14/12/2025
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Brisanet alcança a marca de 864 mil assinantes, mas reconhece desaceleração de crescimento

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A Brisanet terminou o mês de janeiro adicionando mais de 20 mil novos clientes à sua base. Com isso, a empresa passa a apresentar um total de 864 mil assinantes distribuídos em 7 estados da Região Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Piauí e Sergipe.

O número de homes passed chega a 4,7 milhões de domicílios localizados em 122 cidades, em oito estados da região, incluindo o Maranhão, de acordo com relatório operacional divulgado pela empresa, que reconhece que obteve um desempenho menor que o esperado.

A Brisanet se destaca entre as prestadoras de pequeno porte, com um número maior de acessos. Em janeiro foram adicionados 211 mil HPs e início de atuação em duas novas cidades. A companhia espera um crescimento gradual em 2022 na ampliação da cobertura geográfica dos seus serviços, sendo que continua avançando nas capitais e regiões metropolitanas, com market share em fibra entre 55% e 65% em Natal, Maceió e João Pessoa, e acima de 15% em Fortaleza.

Em Teresina e Aracaju, onde a companhia entrou no segundo semestre, a participação no mercado já está próximo dos 10%. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Brisanet é líder no Nordeste em acessos de banda fixa, desde dezembro de 2021.

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Entre o último trimestre de 2021 e janeiro de 2022, houve uma desaceleração no take up, que foi justificado pela prestadora por atrasos de fornecedores – notadamente veículos, onde prejudicou o planejamento das entregas de infraestrutura, afetando também o tráfego de entradas nas cidades novas.

A Brisanet também argumentou que a queda no take up é normal, considerando que os HPs são liberados em blocos e que a ativação dos clientes tem um comportamento em curva, acelerando mais quando a cidade está toda entregue.

Além disso, cita que a queda no take up é normal se considerar que os HPs são liberados em blocos e que a ativação dos clientes tem um comportamento em curva, acelerando mais quando a cidade está toda entregue.

Agility Telecom

O Grupo Brisanet, por meio da Agility Telecom, fornece serviço a mais de 193 mil clientes em cinco estados do Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A Agility Telecom já conta com 97 franqueados. Juntando a base da Brisanet e da Agility, o grupo atende quase 1,1 milhão de clientes na região Nordeste, com 33% de participação no mercado em fibra óptica.

Operadoras autorizadas possuem mais linhas de telefonia fixa do que as concessionárias

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De acordo com os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pela primeira vez na história, as operadoras autorizadas ultrapassaram as concessionárias na prestação do serviço de telefonia fixa (STFC) no mês de dezembro de 2021. As concessionárias ficaram com 14.320 milhões de linhas ativas, enquanto as autorizadas ficaram com 14.380 milhões.

Essa é a primeira vez que o modelo de autorização para o serviço supera de fato a concessão desde pelo menos 2008, possivelmente antes. Ainda de acordo com os dados da agência, isto pode ter acontecido ainda em junho do ano passado. No entanto, a equivalência na queda abrupta – e, mais difícil ainda, com crescimento posterior – das concessionárias indica que poderia ter um erro de coleta de dados, tanto que no mês seguinte, o cenário voltou ao que era esperado.

As concessionárias voltaram a ter a maioria, mesmo que a tendência de queda tenha permanecido. Nos meses que se seguiram, as linhas foram ficando ainda mais próximas, convergindo agora, justamente nos últimos 31 dias de 2021.

Entre novembro e dezembro de 2021, houve uma pequena queda na quantidade de linhas ativas no serviço de telefonia, sendo que os dados apontam que agora são 28,7 milhões de linhas ativas, enquanto que em novembro teve 28,9 bilhões, uma diferença mensal de 0,7%.

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Em comparação aos dados de dezembro de 2021 com dezembro de 2020, a diferença anual foi de -5,8% linhas ativas, sendo que quanto a região, Sul obteve a maior queda anual, com 9,0% a menos de linhas ativas. No Norte, surgiram novos assinantes de linhas telefônicas fixas. Entre novembro e dezembro de 2021 houve um pequeno aumento de 0,4% na quantidade de linhas ativas naquela região.

Segundo dados da União Internacional de Telecomunicações, em dezembro de 2021, houve uma queda global na quantidade de assinaturas do serviço de telefonia fixa. A organização aponta que há um declínio constante de acessos de STFC, com 11 acessos por 100 habitantes em todo o mundo, abaixo do pico de 19 por 100 em 2006.

