Consumo de notícias, filmes e séries cresceu e o setor pode tirar proveito do aumento de demanda.
Imagem: Pexels
Em
crise há meses, a TV
paga pode ser um segmento impulsionado pela pandemia do coronavírus.
Tudo por conta do período de quarentena ou reclusão domiciliar que muitos
brasileiros vivem para evitar que o vírus se espalhe ainda mais pelo Brasil.
A
audiência da TV por
assinatura foi de 6,1 pontos para 7,4 entre os dias 17 e 24 de março. Um
crescimento que certamente foi motivado pela iniciativa de todas as operadoras
em liberarem canais fechados para todos os seus anunciantes.
Entretenimento
e conteúdo infantil estão em alta. Dois canais Telecine, assim
com o Cartoon Network e Discovery Kids aparecem entre os mais assistidos, com destaque
para os dois últimos, que conquistaram quarta e quinta posição entre os dias 15
e 22 de março.
O
noticiário também segue alta já que o GloboNews é um
dos maiores destaques do Ibope, assim como a CNN Brasil, que
se tornou uma forte candidata a vice-liderança de audiência no segmento com
apenas 10 dias operação.
A
emissora que resgata novelas e programas que marcaram época na TV Globo, o Viva,
também se destaca nos dados.
De
7h à meia-noite, o número de televisores ligados cresceu 18% e as emissoras
abertas também foram favorecidas. A Globo ficou com o maior crescimento, em
22%. O menor foi do SBT,
que teve 6% a mais.
Band passou quase 1 hora sem transmissão após atingir 10 pontos de audiência. Outros veículos do grupo também foram afetados.
A TV Bandeirantes (Canal 13 / 23 Digital UHF em São Paulo) voltou a funcionar às 19h14 desta quinta-feira (26), depois de passar praticamente uma hora inteira com a “tela azul”. No momento da queda do sinal, a Band estava exibindo o programa Brasil Urgente, de José Luiz Datena. O programa estava com um ótimo desempenho no IBOPE, com perto de 10 pontos de audiência.
Outros veículos do grupo também foram afetados. O canal de notícias Band News TV, o canal esportivo Band Sports e o canal de agronegócios Terra Viva também saíram do ar, assim como as rádios Bandeirantes e Band News FM. Relatos apontam que funcionários do grupo de comunicação também ficaram sem internet e telefone.
Quando retornou ao ar, Datena não deu detalhes sobre a causa do problema. No entanto, visivelmente chocado, o apresentador desabafou: “nesse tempo todo aqui de Band foi a primeira vez que aconteceu um problema tão grave assim durante a nossa programação. Mas isso acontece. Estamos em tempos difíceis e isso a gente tem que encarar como… da nossa profissão”.
Alguns sites que cobrem a área de televisão apontam que um pico de energia foi o causador da pane. O Grupo Bandeirantes ainda não se pronunciou oficialmente. As outras 62 emissoras filiais e afiliadas foram orientadas a abrirem a programação local e só voltarem a transmitir o conteúdo nacional após “segunda ordem”.
[ATUALIZAÇÃO – 26/03/2020 20H42]:
A Band emitiu uma nota sobre o ocorrido. Leia na íntegra a explicação da empresa de mídia:
O Grupo Bandeirantes enfrentou um problema elétrico inesperado em sua sede em São Paulo, no início da noite desta quinta-feira, apesar de ter seu grupo de geradores, no breaks e sistemas de backup adequados e em pleno funcionamento.
O fato causou a interrupção de todos os sinais originados da sede do Morumbi.
As demais emissoras Band seguiram com sua programação local durante esse período.
Pedimos desculpas a nossos telespectadores e ouvintes em todas as nossas plataformas pelos transtornos causados.
O Jornal da Band, que em dias normais começa às 19h20, iniciou hoje com 23 minutos de atraso e sem escalada nem intervalo. O canal Band News, excepcionalmente dessa vez, também transmitiu simultaneamente o principal telejornal da emissora de TV aberta. Antes, a emissora de notícias – presente na TV por assinatura – passou um tempo reproduzindo o sinal da TV Brasil, de propriedade do Governo Federal.
