizadas nas novas redes de telecomunicações.
Segundo a regulação atual, qualquer dispositivo que emite radiofrequência tem de passar por testes em laboratórios credenciados pela Anatel, antes de ser comercializado.
Apesar de a OMS utilizar o limite máximo de SAR de 2 W/Kg, ainda não existem estudos conclusivos que equipamentos móveis representam algum risco à saúde. No Brasil, a Anatel adota o valor máximo estipulado pelo órgão internacional. No entanto, nem todos os países seguem o mesmo limite. Nos Estados Unidos, por exemplo, os aparelhos não podem ultrapassar o SAR de 1,6 W/kg e na Alemanha de 0,60 W/kg.
Aproveitando a semana de Natal, operadora preparou ofertas especiais em vários aparelhos.
O Natal já passou, mas a TIM pretende manter suas ofertas até janeiro. Os clientes controle e pós da operadora podem comprar aparelhos com descontos, ganhar brindes e adquirir planos com preços e condições especiais.
Os aparelhos podem ser comprados tanto na loja física quanto no site da operadora. As ofertas dos aparelhos são válidas até 3 de janeiro e nos planos móveis até 5 de janeiro.
Um dos produtos de destaque é o Galaxy S10e. O preço sugerido na loja oficial da Samsung é de R$ 3.799, mas o cliente do plano TIM Black Família 100GB pode adquirir o smartphone por R$ 999 (R$ 2.800 de desconto).
O plano TIM Black Família de 100GB tem custo de R$ 319,99/mês e permite compartilhar a internet com mais três dependentes e é acumulada no mês seguinte se ela não for utilizada. Ele conta ainda com redes sociais, (Instagram, Facebook e Twitter) e WhatsApp ilimitados e as assinaturas da Netflix, TIM Music by Deezer e TIM banca virtual inclusas.
Além disso, é possível aproveitar a promoção compre e ganhe da Samsung. Ao adquirir um Galaxy S10e, S10 ou S10+ até 29 de dezembro, o cliente ganha de presente o Galaxy Fit, o smartwatch da fabricante. O resgate do brinde pode ser feito até 29 de janeiro e a responsabilidade da entrega é da Samsung.
Para os usuários dos planos Controle da TIM, é possível comprar o Motorola Moto G7 por R$ 999 e ainda recebe bônus extra de internet. Quem contratar o TIM Controle Smart, recebe mais 2GB por um ano — além dos 4GB do plano —, por R$ 49,99 mensais. Já no TIM Controle Redes Sociais (R$ 64,99/mês), o cliente tem mais 4GB de bônus por 12 meses, totalizando 9GB por mês.
No TIM Black 10GB + 10GB, o Motorola One Macro sai por R$ 899. O plano incluir redes sociais ilimitados, além de 10GB para vídeos e mais 10GB para utilizar como quiser.
Oferta está disponível para clientes que baixarem o aplicativo pela primeira vez e realizarem uma recarga de qualquer valor.
Para estimular o uso de canais digitais, a Claro está oferecendo um desconto de R$ 10 nas recargas de qualquer valor, para os clientes que baixarem o aplicativo Mercado Pago.
A oferta está disponível apenas nesta sexta-feira, 27. Ela é válida para todo o Brasil, somente para os clientes pré-pago da Claro que efetuarem pela primeira vez o cadastro no app.
Para incentivar a participação da promoção os usuários elegíveis receberão o SMS com a mensagem: “VC GANHOU R$10 de desconto na sua 1a recarga CLARO de qualquer valor pelo APP MERCADO PAGO. Valido somente HOJE! Baixe o App e aproveite“
Para ter o benefício é preciso finalizar o cadastro e inserir dados pessoais e um cartão de crédito válido.
O app está disponível no Google Play e App Store. Ao selecionar a Claro no aplicativo e informar o valor da recarga escolhido, o desconto aparece na página de confirmação. Antes de efetuar a confirmação do pagamento é recomendado verificar se o desconto foi realmente aplicado.
