16/12/2025
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Velocidade de upload e download do 5G reduziu em um ano, segundo relatório

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A quinta geração de internet móvel tem despertado a expectativa de melhorias em diversos segmentos da sociedade. Desde a sua comercialização, estudos sobre a velocidade do 5G têm sido feitos para analisar a necessidade real da tecnologia. Alguns críticos acreditam que o 4G LTE é capaz de fazer o mesmo que o 5G. No entanto, isso depende muito do uso da rede.

Nessa semana, a Ookla divulgou um relatório de pesquisa Speedtest sobre a internet global no terceiro trimestre de 2021, onde os dados apontam que houve uma queda na velocidade média de download da rede, que foi de 116,13 Mbps, um redução de 13% em relação aos 203,22 Mbps comparado ao mesmo período do ano passado.

No teste de velocidade de upload, o resultado também foi decepcionante. A velocidade média foi de 21,8 Mbps, uma queda de 39% em relação aos 29,52 Mbps do mesmo período do ano passado.

De acordo com o relatório, acredita-se que o que está fazendo essa redução de velocidade é o método de cálculo em algumas áreas que foi alterado para as especificações 5G, de modo que o ajuste dinâmico das ondas de rádio causa interferência e outras situações. No entanto, estima-se que a partir de 2022, a velocidade global da rede retorne ao seu desempenho adequado com o ajuste do espectro.

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O relatório da Ookla também trouxe um panorama sobre a rede em algumas regiões. O Estados Unidos apresentou a maior taxa de penetração da rede, com 49,2%, seguido da Holanda com 45,1% e da Coreia do Sul com 43,8%. Além disso, também apontou que 20% da população da Internet ainda usa redes 2G / 3G.

A Índia é o país que assume o topo da lista em relação a disponibilidade da tecnologia 5G, por ter um mercado de smartphones bem robustos, seria esperado que o país já tivesse a rede, o que não é o caso.

Reclamações do setor de telecom teve queda de 28,4% em novembro

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De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de queixas dos consumidores em relação aos serviços oferecidos pelo setor de telecom teve uma queda de 28,4% em novembro de 2021, sendo que no mesmo período de 2020 foram registradas 226.473 reclamações, enquanto no mesmo mês deste ano, as reclamações foram para 162.195, uma redução de 64.278 queixas.

O mês de novembro apresentou o menor número de queixas de 2021. É uma redução que vem sendo registrada nos últimos anos. O número de reclamações de novembro deste ano está 37,9% abaixo da média registrada no mesmo mês nos últimos cinco anos.

Marco Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital, comenta que

“As reclamações de usuários de telecom registraram quedas em todos os meses de 2021. Desde abril, registramos reduções acima de 20%. Resultado dos altos investimentos feitos pelas prestadoras. De janeiro a setembro, o setor já investiu R$ 25,5 bilhões, um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2021”.

O executivo também destaca medidas que ajudaram a melhorar a relação entre os consumidores e as empresas de telecomunicações, como Não Me Perturbe, que permite o bloqueio de ligações de telemarketing das companhias e a oferta de crédito consignado.

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A redução no número de reclamações também foi registrada em órgãos de defesa do consumidor. Em 2015, para cada 10 mil consumidores de telecomunicações, 23 reclamaram. Enquanto que em 2020, o número caiu para 13 queixas para cada 10 mil clientes.

A redução foi registrada em todos segmentos de telecomunicações nos últimos 12 meses. O setor que apresentou a maior diminuição foi a TV por assinatura, que caiu 46,7%, de 18.662 para 9.952. Nos serviços de internet banda larga, o índice caiu 30,8%, de 55.923 para 38.707, enquanto que na telefonia móvel, as reclamações caíram 19%, de 106.989 para 86.623, em comparação com o mês de novembro de 2021 e de 2020.

Realme é a empresa que mais cresceu no mercado de smartphones 5G

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Com a chegada do 5G, as fabricantes estão preparando seus aparelhos para se adaptarem à nova tecnologia. De acordo com o Market Pulse Service mensal da Counterpoint Research, no terceiro semestre de 2021, a Realme foi a marca de smartphones 5G que mais cresceu em todo o mundo, com um crescimento de 831% em comparação ao mesmo período do ano passado.