O mais louco nessa história da Band inteira sair do ar: a Band estava com 10 pontos de Ibope na TV aberta. Se com dez pontos sai do ar, medo do que vai acontecer quando atingir 20 pontos.
— O Mídia_AM reforça: #VacinasSalvamVidas 💉 (@Midia_AM) March 26, 2020
Band neste momento retransmitindo sinal da TV Brasil em São Paulo. Segundo informações a técnicos correm para tentar retomar sinal da emissora #BrasilUrgentepic.twitter.com/SyY63lQnIt
Informações que me chegam de uma fonte na Band: não foi falta de luz. A sede da Band está com luz, mas os computadores estão apagados, os telefones estão mudos e internet só pelo celular do povo. Foi um negócio muito louco MESMO.
Consulta pública para o leilão 5G, migração da telefonia fixa e outras fiscalizações podem ganhar suspensão.
Imagem: Flickr Anatel
Com
representação do SindiTelebrasil,
as operadoras brasileiras de telecomunicações pediram quarentena regulatória para
a Anatel.
Isso
significa uma diminuição do atendimento, suspensão de fiscalizações presenciais
e remotas, assim como das 22 consultas públicas previstas, com o leilão 5G e migração
da telefonia
fixa inclusos, e um menor tempo de funcionamento para os call centers.
A
ideia é fazer o possível para manter o Brasil conectado durante a grave
pandemia do COVID-19,
portanto, é necessário que haja uma concentração de esforços na manutenção
adequada para os serviços mais demandados em tempos de crise.
Há
ainda uma outra proposta complementar que suspende o controle da agência sobre
as operadoras em tempos de crise.
O
sindicato pede, inclusive, a suspensão da exigência do cumprimento das metas de
qualidade e universalização, ao menos até o término do estado de calamidade
pública que diversas regiões se encontram.
Prazos
de implantação das obrigações previstas em novos regulamentos também devem ser
dilatados.
A
carta foi entregue ao presidente da autarquia, Leonardo Euler de Morais, que se
encontra em período de licença.
Por
isso, quem deve analisar as propostas é o conselheiro Emmanoel
Campelo, presidente em exercício na Anatel.
Se os pedidos forem acatados, as opções 8 e 9 no atendimento telefônico (Reclamação e Fale com um Atendente) podem ser retiradas das ligações para call centers e os canais digitais serão priorizados.
Lojas físicas também terão a obrigação de funcionamento suspensa.
Operadora quer promover mais entretenimento, conectividade e informação para sua gama de clientes.
Imagem: Logo da Oi
Após
anunciar a liberação de diversos canais na TV por
assinatura, a Oi
agora quer prover mais entretenimento, informação e conectividade para seus
clientes móveis. Os novos benefícios englobam clientes pré, pós e controle.
Tudo
para favorecer a reclusão domiciliar ou período de quarentena que muitos
brasileiros vivem para evitar que pandemia do coronavírus se
espalhe no país.
Clientes
pré-pago e controle contam com 100 MB diários durante uma semana, após o fim da
franquia padrão de 700 MB. Basta responder o SMS da operadora com a oferta de bonificação
em dados
móveis.
Outra
maneira de conseguir mais internet móvel da Oi é fazer uma recarga pelos canais
digitais. Estão inclusos apps de banco, aplicativos oficiais e outros. Confira
abaixo quanto é possível ganhar com cada recarga:
A
internet extra fica disponível para uso durante sete dias e o modo texto do Facebook é
disponibilizado gratuitamente durante a validade do crédito.
Entretanto,
a operadora libera benefícios que vão muito além de dados móveis. São aplicativos
que garantem também informação e entretenimento.
A
começar pela disponibilização do Oi Jornais até 31 de março, que permite o
leitor acompanhar diversos veículos de comunicação como: Estado de S.Paulo,
Folha de S. Paulo, O Globo, Correio, Estado de Minas, O Povo, O Dia, Extra,
Jornal do Comércio, Correio do Povo e Lance!.
Outra novidade mira especificamente o público infantil ou fãs de HQs com a disponibilização do Clube dos Quadrinhos. Com o serviço, é possível acessar várias histórias desenvolvidas por gigantes do mercado como Cartoon Network, Sanrio e Warner Bros.