Vivo Play traz especial de filmes indicados ao Oscar 2022

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Nesta semana foram divulgados os filmes indicados para o Oscar de 2022. A maior premiação do cinema mundial. A partir deste final de semana, a Vivo irá disponibilizar em sua plataforma de entretenimento, o Vivo Play, um especial com os títulos que foram indicados à premiação.

Duna teve 11 indicações.

A curadoria traz filmes como DUNA, que foi indicada em 11 categorias, King Richard – criando campeãs, que teve seis indicações, Sem tempo Para Morrer, com 3 indicações, Quatro dia a teu lado, que foi indicado na categoria canção original e A Família Michel e a Revolta das Máquinas indicados na categoria animação.

Além disso, outros treze títulos indicados a premiação, como o campeão de indicações Ataque de Cães, que podem ser curtidos pelos clientes que já têm Netflix e Amazon com acesso integrado no Vivo Play.

Com a iniciativa, a plataforma simplifica o acesso dos amantes do cinema aos filmes que farão parte do Oscar 2022, evitando que os seus clientes fiquem vagando de uma plataforma para outra, em busca de conteúdo, pois ajuda que encontrem produções audiovisuais de outros streamings em um só lugar.

Para assistir aos títulos, o cliente poderá alugá-los na locadora do Vivo Play ou até acessá-los sem custo adicional, a depender de seu pacote de assinaturas.

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Há também um outro especial disponível reunindo outros filmes de ‘Atores e Diretores’ que concorrem ao Oscar deste ano. Estão incluídos trabalhos de Steven Spielberg, Will Smith, Nicole Kidman, Penélope Cruz, Paul Thomas Anderson e Jane Campion.

Sobre a Vivo Play

A serviço de streaming da operadora, além dos canais tradicionais disponibilizados para acesso na TV via decode, conta também com mais de 20 mil títulos on demand, entre gratuitos e pagos, como filmes recém-saídos do cinema, clássicos, shows, atrações infantis, entre outros. tudo para o clientes assistem onde e no dispositivos que quiserem.

Além disso, a plataforma ainda oferece mais de 80 canais ao vivo para acesso pelo app, site e Smart TV e permite acesso integrado a aplicativos como Netflix, Amazon Prime e Youtube.

Streamings estão presente em 22% das casas brasileiras, segundo Kantar Media

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Não é nenhuma novidade que os streamings fazem parte dos momentos de entretenimento dos brasileiros, pois a cada dia surgem novas plataformas no mercado e se tornam opção como momentos de entretenimento dos consumidores. De acordo com um novo levantamento da Kantar Media, tais serviços estão presentes nas casas de 22% dos brasileiros.

Segundo a empresa, a audiência das plataformas online já é a segunda maior do Brasil, onde os consumidores passam cerca de 24 horas por dia consumindo conteúdos online. Serviço fica atrás apenas da Globo.

Vale ressaltar que o dado representa a soma de todos os dispositivos conectados, considerando também o consumo de mais de uma pessoa por residência, segundo coluna do jornalista Ricardo Feltrin, no UOL. Ou seja, uma pessoas assistindo algo na HBO Max na sala, enquanto outras assiste Netflix no quarto são contadas juntas e elevam o resultado.

Embora seja uma fatia significativa, representando quase um quarto da população brasileira, a TV convencional ainda é predominante em todas as faixas etárias. Dos 12 a 17 anos de idade, há a maior aproximação, com 58% consumido canais abertos e por assinatura, enquanto que 42% estão consumindo streaming.

Entre os mais velhos, a diferença fica ainda maior, pois entre os 50 e 59 anos, 85% consomem a televisão convencional, enquanto que 15% streaming. Já os acima de 60 anos, 91% dos espectadores consomem emissoras tradicionais.

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Levando em consideração os dados da Kantar Media, a TV aberta segue forte e ativa nas residências dos brasileiros, embora a expectativa seja de que haverá cada vez mais encolhimento do segmento.

O levantamento na íntegra da Kantar Media é distribuído especialmente para os seus clientes, sendo limitadas as informações que são divulgadas à imprensa. Além disso, os dados são coletados a partir das estatísticas das 15 maiores regiões metropolitanas do país.

