16/12/2025
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Oi amplia rede para atender Réveillon de Copacabana

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Operação vai garantir o acesso móvel na maior festa de ano novo do mundo.

Ilustração Copacabana
Imagem: Frans Van Heerden (Pexels)

Os clientes da Oi que escolheram o turístico bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, como destino para o Réveillon 2020 vão ficar felizes. A operadora investiu na ativação de estações móveis temporárias para ampliar a performance das antenas já existentes.

A ideia é garantir que os clientes tenham uma boa experiência no uso de internet móvel e chamadas de voz. A capacidade da rede presente na orla de Copacabana será ampliada e muito provavelmente vai evitar congestionamentos.

O ano novo mais famoso do mundo vai contar com shows de diversos artistas, assim como a tradicional queima de fogos com duração de 14 minutos. A operadora escolhida para patrocinar a festa é a TIM, mas a marca não deu detalhes sobre como será a sua operação de cobertura na parte de telefonia e internet móvel.

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Em 2019, a Oi se fez presente em grandes eventos nacionais como o Rock in Rio, Game XP, e CCXP 19. Nos três, a tele teve um envolvimento maior e fez com que todos fossem uma verdadeira vitrine para seus serviços corporativos e a conexão de fibra ótica.

Mas, ao que tudo indica, o Réveillon de Copacabana contará apenas com um reforço de cobertura para atender melhor aos clientes. A empresa não divulgou ações maiores.

Em frágil situação financeira, a Oi viverá momentos decisivos em 2020, ano que vamos conhecer o destino da operação móvel da operadora, assim como os novos resultados do plano estratégico implantado em julho.

Com informações de Assessoria de Imprensa

TVs por assinatura terão 10 dias para responder ouvidoria

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Diretriz faz parte das normas de qualidade da Anatel para o setor, que foram revisadas.

Ilustração
Imagem: Flickr

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revisou as normas que definem padrões de qualidade na TV por assinatura. A resolução foi publicada no dia 26, última quinta-feira, no Diário Oficial da União.

Segundo a publicação, as metas de qualidade foram definidas pela ótica do consumidor e devem ser cumpridas pelas empresas exatamente dessa maneira.

Em uma das novas diretrizes, a Anatel determina que todas as prestadoras tenham uma Ouvidoria própria e respondam solicitações em até 10 dias corridos. Ou seja, chega de dificuldades para fazer um simples registro de reclamação sobre a TV paga.

E pelo ponto de vista do consumidor, a companhia é obrigada a dar uma resposta satisfatória, mesmo se considerar a solicitação improcedente.

VIU ISSO?

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–> Call Center da Anatel é transferido para Recife

–> Lançada nova versão do aplicativo Anatel Consumidor

Em caso de discordâncias ou desentendimentos por ambas as partes, o cliente deve procurar diretamente à Anatel e apresentar seu relato para julgamento da agência.

O rompimento de contrato unilateral também é uma novidade. Agora, há situações que permitem o consumidor a cancelar o contrato, sem necessariamente enfrentar uma multa pelo ato, ou até mesmo pela simples troca de pacotes ou canais.

A mudança, inclusive, é bem-vinda. Os números de TV por assinatura seguem em declínio e saber que melhores condições estão garantidas pode ajudar a conter parte da evasão para o streaming.

Só no Procon de São Paulo, as reclamações relacionadas dispararam 53% no primeiro semestre. O que certamente motivou a Anatel.

Com informações de VEJA

Bolsonaro quer mudar regras de concessão de TV

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Governo pretende dificultar outorgas de radiodifusão e tratar plataformas de streaming como serviços televisivos.

Após a aprovação da nova lei das telecomunicações, o governo Bolsonaro está desenvolvendo um novo marco regulatório de radiodifusão. A ideia é tornar mais rígidas as regras para a outorga e renovação de licenças de emissoras de rádio e TV.

Além disso, estuda-se a possibilidade de integrar os serviços de radiodifusão com os de telecomunicação, o que significa que conteúdos veiculados por streaming ou aplicativos de canais seriam tratados como TV e não mais como serviços de internet.

Recentemente a Justiça derrubou medida cautelar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que impedia a Fox de disponibilizar seus canais por meio de um aplicativo, sem a necessidade da intermediação de uma operadora. Caso aprovado, o novo marco obrigaria que empresas – como a Disney, HBO e a própria FOX – a reverem seus planos de negócio.

A pauta da nova regulação já consta no Orçamento da União para 2020, reservando R$ 5 milhões para serem gastos com consultorias para a proposta.

Além de exigir mais documentações durante as renovações de concessões, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) pretende cobrar o pagamento antecipado de dívidas, mesmo que as emissoras tenham parcelado os débitos no passado.

VIU ISSO?