É um resultado muito acima da média que possibilitou à fabricante se posicionar em sexto lugar no mercado global de aparelhos compatíveis com o 5G pelo segundo trimestre consecutivo. No setor, a média de crescimento como um todo chegou a 121%, em comparação com os anos de 2020 e 2021. A primeira colocação é ocupada pela Apple.

O Diretor de Pesquisa, Tarun Pathak, afirma que “A realme, com sua forte estratégia multicanal e um amplo portfólio 5G em todas as faixas de preço, ajudou a crescer mais rapidamente, seguida por OPPO e vivo. A Apple, a atual líder de mercado 5G, só entrou no mercado de smartphones 5G no quarto trimestre de 2020”.

“O 5G como tecnologia penetrou muito mais rápido do que seu antecessor. À medida que a tecnologia 5G continua a evoluir, entramos na próxima fase de crescimento apoiado pelo amadurecimento e ampliação dos portfólios de dispositivos. Os OEMs têm trazido continuamente o 5G para níveis de preços e regiões, tornando-o mais acessível. Além disso, as empresas também promoveram ativamente os smartphones 5G devido à melhor disponibilidade de componentes 5G. OEMs com um portfólio 5G mais robusto foram capazes de capturar a crescente demanda de nível intermediário”, completa Pathak.

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O Analista Sênior, Varn Mishra, observa que as vendas do 5G da Realme cresceram 9519% na Índia, o maior entre todas as regiões, um crescimento impressionante para um país em que ainda não foi implementada a tecnologia. Ele também afirma que a fabricante cresceu na China, com aumento nas vendas de 830% , além de também ter crescido na Europa.

“[…] O crescimento de 5G da Realme em mercados emergentes também a posicionou bem para o futuro, com o crescimento dos lançamentos de 5G. A economia e a acessibilidade continuarão a ser cruciais para todos os OEMs capitalizarem na grande oportunidade 5G”, afirma.

Procon-PR notifica a TIM sobre queda de sinal

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O início da semana foi bastante conturbado para os clientes da TIM, devido a instabilidades nos serviços que a operadora enfrentou na manhã de segunda-feira (27). Usuários de diversas regiões reclamaram sobre a queda do sinal e quando tentavam fazer ligações seus aparelhos registravam a seguinte mensagem: “Rede móvel não disponível para chamadas de voz”.

De acordo com os relatos, o Paraná foi o estado onde mais foram registradas as queixas, com destaque para as cidades de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Maringá e Londrina. Devido a esse acontecido, o Procon-PR, órgão vinculado à Secretaria de Justiça , Família e Trabalho, notificou a TIM, solicitando esclarecimentos sobre as instabilidades nos serviços.

Nas redes sociais, clientes da operadora relataram que a instabilidade nos serviços começou por volta da meia noite e permaneceu até a manhã de segunda, tendo retornado o sinal por volta das 7h50.

Em situações como essas, não é surpresa que consumidores venham registrar prejuízos, já que esse é um dos principais meios de comunicação atualmente. Com isso, o Procon-PR informa que aqueles consumidores que tenham tido prejuízo com a queda de sinal da TIM, podem formalizar uma reclamação por meio da plataforma consumidor.gov.br.

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A TIM afirmou que a indisponibilidade dos serviços aconteceu na Região Sul, com o retorno a normalizada por volta das 7h30. Além disso, a operadora explicou que o problema de sinal aconteceu em alguns trechos por causa do rompimento de fibras e falhas de equipamento de empresas parceiras.

Claro fora do ar?

Um dia após o problema no sinal da TIM, a Claro também apresentou instabilidade em todo o seu sistema em várias regiões do Brasil. No entanto, a operadora não se pronunciou sobre o assunto, nem explicou o motivo da queda do sistema.

A dúvida que resta agora é: se a TIM foi notificada por algumas horas de instabilidade no sinal de celular, qual será o procedimento em relação a Claro que deixou seus clientes desamparados por dias?