TIM integra, pela primeira vez, o anuário Sustainability Yearbook 2022

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Pela primeira vez, a TIM Brasil passa a integrar o Sustainability Yearbook 2022, anuário elaborado pela S&P Global, agência de rating e consultoria responsável pelo Dow Jones Sustainability Index (DJSI). A lista apresenta as empresas líderes em sustentabilidade, considerando as empresas uma referência para investidores.

Para que a operadora esteja na lista do anuário, a TIM deve estar entre as 15% melhores só no seu segmento no mundo, assim como ter atingido uma pontuação de apenas 30% abaixo da empresa com melhor desempenho no setor, onde foram analisadas mais de sete mil companhias e apenas 22 selecionados são brasileiras.

O vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Institucionais da TIM, Mario Girasole, disse que o feito mostra o compromisso da operadora com as ações voltadas para a agenda ESG, com práticas ambientais, sociais e de governança.

“Nos últimos meses, confirmamos nossa participação nos mais importantes índices e anuários de sustentabilidade e diversidade do mercado mundial. Está mais do que evidente o compromisso da TIM com a agenda ESG, que não é algo novo para nós. A atuação da empresa com foco nas melhores práticas ambientais, sociais e de governança é uma realidade de mais de uma década e seguirá pautando a nossa gestão”, afirma.

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Outras conquistas

Há 14 anos que a TIM integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial, sendo a operadora por mais anos seguidos na lista, o S&P/B3 Brasil ESG e o Índice Carbono Eficiente (ICO2), todos da B3.

Em 2021, a empresa elevou em mais de 24% a nota total da avaliação que seleciona as empresas que compõem o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), o mais reconhecido benchmark ESG do mercado mundial, ocupando a 16ª posição no setor de telecomunicações global, embora não integre ainda o índice.

A TIM também é reconhecida pelo Gender Equality Index (GEI) da Bloomberg, devido às duas iniciativas voltadas para a diversidade e inclusão. A operadora é uma das 13 companhias do Brasil dentre as mais de 400 organizações do mundo inseridas na carteira que avalia a igualdade de gênero no local de trabalho e nas comunidades – e pelo Refinitiv Diversity & Inclusion.

Vodafone Italia rejeita proposta de 11 milhões de euros da Iliad

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Os negócios envolvendo as empresas de telecomunicações na Itália têm apresentado um grande movimento nos últimos tempos. Nesta quinta-feira (10), a Vodafone, sócia do Grupo TIM em empreendimento de torres, informou ao mercado que recusou a proposta de cerca de 11 bilhões de euros feita pela concorrente Iliad.

De acordo com a companhia, a oferta foi muito preliminar, não vinculante, feita por Iliad e o fundo Apax Partners, que tinha o intuito de comprar 100% do capital social da Vodafone Italia. Por meio de nota, o grupo afirmou que “A Vodafone confirma que rejeitou a indicação preliminar de interesse, por considerar não compatível com os interesses dos acionistas”.

Embora tenha rejeitado a proposta, o conselho de administração da Vodafone não descarta a possibilidade de vender a empresa. O conselho procura forma de gerar valor para os acionistas por meio de uma combinação de estratégias de crescimento orgânico no médio prazo e “otimização de portfólio”, o que costuma ser a senha para venda de ativos non-core em comunicados ao mercado de capitais.

“A Vodafone continua a buscar, pragmaticamente, várias oportunidades de consolidação que agreguem valor e entregue estruturas sustentáveis nos principais mercados europeus, incluindo a Itália”, diz a companhia.

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O movimento das empresas que estão interessadas no mercado italiano não é nenhuma novidade. O grupo francês Vivendi possui quase 25% da Telecom Italia, empresa ao qual participa. A Telecom Italia é sócia da Vodafone Itália na Inwit, empresa que reúne ativos de infraestrutura móvel de ambas.

Recentemente, o fundo americano KKR ofereceu cerca de 11 bilhões de euros pela Telecom Italia, transação que ainda está sendo analisada. O próprio fundo já é sócio do grupo na Fibercop, rede secundária de fibra no país italiano. Dessa forma, se a Vodafone vender seus ativos na Itália, o grupo TIM passará a ter um novo sócio na unidade de infraestrutura móvel.

Fusão Warner/Discovery: órgão antitruste dos EUA perde prazo de contestação

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Enquanto a fusão entre Discovery e a WarnerMedia avança no Brasil após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), nos Estados Unidos, o departamento antitruste perdeu o prazo de contestação do negócio e a operação fica cada vez mais perto de um desfecho.