O conteúdo fica disponível até 30 de abril, assim como o Skeelo, aplicativo de ebooks que vai liberar três livros literários para os clientes da operadora que utilizarem o cupom COVID-19.
Outra
alternativa é discar para o número *7000 e apertar na opção 2, ou pelo *321#.
Clientes da operadora ganham ainda pacotes adicionais de 1 GB para fortalecer a conectividade móvel contra a pandemia do coronavírus, que mantém todos em suas casas.
Os canais digitais para recarga reforçam sua importância nesse momento já que os pontos físicos para recarga estão fechados para proteção dos lojistas e consumidores.
Teles deixaram a concorrência de lado em combate a pandemia do COVID-19; entenda a iniciativa.
Imagem: Divulgação da campanha
As
maiores operadoras de telecomunicações do país divulgaram uma união inédita em
combate ao novo coronavírus.
Claro, Oi, TIM e Vivo assinam a iniciativa
com divulgação pela hashtag #FiqueBemFiqueemCasa.
Juntas,
as marcas querem garantir uma conexão estável para todos os brasileiros, assim como
o atendimento, entretenimento, informação e conscientização.
Todas
estão com diversos canais da TV por
assinatura liberados, isenção de franquia para checar os canais e
aplicativos do governo e acesso gratuito aos principais meios de informação do
país.
Questões
reforçadas anteriormente como fechamento de lojas físicas, reforço dos canais
de relacionamento digitais, comitês para resolução de crises, cancelamento de
eventos e esvaziamento de prédios com casos suspeitos também entram nas
prioridades de todas as teles.
Portanto,
a proteção aos colaboradores não é um tema esquecido pelas prestadoras.
CONFIRA
AS ÚLTIMAS AÇÕES DAS OPERADORAS EM COMBATE AO CORONAVÍRUS:
A grande importância agora é garantir a conexão de todos os brasileiros, assim como outros serviços de telecomunicações, que passaram a ser considerados como essenciais.
Na
quarentena ou reclusão domiciliar recomendada, atividades de educação, trabalho,
entretenimento e outras estão concentradas inteiramente na web. Até mesmo
medidas para evitar uma sobrecarga já foram tomadas.
Serviços como Netflix, Globoplay e YouTube foram orientados a reduzirem suas qualidades de transmissão para poupar a infraestrutura das operadoras brasileiras. Outros também serão instruídos a fazerem o mesmo.
Operadora se junta ao C6 Bank para ampliar seu portfólio de serviço; entenda a iniciativa.
Imagem: Divulgação TIM
Conforme anunciado no início do mês, a TIM (TIMP3) deu prosseguimento ao plano de ofertar serviços financeiros aos seus clientes. Agora, a operadora encontrou seu parceiro de negócios na iniciativa: o C6 Bank.
O
anúncio foi enviado na manhã desta quinta-feira, 26, e detalha que ambas
empresas concluíram suas negociações referentes a uma parceria estratégica para
desenvolver ofertas combinadas com benefícios especiais para as bases de
clientes.
É a primeira vez que serviços bancários e telecomunicações estarão unidos em uma só proposição. A parceria com o Banco C6 surge para viabilizar a nova estratégia da tele.
Apesar
de o comunicado não adiantar todos os detalhes sobre a nova oferta de produtos
da prestadora, foi detalhado anteriormente que se trata de uma estratégia para
obter lucros por meio das taxas de comissão e oferta de crédito para os
clientes de alta renda.
Ou
seja, é uma novidade que mira usuários pós-pagos, mas os
consumidores pré-pagos
não ficam de fora.
A
empresa já manifestou a vontade de levar serviços bancários para pessoas que não
possuem conta em uma instituição financeira. Os dados mostram aproximadamente
45 milhões de brasileiros sem vínculo com bancos.
Na divulgação, a TIM destaca que o acordo com o Banco C6 prevê ainda “possibilidade de explorar sinergias de canais de venda e de pagamento, ampliando a distribuição de ofertas e otimizando custos”.
Para a operadora, o grande objetivo é fidelizar o máximo possível de usuários e oferecer inovação ao mercado.