Pesquisa mostra que consumidores gastaram mais em jogos e aplicativos em 2021

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Os smartphones estão cada vez mais presente nas atividades cotidianas dos consumidores, desde o trabalho até o momento de lazer. Dessa forma, os gastos que são colocados nesses dispositivos mostram o quão fundamental se tornaram na vida das pessoas.

De acordo com dados do site Burga, os consumidores devem gastar US$ 133 bilhões (R$ 749 bilhões) em aplicativos e jogos móveis em 2021, tanto no Google Play quanto na App Store. Na loja de aplicativos da Apple, os gastos são mais elevados, com US$ 85,1 bilhões (cerca de R$ 479 bilhões), enquanto que na loja do Google são de US$ 47,9 bilhões (cerca de R$ 269 bilhões).

No dia, os consumidores estão gastando aproximadamente US$ 30 milhões (R$ 169 milhões) em jogos e aplicativos, um gasto de US$ 11 bilhões (R$ 61 bilhões) mensais em 2021. Em 2021, foi registrado um crescimento de 19,71% em relação ao ano passado, onde registrou US$ 111,1 bilhões (R$ 625 bilhões).

O segmento de jogos para celular foi o propulsor para o setor de smartphones em 2020. Devido ao período de pandemia, os consumidores se voltaram para os games nos aparelhos como uma forma de passar o tempo e se divertir. Sendo assim, a demanda aumentou, fazendo com que o comércio investisse mais nesse setor.

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Com isso, as editoras também começaram a explorar outras maneiras como viabilizar meios de pagamentos por cartão de crédito e débito, cobrança direta da operadora e uso de carteiras digitais, o que também contribui para o aumento de gastos nos aplicativos e jogos.

Em conjunto com a mudança de comportamento e a situação atual do mundo, os downloads e gastos de aplicativos móveis provavelmente aumentarão em meio à crescente penetração dos smartphones e da internet. Além disso, há potencial para aumento de gastos e downloads à medida que os desenvolvedores se concentram em oferecer aplicativos de smartphones de baixa e alta tecnologia para cobrir todos os dados demográficos.

Samsung domina o market share de smartphones na Rússia

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De acordo com dados divulgados pelo site Burga, Samsung é a marca de smartphone mais popular na Rússia, onde registrou uma participação de 34% no mercado no terceiro trimestre de 2021. A segunda marca mais querida dos russos são os smartphones Xiaomi, com 26% do mercado.

A Apple ocupa um distante terceiro lugar, com uma participação de 15% a mais da metade em comparação a Samsung. Enquanto que a Realme possui um market share de 8%, sendo a quarta maior marca de smartphones no país.

Mesmo a maçã ocupando o terceiro lugar em popularidade, em várias regiões, a marca alcançou uma alta pontuação de popularidade com o mais recente aparelho, o iPhone 13. Em 19 de dezembro, uma pesquisa realizada pelo Google, a palavra-chave “iPhone 13” atingiu uma pontuação máxima de 100 em Moscou. Em Sakhalin Oblast, a frase tem uma pontuação de 83 para ocupar o segundo lugar, enquanto Moskovsky é o terceiro com a mesma pontuação.

Para entender melhor, a pesquisa do Google considera o valor de 100 o pico de popularidade de um termo. O valor de 50 significa que o termo tem metade da popularidade, enquanto 0 é um termo que não interesse.

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Devido a sua popularidade, talvez a Apple fosse considerada a marca mais favorita dos russos. No entanto, de acordo com Burga, os valores dos aparelhos da empresa contribuem parcialmente para o market share no segmento de smartphones da maçã, já que são valores considerados elevados. No entanto, embora sempre haja lançamentos de novos modelos, os dispositivos não aparentam ter um apelo mínimo entre os consumidores na Rússia.

No levantamento, os principais participantes citaram o preço como fator para baixa de vendas do iPhone. Outros fatores como a taxa de câmbio podem afetar o favoritismo da Apple. Além disso, as recentes polêmicas entre o governo russo e a empresa também tem afetado bastante o comércio dos smartphones.