–> Bolsonaro sanciona sem vetos novo marco legal das telecomunicações

–> FOX é liberada para vender seus canais via streaming

–> Dono da Claro é envolvido em boato sobre Bolsonaro e Globo

Recentemente, após reportagens sobre o possível envolvimento de Jair Bolsonaro no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o presidente da república ameaçou não renovar a concessão da TV Globo.

Segundo a Constituição Federal, a decisão sobre a renovação de concessões de rádio e TV é de responsabilidade exclusiva do Congresso. Para que Jair Bolsonaro interfira nos processos de outorga seria necessário a aprovação de, pelo menos, dois quintos da Câmara e do Senado.

As renovações de concessões de TV ocorrem a cada 15 anos. Atualmente, a TV Globo possui cinco outorgas para diferentes regiões do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife), com vencimento em 2022, último ano do mandato de Bolsonaro. Band e Record também renovarão suas concessões em 2022. Já o SBT e RedeTV será em 2023.

O Ministério até poderia acatar uma decisão do presidente, o que poderia recomendar a não concessão de uma emissora no fim do processo. No entanto, seria necessário a apresentação de uma infração muito grave, como falhas técnicas ou uso da outorga para impor uma posição política, o que, na prática, poderia ser difícil de provar.

Uma cartilha com o novo marco legal proposto pelo governo já circula entre os parlamentares.

Com informações de Folha de São Paulo.

80% dos celulares na Espanha serão monitorados

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Usuários terão poucas opções para recusar a participação no monitoramento.

Foto: Benjamin Lizardo/Unsplash

O Instituto Nacional de Estatística (INE), da Espanha, fez um acordo com as operadoras Movistar, Orange e Vodafone para colher dados de localização de 43 milhões de celulares do país. A medida polêmica serve para realizar um censo digital inédito da população espanhola.

Entre os meses de novembro de 2019 e agosto de 2020, o governo pretende registrar a movimentação de 80% dos aparelhos móveis do país. A ideia é realizar um estudo detalhado sobre como os cidadãos da Espanha se deslocam em todo o território nacional.

Os dados já coletados servirão, por exemplo, para observar a movimentação da população durante o Natal. Em meados de 2020, o governo poderá detalhar quais são os destinos preferidos dos espanhóis durante as suas férias.

O objetivo principal é melhorar os serviços de transporte em várias localidades da Espanha, principalmente nas regiões menos povoadas.

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–> Governo russo pretende desconectar país da internet

–> Reconhecimento de imagens com 5G: segurança versus privacidade?

Apesar de o órgão garantir que o rastreio é anônimo e que a privacidade dos usuários será mantida — cumprindo assim a lei de proteção de dados europeia (GDPR) —, críticos afirmam que a ação serve para inspecionar protestos públicos e questionam a privacidade da população e a forma como os dados são mantidos seguros.

A Vodafone e Orange oferecem aos seus clientes a opção de não repassar suas informações pessoais para o INE. Já a Movistar não oferece nenhum recurso para evitar o monitoramento governamental.

Com informações de Tilt Uol.

Maioria dos celulares emitem radiação abaixo do limite, diz Anatel

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Levantamento dos aparelhos homologados pela agência apontou que valor médio do SAR está muito abaixo do recomendado pela OMS.

Um estudo realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), utilizando dados de 18 mil aparelhos homologados no Brasil, revelou que a maioria deles emitem radiação abaixo do limite máximo de SAR de 2 W/Kg, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O SAR (sigla em inglês para teste de absorção de energia) mede a taxa de radiação eletromagnética emitida por aparelhos sem fio e que é absorvida pelo corpo humano, na região da cabeça e do tronco.

Dentre o total de aparelhos homologados nos últimos 6 anos pela Anatel, 12 mil são celulares. O estudo apontou que para a tecnologia 3G, a média das medições apresentou valor de 0,428W/Kg. Para o 2G ficou em 0,341 W/Kg e 4G foi de 0,291 W/Kg.

Isso demonstra que a evolução das redes não significa necessariamente um incremento nos níveis de radiação não ionizante pelos aparelhos.

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–> Modelos de celulares são investigados por emitir muita radiação

–> A tecnologia 5G oferece riscos para a nossa saúde? Entenda

–> Projeto quer proibir tecnologia 5G para proteger pessoas e animais

Dispositivos como modems Wi-Fi (0,210 W/Kg) e aparelhos bluetooth (0,192 W/Kg) também estão abaixo do limite máximo de 2 W/Kg, considerado não prejudicial à saúde.

A proximidade com a data de leilão do 5G no Brasil têm provocado a preocupação de usuários quanto aos possíveis malefícios à saúde das radiofrequências utilizadas nas novas redes de telecomunicações.

Segundo a regulação atual, qualquer dispositivo que emite radiofrequência tem de passar por testes em laboratórios credenciados pela Anatel, antes de ser comercializado.

