18/12/2025
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Antiga InfraCo, V.Tal é oficialmente vendida pela Oi

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Oi anuncia a sua última venda no plano de recuperação judicial, a venda da antiga InfraCo. A V.Tal foi arrematada em leilão judicial.

Na manhã desta sexta-feira (1º), a Oi anunciou a venda da sua antiga InfraCo, a V.Tal, para fundos geridos pelo banco BTG Pontual e Globenet. O contrato de venda do controle da V.Tal era para ser firmado em 7 de julho, quando foi arrematado no leilão judicial no mesmo mês.

O anúncio feito hoje pela Oi se trata de uma formalidade necessária para dar prosseguimento ao processo. A venda da V.Tal ainda será analisada pela Anatel e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Caso a transação tenha sinal verde pela agência e pelo conselho, a Oi receberá um montante no valor de R$ 12,9 bilhões, sendo que o pagamento primário será de R$ 3,27 bilhões feito pela venda de 14,67% do capital social votante e a secundária de R$ 6,51 bilhões pela transferência de 29,16 do capital votante.

Os pagamentos ainda continuam sendo feitos após 90 dias do fechamento do contrato, onde a Oi recebe a parcela primeira adicional de R4 1,25 bilhão por 5,64% do capital e mais R$ 1,51 bilhão pela transferência de mais de 6,81% das ações da Oi para a BTG.

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A Oi ainda receberá dentro dos 90 dias, uma parcela primária adicional de 360 milhões por 1,61% do capital social votante. Após todo esse processo, os novos donos da V.Tal terão 57,9% do capital social votante, enquanto que a Oi ficará com o restante.

A V.Tal, antiga InfraCo, é uma rede óptica construída pela Oi, tanto para backbone quanto para backhaul, como rede de acesso. A sua venda é a última no plano de recuperação judicial da Oi. Ano passado, a empresa se desfez de torres móveis, data center e da unidade Móvel, todas ainda esperando autorização.

Samsung e Apple não entram em acordo sobre as telas OLED dos iPads

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Mais um caso Apple versus Samsung: ambas empresas discordam do processo de fabricação das telas OLED; saiba o que aconteceu.

A Apple não conseguiu fazer acordo com a Samsung quanto ao display dos futuros iPads, que estavam sendo cotados para ser os primeiros com tela OLED. Segundo o site The Elec, a Apple não se agradou com a construção dos novos componentes.

No início, a ideia era que os iPads tivessem tela com dupla camada de LEDs, por ter maior brilho máximo de display e vida útil quatro vezes mais alta do que as telas com uma camada.

No entanto, a empresa coreana apresentou incertezas quanto a economia da produção desse tipo de tela, uma vez que a Samsung acredita que os iPads precisam ser vendidos por vários anos para custear a fabricação.

Sem o acordo com a Samsung, a Apple pode recorrer a LG para a fabricação das telas, uma vez que a empresa possui experiência na produção de displays com duas camadas para o mercado automotivo.

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No entanto, a LG não tem estrutura para produzir em quantidade suficiente para atender a demandas dos iPads. A outra opção para a Apple seria a chinesa BOE.

Há vestígios de que a Apple está planejando lançar novos modelos de tablet para 2022, mas não há outras informações sobre o produto, exceto pela tela OLED.

O interesse da Apple nesse tipo de tela para iPads se baseia no fato de que são produtos com maior durabilidade de uso. Ou seja, em relação aos iPhones e outros smartphones, o iPad é um dispositivo secundário.

Além disso, as telas OLED tem um contraste com controle preciso, pretos mais profundos, maiores ângulos de visão e permite a instalação de sensor de impressão digital.

Estudo aponta que 3,4 bilhões de pessoas não acessam a internet móvel

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O estudo da GSMA aponta que as pessoas não estão usando a internet banda larga, mas o problema não é a falta de cobertura.

De acordo com estudo da GSMA Association, a maior parte da população mundial já tem acesso a internet móvel, mas cerca de 3,4 bilhões de pessoas não usam banda larga móvel.

O mais interessante é que a maioria das pessoas estão em zonas em que a tecnologia está disponível. A GSMA afirma que o grande desafio global é fazer com que essas pessoas que têm acesso à banda larga passem a usá-la.

Segundo o estudo, “somente” 450 milhões de pessoas que não acessam a banda larga estão em zonas sem cobertura da tecnologia móvel.

O maior problema apresentado pela GSMA são os preços dos serviços de banda larga móvel que são inacessíveis para uma grande fatia da população. Dados mostram que 93% da população sem internet móvel está em países em que o nível médio de rendimento é baixo ou médio.