Confira a mecânica do desconto:
Valor da Recarga
Desconto
Valor a ser pago
R$ 15
R$ 10
R$ 5
R$ 20
R$ 10
R$ 10
R$ 25
R$ 10
R$ 15
R$ 30
R$ 10
R$ 20
R$ 35
R$ 10
R$ 25
R$ 40
R$ 10
R$ 30
R$ 50
R$ 10
R$ 40
R$ 100
R$ 10
R$ 90
Além de fazer recargas de celular, o aplicativo Mercado Pago permite realizar pagamentos ou transferir dinheiro entre amigos. O download do aplicativo pode ser feito clicando aqui.
Streaming, fibra ótica e todos os destaques do setor durante o ano de 2019; entenda as mudanças que mostraram o caminho para a próxima década.
Imagem: Pexels
Você
consegue se lembrar de como andava o setor de telecomunicações
em janeiro? Pois é, desde então, muita coisa mudou. As operadoras se
posicionaram com novas estratégias, o mercado encontrou mais desafios e a legislação,
mais uma vez, preocupou corporações, empresários e representantes do governo,
que mal podem esperar pelo lucro das novas tecnologias como o 5G.
Abaixo, destacamos os principais fatos do ano, com uma seleção especial das principais matérias publicadas sobre o tema aqui no Minha Operadora. Confira os tópicos:
1. Nextel agora é da Claro! 2. Netflix nas TVs por assinatura? 3. O mundo se mostrou pronto para o 5G, mas a legislação brasileira ainda não 4. TIM Beta com nova pontuação, mas sem novidades 5. Chega de telemarketing abusivo! 6. “Agora, a NET está na Claro” 7. A Oi, mais uma vez, na corda bamba 8. EUA x China, qual país leva a melhor na adoção do 5G? 9. É o fim para a Veek? Calma, há uma cena pós-créditos… 10. A explosão do streaming 11. AT&T, SKY e Warner, a novela continua 12. 4G de 700 MHz no Brasil 13. O novo marco legal das telecomunicações 14. TIM e Vivo vão compartilhar 2G, 3G e 4G
1.
Nextel agora é da Claro!
Imagem: Divulgação
Logo no começo do ano, uma notícia agitou o setor. A Claro comprou a Nextel por R$ 3,47 bilhões, mas não poderia imaginar todo o imbróglio que enfrentaria para concluir a gigante aquisição do setor de telecomunicações.
A
Oi considerou normal
a consolidação de mercado. Já a TIM e Vivo, que
supostamente estavam interessadas na compra, se manifestaram contra a aquisição
e compartilharam o temor de uma possível concentração de espectro.
No
entanto, a TIM levou a batalha até o fim e apresentou um documento com o pedido
de uma nova análise da negociação. A marca sugeriu que a Claro compartilhasse o
espectro que teria em mãos com as operadoras que saíssem prejudicadas após a
aquisição.
Entretanto,
a empresa da Telecom
Itália não saiu vencedora da disputa. Sérgio Ravagnani, relator do processo
no Cade, disse que a concentração de espectro pode ser compensada com novas
tecnologias, como o 5G, que terá um leilão no próximo ano.
Já
Bárbara Rosenberg, advogada da Claro, argumentou que a TIM tentou pegar carona
no investimento da concorrência e comentou que, já que o espectro é um insumo
tão importante para a marca, ela deveria ter adquirido a Nextel quando teve a
oportunidade.
Em declínio contínuo, as operadoras
de TV paga ainda não estão dispostas a jogar a toalha. Prova disso são os novos
investimentos para conquistar o consumidor que troca, aos poucos, o consumo da TV por
assinatura pelo streaming.
A Claro net tv
fez uma parceria com a plataforma e passou a permitir que seus assinantes tivessem
acesso ao serviço pelo canal 680. A possibilidade de pagamento em conjunto com
a fatura da Claro também passou a ser permitida, mas a empresa não é a única.
Em 2018, a Vivo TV também fez
uma parceria com a gigante do streaming e incluiu o acesso ao serviço na sua
grade.
