15/12/2025
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TIM divulga resultados financeiros do trimestre

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A TIM, operadora de telefonia celular, divulgou nesta segunda-feira (25), os resultados financeiros do trimestre. Depois de ter apresentado um resultado positivo no segundo trimestre, era esperado que a operadora tivesse alta nas ações, mas o mercado tem oscilado bastante.

Pietro Labriola, CEO da TIM

No segundo trimestre, a TIM teve um lucro líquido de R$ 681 milhões, um aumento de 154,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado somou R$ 2,10 bilhões, uma alta de 5,9%.

A receita líquida da TIM teve um total de R$ 4,40 bilhões, um crescimento de 10,5% em comparação ao período do ano anterior. De acordo com a revista Exame, na época, a TIM afirmou que o crescimento da operadora é a confirmação da trajetória de recuperação da empresa desde o terceiro trimestre do ano passado.

Ainda de acordo com a revista, o CEO da TIM, Pietro Labriola, afirmou em entrevista que a futura definição sobre o mercado poderá ser corrigida de forma positiva sobre o valor das ações da empresa, já que foi registrado uma queda de 7,27% no último ano.

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A TIM ainda sofre incertezas sobre o futuro, já que a operadora está em duas grandes movimentações neste ano: a concorrência no leilão do 5G que será realizado no dia 4 de novembro e a espera do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a compra da Oi pela própria operadora, pela Claro e pela Vivo.

Com isso, a TIM aguarda melhores resultados após o resultado do leilão do 5G e da venda da Oi. A Oi foi vendida por 16,5 bilhões para as três operadoras de telefonia celular em dezembro de 2020, mas ainda aguarda aprovação dos órgãos reguladores, como o Cade e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Edital do 5G pode virar alvo de inquérito por causa de falhas

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No dia 4 de novembro, chegaremos aos “finalmente” sobre o 5G. Pois é, depois de muitos atrasos, especialmente na aprovação do edital, o leilão de frequências vai finalmente ocorrer e permitir que as operadoras brasileiras viabilizem a conectividade de quinta geração para seus consumidores. No entanto, mesmo com o processo em andamento, há desconfianças e apontamentos de inconsistências no edital. O documento, inclusive, poderá ser alvo de um inquérito.

Ilustração do Pixabay que remete a uma rede desigual de 5G.
Imagem: Ilustração Pixabay

Para a Coalizão Direitos na Rede (CDR), há um privilégio para as grandes empresas de telecomunicações, ou seja, não há contrapartidas que garantam a universalização da internet, que também chamamos de ‘democratização do acesso’.

O leilão não será arrecadatório, isso significa que as operadoras terão que pagar pelas frequências com investimento na infraestrutura de telecomunicações do país. O Governo Federal ficará apenas com uma porcentagem do valor total, por outorgas. Mas, os termos previstos no edital não garantem a redução das desigualdades sociais e regionais, segundo Flávia Lefèvre, advogada especializada em telecomunicações e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação.

Os investimentos exigidos para os vencedores do leilão são desproporcionais, segundo esclarece. Para seguir com o movimento, a CDR acusa a Anatel de improbidade administrativa em todo o processo diretamente pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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A Coalizão, inclusive, reverbera os questionamentos do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União, que denunciou falhas na precificação das frequências. Com isso, o país pode ter prejuízos equivalentes a R$ 70 milhões.

As exigências de investimentos previstas no edital, fixadas em R$ 5 bilhões, também são vistas como insuficientes. Para os investimentos serem mais inclusivos e cobrirem o “fosso” do acesso à internet entre ricos e pobres, o mínimo teria que ser R$ 9 bilhões.

Claro, TIM, Vivo e Oi são intimadas pelo Procon Fortaleza

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Nesta quinta-feira (21), o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor de Fortaleza (Procon Fortaleza) entregou um pedido às operadoras TIM, Vivo, Claro e Oi para que deem explicações sobre as chamadas realizadas pelos números dos próprios consumidores.