Apesar de a OMS utilizar o limite máximo de SAR de 2 W/Kg, ainda não existem estudos conclusivos que equipamentos móveis representam algum risco à saúde. No Brasil, a Anatel adota o valor máximo estipulado pelo órgão internacional. No entanto, nem todos os países seguem o mesmo limite. Nos Estados Unidos, por exemplo, os aparelhos não podem ultrapassar o SAR de 1,6 W/kg e na Alemanha de 0,60 W/kg.

Com informações de Assessoria de Imprensa Anatel.

Oferta: TIM oferece Samsung Galaxy S10e por R$ 999

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Aproveitando a semana de Natal, operadora preparou ofertas especiais em vários aparelhos.

O Natal já passou, mas a TIM pretende manter suas ofertas até janeiro. Os clientes controle e pós da operadora podem comprar aparelhos com descontos, ganhar brindes e adquirir planos com preços e condições especiais.

Os aparelhos podem ser comprados tanto na loja física quanto no site da operadora. As ofertas dos aparelhos são válidas até 3 de janeiro e nos planos móveis até 5 de janeiro.

Um dos produtos de destaque é o Galaxy S10e. O preço sugerido na loja oficial da Samsung é de R$ 3.799, mas o cliente do plano TIM Black Família 100GB pode adquirir o smartphone por R$ 999 (R$ 2.800 de desconto).

O plano TIM Black Família de 100GB tem custo de R$ 319,99/mês e permite compartilhar a internet com mais três dependentes e é acumulada no mês seguinte se ela não for utilizada. Ele conta ainda com redes sociais, (Instagram, Facebook e Twitter) e WhatsApp ilimitados e as assinaturas da Netflix, TIM Music by Deezer e TIM banca virtual inclusas.

VIU ISSO?

–> Oferta de Natal: TIM oferece iPhone com até R$ 1.800 de desconto

–> TIM surge com pré-pago anual de 50 GB por R$ 25 mensais

–> TIM oferece plano pré-pago de R$ 10

Além disso, é possível aproveitar a promoção compre e ganhe da Samsung. Ao adquirir um Galaxy S10e, S10 ou S10+ até 29 de dezembro, o cliente ganha de presente o Galaxy Fit, o smartwatch da fabricante. O resgate do brinde pode ser feito até 29 de janeiro e a responsabilidade da entrega é da Samsung.

Para os usuários dos planos Controle da TIM, é possível comprar o Motorola Moto G7 por R$ 999 e ainda recebe bônus extra de internet. Quem contratar o TIM Controle Smart, recebe mais 2GB por um ano — além dos 4GB do plano —, por R$ 49,99 mensais. Já no TIM Controle Redes Sociais (R$ 64,99/mês), o cliente tem mais 4GB de bônus por 12 meses, totalizando 9GB por mês.

No TIM Black 10GB + 10GB, o Motorola One Macro sai por R$ 899. O plano incluir redes sociais ilimitados, além de 10GB para vídeos e mais 10GB para utilizar como quiser.

Com informações de Assessoria de Imprensa TIM.

Mercado Pago oferece desconto no Prezão da Claro nesta sexta

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Oferta está disponível para clientes que baixarem o aplicativo pela primeira vez e realizarem uma recarga de qualquer valor.

Para estimular o uso de canais digitais, a Claro está oferecendo um desconto de R$ 10 nas recargas de qualquer valor, para os clientes que baixarem o aplicativo Mercado Pago.

A oferta está disponível apenas nesta sexta-feira, 27. Ela é válida para todo o Brasil, somente para os clientes pré-pago da Claro que efetuarem pela primeira vez o cadastro no app.

Para incentivar a participação da promoção os usuários elegíveis receberão o SMS com a mensagem: “VC GANHOU R$10 de desconto na sua 1a recarga CLARO de qualquer valor pelo APP MERCADO PAGO. Valido somente HOJE! Baixe o App e aproveite

Para ter o benefício é preciso finalizar o cadastro e inserir dados pessoais e um cartão de crédito válido.

VIU ISSO?

–> Cliente Claro ganha um Galaxy A10 na compra do S10

–> Claro prorroga promoções do Prezão

–> Claro flex libera bônus para quem indicar amigos

O app está disponível no Google Play e App Store. Ao selecionar a Claro no aplicativo e informar o valor da recarga escolhido, o desconto aparece na página de confirmação. Antes de efetuar a confirmação do pagamento é recomendado verificar se o desconto foi realmente aplicado.

Confira a mecânica do desconto:

Valor da RecargaDescontoValor a ser pago
R$ 15R$ 10R$ 5
R$ 20R$ 10R$ 10
R$ 25R$ 10R$ 15
R$ 30R$ 10R$ 20
R$ 35R$ 10R$ 25
R$ 40R$ 10R$ 30
R$ 50R$ 10R$ 40
R$ 100R$ 10R$ 90

Além de fazer recargas de celular, o aplicativo Mercado Pago permite realizar pagamentos ou transferir dinheiro entre amigos. O download do aplicativo pode ser feito clicando aqui.