3. O mundo se mostrou pronto para o 5G, mas a legislação brasileira ainda não
Imagem: Divulgação da TIM nas redes sociais
Em 2019, não deu para conter as
grandes expectativas com o 5G. A conexão promete ser muito mais que uma
evolução do 4G. Quem
não quer se sentir próximo de um mundo novo com carros autônomos, inteligência
artificial desenvolvida, cidades digitas e outros projetos?
No Brasil, operadoras como Oi, Algar, Claro e TIM
fizeram testes, demonstrações, falaram sobre os produtos e soluções que a nova
tecnologia vai viabilizar, mas até o momento, tudo ficou apenas na expectativa.
O leilão de
espectro estava agendado para março de 2020, mas uma comprovada interferência
do sinal da TV via satélite fez com que o 5G permanecesse nos papéis. Outros
fatores também foram considerados, como uma expansão do 4G antes mesmo da
chegada da quinta geração. Afinal, muitas localidades ainda não possuem acesso
à quarta.
Em dezembro, um novo balde de água
fria. A Anatel deixou a consulta pública do edital para o ano que vem e o
atraso do leilão pode chegar até 2021, segundo analistas. Uma previsão da Ericsson mostra que
o Brasil pode perder R$ 25 bilhões com toda essa demora para viabilizar a nova
conexão móvel.
O pré-pago
exclusivo da TIM deixou de ser a “menina dos olhos” dos consumidores. O motivo?
Aos poucos, o plano ficou obsoleto.
Enquanto a concorrência oferece
opções atrativas com aplicativos gratuitos e ligações ilimitadas, o TIM Beta
segue sem qualquer novidade. Apenas com os tradicionais 20 GB por R$ 55 para os
membros da categoria Lab.
Para não dizer que a operadora
passou um ano sem qualquer atualização no produto, as regras do game mudaram.
Os clientes agora precisam de apenas 1230 pontos para atingirem a categoria
máxima e terem a opção de 20 GB disponível.
O login nas redes sociais deixou
de ser válido para pontuar. O convite via WhatsApp foi
liberado.
Quem nunca recebeu aquela ligação
em momento totalmente inapropriado e quando atendeu, percebeu que era apenas um
atendente disposto a vender um pacote de banda larga,
TV por assinatura ou linha móvel?
De acordo com o relato de muitos
usuários, as abusivas chamadas atrapalhavam as pessoas no trabalho, interrompiam
sonos e até mesmo importunavam um momento de descanso.
Foi então que a Anatel determinou que
as operadoras estudassem uma maneira de impedir que os usuários de telefonia
tivessem tamanho incômodo. Assim, surgiu o “Não me Perturbe”,
um cadastro nacional para o consumidor que não deseja mais ser incomodado com
as ligações de telemarketing
do setor de telecomunicações.
A medida atualmente é válida para
as operadoras Algar, Claro/Net, Nextel, Oi, Sercomtel, SKY, TIM e Vivo.
A integração dos serviços da
Claro, NET e Embratel já era
conhecida desde 2011, mas o ano de 2019 marcou o fim definitivo da marca NET.
Em um comercial da operadora, Tiago
Leifert, apresentador e garoto propaganda, anunciou: “Agora, a NET está na
Claro”. A chamada pegou todos de surpresa, já que agora era oficialmente a
incorporação da marca.
Nos meses seguintes, a operação
teve continuidade. Decodificadores foram trocados, comerciais circularam a todo
vapor e todos acompanharam o nascimento da Claro net tv, que no futuro
será reconhecida apenas como Claro.
A mudança gerou temor e
questionamento nos assinantes. Alguns queriam saber quais seriam os benefícios
para o consumidor final ou se os serviços teriam algum tipo de piora, mas as
respostas são óbvias. A operação da NET continua, assim como a da Claro TV. As
duas agora apenas serão uma única marca.
Já a Embratel continuou e o foco
será na oferta de tecnologia da informação para grandes empresas.
A Claro inclusive anunciou que
aumentar seus
investimentos em fibra ótica para competir com os provedores de internet
regionais, que crescem disparadamente.
Foi impossível não ler uma notícia
sobre a Oi em 2019. Em recuperação
judicial desde 2016, a frágil situação financeira da operadora ganhou os holofotes
midiáticos. Tudo começou com uma queda de 9,6% na receita do primeiro
trimestre.