O pedido também foi entregue à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que apontem as medidas de segurança nessa situação. A Anatel e as quatro operadoras têm o prazo de 10 dias para apresentarem suas explicações.

De acordo com Eneylândia Rabelo, diretora do Procon Fortaleza, as operadoras e a agência devem prestar explicações sobre as ações de proteção que estão adotando para evitar que ocorra vazamento de dados e informações dos clientes.

“As operadoras de telefonia são responsáveis pela transmissão de mensagens, bem como pela efetivação de ligações telefônicas. Portanto, elas precisam criar mecanismos de proteção dos números de telefones dos consumidores”, argumentou Eneylândia Rabelo.

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Ainda de acordo com a diretora, o pedido foi entregue à Anatel, pois a mesma também é responsável pelos dados dos consumidores, uma vez que a Agência é a que regula o setor de telecomunicações.

“Queremos saber da Anatel quais medidas o órgão regulador do sistema têm tomado, junto às operadoras de telefonia para evitar essas ligações misteriosas”, relatou.

Orientações do Procon Fortaleza

O Procon Fortaleza orienta que, caso o consumidor receba chamadas do próprio número de telefone, não atenda a ligação. Após o ocorrido, é recomendado entrar em contato com a operadora e registrar a reclamação, pedindo para que a situação não se repita.

Mas se caso vier a acontecer, o consumidor deve procurar o Procon Fortaleza para registrar a reclamação. As denúncias podem ser feitas pelo aplicativo Procon Fortaleza, pelo site da Prefeitura de Fortaleza ou pela central de atendimento ao consumidor, no telefone 151.

Vale ressaltar que esses canais são direcionados, geralmente, para casos em que não haja dano ou prejuízo ao consumidor. Caso o consumidor sofra algum prejuízo ou dano, como subtração de valor em conta bancária, será necessário registrar uma reclamação individual.

Título da Netflix lucrou mais que os filmes de Hollywood em 2021

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Em um momento já acalorado em debates por Hollywood, a respeito do streaming ganhar mais espaço que o cinema na indústria, a Netflix promete ‘incendiar’ ainda mais as conversas após seus últimos resultados. A ‘gigante do streaming’ fez um sucesso gigantesco com a série sul coreana “Round 6” e, pela primeira vez, resolveu calcular o lucro gerado pelo show com base no número de ‘novos assinantes’ que o show atraiu. 

Informações são alarmantes para a indústria, visto que o streaming já pode lucrar mais ou tanto quanto um filme convencional com estreia nos cinemas.

E claro, o resultado também é surpreendente, pois até o momento, a série fez a empresa lucrar US$ 900 milhões. As métricas também levam em consideração a visualização da série por novos clientes. O lucro fica ainda mais expressivo quando paramos para observar que o custo da produção foi de apenas US$ 21,4 milhões.

Para Hollywood, o dado é alarmante. Para se ter uma ideia, nenhum filme lançado desde que a pandemia foi instaurada atingiu tamanho lucro em bilheterias. A maior de todas, mundialmente, é do filme Velozes & Furiosos 8, que conseguiu US$ 716 milhões ao redor do globo. Lucro alto, mas ainda assim abaixo do registrado pela série Round 6.

Mas, a fim de curiosidade, o crescimento em novos assinantes para a Netflix não foi tão alto quanto se esperava. A soma foi de 330 mil usuários a mais, mas no comparativo, é o pior crescimento no período de um ano. Apesar disso, a receita saltou 8%.

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Vale lembrar que o cálculo não considera o impacto da série no desempenho no mercado financeiro para a Netflix. Recentemente, noticiamos também que a marca ficou US$ 19 bilhões mais valiosa com a valorização das ações no período. É um desempenho que marca uma recuperação para a empresa, que iniciou 2021 impactada pelos concorrentes.

IPTV pirata quadruplicou no Brasil, segundo América Móvil

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As empresas do mercado de TV por assinatura, além de competir com os aplicativos de streaming, têm enfrentado um grande problema com a pirataria (IPTV pirata), especialmente após as operadoras entregarem conteúdos no streaming pela internet pública.