Retrospectiva 2019: um ano de transformação para as telecomunicações

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Streaming, fibra ótica e todos os destaques do setor durante o ano de 2019; entenda as mudanças que mostraram o caminho para a próxima década.

Imagem: Pexels

Você consegue se lembrar de como andava o setor de telecomunicações em janeiro? Pois é, desde então, muita coisa mudou. As operadoras se posicionaram com novas estratégias, o mercado encontrou mais desafios e a legislação, mais uma vez, preocupou corporações, empresários e representantes do governo, que mal podem esperar pelo lucro das novas tecnologias como o 5G.

Abaixo, destacamos os principais fatos do ano, com uma seleção especial das principais matérias publicadas sobre o tema aqui no Minha Operadora. Confira os tópicos:

1. Nextel agora é da Claro!
2. Netflix nas TVs por assinatura?
3. O mundo se mostrou pronto para o 5G, mas a legislação brasileira ainda não
4. TIM Beta com nova pontuação, mas sem novidades
5. Chega de telemarketing abusivo!
6. “Agora, a NET está na Claro”
7. A Oi, mais uma vez, na corda bamba
8. EUA x China, qual país leva a melhor na adoção do 5G?
9. É o fim para a Veek? Calma, há uma cena pós-créditos…
10. A explosão do streaming
11. AT&T, SKY e Warner, a novela continua
12. 4G de 700 MHz no Brasil
13. O novo marco legal das telecomunicações
14. TIM e Vivo vão compartilhar 2G, 3G e 4G

1. Nextel agora é da Claro!

Imagem: Divulgação

Logo no começo do ano, uma notícia agitou o setor. A Claro comprou a Nextel por R$ 3,47 bilhões, mas não poderia imaginar todo o imbróglio que enfrentaria para concluir a gigante aquisição do setor de telecomunicações.

A aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) demorou, mas saiu. A operadora da América Móvil só não contava com tamanho incômodo da concorrência.

A Oi considerou normal a consolidação de mercado. Já a TIM e Vivo, que supostamente estavam interessadas na compra, se manifestaram contra a aquisição e compartilharam o temor de uma possível concentração de espectro.

No entanto, a TIM levou a batalha até o fim e apresentou um documento com o pedido de uma nova análise da negociação. A marca sugeriu que a Claro compartilhasse o espectro que teria em mãos com as operadoras que saíssem prejudicadas após a aquisição.

Entretanto, a empresa da Telecom Itália não saiu vencedora da disputa. Sérgio Ravagnani, relator do processo no Cade, disse que a concentração de espectro pode ser compensada com novas tecnologias, como o 5G, que terá um leilão no próximo ano.

Já Bárbara Rosenberg, advogada da Claro, argumentou que a TIM tentou pegar carona no investimento da concorrência e comentou que, já que o espectro é um insumo tão importante para a marca, ela deveria ter adquirido a Nextel quando teve a oportunidade.

RELEMBRE:

–> Fusão da Claro com a Nextel: qual o impacto para o consumidor?

–> Compra da Nextel pela Claro é aprovada pela Anatel

–> Claro informa clientes sobre junção com a Nextel

2. Netflix nas TVs por assinatura?

Imagem: Divulgação Claro

Em declínio contínuo, as operadoras de TV paga ainda não estão dispostas a jogar a toalha. Prova disso são os novos investimentos para conquistar o consumidor que troca, aos poucos, o consumo da TV por assinatura pelo streaming.

Aplicativos de vídeo sob demanda das prestadoras como Oi Play, SKY Play, Vivo Play e NOW cresceram, ganharam novos recursos, mas a Netflix espalhou sua presença.

A Claro net tv fez uma parceria com a plataforma e passou a permitir que seus assinantes tivessem acesso ao serviço pelo canal 680. A possibilidade de pagamento em conjunto com a fatura da Claro também passou a ser permitida, mas a empresa não é a única.

Em 2018, a Vivo TV também fez uma parceria com a gigante do streaming e incluiu o acesso ao serviço na sua grade.

RELEMBRE:

–> Netflix ultrapassa NET e SKY e se torna maior TV por assinatura

–> Clientes da NET podem assistir Netflix sem precisar de internet

–> Netflix tem acordo com TIM, Claro e Vivo no Brasil

3. O mundo se mostrou pronto para o 5G, mas a legislação brasileira ainda não

Imagem: Divulgação da TIM nas redes sociais

Em 2019, não deu para conter as grandes expectativas com o 5G. A conexão promete ser muito mais que uma evolução do 4G. Quem não quer se sentir próximo de um mundo novo com carros autônomos, inteligência artificial desenvolvida, cidades digitas e outros projetos?

No Brasil, operadoras como Oi, Algar, Claro e TIM fizeram testes, demonstrações, falaram sobre os produtos e soluções que a nova tecnologia vai viabilizar, mas até o momento, tudo ficou apenas na expectativa.

