15/12/2025
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WarnerMedia imita Netflix e lança jogo em seu serviço de streaming

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Após a Netflix lançar seu espaço de jogos em sua plataforma, chegou a vez da HBO Max ter seu espaço de games em seu aplicativo. Por meio de comunicado à imprensa, a WarnerMedia informou o lançamento do Insecure: The Come Up Game, baseado na série original Insecure, no seu serviço de streaming. Primeiramente, o game foi disponibilizado no App Store e ao decorrer de 2022, novos conteúdos serão adicionados.

De acordo com o comunicado da empresa, o objetivo de adicionar o game é ampliar o universo da série, mesmo o usuário não podendo controlar os personagens, podem participar da trama e dirigir sua própria história, como um jogo de RPG.

No jogo Insecure: The Come Up Game, o usuário pode encontrar alguns mini-games, como batalha de rap utilizando a jogabilidade de Guitar Hero, liberar locais de Los Angeles, onde a série é situada, e atividades para ajudar amigos e até mesmo ter encontros.

Desenvolvido pela Glow Up Games, estúdio formado por mulheres negras pertencentes a grupos minoritários, a criação do jogo não foi feita de forma aleatória. A série Insecure é uma comédia-drama e conta a história de duas mulheres negras, onde são explicitados os problemas raciais que elas enfrentam durante a narrativa.

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A escolha do nome da série está associada ao sentimento de insegurança que pode afetar qualquer pessoa, embora tenha sucesso na vida e nas suas carreiras, podem se sentir inseguras por fatores como o racismo.

Pelo que parece, a HBO Max pode estar mirando concorrer com a Netflix, que já possui seu espaço de jogos em sua plataforma, onde foram adicionados os jogos Stranger Things: 1984, Stranger Things 3, Shooting Hoops, Card Blast e Teeter Up, e que promete adicionar novos jogos.

Um outro ponto importante para ser observado é a escolha dos primeiros jogos adicionados em ambas as plataformas. O HBO Max e o Netflix adicionaram games que estão relacionados a produções audiovisuais dos seus streamings. Talvez seja uma estratégia para trazer o público das séries para o espaço de games.

Mas será que outros serviços irão seguir a ideia de mesclar jogos com séries e filmes em suas plataformas? A possibilidade é grande, já que a Netflix foi a pioneira no segmento de streaming, que hoje tem crescido de forma exponencial no mercado. Sendo assim, pode ser que o mesmo aconteça o segmento de games.

TIM cria diretoria para gestão de vendas online

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Nos últimos anos, o mercado de compras online tem passado por grande crescimento e mudanças. Em especial, após o início da pandemia da covid-19 lá em 2019, o modo de consumir fez com que o e-commerce passasse por um processo de aceleração. A forma de compra já estava em um crescimento, mas teve um recorde devido ao isolamento social. Por exemplo, a TIM Brasil viu o tráfego da sua loja virtual ter um crescimento de 110% de 2019 a 2021.

Pensando nesse crescimento e nova forma de consumir, a operadora criou uma diretoria direcionada totalmente para o e-commerce e demais canais remotos, como live commerce, televendas e marketplace. A diretoria será comandada pelo executivo Bruno Vasconcellos, que ficará responsável pelo fortalecimento no desenvolvimento e gerência na modalidade de vendas online.

“O setor de telecom foi crucial para garantir a transformação digital da sociedade no período de pandemia. A TIM participou ativamente desse movimento e reforçou suas redes para dar conta do repentino e surpreendente aumento do tráfego. Com o leilão do 5G, estamos com o pé no futuro. Então o objetivo é realmente movimentar a área digital, avaliar todas as estratégias de vendas e trazer uma grande evolução para companhia”, afirma Vasconcellos.

Além do e-commerce, Bruno Vasconcellos também ficará responsável por parcerias para expansão das vendas online. Por exemplo: o acordo com o Martins Marketplace (Martins Atacado), maior atacadista do continente latino-americano. No acordo, os chips pré-pagos da operadora poderão ser adquiridos por cerca de 1 milhão de clientes atendidos pelo marketplace.