De acordo com Oscar Von Hauske, Chief Operating Officer da América Móvil, controladora da Claro Brasil, o lançamento da IPTV possibilitou o aumento nos casos de pirataria em três ou quatro vezes nos últimos dois anos, sendo que o Brasil é a principal vítima da IPTV pirata, seguido de países da América Latina.

“O lançamento da IPTV abriu as possibilidade para aumentar níveis de pirataria em três ou quatro vezes frente ao que tínhamos dois anos atrás”, afirmou Oscar Von Hauske.

“Grande parte do mercado usa esse tipo de serviço [pirata] no Brasil. São operações muito sofisticadas que hackeiam conteúdo na Internet para entregar via set-top box e smart TVs”, completou.

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O CEO da Claro, Daniel Hajj, também concorda com Oscar Von Hauske e aponta que a pirataria é uma das causas para queda de clientes no segmento. Entre julho e setembro, a TV por assinatura perdeu 181 mil usuários somente no Brasil.

Ainda de acordo com Oscar Von Hauske, a Claro TV Box foi criada para fazer competição com os serviços de streaming, como Netflix, Amazon Prime, Globoplay, Disney+, entre outros.

Mesmo que a Claro TV Box tenha tido uma alta demanda, chegando a 190 mil clientes no terceiro trimestre, esse número é abaixo da quantidade de clientes que tem fugido da TV paga comum.

“Embora esteja sendo bem aceito, não é o suficiente para equilibrar o declínio do legado e está afetando [a TV paga] em satélite e cabo”, disse.

“Então, o que temos visto no mercado total de TV paga é um declínio de 8% ano a ano, e foi exatamente de 8% o declínio também em nossa base de assinantes do serviço”, completou.

Ainda assim, a Claro é líder incontestável no segmento no país, com participação no mercado de 44% e quase 6 milhões de acessos.

WarnerMedia e Discovery podem mudar o nome da HBO Max

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A HBO Max já está bem consolidada no mercado dos streamings, mas alguns executivos da WarnerMedia não estão satisfeitos com o nome HBO Max para representar a plataforma.

Em matéria veiculada pela CNBC, executivos da empresa, inclusive o atual CEO Jason Kilar, não gostaram da escolha de “HBO Max” para a plataforma. Eles acreditam que o nome do atual serviço de streaming não representa toda a programação da WarnerMedia, fazendo parecer que se trata apenas do conteúdo do canal HBO.

Na época do lançamento da plataforma, o chefe executivo da AT&T, John Stankey, e o presidente da WarnerMedia, Bob Greenblatt, gostaram de nomear a plataforma HBO Max, pelo fato de dar protagonismo para o próprio canal da HBO, mesmo os conteúdos indo além.

Quando o nome da plataforma foi escolhido, vários executivos acharam o nome HBO Max confuso, e ainda acham.

Parece uma HBO superdimensionada”, disse um executivo que saiu da WarnerMedia no ano passado. “Acho que ainda não está claro como ele é diferente da HBO, a menos que você esteja familiarizado com o produto. Foi uma decisão típica da AT&T”.

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No entanto, o cenário pode mudar devido à fusão anunciada em maio deste ano entre a WarnerMedia e a Discovery, cuja fusão envolveu a saída da AT&T do quadro de acionista majoritária.

Dessa forma, de acordo com a CNBC, há uma grande possibilidade dos executivos mudarem o nome da HBO Max, já que o CEO da Discovery, David Zaslav, passa a ter controle também da WarnerMedia, incluindo o poder de mudar o nome da plataforma.

De acordo com a matéria, há conversas de que Zaslav pode escolher adicionar a programação do Discovery diretamente na HBO Max, em vez de agrupar o Discovery+ com a plataforma.

Integrando ou não a programação do Discovery na HBO Max, Zaslav pode decidir se altera ou não o nome da plataforma. No entanto, a possibilidade de formulação do serviço para o público global pode ser ainda maior caso Zaslav decida integrar a Discovery na HBO Max.