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Outro ponto é que a pandemia da Covid-19 afetou fortemente esse segmento, uma vez que parte da população deixou de ter condições de pagar os serviços de banda larga. Sendo que as mulheres estão entre as mais afetadas, mesmo que as áreas tenham registrado progresso.

Outro fator que impede o acesso da população aos serviços de banda larga móvel é a falta de conhecimento da população em relação à tecnologia, de acordo com os indivíduos que foram escutados para o estudo, assim como a falta de competências digitais.

Dados do estudo State of Mobile Internet Connectivity afirma que desde 2019, mais de 225 milhões de pessoas no mundo passaram a usar a internet banda larga móvel. No final de 2020, apenas 6% da população ficava localizada em áreas sem cobertura tecnológica da internet.

América Móvil quer reunir torres de operação na América Latina

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Controladora da Claro, América Móvil recebeu sinal verde para criar empresa que reunirá torres de operação em países da América Latina.

Em assembleia realizada na quarta-feira (29), a América Móvil recebeu sinal verde dos acionistas para criar a empresa “Sitios Latinoamérica”, uma empresa que irá reunir torres de operação na América Latina, incluindo o Brasil.

A Sitios Latinoamérica irá atender empresas de telecom do grupo América Móvil, assim como de outras operadoras, incluindo até alguns concorrentes de mercado.

A autorização foi dada por 98% dos detectores dos papéis da empresa, e também envolverá o segmento na Argentina, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Uruguai. A Colômbia não está incluída no acordo.

No total, a tower company reunirá 36,008 mil torres de operações nos países citados, sendo que quase metade das torres estarão em território brasileiro. O Brasil terá 12.539 torres. O país com a menor quantidade de torres da América Móvil será Porto Rico com 98 torres.

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Enquanto que os outros terão: Argentina 4,435, Chile 2,545, Costa Rica 564, Equador 2,368, El salvador 1,153, Guatemala 3,264, Honduras 1,387, Nicarágua 774, Panamá 547, Paraguay 725, Peru 3,687, República Dominicana 1,370 e Uruguai 552.

O acordo já estava em acerto desde 2020, mas só foi divulgado em fevereiro deste ano. No entanto, mesmo com o sinal verde para as torres, o processo ainda está sujeito a condições e ajustes, onde deverá cumprir requisitos perante as leis do México, assim como das localidades onde as torres de telecomunicações serão instaladas.

As primeiras etapas do certame já estão em curso com reorganizações internas, separações e aquisições. Torres do Brasil S/A é a entidade que ficará responsável em reunir os pontos no país.

Google TV já está disponível no Brasil; saiba como aproveitar

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Cansou de ficar pulando entre apps? Sistema pretende integrar vários serviços em um único espaço; veja como explorar.

Sistema do Google TV - Captura de tela do site oficial
Imagem: Sistema do Google TV – Captura de tela do site oficial

O Google TV não é mais novidade lá fora, mas aqui no Brasil sim, pois acaba de ficar disponível para os consumidores do país. De primeiro momento, a informação é que o sistema será integrado aos novos televisores feitos pela TCL, mas as “smarts” com Android TV também receberão atualizações. Não todas, pois isso também dependerá das marcas e da capacidade de cada eletrônico para suportar o novo sistema.

Mas afinal, o que é Google TV? IPTV? Streaming? A novidade da “gigante das buscas” agora nada mais é do que um grande agregador de conteúdo. Os consumidores que não gostam e estão cansados de navegar entre vários apps terão aqui um sistema com funcionalidades para explorar.

Será possível acessar mais de 6.500 apps, além de mais de 700 mil filmes e séries. Cada usuário poderá fazer um perfil sob medida, ou seja, com gostos e títulos personalizados para facilitar o uso de várias pessoas em um único televisor.

E claro, como não poderia faltar, há todos os recursos de inteligência artificial por conta do Google Assistente. Será possível controlar tanto a TV, quanto recursos com conectividade da própria residência do usuário, sem a necessidade de ter um aparelho a parte para isso.

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Há também a intenção de embutir canais abertos no sistema do Google TV, ou seja, incluir plataformas como Pluto TV e outras para que os usuários tenham acesso a conteúdo gratuito.

Por último e não menos importante, o Google TV mantém o sistema Android TV, que traz flexibilidade e uma grande variedade de aplicativos tanto para Smart TVs quanto para uma box de streaming.

Com informações de ISTOÉ Gente

Maga+, operadora da Magalu, retorna com rede da Claro

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Gigante no e-commerce, será que a Magazine Luiza vai ser um destaque entre as MVNOs? Confira as novidades e entenda se há essa possibilidade.