No segundo, a diminuição de
receita caiu para 8,2%, mas o prejuízo líquido cresceu para R$ 1,55 bilhão. Já
no terceiro, esse número subiu para R$ 5,747 bilhões, um aumento de 330% no
comparativo com 2018.
Em julho, a Oi apresentou um novo
plano estratégico para reverter qualquer resultado negativo registrado no
caixa. O foco era a expansão da fibra ótica,
assim com o aumento da base de clientes pós-pagos e
outras novidades.
Outra estratégia foi a venda de
ativos não essenciais para a operação, como a participação na angolana Unitel, imóveis sem
aproveitamento e outros.
A empresa segue com o plano a todo
vapor. A conexão via fibra ótica, por exemplo, já ultrapassa o número de 76
municípios na cobertura. Nos grandes eventos como Rock in Rio, Game XP e CCXP 2019, a operadora
também marcou presença com sua potente banda larga.
No entanto, após muitos
investimentos, a Oi nunca esteve com tão pouco dinheiro no seu caixa. De acordo
com o relatório do escritório de advocacia Arnold Wald, a companhia encerrou o
mês de outubro com R$ 2,6 bilhões apenas.
Em um cenário tão alarmante, a
venda como um todo foi muita especulada durante o ano. Gigantes estrangeiras
como AT&T e China Mobile foram
cogitadas como possíveis compradoras, mas também descartadas.
Afinal, a própria Oi nunca se mostrou
interessada em negociar sua operação na totalidade. A solução mais destacada
foi a venda da operação móvel, que começou a ser cogitada pelo atual diretor de
operações Rodrigo
Abreu em dezembro.
Tudo indica que Vivo, TIM e Claro
entrarão na disputa pelos ativos, mas a empresa segue com otimismo e total presença
no mercado de telecomunicações. A fatia do pós-pago, por exemplo, cresceu e um
novo produto para clientes corporativos foi lançado.
Em meio a tudo isso, as ações da
tele (OIBR3 / OIBR4) vivem uma verdadeira montanha-russa na bolsa de valores.
Em novembro, a companhia chegou a ser notificada por operar abaixo do limite
mínimo exigido, com valor abaixo de R$1.
Para fechar o ano, a Oi entrou na
mira da Operação Lava-Jato, junto
com a Vivo. Há uma suspeita de um envolvimento das duas com a empresa
fantasma do filho do ex-presidente Lula.
2020 promete ser um ano decisivo
para a operadora carioca.
8. EUA x China, qual país leva a melhor na adoção do 5G?
Imagem: Divulgação Twitter Huawei
A chinesa Huawei parece
incontrolável na expansão do 5G mundo afora. A gigante se posicionou como a
principal fornecedora de equipamentos para viabilizar a tecnologia em vários
países, mas tem um forte adversário: os Estados Unidos.
O país baniu a empresa das terras
americanas após suspeitar do envolvimento em uma espionagem contra o governo,
para benefício da China.
As acusações nunca foram provadas, mas a rivalidade comercial se agravou, a
ponto dos Estados Unidos não recomendarem a empresa para os países aliados. O
Brasil, inclusive, recebeu o alerta.
Mas, diversos analistas acreditam
que os dois países estão em uma verdadeira corrida pela adoção do 5G, já que os
Estados Unidos lideraram no 4G e querem o lucro que a quinta geração poderá
trazer para os cofres chineses.
O governo do presidente Jair Bolsonaro,
apesar de muito envolvido na aliança com os americanos, não descartou fazer
negócios com a Huawei, que já se faz presente no Brasil ao lado de muitas
operadoras em testes do 5G.
Entretanto, o jogo pode estar
prestes a mudar com o surgimento do Growth in the Americas, programa do governo
americano que vai ajudar países latino-americanos na atração de investimentos
privados para os setores que são prioridades.
Obviamente, a infraestrutura de telecomunicações
está no foco e o Brasil deve ser incluído. Com isso, a Huawei pode ser impedida
de participar do leilão 5G previsto para 2020.
