24/03/2024

Ministro diz que edital 5G não precisa obrigar teles a cobrirem escolas

Fábio Faria participou de reunião virtual com parlamentares e disse que adicionar obrigatoriedade atrasaria o leilão.

Celular com a inscrição do 5G na tela.

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quarta-feira, 12, que 48 mil escolas serão cobertas por 5G no país, mas que não é necessário transformar essa cobertura em obrigatoriedade no edital vindouro.

A fala aconteceu durante reunião virtual com parlamentares, quando o ministro disse ainda que só ficarão de fora as escolas em comunidades com menos de 600 habitantes.

As afirmações foram em resposta a questionamentos da deputada Luiza Erudina (PSOL-SP) sobre o assunto durante audiência da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).

Segundo o ministro, o edital está pronto e as escolas não ficarão sem cobertura, mas “se fosse para mudar o edital e colocar isso como obrigação, atrasaríamos quatro ou cinco meses o leilão”.

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Um compromisso no valor de R$ 2,5 bilhões no edital do leilão 5G para cobrir escolas havia sido proposto pela deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

O tema da cobertura das escolas por 5G foi trazido à tona durante uma rodada de perguntas que foi realizada por deputados de diferentes partidos.

Interesse estrangeiro

Durante o mesmo evento virtual, o ministro comentou ainda sobre o interesse de empresas estrangeiras no Brasil na esteira do marco jurídico referente ao Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).

Um grupo de trabalho foi criado no início deste ano para tratar do assunto com base nas recomendações que a Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) propôs.

De acordo com o ministro, várias empresas de fora estariam interessadas em investir no Brasil.

Entre elas, a AT&T: gigante estadunidense teria entrado em contato com o ministro há três semanas, segundo o próprio. Fábio Faria, porém, não detalhou o conteúdo da conversa.

“Há mais empresas de fora interessadas. É uma operação cruzada: uma empresa de conteúdo incorpora empresa de telecomunicações. É como se a Vivo comprasse a Globo e fizesse uma empresa só”, comentou.

Com informações de TeleSíntese

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