Vivo e TIM estão entre os 10 maiores devedores dos Estados Brasileiros

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A Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) lançou nesta quinta-feira (21), o Atlas da Dívida Ativa dos Estados Brasileiros.

O levantamento inédito é resultado de um ano de pesquisa realizada pela Fenafisco, coordenada por Juliano Goularti, doutor em Economia pela Unicamp. O estudo mostra as 100 empresas com as maiores dívidas com os Estados.

Entre as 100 empresas listadas, duas operadoras de telefonia celular aparecem entre o top 10 da lista, a Vivo e a TIM, sendo que uma delas está entre as três primeiras colocações.

De acordo com a pesquisa, a Vivo, controlada pela espanhola Telefónica, deve aos Estados R$ 4,9 bilhões, sendo a terceira empresa com maior dívida. A TIM, subsidiária no Brasil da Telecom Italia, deve R$ 3,5 bilhões, ocupando a sexta posição do ranking.

De acordo com site da BBC News Brasil, as operadoras TIM e Vivo decidiram não se pronunciar sobre o estudo.

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Mais sobre o estudo da Fenafisco

O levantamento aponta que a dívida ativa de todas as empresas soma 896,2 bilhões, e que entre 2015 e 2019, essas dívidas sob administração das procuradorias gerais dos Estados ou das secretarias de Fazenda aumentaram 31,40%.

De acordo com o autor do estudo, Juliano Goularti, 896,2 bilhões estão indevidamente sob o poder da iniciativa privada, quando deveriam estar sendo destinados para políticas públicas, como saúde, educação e segurança pública.

No Brasil, não tem crime tributário“, diz Goularti. “Se você rouba uma caixa de leite ou um pacote de bolachas, está sujeito ao Código Penal. Mas, na tributação, você faz planejamento tributário e elisão fiscal e não é criminalizado”, complementa.

Charles Alcântara, presidente da Fenafisco, afirma que

“O estudo é revelador e alarmante. É necessária uma política séria para recuperar os montantes devidos e investimento na estrutura das carreiras vinculadas ao fisco. É inaceitável que as empresas devam quase R$ 1 trilhão aos cofres públicos, enquanto o país enfrenta dificuldades para financiar uma renda básica de R$ 400 para famílias que passam fome”.

Instituto Claro abre inscrições para o programa Campus Mobile

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O Instituto Claro abriu nesta quarta-feira (20) as inscrições para a 10ª edição do programa Campus Mobile. O concurso tem como objetivo estimular o desenvolvimento de soluções que promovam impacto social e benefícios à população, por meio de aplicativos para dispositivos móveis, produtos e serviços do setor tecnológico.

O programa busca jovens talentos que desenvolvem projetos para aplicativos ou serviços para dispositivos móveis e com foco na transformação social. Para isso, a proposta deve ser enquadrada nas seguintes categorias: Diversidade, Educação, Games, Saúde, Smart Cities e Smart Farms.

Para se candidatar, é necessário ter mais de 18 anos, ser recém formado ou estar cursando graduação em qualquer curso do ensino superior. Podem se candidatar, grupo de até 3 pessoas ou individualmente. As inscrições ficarão abertas até o dia 23 de novembro no site do Instituto Claro.

O concurso contará com atividades de desenvolvimento dos projetos, mentorias em ambiente virtual, semana imersiva com palestras e oficinas e finalização de protótipos. O concurso terá em sete etapas.

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No programa Campus Mobile, poderão ser selecionados até 17 projetos por categoria, onde os vencedores ganharão uma imersão no Vale do Silício, em São Francisco, nos Estados Unidos, em 2022.

Daniely Gomiero, diretora de Responsabilidade Social e Comunicação Corporativa da Claro e vice-presidente de Projetos do Instituto Claro, afirma que

“É incrível ver a evolução do Campus Mobile a cada edição e acompanhar como o smartphone, um dispositivo que faz parte do dia a dia de tantos brasileiros, vem sendo usado como uma poderosa ferramenta para a transformação social. É um prazer poder dividir um pouco da nossa expertise com esses jovens talentos e guiá-los nesta incansável jornada em busca de inovações que possam fazer a diferença para a sociedade”.