9. É o fim para a Veek? Calma, há uma cena pós-créditos
Imagem: Divulgação da Veek nas redes sociais
Quando o filme termina com uma
cena pós-créditos, é sinal que uma continuação vem por aí. É por isso que traçamos
essa analogia com a Veek.
Em abril, a MVNO 100% digital
entrou em desacordo com a companhia que disponibilizava a rede para os clientes
da marca, a Surf
Telecom. Tudo começou quando a empresa passou a permitir recargas em pontos
físicos, o que contrariava o modelo da operadora, com funcionamento totalmente online.
Com isso, a API de recarga da Veek
foi bloqueada pela Surf Telecom, os chips pararam de ser entregues e a
operadora foi descredenciada da companhia.
Em julho, a Veek anunciou
oficialmente a suspensão de suas operações com a promessa de um retorno. Agora,
tudo indica que a MVNO está pronta para ressurgir das cinzas e já se manifesta
pelas redes sociais. Nos resta aguardar os próximos capítulos.
De fato, todos imaginaram que o
streaming seria a TV do futuro e o ano de 2019 veio para provar isso. A coroa
da Netflix balançou e segue com tremores. O primeiro é motivado pelo Disney+, que
chegará no segundo semestre de 2020 em terras brasileiras e já estreou em
outros países com milhões de assinaturas.
E vem mais por aí, a TimeWarner
anunciou o lançamento do HBO Max, que segue sem previsão no Brasil, por conta
da legislação. Há também o Peacock, da NBCUniversal
e diversas outros.
A gigante operadora americana
AT&T, dona da SKY, tenta, desde 2016, aprovar a compra da TimeWarner no
Brasil, único país em que ainda não conseguiu consolidar os negócios.
No entanto, a legislação segue
como uma forte barreira. A Lei do Serviço
de Acesso Condicionado impede a propriedade
cruzada. Ou seja, a companhia não pode ter uma empresa de produção e
distribuição em seu controle. Se a compra for aprovada, ela terá a SKY e a
Warner, dona de canais como HBO, TNT, Warner
Channel, entre outros.
Já imaginou se a empresa
determinasse que todos os canais em posse da Warner fossem exclusivos da SKY? É
isso que a lei tenta evitar, mas a companhia americana já assinou um termo de
não discriminação da concorrência com o Cade.
As tentativas de aprovação seguem por
dois caminhos. O primeiro é tentar a liberação com o Cade e a Anatel, sob o
argumento de que a TimeWarner está sediada nos Estados Unidos. O segundo é uma
possível mudança na Lei para que a propriedade cruzada não seja mais proibida.
A AT&T já ameaçou até mesmo retirar
os canais Warner da TV por assinatura, caso a compra não seja aprovada no
Brasil. A americana não está interessada em se desfazer da SKY.
Outra boa novidade para o setor
foi a liberação da faixa de 700 MHz para o 4G,
em todo o Brasil, com o fim do sinal analógico
de televisão.
Uma massiva operação de
remanejamento de frequências foi finalizada em 2019. Agora, TIM, Claro e Vivo
já podem ativar o 4G mais potente no Brasil inteiro. A nova faixa melhora o alcance
da conexão em ambientes fechados como shoppings e outros.
A percepção de melhora é imediata.
A operadora mais avançada com a iniciativa é a TIM, que ampliou sua cobertura
para mais de duas mil cidades.
Nós não mentimos quando destacamos
que 2019 foi um ano de transformações. A aprovação do novo
marco legal das telecomunicações comprova. A Lei 13.879/19
foi aprovada sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro.
Com o novo texto, empresas que optarem
pelo contrato de autorização serão dispensadas da concorrência pública na
prestação de serviços. Apenas o poder público possui o poder de revogar.
As companhias poderão também incorporar
ativos da União e comercializarem entre si radiofrequências do 2G, 3G e 4G, além do 5G,
desde que autorizadas pela Anatel.
Uma das grandes beneficiadas foi a
Oi, que possui a maior rede de telefonia fixa e não precisa mais seguir metas
de universalização. Até mesmo a obrigação de instalar orelhões, que não existe
mais, vai reduzir os custos da prestadora.