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Outro exemplo de parceria por responsabilidade de Vasconcellos é a loja virtual oficial da TIM no e-commerce do Mercado Livre. O executivo também deverá se responsabilizar por canais de faturamento digital, sendo que atualmente, 78% dos clientes da operadora pagam suas faturas por meios digitais.

Saiba quem liderou o mercado de TV paga por tecnologia no 3T21

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Embora o Grupo Claro tenha a liderança no market share em TV por assinatura no terceiro trimestre de 2021, quando se trata do tipo de tecnologia utilizada, a operadora não consegue se manter como líder no ranking. No segmento, é possível encontrar TV paga por DTH, FTTH e TVC. Em cada uma, há rankings de quantidade de acesso e de market share.

O market Share de TV por Assinatura na tecnologia DTH (abreviação do termo inglês direct to home, significa direto para a casa), a operadora que lidera no terceiro trimestre é a SKY com 48,4%, seguida da Oi com 33,8%, Grupo Claro com 15,4% e Vivo com 2,3%.

Já em quantidade de acessos, a SKY manteve a liderança com 4.760 no 3T21. Nesse quesito, o ranking mantém a constância do market share com a Oi (3.321) em segundo lugar, Grupo Claro (1.514) em terceiro e Vivo (229) em quarto.

Na TV por assinatura em tecnologia FTTH (Fiber To The Home, que significa fibra até a casa), a Vivo ganha a liderança com uma grande diferença em comparação a segunda colocada, A operadora contém 71,8% do market share no 3T21, seguida da Oi com 7,4% e Claro 6,9%. Nesse quesito é válido informar que as Competitivas (todas as operadoras, exceto Claro, Vivo e Oi) ocupam o segundo lugar do ranking com 13,9% do mercado.

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Na quantidade de acessos por FTTH, a Vivo manteve a sua liderança no terceiro trimestre de 2021 com 918, seguida da Oi com 95 e Claro 88. As Competitivas também apresentam bom desempenho nessa categoria e ocupam a segunda colocação com 178 acessos no 3T21.

O market share da TV paga por tecnologia TVC (TV a cabo), o Grupo Claro volta a ocupar a liderança do ranking com 98,2% no 3T21. A operadora ocupou quase todo o mercado pela tecnologia. Em segundo lugar ficou as Competitivas com 1,8%. As outras operadoras nem entraram na lista.

Já na quantidade de acessos, houve uma pequena alteração. O Grupo Claro continuou liderando com 5.513, seguida das Competitivas com 101. No entanto, nessa categoria teve acesso de outras empresas: Acon com 38, MASTERCABO com 18 e TCM com 13.

Confira como fica o gráfico de market share por tecnologia:

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Gráfico produzido pelo Minha Operadora

Brasil é o país mais caro para comprar produtos da Apple, segundo pesquisa

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De acordo com um estudo feito pelo Cupom Válido em parceria com a Statista, os brasileiros estão no topo da lista de lugares mais caros para comprar produtos da Apple. Na pesquisa, foi feito um compilado dos preços das lojas oficiais da empresa norte-americana e comprovou que os preços praticados no Brasil são mais caros do que em outros países.

O levantamento fez uma comparação com o valor do salário mínimo estabelecido em cada país, sendo que no Brasil, é necessário trabalhar cerca de 14 meses para que alguém possa comprar a versão mais recente do iPhone. Enquanto que na Austrália, que tem o maior salário mínimo do mundo, são necessários apenas 12 dias de trabalho.

Os Estados Unidos também ocupam uma boa posição, sendo necessário trabalhar apenas 1 mês para comparar o mesmo aparelho. Países emergentes, como Turquia e Índia, estão próximos do Brasil no quesito de maiores preços. A diferença de valores também acontece com outros produtos da Apple.

No Brasil, o consumidor precisa desembolsar R$ 2.399 para comprar um fone de ouvido sem fio na loja oficial da marca, enquanto que os norte-americanos compram o mesmo produto por R$ 976.

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De acordo com o estudo, cerca de 40% do preço de um iPhone vai para pagar a carga tributária brasileira. Além disso, o preço do dólar também é um fator determinante no valor do aparelho, sendo que o Real foi a moeda que mais desvalorizou mundialmente, mais de 40%.