Mais uma? Unifique compra a Guaíba Telecomunicações

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Na última semana, a provedora catarinense de internet Unifique anunciou a aquisição da gaúcha Guaíba Telecomunicações (equity value), em uma transação avaliada em R$ 60,93 milhões, sendo que R$ 13,44 milhões são em dívida líquida a ser assumida e R$ 47,49 milhões são do preço base da compra.

O pagamento dos R$ 47,49 milhões será realizado por um valor inicial de 20%, sendo que os outros 80% restantes serão pagos em parcelas mensais e consecutivas divididas em três tranches. A primeira será composta por 12 parcelas (1 a 12) sem correção. Na segunda tranche, serão corrigidas pelo CDI as parcelas de 13 a 24, começando pelo primeiro aniversário do contrato. Enquanto que a terceira, também corrigidas pelo CDI, as parcelas 25 a 36, a partir do segundo aniversário do contrato.

O valor de aquisição base ainda está sujeito a determinados ajustes referentes à transferência de aproximadamente 20 mil acessos, dos ativos da transação e das obrigações de indenização assumidas.

O contrato realizado entre a Unifique e a Guaíba Telecomunicações prevê uma cláusula de ajuste do preço base (earnout) condicionada ao atingimento de metas baseadas no faturamento do 12º e 24º mês a partir da data de compra, sendo que o pagamento de “earnout” será feito em parcelas restante do pagamento do preço base de aquisição.

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A Guaíba é uma provedora de serviços de internet e possui 20 mil acessos nas cidades de de Porto Alegre (zona sul), Eldorado do Sul, Mariana Pimentel, Guaíba, Barra do Ribeiro e Sertão Santana. além de ter 82% dos acesso de internet por fibra óptica, enquanto 18% são por rádio, tecnologia similar da Unifique e que demanda um volume baixo de investimento para reestruturação.

A Unifique faz presença forte em Santa Catarina, além de operações menores no Rio Grande do Sul e no Paraná. Como parte de sua estratégia de crescimento no mercado, ao comprar a empresa gaúcha, a Unifique representará 40% da sua base no estado gaúcho.

Verdades Secretas 2 é a novela mais assistida na Globoplay

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A segunda parte da novela Verdades Secretas exclusiva do Globoplay tem chamado a atenção do público desde que foi lançada. Por conter uma trama intrigante e sensual, a produção original da Rede Globo de Televisão conseguiu o grande feito de se tornar a novela mais assistida do streaming, contabilizando mais de 50 milhões de horas consumidas, sendo assim o 3º produto de maior audiência da história da plataforma.

No Twitter, a empresa informou que Verdades Secretas 2 perde apenas para duas séries norte-americanas: The Good Doctor (O Bom Doutor), disponível há mais de três anos e ocupa o primeiro lugar do ranking, e The Big Bang Theory (2007-2019), ocupando a segunda posição e presente na plataforma há dois anos e 11 meses.

Quando se trata dos produtos originais do Globoplay, a novela Verdades Secretas 2 é a primeira com larga vantagem. No entanto, somente em três meses, a trama conseguiu alcançar produções que levaram anos para chegar a tal posição.

De acordo com o serviço de streaming, a divulgação em bloco dos 50 capítulos da novela foi fator que colaborou com o engajamento da audiência, segundo o Notícias na TV. Além de que, fatores externos também fizeram o público se interessar pela trama, como a polêmica envolvendo a atriz Camila Queiroz que foi demitida das gravações pela empresa.

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O final da trama foi ao ar no dia 17 de dezembro, onde foram apresentados dois desfechos diferentes. Devido a esse sucesso pioneiro da Globoplay, já que essa foi a primeira novela produzida exclusivamente para o streaming no país, há a possibilidade de produzir uma terceira parte da trama, mas a diretora Amora Mautner já se declarou contra a ideia.

Entretanto, essa discussão será feita pela Globo no primeiro semestre de 2023, após o teste de aceitação da exibição na TV aberta, pois uma versão mais suave da novela será exibida em 2023.