O leilão de espectro estava agendado para março de 2020, mas uma comprovada interferência do sinal da TV via satélite fez com que o 5G permanecesse nos papéis. Outros fatores também foram considerados, como uma expansão do 4G antes mesmo da chegada da quinta geração. Afinal, muitas localidades ainda não possuem acesso à quarta.

Em dezembro, um novo balde de água fria. A Anatel deixou a consulta pública do edital para o ano que vem e o atraso do leilão pode chegar até 2021, segundo analistas. Uma previsão da Ericsson mostra que o Brasil pode perder R$ 25 bilhões com toda essa demora para viabilizar a nova conexão móvel.

RELEMBRE:

–> 5G no mundo: quais países já ofertam a tecnologia?

–> Atraso do 5G pode fazer Brasil perder R$ 25 bilhões

–> 5G ganha novo ‘balde de água fria’ da Anatel

4. TIM Beta com nova pontuação, mas sem novidades

O pré-pago exclusivo da TIM deixou de ser a “menina dos olhos” dos consumidores. O motivo? Aos poucos, o plano ficou obsoleto.

Enquanto a concorrência oferece opções atrativas com aplicativos gratuitos e ligações ilimitadas, o TIM Beta segue sem qualquer novidade. Apenas com os tradicionais 20 GB por R$ 55 para os membros da categoria Lab.

Para não dizer que a operadora passou um ano sem qualquer atualização no produto, as regras do game mudaram. Os clientes agora precisam de apenas 1230 pontos para atingirem a categoria máxima e terem a opção de 20 GB disponível.

O login nas redes sociais deixou de ser válido para pontuar. O convite via WhatsApp foi liberado.

RELEMBRE:

–> Cai o interesse pelo TIM Beta nos últimos 12 meses

–> TIM Beta envelheceu? Exclusividade do plano não é mais a mesma

–> TIM muda regras de pontuação para virar TIM Beta Lab

5. Chega de telemarketing abusivo!

Quem nunca recebeu aquela ligação em momento totalmente inapropriado e quando atendeu, percebeu que era apenas um atendente disposto a vender um pacote de banda larga, TV por assinatura ou linha móvel?

De acordo com o relato de muitos usuários, as abusivas chamadas atrapalhavam as pessoas no trabalho, interrompiam sonos e até mesmo importunavam um momento de descanso.

Foi então que a Anatel determinou que as operadoras estudassem uma maneira de impedir que os usuários de telefonia tivessem tamanho incômodo. Assim, surgiu o “Não me Perturbe”, um cadastro nacional para o consumidor que não deseja mais ser incomodado com as ligações de telemarketing do setor de telecomunicações.

A medida atualmente é válida para as operadoras Algar, Claro/Net, Nextel, Oi, Sercomtel, SKY, TIM e Vivo.

RELEMBRE:

–> Anatel determina que teles criem lista nacional de “não perturbe” em 30 dias

–> Primeiro dia do ‘Não Perturbe’ registra 620 mil cadastros

–> Mais de um milhão de pessoas já bloquearam chamadas de telemarketing

6. “Agora, a NET está na Claro”

Imagem: Reprodução YouTube

A integração dos serviços da Claro, NET e Embratel já era conhecida desde 2011, mas o ano de 2019 marcou o fim definitivo da marca NET.

Em um comercial da operadora, Tiago Leifert, apresentador e garoto propaganda, anunciou: “Agora, a NET está na Claro”. A chamada pegou todos de surpresa, já que agora era oficialmente a incorporação da marca.

Nos meses seguintes, a operação teve continuidade. Decodificadores foram trocados, comerciais circularam a todo vapor e todos acompanharam o nascimento da Claro net tv, que no futuro será reconhecida apenas como Claro.

A mudança gerou temor e questionamento nos assinantes. Alguns queriam saber quais seriam os benefícios para o consumidor final ou se os serviços teriam algum tipo de piora, mas as respostas são óbvias. A operação da NET continua, assim como a da Claro TV. As duas agora apenas serão uma única marca.

Já a Embratel continuou e o foco será na oferta de tecnologia da informação para grandes empresas.

A Claro inclusive anunciou que aumentar seus investimentos em fibra ótica para competir com os provedores de internet regionais, que crescem disparadamente.

RELEMBRE:

–> ‘Agora, NET está na Claro’, diz novo comercial da operadora

–> Assinantes serão afetados com o fim da marca NET?

–> ‘Gigantes’, Claro e NET são apresentadas ao público como uma só empresa

7. A Oi, mais uma vez, na corda bamba

Game XP. Imagem: Anderson Guimarães

Foi impossível não ler uma notícia sobre a Oi em 2019. Em recuperação judicial desde 2016, a frágil situação financeira da operadora ganhou os holofotes midiáticos. Tudo começou com uma queda de 9,6% na receita do primeiro trimestre.