Embora os valores praticas sejam os mais caros, os consumidores brasileiros são os mais fiéis à marca, sendo que mais de 14% de todos os smartphones vendidos no Brasil são do sistema operacional iOS. O iPhone é o produto da Apple com maior sucesso no país. No entanto, produtos de wearables, como relógios inteligentes, fones e acessórios, estão em crescimento no mercado brasileiro, pois há poucos anos representava apenas 5% e agora já subiu para 11%.

Black Friday: Procon-SP notifica Casas Bahia por cancelar pedidos

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O Procon de São Paulo (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) notificou a Via S/A, empresa responsável pela loja online das Casas Bahia, por descumprir com um desconto oferecido durante a Black Friday. O varejo terá que explicar por que cancelou os pedidos de consumidores que compraram smartphones que foram ofertados com valores promocionais no site.

O problema foi que a companhia cancelou pedidos de clientes que compraram o Samsung Galaxy Note 20 por R$700, que custa cerca de R$ 3 mil, um desconto de aproximadamente 76%. O mesmo aconteceu com pedidos do Samsung Galaxy S20 FE por R$ 1 mil, que custa cerca de aproximadamente R$ 2.500, a depender do modelo e da loja.

O Procon de São Paulo deu prazo de 3 dias para que o varejo esclareça os motivos que fizeram cancelar os pedidos, além de informar quantos pedidos da oferta foram realizados e o que pretende fazer para resolver as reclamações dos consumidores.

Segundo nota da Via S/A enviada à imprensa, a empresa informou que

“as variações de preço dos smartphones Galaxy Note 20 ocorreram devido a uma falha de processamento”. Os clientes “com valor apontado pelo sistema momentaneamente de forma incorreta tiveram a compra cancelada e foram reembolsados”.

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O diretor-executivo, Fernando Capez, recomenda que “Quem tiver algum problema com sua compra deve fazer uma reclamação no site do Procon-SP a qualquer hora”. A reclamação pode ser feita no site, onde “Assim que acessar a página, o internauta encontra um espaço específico para os registros sobre a data”.

De acordo com o órgão, a maior parte das queixas são relacionadas aos atrasos ou serviços e produtos não entregues durante o período promocional da Black Friday. Outras reclamações são sobre pedidos cancelados após compra, alteração de preço e indisponibilidade de produto.

Streaming STARZPLAY e canal STARZ são colocados à venda

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O serviço de streaming STARZPLAY e o canal STARZ foram colocados à venda pela Lionsgate. Embora não tenha um catálogo de conteúdos muito grande, há empresas interessadas em comprá-los. Empresas como Apple TV+ e Paramount+ (plataforma da ViacomCBS) poderia turbinar seus streamings no mercado.

Anunciada aos acionistas em reunião realizada neste mês, a Lionsgate pretende lucrar com a transação, devido a intensa concorrência no segmento de streamings que está ocorrendo nos últimos anos. O grupo STARZ Inc foi comprado pela empresa em 2016 por R$ 11,4 bilhões (US$ 4,4 bilhões). A Lionsgate deseja vender o grupo por um valor maior, comparando a fusão da MGM com a Amazon, que foi firmada no valor de US$ 8,5 bilhões (R$ 22 bilhões).

A companhia que conseguir comprar o canal e o streaming, além de mais opções de entretenimentos, irá integrar a base de assinantes do grupo. De acordo com a Lionsgate, existem 30 milhões de clientes em todo o mundo, quando somam os dois serviços, sendo que o STARZPLAY é responsável por 12,2 milhões dessa parte (desses, 10,8 milhões são dos Estados Unidos).

Mesmo os comparadores estando de olho na base de assinantes, é preciso levar em consideração o conteúdo, pois entre séries, o STARZPLAY pode oferecer produtos de qualidade, mas não tem volume. Exemplo das séries “The Girlfriend Experience” e “Outlander”, que não passaram da segunda temporada.

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No total, o streaming contém apenas 20 séries originais ativas, sendo que sete ainda estão sendo desenvolvidas. Vale ressaltar que o STARZPLAY lança produções em outras plataformas, como o The Great (Hulu) e Dr. Death (Peacock) no Brasil.