De acordo com portal Deadline, John Stankey, CEO da AT&T, conglomerado de mídia do qual a WarnerMedia faz parte, informou que o acordo pode ser concretizado mais cedo do que o esperado. Com a perda do prazo de contestação pelos órgãos regulatórios, a operação avança ainda mais.

Orçada em US$ 43 bilhões (cerca de R$ 226 bilhões), é necessário a aprovação dos acionistas da Discovery para que a fusão seja concretizada. Segundo a revista Hollywood Reporter, o clima é de otimismo, uma vez que o conglomerado assegurou apoios de seus acionistas majoritários.

Em comunicado publicado nesta quarta-feira (9), a Discovery disse que “Discovery Inc. e AT&T Inc. cumpriram a condição de fechamento do acordo e plano de fusão, datado em 17 de maio de 2021, por e entre Discovery e AT&T, relacionado à Lei de Melhorias Antitruste de 1976“.

“O período de espera legal expirou, e qualquer acordo para não consumar a transação entre as partes e a Comissão Federal de Comércio [FTC, no original], ou a Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos ou ou qualquer outra entidade governamental aplicável, também expirou ou foi rescindido”, conclui o comunicado.

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Warner Bros. Discovery no Brasil

A fusão entre os dois conglomerados foi aprovada pelo Cade nesta segunda-feira (7), onde usou como argumento para liberar a operação a participação no mercado de TV por assinatura atual e plataformas digitais das companhias, que não passa de 20%. Até a sua grande rival, a Disney, deu sinal verde para a transação.

Dessa forma, a atual Warner poderá ter seu nome mudado para Warner Bros. Discovery no Brasil, que ficará responsável por canais da TV por assinatura como Warner Channel, HBO, CNN, Cartoon Network, Food Network, TNT, TBS, TCM, TLC, Animal Planet e Investigação Discovery.

Além disso, os streamings HBO Max e Discovery+, que são concorrentes atualmente, também podem ter seus nomes e objetivos alterados, já que farão parte do mesmo conglomerado.

Claro Brasil planeja levar fibra óptica para 3 milhões de casas em 2022

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Durante conferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2021 e do consolidado de 2021, que aconteceu nesta quarta-feira (9), a América Móvil, empresa mexicana controladora da Claro Brasil, revelou que planeja ter 3 milhões de casas conectadas (HPs) com fibra óptica no território nacional ao longo de 2022.

O projeto foca no crescimento da companhia no segmento de banda larga fixa. “Fizemos dois milhões de HPs com fibra em 2021 e vamos fazer três milhões neste ano. Com mais cobertura, nós vamos crescer na banda larga“, afirmou o CEO da América Móvil, Daniel Hajj.

A Claro terminou o ano de 2021 com 3,2 milhões de HPs em 168 cidades. Oscar Von Hauske, diretor de operações fixas da América Móvil, percebeu que a tecnologia fibra óptica está sendo utilizada em todos os municípios em que a operadora atua. Em paralelo, a convergência com serviços móveis e pacotes de 1 Gbps também fazem parte da estratégia de retomada do crescimento.

A Claro já perdeu mais de 100 mil acessos em 2021. Na conferência, Daniel Hajj afirmou que o setor está altamente competitivo e marcado com a entrada constante de novos entrantes.

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Telefonia Celular

Durante a conferência, a empresa destacou o crescimento contínuo da Claro na telefonia móvel pós-paga, mas também percebeu que o pré-pago no Brasil não tem apresentado um bom desfecho com no México, devido a desaceleração da economia brasileira em 2021.

Entretanto, Daniel Hajj se mostrou otimista com a disponibilidade de aparelhos, com possível normalização da crise dos componentes na segunda metade do ano.

“As coisas estão melhorando. É diferente, pois o fornecimento para aparelhos de alto custo é bom, enquanto o intermediário e baixo custo enfrentam maior escassez. No segundo semestre, isso deve estar normalizado”, afirma.

No quarto trimestre, a venda de aparelhos no Brasil caiu 19,4%, para R$ 393 milhões, sendo que no acumulado do ano, a queda foi de 3,1%, para R$ 1,248 bilhão.

Por fim, a América Móvil projetou a conclusão do spin-off das torres da empresa em uma nova companhia no segundo trimestre de 2022. Nos países onde atuam, os ativos já estão segregados, mas o fechamento e a distribuição de ações da nova torreira dependem da aprovação de autoridades mexicanas.