No segundo, a diminuição de receita caiu para 8,2%, mas o prejuízo líquido cresceu para R$ 1,55 bilhão. Já no terceiro, esse número subiu para R$ 5,747 bilhões, um aumento de 330% no comparativo com 2018.

Em julho, a Oi apresentou um novo plano estratégico para reverter qualquer resultado negativo registrado no caixa. O foco era a expansão da fibra ótica, assim com o aumento da base de clientes pós-pagos e outras novidades.

Outra estratégia foi a venda de ativos não essenciais para a operação, como a participação na angolana Unitel, imóveis sem aproveitamento e outros.

A empresa segue com o plano a todo vapor. A conexão via fibra ótica, por exemplo, já ultrapassa o número de 76 municípios na cobertura. Nos grandes eventos como Rock in Rio, Game XP e CCXP 2019, a operadora também marcou presença com sua potente banda larga.

No entanto, após muitos investimentos, a Oi nunca esteve com tão pouco dinheiro no seu caixa. De acordo com o relatório do escritório de advocacia Arnold Wald, a companhia encerrou o mês de outubro com R$ 2,6 bilhões apenas.

Em um cenário tão alarmante, a venda como um todo foi muita especulada durante o ano. Gigantes estrangeiras como AT&T e China Mobile foram cogitadas como possíveis compradoras, mas também descartadas.

Afinal, a própria Oi nunca se mostrou interessada em negociar sua operação na totalidade. A solução mais destacada foi a venda da operação móvel, que começou a ser cogitada pelo atual diretor de operações Rodrigo Abreu em dezembro.

Tudo indica que Vivo, TIM e Claro entrarão na disputa pelos ativos, mas a empresa segue com otimismo e total presença no mercado de telecomunicações. A fatia do pós-pago, por exemplo, cresceu e um novo produto para clientes corporativos foi lançado.

Em meio a tudo isso, as ações da tele (OIBR3 / OIBR4) vivem uma verdadeira montanha-russa na bolsa de valores. Em novembro, a companhia chegou a ser notificada por operar abaixo do limite mínimo exigido, com valor abaixo de R$1.

Para fechar o ano, a Oi entrou na mira da Operação Lava-Jato, junto com a Vivo. Há uma suspeita de um envolvimento das duas com a empresa fantasma do filho do ex-presidente Lula.

2020 promete ser um ano decisivo para a operadora carioca.

RELEMBRE:

–> Lava Jato começa a investigar repasses do grupo Oi

–> Oi começa a cogitar venda da operação móvel

–> Novo plano estratégico da Oi destaca expansão da fibra ótica

–> Prejuízo da Oi cresce 330% em relação a 2018

–> Oi é notificada pela Bolsa de Valores

8. EUA x China, qual país leva a melhor na adoção do 5G?

Imagem: Divulgação Twitter Huawei

A chinesa Huawei parece incontrolável na expansão do 5G mundo afora. A gigante se posicionou como a principal fornecedora de equipamentos para viabilizar a tecnologia em vários países, mas tem um forte adversário: os Estados Unidos.

O país baniu a empresa das terras americanas após suspeitar do envolvimento em uma espionagem contra o governo, para benefício da China. As acusações nunca foram provadas, mas a rivalidade comercial se agravou, a ponto dos Estados Unidos não recomendarem a empresa para os países aliados. O Brasil, inclusive, recebeu o alerta.

Mas, diversos analistas acreditam que os dois países estão em uma verdadeira corrida pela adoção do 5G, já que os Estados Unidos lideraram no 4G e querem o lucro que a quinta geração poderá trazer para os cofres chineses.

O governo do presidente Jair Bolsonaro, apesar de muito envolvido na aliança com os americanos, não descartou fazer negócios com a Huawei, que já se faz presente no Brasil ao lado de muitas operadoras em testes do 5G.

Entretanto, o jogo pode estar prestes a mudar com o surgimento do Growth in the Americas, programa do governo americano que vai ajudar países latino-americanos na atração de investimentos privados para os setores que são prioridades.

Obviamente, a infraestrutura de telecomunicações está no foco e o Brasil deve ser incluído. Com isso, a Huawei pode ser impedida de participar do leilão 5G previsto para 2020.

RELEMBRE:

–> Nova estratégia dos EUA pode barrar 5G da Huawei no Brasil

–> América Latina vive armadilha dos EUA, segundo Huawei

–> Brasil recebe alerta dos EUA sobre vulnerabilidade da Huawei

9. É o fim para a Veek? Calma, há uma cena pós-créditos

Veek atualiza foto de perfil e internet vai à loucura
Imagem: Divulgação da Veek nas redes sociais

Quando o filme termina com uma cena pós-créditos, é sinal que uma continuação vem por aí. É por isso que traçamos essa analogia com a Veek.