Agora é aguardar para ver para quem os serviços serão vendidos. Se a Apple se interessar, seria sua primeira contratação de pacote terceiro, já que a Apple TV+ exibe apenas conteúdo original. Pelo que parece, o Disney+ é uma concorrente nesse leilão.

Grupo Claro domina o market share em TV por assinatura

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Desde julho de 2021 que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) passou a considerar os acessos de TV por assinatura de usuários do DTH (direct to home, direto para casa, na tradução livre) que adquiriram o kit de recepção, mas não pagam pelos serviços, onde tem acesso apenas aos canais da TV aberta e aos obrigatórios. Com isso, foram contabilizados ao relatório da agência cerca de 2,5 milhões de usuários do DTH.

Não há como confirmar até que ponto essa mudança pode afetar os “verdadeiros” acesso a TV paga. No entanto, de acordo com o site teleco.com, o Grupo Claro é o líder na quantidade de acessos no terceiro trimestre de 2021, com 7.116.

A operadora venceu da SKY, que teve 4.760, Oi com 3.416 e Vivo com 1.147. Vale ressaltar que no Grupo Claro são incluídos acesso da Blue e da Vivo inclui acessos da GVT.

Quando se trata do market share, Claro mantém a liderança no 3T21, com 42,4% do mercado, seguida da SKY com 28.3%, Oi com 20,3% e Vivo com 6,8%. Embora mantenha a liderança, o grupo teve perda entre em agosto de 2021, onde tinha 44,4% do mercado.

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No caminho contrário, a SKY teve ganhos, já que em agosto deste ano tinha 24,9% do market share. Já a Vivo e a Oi tiveram perdas com 7,1% e 21,3% respectivamente.

Quanto às adições líquidas de acesso das operadoras no terceiro trimestre de 2021, o Grupo Claro (854) perdeu a liderança para a Oi e SKY, com 1.659 e 679, respectivamente, enquanto que a Vivo apresentou resultado negativo, com -40.

Operadoras europeias querem que empresas de tecnologia paguem pela rede de telecom

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Nesta segunda-feira (29), treze das maiores operadoras da Europa pediram medidas para que as empresas de tecnologia e serviço, como YouTube e Netflix, Google, e Facebook, passem a ser responsáveis por parte dos custos da infraestrutura de rede.

A carta solicitando o ‘reequilíbrio’ no segmento é apoiado por Telefónica (controladora da Vivo), Deutsche Telekom, Vodafone, BT, Orange, Swisscom, Telia, Altice, KPN, Telenor, Proximus, Vivacom e Telekom Austria.

O pedido das operadoras está sob o nome da Associação de Operadoras de Rede de Telecomunicação da Europa (ETNO). A dona da TIM Brasil, a Telecom Italia ficou de fora da declaração conjunta. De acordo com o documento,

“Parte grande e crescente do tráfego da rede é gerada e monetizada por grandes plataformas de tecnologia, mas requer um investimento de rede intensivo e contínuo e planejamento por parte da setor de telecom. Este modelo – que permite aos cidadãos da União Europeia desfrutar da transformação digital – só pode ser sustentável se essas grandes plataformas de tecnologia também contribuírem de forma justa para os custos de rede”.

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A Associação de Operadoras de Rede de Telecomunicação da Europa solicitou aos reguladores da União Européia diversas medidas para “alinhar intimamente as ambições digitais da Europa com uma política e ecossistema regulatório de suporte”.

Na declaração conjunta, as operadoras também pediram uma nova estratégia industrial para que haja uma melhor competição em negócios globais de dados. A ETNO defende a implantação de escala em telecomunicações, como compartilhamento de rede e outras maneiras de colaboração.

As operações também pediram alterações na regulação para permitir a aceleração de investimento por segmento, que estima uma exigência de 300 milhões de euros para os próximos anos. As teles europeias defendem que

“A regulamentação deve refletir totalmente as realidades do mercado, agora e no futuro. Ou seja, que as operadoras de telecomunicações competem frente a frente com os serviços das gigantes de tecnologia, no contexto de mercados vibrantes. Preços de alto espectro e leilões que forçam artificialmente entrantes insustentáveis no mercado têm de acabar”.