Confira os tuites:

OneWeb lança novo lote com 36 satélites para integrar a sua constelação

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Nesta segunda-feira (28), a empresa Arianespace conduziu um projeto para o lançamento de um novo lote com 36 satélites que farão parte da constelação em órbita da OneWeb, empresa de banda larga via satélite sediada no Reino Unido. A missão foi considerada um sucesso e é o último lançamento no ano, onde os satélites foram a bordo do foguete russo Soyuy.

Os novos satélites serão somados aos outros 358 que compreendem cerca de 60% do total de 648 equipamentos que deverão ser enviados pela One Web. Após o lançamento, os 36 aparelhos foram desconectados do estágio superior do foguete, sendo que é previsto que nos próximos dias, eles alcancem altitude (1.200 km) suficiente para integrar a rede de telecomunicação da empresa.

De acordo com a OneWeb, já há uma nova missão sendo planejada para 2022 com um serviço global voltado para o suprimento da demanda de provedores de telecomunicação, aviação, setor marítimo e outros segmentos possibilitados pela conexão de alta velocidade e baixa latência da controladora dos satélites. A empresa é concorrente direta da Starlink, da SpaceX.

A OneWeb tem mostrado crescimento em outros setores da indústria global, como a assinatura de acordo de parceria com Airbus para fornecer serviços de banda larga em órbita terrestre baixa para uso militar e governamental na Europa. Além da nova parceria com a canadense Network Innovations e com a Vocus, na Austrália, para a distribuição de seus serviços.

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O CEO da empresa, Neil Masterson, afirma que

“O lançamento de hoje é uma ótima maneira para a OneWeb completar um ano de grande sucesso. Com mais de sessenta por cento de nossa constelação agora no espaço, o negócio é totalmente financiado e temos uma força de trabalho crescente de mais de 400 pessoas.”

Conexões 5G cresceram 19,6% entre o 2º e 3º trimestres de 2021

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De acordo com dados da Omdia, o número de conexões 5G apresentou um aumento de 19,6% entre o segundo e terceiro trimestres de 2021. Com mais 72 milhões de conexões, passou de 366 para 438 milhões. Com esse avanço, é previsto que as conexão 5G cheguem a 540 milhões globalmente até o final de 2021, um número mais que o dobro em relação ao ano de 2020.

De acordo com o presidente do 5G Americas, Chris Pearson, a quinta geração de conectividade móvel continuará crescendo em ritmo acelerado, mesmo com os desafios enfrentados pelo período de pandemia de covid-19. “Isso ocorre enquanto as comunicações e a conectividade ocupam o centro das atenções”, afirmou.

O levantamento da Omdia também estima que o número de conexões 5G deverá chegar a 4,8 bilhões até o final de 2026, sendo que desse total, 516 milhões serão provenientes da América do Norte e 301 milhões da América Latina e do Caribe.

Para a analista da companhia, Kristin Paulin, a Oceania e o sudeste asiático, incluindo a China, deverão ter mais da metade de todos os usuários com a rede 5G até o final de 2026. “Já a região das Américas vai conseguir uma fatia de 17% depois de crescer 1.000% entre 2021 e 2026”, explica.

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Os dados divulgados recentemente também apontam as conexões por região no fim do terceiro trimestre de 2021. A América do Norte contabilizou 56,6 milhões de conexões, um aumento de 28%, dos 12,5 milhões a mais em relação ao segundo trimestre. Além de que, a região teve 505 milhões de conexões 4G LTE no fim do 3T21.

Na América Latina e no Caribe, o 4G LTE ainda é predominante no mercado, com 484,6 milhões de conexões. Em um ano, foi contabilizado um aumento de 21%, onde teve a adição de 82,8 milhões de novas conexões.

Segundo Jose Otero, vice-presidente do 5G Americas para o Caribe e a América Latina, a tecnologia continuará crescendo na região, com 16 implantações comerciais. “Nos próximos anos, quando a cobertura for expandida e houver mais dispositivos disponíveis, as conexões 5G vão aumentar significativamente na região”, disse.

De acordo com dados da TeleGeography e do 5G Americas foram contabilizadas 185 redes comerciais 5G, sendo que esse número deve chegar a 220 até o final de 2021 e 329 até o fim de 2023.