Imagem: Campanha da Maga+, MVNO da Magalu – Captura de Tela do site oficial

Sim, a chuva das MVNOs vai continuar e as empresas de e-commerce seguem interessadas no negócio. A Magazine Luiza, que lançou sua Maga+ em 2019, retomou a operação agora com uma parceria da Claro. De fato, não houve sequer uma paralisação dos serviços que eram ofertados desde a época, a retomada se deve ao fato de que agora existe um novo fornecedor de rede para a empresa.

Quando surgiu, a operadora virtual tinha uma parceria com a Surf Telecom, que utiliza as redes da TIM e se consolidou como uma das mais utilizadas por diversas marcas de MVNOs. O plano pré-pago oferecido tinha 5 GB de internet móvel e ligações ilimitadas para qualquer operadora por R$ 39,90.

Mas, é importante deixar esclarecido que os clientes da antiga versão da Maga+ continuam geridos pela Surf, parceiro antigo. Portanto, serão migrados para a MegaMais Celular, MVNO que também recebeu clientes da InterCel após a mesma mudar o fornecedor de rede.

O rompimento veio logo após o manifesto, em homologação, da Magazine Luiza para ter uma outra operadora virtual, agora em parceria com a Claro. O contrato com a própria ‘operadora do sol’ inviabiliza que a Magalu tivesse mais de um parceiro.

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Agora, com uma nova rede, a Maga+ terá mais variedade de planos, conheça:

  • 6 GB = R$ 39,99
  • 8 GB = R$ 49,99
  • 16 GB = R$ 89,99

As ofertas contam ainda com ligações ilimitadas e acesso ao WhatsApp sem desconto na franquia, contanto que o usuário faça recargas programadas. A contratação poderá ser feita nas lojas da companhia via cartão de crédito.

É possível ainda ganhar 1 GB de bônus ao atingir R$ 250 em compras na loja.

Com informações de Tecnoblog

Joint Venture: América Móvil entra em sociedade com Claro Chile e VTR

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Com previsão de ser firmado em 2022, o joint venture engloba dívidas da Claro Chile e da Liberty Latin America; saiba detalhes.

A empresa de telecomunicações mexicana América Móvil anunciou nesta quarta-feira (29) que está entrando em um joint venture (empreendimento conjunto) para expandir os seus serviços no Chile.

O empreendimento envolve a sociedade entre a Claro Chile e a VTR, operadora da Liberty Latin America especializada em serviços fixos de internet em fibra óptica com cerca de 3 milhões de clientes entre banda larga fixa e TV por assinatura.

Com o empreendimento conjunto, as empresas buscam a aceleração na implantação de rede óptica dentro do Chile. Segundo a America Móvil, o capital da sociedade permite a chegada de fibra óptica em 6,5 milhões de casas até 2025, além de um investimento significativo na tecnologia 5G.

A nova joint venture levará a sinergias, onde é estimado a economia de US$ 180 milhões, dos quais, 80% serão apenas nos três primeiros anos da sociedade. Além disso, as empresas esperam ganhos com vendas cruzadas de produtos móveis e fixos.

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A transação também engloba a dívida de US$ 1,5 bilhão da Liberty Latin America e de US$ 400 milhões da Claro, que passaram a ser divididos pelo empreendimento conjunto.

É esperado que o negócio seja fechado no segundo semestre de 2022, o que vai depender das aprovações regulatórias e dos acionistas das empresas. A Claro Chile também precisará fazer algumas implementações, uma vez que ela não tem ativos DTH (modalidade de transmissão digital via satélite).

O comando da joint venture será dividido entre as companhias, sendo que a Claro deve indicar quatro conselheiros ao board, assim como a Liberty. Enquanto que o presidente do conselho será alternado entre os sócios.

Tributo sobre telefonia e internet do Brasil é um dos maiores do mundo

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Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas aponta os problemas dos altos tributos para as empresas de telecomunicações no Brasil.

Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que o Brasil está entre os países que possuem a maior taxa de tributos em serviço de telefonia e banda larga do mundo.

O coordenador da pesquisa, o professor Márcio Lago Couto, afirmou que a posição do país está muito inferior ao desejado, do ponto de vista do desenvolvimento do setor.

A pesquisa mostra que enquanto outros países baixaram os tributos do setor para incentivar o desenvolvimento tecnológico, o Brasil foi no caminho contrário, aumentando os impostos, resultando em 40,15% de tributação no segmento de telecomunicações em 2019.

A pesquisa traz estimativas de possível reforma tributária no Brasil. Segundo Márcio Lago Couto, o elevado imposto do país provoca a redução de investimentos no setor, e que isto pode até afetar o desenvolvimento da tecnologia 5G.