Para fechar, em dezembro, Vivo e
TIM concluíram os acordos e estão prontas para compartilhar a infraestrutura de
2G, 3G e 4G em várias cidades brasileiras. As duas marcas terão a possibilidade
de reduzir custos operacionais e ampliarem suas presenças pelas respectivas
redes que possuem e vão partilhar.
Mais de 400 municípios que não
possuíam cobertura de uma das operadoras serão beneficiados. O projeto inicial
ainda será finalizado e o balanço final será divulgado em 180 dias, quando a
expansão territorial da iniciativa será definida com mais exatidão.
Por aqui, encerramos a grande
retrospectiva de 2019. Um ano decisivo que mostrou os novos caminhos do setor
para a década que está por vir. Com base em tudo o que vivemos, qual deve ser o
cenário para 2020 em diante?
Por
enquanto, nos resta especular, imaginar e acompanhar o que vem por aí. O Minha
Operadora deseja um Feliz Ano Novo para todos!
As vagas são para diversos cargos e diferentes níveis de escolaridade.
Para quem está desempregado e espera começar o ano com a carteira assinada, a operadora TIM está oferecendo 121 vagas de emprego para diversos cargos em todo o Brasil.
Entre as oportunidades anunciadas estão a de gerente de loja, consultor, supervisor, executivo de contas, estagiário e jovem aprendiz, com diferentes níveis de escolaridade. Também há cargos para portadores de deficiência.
A maioria das vagas são para as áreas de administração, vendas e atendimento ao cliente. Também há oportunidades em engenharia, contabilidade, comunicação, marketing, finanças e recursos humanos, entre outros.
Entre os benefícios, de acordo com a vaga, a TIM oferece auxílio academia, day-off no dia do aniversário, convênio com empresas parcerias, programa de treinamentos, auxílio-creche, complemento salarial por afastamento, seguro de vida, celular funcional, assistência médica, assistência odontológica, vale-refeição, vale-transporte e previdência privada.
A consulta de vagas e o envio dos currículos podem ser realizados pelo site da TIM.
A empresa iniciou as suas operações no Brasil em 1997, se tornando uma das quatro principais operadoras de telefonia do país. Foi a primeira a disponibilizar a internet 3G na modalidade pré-paga e possui atualmente a maior cobertura no 4G.
Em 2016, 35% das vagas da TIM foram ocupadas pelos próprios colaboradores e 47% das funções de liderança foram preenchidas por funcionários da operadora que assumiram um cargo de gestão pela primeira vez.
Manifestações são motivadas pela alta no preço da gasolina.
Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira, 25, autoridades iranianas bloquearam o acesso à internet na capital Teerã e em várias províncias do país. A ação pretendia reprimir os protestos motivados pela alta do preço dos combustíveis.
As manifestações começaram em 15 de novembro, quando o governo anunciou que o preço da gasolina aumentaria em 50%, para 15 mil rials por litro (R$ 1,84/litro) e que os motoristas teriam permissão para a compra de apenas 60 litros por mês até que o preço suba para 30.000 rials (R$ 3,68).
Desde então, inúmeros protestos têm sido realizados, inclusive com postos de gasolina, shopping centers, mesquitas e prédios públicos sendo incendiados ou atacados.
Segundo a Anistia Internacional, em apenas um dia, pelo menos 304 pessoas foram mortas e milhares presas durante os protestos. O número total de mortes pode chegar a 1.500.
O bloqueio da internet ordenado por autoridades iranianas serviu para dificultar que manifestantes publicassem vídeos nas redes sociais para gerar apoio no protesto que estava sendo organizado em memória daqueles que morreram durante os confrontos de novembro.
Imagens captadas por celulares têm mostrado forças de segurança do país atirando em manifestantes desarmados.
A restrição ao uso da internet tem sido comum não apenas no Irã, mas também em outros países. Recentemente, a Índia utilizou a mesma medida para abafar protestos contra a nova lei de cidadania, que discrimina os praticantes do islamismo.