O programa Campus Mobile é realizado pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) e tem patrocínio Instituto Claro, além do apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e do beOn Claro, hub de inovação da Claro.

Google reduz taxa de comissão para desenvolvedores na Play Store

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O Google anunciou nesta quinta-feira (21), a redução da comissão para os aplicativos baseados em assinatura (serviços de streamings) da Play Store. Todas as plataformas de streamings devem compartilhar agora apenas 15% dos ganhos sobre novos clientes com o Google.

As plataformas que estão cadastradas no Play Media Experience Program podem reduzir a taxa para até 10%, que é um projeto do Google para encorajar o desenvolvimento de aplicativos e serviços dentro do Google.

Para fazer parte do programa, o aplicativo deve ser relacionado a streaming de vídeo, áudio ou livros, além de ter alta avaliação dos usuários da Play Store.

Antes, a taxa só podia ser reduzida em duas situações: pequenos desenvolvedores com lucros inferiores a US$ 1 milhão ao ano, e em assinaturas que eram mantidas por mais de um ano no Google.

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O modelo do Google é similar ao utilizado na App Store da Apple, mas o Google é bem menos restritivo do que a Apple, uma vez que programas podem ser baixados fora do próprio ecossistema Google.

Outra diferença entre ambas empresas é que o Google permite que as plataformas aceitem formas de pagamentos pela web há mais tempo, uma vez que há pouco tempo que a Apple liberou a veiculação de links para pagamentos dentro de aplicativos.

Em outras palavras, os aplicativos devem optar pelo recurso de pagamento nativo, uma vez nem Google nem Apple permitem que os desenvolvedores integrem mecanismos de pagamentos aos aplicativos.

Vale ressaltar que realizar pagamentos pela loja nativa pode ser mais seguro, devido a proteção de dados do cartão garantida pela Play Store.

De acordo com o Google, as reduções começam a valer hoje (21), sendo que os desenvolvedores serão notificados sobre a redução da taxa.

Claro é multada por usar base de dados sem autorização na Colômbia

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A Claro, operadora de telefonia móvel, foi multada em US$ 250 mil por utilizar sem autorização dados de milhões de clientes de outras operadoras para realizar campanhas de marketing e vender seus produtos na Colômbia.

De acordo com a Superintendência da Indústria e Comércio (SIC), a Claro usou a base de dados de portabilidade numérica para atrair novos clientes. A portabilidade numérica é uma lista onde fica registrado todos os números de celulares registrados na Colômbia.

Essa lista foi criada para facilitar a transferência de dados de uma operadora para outra, preservando o número, por meio da interação de todas as prestadoras de serviços.

Em comunicado da SIC, entre janeiro de 2020 e abril de 2021, a Claro utilizou uma base de 7,4 milhões de clientes pertencentes a outras operadoras, que passaram a receber “ligações não autorizadas” com ofertas da operadora. Ainda de acordo com o comunicado, a Claro conseguiu “lucros” de US$ 3,5 milhões por meio do uso indevido da base de dados.

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A operadora tem cerca de 33,8 milhões de clientes de telefonia móvel somente na Colômbia, sendo a principal operadora do país, que tem 50 milhões de habitantes. A Claro pertence ao grupo América Móvil, que tem até dez dias para recorrer da decisão.

Na decisão, a Claro deve descontinuar a utilização dos números de telefones da base de dados, assim como apagar todas as informações que foram colhidas pela ligações indevidas em um prazo de 90 dias.

Essa não é a primeira vez que a Claro é multada pela Superintendência da Indústria e Comércio (SIC) da Colômbia por causa de atos indevidos da Claro. Em 2020, a operadora de telefonia celular também foi condenada a pagar uma multa semelhante por ter omitido solicitações de cancelamento de contratos de milhares de clientes.