Em abril, a MVNO 100% digital entrou em desacordo com a companhia que disponibilizava a rede para os clientes da marca, a Surf Telecom. Tudo começou quando a empresa passou a permitir recargas em pontos físicos, o que contrariava o modelo da operadora, com funcionamento totalmente online.

Com isso, a API de recarga da Veek foi bloqueada pela Surf Telecom, os chips pararam de ser entregues e a operadora foi descredenciada da companhia.

Em julho, a Veek anunciou oficialmente a suspensão de suas operações com a promessa de um retorno. Agora, tudo indica que a MVNO está pronta para ressurgir das cinzas e já se manifesta pelas redes sociais. Nos resta aguardar os próximos capítulos.

RELEMBRE:

–> Veek é descredenciada pela Surf Telecom; entenda o que muda

–> Operadora Veek suspende oficialmente operações

–> Veek atualiza foto de perfil e internet vai à loucura

10. A explosão do streaming

Disney+ terá grande repertório de musicais e documentários
Imagem: Divulgação Disney+

De fato, todos imaginaram que o streaming seria a TV do futuro e o ano de 2019 veio para provar isso. A coroa da Netflix balançou e segue com tremores. O primeiro é motivado pelo Disney+, que chegará no segundo semestre de 2020 em terras brasileiras e já estreou em outros países com milhões de assinaturas.

E vem mais por aí, a TimeWarner anunciou o lançamento do HBO Max, que segue sem previsão no Brasil, por conta da legislação. Há também o Peacock, da NBCUniversal e diversas outros.

Por aqui, o mercado continua nas mãos da Netflix e de players como Globoplay, Telecine Play, DAZN, Amazon Prime Vídeo e outros.

RELEMBRE:

–> Disney+ teve 22 milhões de downloads desde lançamento

–> Amazon Prime Vídeo avança frente à Netflix

–> Globo e Netflix se unem pelo streaming; entenda o motivo

11. AT&T, SKY e Warner, a novela continua

A gigante operadora americana AT&T, dona da SKY, tenta, desde 2016, aprovar a compra da TimeWarner no Brasil, único país em que ainda não conseguiu consolidar os negócios.

No entanto, a legislação segue como uma forte barreira. A Lei do Serviço de Acesso Condicionado impede a propriedade cruzada. Ou seja, a companhia não pode ter uma empresa de produção e distribuição em seu controle. Se a compra for aprovada, ela terá a SKY e a Warner, dona de canais como HBO, TNT, Warner Channel, entre outros.

Já imaginou se a empresa determinasse que todos os canais em posse da Warner fossem exclusivos da SKY? É isso que a lei tenta evitar, mas a companhia americana já assinou um termo de não discriminação da concorrência com o Cade.

As tentativas de aprovação seguem por dois caminhos. O primeiro é tentar a liberação com o Cade e a Anatel, sob o argumento de que a TimeWarner está sediada nos Estados Unidos. O segundo é uma possível mudança na Lei para que a propriedade cruzada não seja mais proibida.

A AT&T já ameaçou até mesmo retirar os canais Warner da TV por assinatura, caso a compra não seja aprovada no Brasil. A americana não está interessada em se desfazer da SKY.

RELEMBRE:

–> Desejada por brasileiros, a AT&T é mesmo tudo o que dizem?

–> AT&T está disposta a fechar canais no Brasil para não perder SKY

–> Entenda a influência da família Bolsonaro no futuro da AT&T e SKY

12. 4G de 700 MHz no Brasil

Outra boa novidade para o setor foi a liberação da faixa de 700 MHz para o 4G, em todo o Brasil, com o fim do sinal analógico de televisão.

Uma massiva operação de remanejamento de frequências foi finalizada em 2019. Agora, TIM, Claro e Vivo já podem ativar o 4G mais potente no Brasil inteiro. A nova faixa melhora o alcance da conexão em ambientes fechados como shoppings e outros.

A percepção de melhora é imediata. A operadora mais avançada com a iniciativa é a TIM, que ampliou sua cobertura para mais de duas mil cidades.

RELEMBRE:

–> TIM, Claro e Vivo já podem ativar 4G de 700 MHz no Brasil inteiro

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–> TIM amplia cobertura 4G na faixa 700 MHz para mais de 2 mil cidades

13. O novo marco legal das telecomunicações

Nós não mentimos quando destacamos que 2019 foi um ano de transformações. A aprovação do novo marco legal das telecomunicações comprova. A Lei 13.879/19 foi aprovada sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro.

Com o novo texto, empresas que optarem pelo contrato de autorização serão dispensadas da concorrência pública na prestação de serviços. Apenas o poder público possui o poder de revogar.

As companhias poderão também incorporar ativos da União e comercializarem entre si radiofrequências do 2G, 3G e 4G, além do 5G, desde que autorizadas pela Anatel.