Oi e TIM falam sobre a aprovação da venda da Oi Móvel pelo Cade

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Após a aprovação da venda da Oi Móvel para as três principais operadoras do Brasil, a Oi se posicionou sobre o assunto, onde afirmou que compreende que as restrições impostas pelo órgão antitruste juntamente com as adotadas pela Anatel em sua anuência prévia, “afastam quaisquer preocupações concorrenciais decorrentes da operação, reduzindo barreiras à entrada e permitindo a expansão de novos competidores ao longo do tempo”.

Por meio de comunicado, a operadora afirma que a autorização de venda de sua unidade móvel “não acarretará nenhum impacto nos contratos vigentes, na prestação dos serviços e no relacionamento entre a Oi e seus clientes pessoa física e jurídica”. Tal operação é parte constituinte da essencial entrada para o processo de recuperação judicial, que está prevista no aditamento ao Plano de Recuperação Judicial.

“Essa alienação foi integralmente conduzida em processo competitivo judicial, de forma absolutamente transparente pela Oi, sob o acompanhamento de credores e supervisão do Poder Judiciário, do Administrador Judicial e do Ministério Público Estadual, com busca ativa de potenciais compradores, os quais tiveram amplo acesso a informações sobre a companhia”.

Com a venda da sua unidade móvel, a operadora afirma que irá gerar recursos necessários para executar um novo Plano Estratégico, onde seu principal ponto é o fortalecimento no fornecimento de serviços de internet via fibra óptica no Brasil, assim como a criação de um inovador modelo de serviços de atacado, por meio da criação de uma empresa de infraestrutura de rede neutra, a V.tal. Para a Oi, isso “ampliará as condições de competição e acesso à infraestrutura por todos os players do mercado de telecomunicações”.

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Posicionamento da TIM

De acordo com o CEO da TIM, Alberto Griselli, a aprovação da venda da Oi Móvel, “preserva o interesse do negócio e da sociedade, garantindo a manutenção do ecossistema de competição e investimentos necessários para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras e o avanço digital do país”.

“A retomada de eficiência e produtividade desses ativos móveis, combinada com a chegada da tecnologia 5G, vai permitir a aceleração tecnológica de um setor estratégico para a economia, com efeitos benéficos pelas próximas décadas”, diz ainda o executivo da operadora, que é uma das compradoras, junto com Vivo e Claro.

Para a operadora, todos esses elementos irão ampliar os níveis de serviços para os clientes de telecomunicações, assim como os originados da base da Oi. “A solução encontrada pelas autoridades traz um ganho adicional de alta relevância, ao permitir que progrida a instalação de uma rede neutra nacional de fibra, infraestrutura decisiva para o desenvolvimento do setor e do país”, diz o comunicado.

Para o VP de Regulatório, Institucional e Relações com a Imprensa da TIM, Mario Girasole,

“a decisão do Cade, a aprovação da Anatel, a combinação dos respectivos remédios, o êxito do leilão 5G, o surgimento das redes neutras e a intensa regulação setorial não são eventos isolados, mas sim o conjunto interligado de fatores que garante um ambiente de competição e investimentos, em que grandes operadoras e operadoras menores irão desenvolver seus planos de negócios”.

Por fim, a TIM concluiu afirmando que “preparada para assumir a maior parte dos ativos móveis da Oi, conforme aprovação pela autoridade antitruste nesta quarta-feira (9/2), em caráter definitivo, após mais de um ano de análise minuciosa”.

Interesse da sociedade

Assim como a TIM, a Oi também acredita que a operação atende um momento benéfico para a sociedade. “Ao manter saudável um setor de infraestrutura essencial, a operação contribui para a estabilidade econômica do país e o crescimento de longo prazo”, afirma.

Assim como afirmou a relatora Lenisa Prado, a operação acontece em um momento em que o leilão do 5G abriu portas para outros grupos entrarem ou se expandirem no setor de telecomunicações.

“Essa expansão é positiva e se manterá saudável com a presente operação, somando-se ao aumento de intensidade de rivalidade entre as compradoras, que passam a ter mais condições de competir vigorosamente entre si.”

Além disso, a Oi diz que o fato de beneficiar o comprador que possui a menor porcentagem de participação no mercado e casa Código Nacional, reforça a competitividade entre a TIM, Vivo e Claro, mantendo uma rivalidade amigável e saudável a nível nacional.

