19/04/2024

TIM Brasil faz parceria com a Qualcomm para a rede 5G Open RAN

Ambas companhias se juntaram para construir rede 5G, utilizando as soluções Open RAN, baseada na tecnologia da fabricante norte-americana.

A TIM Brasil e a Qualcomm firmam acordo para desenvolver um plano técnico com o objetivo de atrair fornecedores de equipamentos. A ideia da parceria é colaborar na construção das redes 5G, utilizando as soluções Open RAN, baseadas nas plataformas de tecnologia da fabricante. Segundo o acordo, as duas companhias irão trabalhar juntas na avaliação de soluções Open RAN de fornecedores de infraestrutura de redes emergentes e estabelecidos.

A parceria pretende tornar a infraestrutura celular 5G mais competitiva e inovadora, sendo que essa colaboração é uma das etapas fundamentais para o desenvolvimento do plano e da diversificação de fornecedores de Open RAN.

Por meio de nota, a TIM Brasil afirmou que os consumidores irão ser beneficiados com a parceria, assim que as empresas de telecomunicações forem misturando e combinando hardware e software para expandir o 5G em áreas geográficas específicas. Atualmente, dois ou mais fornecedores são usados em uma rede, sendo que o ponto de encontro entre eles é um dos mais desafiadores em relação ao desempenho.

A Qualcomm Technologies possui uma gama de plataformas de semicondutores de infraestrutura 5G que foram construídos para a implementação ampla, sendo que seus produtos vão desde estações base macro com MIMO massivo até células pequenas.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia contratado a Universidade de Brasília (UnB) para realizar 10 pesquisas sobre os efeitos da instalação de rede Open RAN no país. No contrato, há o pagamento de R$ 2,97 milhões e o desenvolvimento de relatórios ao longo de 2 anos.

A contratação da universidade é resultado da proposta feita no segmento do grupo GT Open RAN, em funcionamento na Anatel desde abril e coordenado por Vinicius Caram, que é superintendente de Outorga e Recursos à Prestação. O GT divulgou recentemente seu próprio relatório concluindo que o padrão aberto deverá levar cinco anos para ganhar maturidade.

O material do relatório será utilizado pela agência reguladora com o intuito de propor regulamentos ou formas de fomentar o avanço da tecnologia no Brasil. As pesquisas estão divididas em três eixos: regulatório, econômico e tecnológico.

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