Uma das grandes beneficiadas foi a Oi, que possui a maior rede de telefonia fixa e não precisa mais seguir metas de universalização. Até mesmo a obrigação de instalar orelhões, que não existe mais, vai reduzir os custos da prestadora.

RELEMBRE:

–> Bolsonaro sanciona sem vetos novo marco legal das telecomunicações

–> Regulamentação de novo marco legal das teles deve levar um ano

–> Aprovação da Lei das Teles reflete nas ações da Vivo, TIM e Oi

14. TIM e Vivo vão compartilhar 2G, 3G e 4G

Imagem: Divulgação TIM e Vivo

Para fechar, em dezembro, Vivo e TIM concluíram os acordos e estão prontas para compartilhar a infraestrutura de 2G, 3G e 4G em várias cidades brasileiras. As duas marcas terão a possibilidade de reduzir custos operacionais e ampliarem suas presenças pelas respectivas redes que possuem e vão partilhar.

Mais de 400 municípios que não possuíam cobertura de uma das operadoras serão beneficiados. O projeto inicial ainda será finalizado e o balanço final será divulgado em 180 dias, quando a expansão territorial da iniciativa será definida com mais exatidão.

RELEMBRE:

–> Vivo e TIM vão compartilhar 3G e 4G em mais de 800 cidades

–> TIM e Vivo anunciam compartilhamento de redes 2G e 4G

–> TIM e Vivo concluirão termos do compartilhamento de 4G em 60 dias

Por aqui, encerramos a grande retrospectiva de 2019. Um ano decisivo que mostrou os novos caminhos do setor para a década que está por vir. Com base em tudo o que vivemos, qual deve ser o cenário para 2020 em diante? Por enquanto, nos resta especular, imaginar e acompanhar o que vem por aí. O Minha Operadora deseja um Feliz Ano Novo para todos!

TIM abre oportunidades de emprego em todo o país

As vagas são para diversos cargos e diferentes níveis de escolaridade.

Para quem está desempregado e espera começar o ano com a carteira assinada, a operadora TIM está oferecendo 121 vagas de emprego para diversos cargos em todo o Brasil.

Entre as oportunidades anunciadas estão a de gerente de loja, consultor, supervisor, executivo de contas, estagiário e jovem aprendiz, com diferentes níveis de escolaridade. Também há cargos para portadores de deficiência.

A maioria das vagas são para as áreas de administração, vendas e atendimento ao cliente. Também há oportunidades em engenharia, contabilidade, comunicação, marketing, finanças e recursos humanos, entre outros.

Entre os benefícios, de acordo com a vaga, a TIM oferece auxílio academia, day-off no dia do aniversário, convênio com empresas parcerias, programa de treinamentos, auxílio-creche, complemento salarial por afastamento, seguro de vida, celular funcional, assistência médica, assistência odontológica, vale-refeição, vale-transporte e previdência privada.

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A consulta de vagas e o envio dos currículos podem ser realizados pelo site da TIM.

A empresa iniciou as suas operações no Brasil em 1997, se tornando uma das quatro principais operadoras de telefonia do país. Foi a primeira a disponibilizar a internet 3G na modalidade pré-paga e possui atualmente a maior cobertura no 4G.

Em 2016, 35% das vagas da TIM foram ocupadas pelos próprios colaboradores e 47% das funções de liderança foram preenchidas por funcionários da operadora que assumiram um cargo de gestão pela primeira vez.

Irã restringe uso de internet antes de possíveis protestos

Manifestações são motivadas pela alta no preço da gasolina.

Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira, 25, autoridades iranianas bloquearam o acesso à internet na capital Teerã e em várias províncias do país. A ação pretendia reprimir os protestos motivados pela alta do preço dos combustíveis.

As manifestações começaram em 15 de novembro, quando o governo anunciou que o preço da gasolina aumentaria em 50%, para 15 mil rials por litro (R$ 1,84/litro) e que os motoristas teriam permissão para a compra de apenas 60 litros por mês até que o preço suba para 30.000 rials (R$ 3,68).

Desde então, inúmeros protestos têm sido realizados, inclusive com postos de gasolina, shopping centers, mesquitas e prédios públicos sendo incendiados ou atacados.

Segundo a Anistia Internacional, em apenas um dia, pelo menos 304 pessoas foram mortas e milhares presas durante os protestos. O número total de mortes pode chegar a 1.500.

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O bloqueio da internet ordenado por autoridades iranianas serviu para dificultar que manifestantes publicassem vídeos nas redes sociais para gerar apoio no protesto que estava sendo organizado em memória daqueles que morreram durante os confrontos de novembro.

Imagens captadas por celulares têm mostrado forças de segurança do país atirando em manifestantes desarmados.

A restrição ao uso da internet tem sido comum não apenas no Irã, mas também em outros países. Recentemente, a Índia utilizou a mesma medida para abafar protestos contra a nova lei de cidadania, que discrimina os praticantes do islamismo.

Com informações de BBC.