Compromissos assumidos pelas operadoras na compra da Oi Móvel

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Nesta quarta-feira (9), o Cade aprovou, com 4 votos contra 3, a venda da Oi Móvel para a TIM, Vivo e Claro, mas foi acompanhada por restrições. A conselheira Lenisa Prado apresentou um voto divergente ao do relator, Luis Braido, onde ela acabou vencendo por ter ao seu favor Luiz Hoffmann e o presidente do colegiado Alexandre Cordeiro, que teve o voto de minerva no caso de empate, como aconteceu.

Conselheira Lenisa Prado

De acordo com Lenisa Prado, as compradoras apresentaram uma proposta razoável de acordo a fim de levarem o fatiamento da Oi a cabo. Para a conselheira, as operadoras ampliaram compromisso originalmente negociado com a Superintendência-Geral do Cade, pois se comprometeram a vender metade das ERBs que são da Oi. A quantidade de estações é “algumas vezes”, maior do que o total que são detidas atualmente pela Algar Telecom e Sercomtel juntas.

Prado também julgou positivo que as empresas abriram mão do espectro de 900 MHz, cuja faixa será detida pela TIM e Vivo, mas será alugada para terceiros em todo o Brasil. Além disso, a decisão do Cade deve levar em consideração a situação financeira da Oi, que poderia ir à falência caso a operação fosse reprovada.

De acordo com ela, uma eventual falência da operadora, teria consequências sistêmicas para o segmento, deixaria consumidores sem serviço por conta da inatividade, e mesmo que temporária, de equipamentos, até que fosse encontrada uma solução regulatória. Ela também defendeu que haveria impactos no atacado e sobre empresas menores, que dependem da rede da Oi para a entrega de seus serviços.

“Existe risco concreto de a Oi se tornar insolvente. A Oi compreendeu esforços para encontrar compradores, restou as atuais compradoras. Os ativos da Oi sairão do mercado sem a conclusão da operação, ainda que temporariamente, prejudicando o setor e consumidores. Haveria disrupção na infraestrutura, com prejuízo também para as MVNOs”, afirmou.

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A conselheira também disse que o leilão do 5G abriu as portas para a entrada de novas empresas no setor móvel, como Brisanet, Unifique, Cloud2U, Winity, assim como a detenção de mais espectro na posse da Algar Telecom e Winity. Defendeu ainda que a TIM pode oferecer planos inovadores e força a concorrência a seguirem o modelo, ação chamada de “marverick”. Isto porque, a operadora receberá ativos capazes de torná-la mais competitiva em relação a Claro e a Vivo.

Compromissos prévios das empresas

Entre os compromissos assumidos estão a oferta de referência a produtos de atacado para roaming nacional ou ofertas para operadoras virtuais classificadas como prestadoras de pequeno porte que não sejam titulares de autorização de uso de radiofrequências (Mobile Virtual Network Operator – MVNOs), em todas as tecnologias (incluindo 5G), também para conectividade IoT e M2M.

A TIM e Vivo deverão realizar ofertas de exploração industrial de rede em todos os municípios do Brasil, com potenciais interessados, usando as radiofrequências transferidas do Grupo Oi, associadas a outros elementos de rede.

As empresas também deverão disponibilizar novas ofertas para viabilizar a celebração de contrato de cessão temporária e onerosa de direitos de uso de frequência (aluguel de faixa de espectro), por municípios, com potenciais interessados. Além disso, será criado um organizado encarregado de mediar conflitos entre as companhias que contratam esses serviços e as operadoras, chamando de trustee.

A conselheira Lenisa Prado determinou que os compradores vendam as ERBs e aluguem o espectro da Oi antes de selar a operação de compra da unidade móvel. No entanto, ainda não se sabe como esse procedimento será feito.

“Para as medidas comportamentais de roaming e MVNO é preciso que os remédios sejam condicionantes prévios. Do contrário, o grupo TTC (TIM, Telefônica e Claro) não terá incentivos para cumprir o acordo”, afirmou.

Ela também afirmou que as empresas devem seguir os valores de referência definidos pela Anatel. Caso não tenha um regulamento em relação a valores, as operadoras deverão praticar preços 25% inferiores ao do mercado nas ofertas de atacado, conforme a demanda de dados usados pela contratante.

Lenisa Prado foi a favor da instauração de um processo administrativo disciplinar interno sobre a demora na condução do caso dentro do Cade, já que o relator Luis Braido reclamou do pouco tempo que o órgão teve para analisar o processo. Além disso, foi a favor do encaminhando dessa investigação para o Ministério Público Federal.