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De acordo com a pesquisa da FGV, a PL do Imposto de Renda, que foi aprovada este mês pela Câmara, irá contribuir para reduzir a capacidade de investimento no segmento em mais de R$ 100 milhões.

O Projeto de Lei 2337, chamado de PL do Imposto de Renda, altera a legislação e prevê uma taxação de 20% de IR na distribuição de lucros e dividendos.

Outro projeto que afeta negativamente o setor de telecomunicações, é o projeto de lei 3887/2020, que segundo Couto afeta diretamente a geração de caixa das companhias de telecom. O projeto propõe aumento da alíquota de PIS/Cofins de 9,25% para 12%.

O projeto ainda está em discussão no Congresso, mas se for aprovado, terá impacto no Capex (despesas de capital ou investimento em bens de capital) de R$ 1,17 bilhão entre 2022 e 2029.

Anatel e mais três operadoras são convocadas na CPI da Banda Larga

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Novas deliberações e convocações de operadoras foram aprovadas para a próxima reunião da CPI da Banda Larga na CMJP; saiba detalhes.

Foto: divulgação/CMJP

Durante a reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira (29), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), foram aprovados novos requerimentos de chamamentos de mais três operadoras e novas deliberações pela CPI da Banda Larga.

A CPI da banda larga se trata da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a qualidade da prestação de serviços de internet banda larga na Capital.

Devido a dificuldade de obter informações de empresas e instituições, a comissão convocou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as empresas de telecomunicações Brisanet, BR27 Tecnologia e Online Telecom.

As convocadas devem comparecer à próxima reunião a ser realizada na segunda-feira (4). No dia também deverão ser ouvidos o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (Sinttel-PB), Energisa, Conselhos de Defesa do Consumidor da Vivo, OI, Claro e TIM.

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A reunião também terá a participação, a convite da presidente da Comissão, vereadora Eliza Virgínia (PP), do doutor em informática e professor titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que irá apresentar sugestões à CPI sobre o tema.

Durante a reunião, os vereadores Bispo José Luiz (Republicanos), Carlão (Patriota), Coronel Sobreira (MDB) e Junio Leandro (PDT) relataram questões relacionadaos aos problemas enfrentados pelos consumidores referente a internet, uma vez que um membro da CPI teve dificuldade de obter informações das empresas de telecomunicações.

“Vimos na última reunião que a Anatel é muitas vezes complacente com essas empresas de Internet porque considera normal que seja prestado apenas 80% ou até 40% do serviço contratado pelo usuário”, enfatizou o Coronel Sobreira.

Com nova aquisição, Desktop incorpora mais assinantes a sua base

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Operadora regional Desktop Sigmanet tem apostado na compra de outras companhias e aumentado sua base de assinantes.

Foto: Ricardo Reis/B3

A operadora regional Desktop Sigmanet anunciou na segunda-feira (27), a compra do grupo de provedores LPNet, formados por LPNet Telecomunicações, Velus Serviços de Comunicações, Netstyle Comércio de Equipamentos de Informática, Silva e Silveira Provedor de Internet e LPNet Serviços de Cobrança.

Com a aquisição, a operadora incorpora à sua base 127 mil clientes em 40 cidades com banda larga baseada em fibra óptica da LPNet, com destaque para Botucatu que soma 20 mil acessos.

A Desktop Internet passa a totalizar 555 mil assinantes a sua base de assinantes e planeja fazer concorrência a grandes operadoras no estado de São Paulo.

A empresa também aponta um crescimento para 20 mil km no estado, além de estar presente em 100 cidades, com mais de 9 milhões de habitantes e mais de 3 milhões de residências.

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Os números de assinantes da Desktop são resultados de outras aquisições, como a da NetBarretos, assinada em agosto deste ano. Sendo que foram cerca de 270 mil novos acessos este ano por causa das aquisições.

Recentemente, a empresa também adquiriu a C-Ling Telecom, Isso, Netell, Starnet e Netion.

De acordo com o banco BTG Pactual (banco de investimento brasileiro), a operadora está se posicionando rapidamente no mercado.

“Agindo com rapidez e ousadia para comprar os principais ISPs do estado de São Paulo, que são complementares e sinérgicos com suas próprias operações, a Desktop está se posicionando como a principal força para consolidar o mercado de ISPs na região”, afirmou.

Além disso, em junho de 2020, a Desktop somava cerca de 1660 mil acessos à internet banda larga fixa, mas em julho deste ano, ao ter 555 mil assinantes, foi registrado um salto de 248%.