Sorteio definiu o relator da venda da Oi Móvel

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Em sorteio realizado na noite de sexta-feira, 26, foi sorteado o vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Emmanoel Campelo, para ser o relator do processo de anuência prévia da venda da unidade de telefonia móvel da Oi para as operadoras TIM, Vivo e Claro.

Ainda na sexta-feira, foi votado pelo Conselho Diretor da agência, a proposta do presidente substituto, Raphael Garcia, para a conexão de três processos que tratam de detalhes da transação. Os processos de nº 53500.020134/2021-13, 53500.017376/2021-11 e 53500.040992/2021-76 são correspondente ao aval à operação societária e transferência de outorga no grupo económico Oi e a análise do contrato de exploração industrial do tipo RAN Sharing entre as operadoras, que deverão compartilhar espectro entre si.

Na quarta-feira (24), Abraão Balbino, superintendente de Competição, considerou a análise técnica da operação, com consulta da Procuradoria Federal Especializada (PFE), para atribuir acesso restrito ao relatório, justificando as informações técnicas, econômicas-financeiras e contábeis da Oi e da TIM, Vivo e Claro.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já está com o processo nas mãos. A Superintendência-Geral da autoridade antitruste já recomendou a aprovação da venda da unidade móvel da Oi mediante remédios, como oferta de RAN Sharing nas faixas de 900 MHz, 1,8 GHz e 2,1 GHz em cidades com até 100 mil habitantes e oferta de roaming nacional.

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Os técnicos da Anatel também já analisaram a venda da Oi Móvel e recomendaram a aprovação do processo com restrições, que se referem ao compromisso voluntário de uso efetivo de espectro no atacado e acesso a rede por ISPs (Provedores de Serviço Internet) e MVNOs (operadoras virtuais).

A Oi vendeu a sua unidade de telefonia móvel como parte do processo de recuperação judicial. A TIM, Vivo e Claro se juntaram e deram um lance único de R$ 16,5 bilhões no leilão do ativo, que aconteceu em dezembro de 2020. Embora tenha aprovação da Anatel, o Cade precisa dar sinal verde à transação para que a venda seja de fato concretizada.

Algar Telecom pede agilidade do Cade no pedido de coordenação ilegal na venda da Oi móvel

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Na última sexta-feira (26), a Algar Telecom protocolou uma petição solicitando uma análise imediata sobre a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre uma possível coordenação ilegal entre TIM, Vivo e Claro, em relação à venda da unidade móvel da Oi. A telecom está incomodada com a demora do órgão antitruste em analisar o caso, uma vez que em fevereiro deve ter uma decisão sobre a operação em si.

A Algar Telecom quer anular o negócio da venda da Oi Móvel para a TIM, Vivo e Claro antes que o Cade dê sinal verde para a transação, o que dificultaria a solicitação da empresa.

Segundo a telecom, ao se juntarem para fazer uma proposta pela unidade móvel da Oi, as três operadoras formaram um consórcio ilegal, pois as companhias deveriam ter informado a autoridade antitruste a formação do grupo antes do leilão de ativos da Oi. A prática alegada pela Algar é chamada de “gun jumping“, o que equivale a “queimar a largada”, e dessa forma, uma prática ilegal.

De acordo com a legislação do Brasil, as operações entre as grandes empresas devem ser notificadas ao Cade antes de que se concretizem, o que inclui consórcios e outros acordos que não envolvam a troca de ativos. Para a Algar telecom a TIM, Vivo e Claro deveriam ter notificado ao conselho.

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O trio de operadoras arrematou a unidade de telefone móvel da Oi por R$16,5 bilhões em dezembro de 2020. A Superintendência-Geral do Cade já recomendou a venda dos serviços para operadores com remédios. Entre as restrições estão oferta de radiofrequências (aluguel de espectro), oferta de RAN Sharing (compartilhamento das redes móveis), oferta de roaming nacional, oferta de referência para operadoras virtuais (MVNOs) e entidade de monitoração e medição (trustee).