Novidade no país deve ajudar a impulsionar venda de smartphones compatíveis com a tecnologia.
Nesta
semana, as maiores provedoras de internet do Japão passarão a utilizar
tecnologia 5G. Com isso, o
recurso já fica disponível para o consumidor final no país, que poderá
desfrutar da mais potente conexão móvel da atualidade.
Entretanto,
o começo é limitado já que a conectividade de quinta geração estará viabilizada
apenas em grandes cidades como Tóquio, Osaka e Sapporo, mas é um processo
natural até que outras cidades recebam o aporte.
O
primeiro serviço foi lançado na última quarta-feira, 25, pela gigante NTT
Docomo. As concorrentes também darão início às operações com a tecnologia e
assim o país conseguirá se igualar aos Estados Unidos, Coreia do Sul e China na
adoção.
Com
o 5G, a experiência de navegação para cada usuário é completamente fortalecida.
Especialmente quando assunto são as trocas em alta velocidades e enormes
quantidades de dados.
Um
filme de duas horas pode ser baixado em apenas três segundos. Com um 4G em alta velocidade,
o tempo médio é de cinco minutos.
A
previsão é que a nova conexão móvel
chegue nas províncias japonesas até 2021, um prazo curto se formos considerar o
cenário mundial da tecnologia.
Muito
além de uma evolução do 4G, a quinta geração é vista como uma verdadeira revolução
industrial, que vai viabilizar o surgimento de novas indústrias, digitalizar
cidades e transformar a vida cotidiana.
O Brasil segue com previsão para realizar um leilão de frequência em 2021, mas a possibilidade de o evento ocorrer ainda em 2020 não foi descartada.
Operadora viveu uma quarta-feira de instabilidades, mas destaca já ter resolvido o problema; entenda o ocorrido.
Imagem de fundo: Pixabay
Na
última quarta-feira, 25, por volta das 14h, diversos clientes da Claro net começaram
a encontrar dificuldades em suas conexões de banda larga. No
horário, a prestadora atingiu um pico de solicitações no DownDetector.
O
site, que mapeia instabilidades em serviços no mundo todo, mostra que os
consumidores da marca encontraram dificuldades até às 21h07, mas o problema começou
a ser controlado a partir das 15h do mesmo dia.
Entre
as reclamações, 93% dos usuários que se manifestaram relataram problemas com a
banda larga fixa oferecida pela empresa.
Nas
localizações mais relatadas estão as cidades de São Paulo (SP), Joinville (SC),
Vitória (ES), Curitiba (PR), Urbano Santos (MA), Porto Alegre (RS), Rio de
Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Brasília (DF).
Confira
abaixo o mapa com as regiões mais afetadas:
Imagem: Downdetector
Em
comunicado oficial, enviado por volta das 21h, a Claro informou que a operação
foi normalizada e a instabilidade ocorreu por conta do ajuste em um provedor.
A
empresa afirma que possui uma rede moderna e com preparo para atender a toda
demanda que possui, conforme destacou. Veja parte da repercussão nas redes
sociais:
Valeu NET CLARO, a internet aparentemente caiu no Brasil INTEIRO
Net / Claro novamente fora do ar, tanto internet quanto Tv e telefone. Menos de dois dias depois de ficar mais de 8 horas fora do ar… essa é a contribuição deles para a quarentena… @ClaroBrasil@NEToficial@NETatendepic.twitter.com/pZmHcJ1Z9v
@ClaroBrasil o serviço de internet de vocês já está titubeante desde ontem. Hoje resolveu parar. Serviço que sempre reclamo, mas está de parabéns, conseguiu ficar pior.
É
um momento delicado para qualquer operadora apresentar instabilidades, visto
que o país está em quarentena ou reclusão domiciliar recomendada em combate a
pandemia do COVID-19.
No
entanto, todas correm o risco de passarem uma sobrecarga devido a alta demanda
do país no momento.
Serviços como YouTube, Netflix e Globoplay até mesmo concordaram em diminuírem suas qualidades de transmissão de vídeos para colaborar com a infraestrutura das operadoras brasileiras.
Operadora ainda registra resultados negativos, mas parece caminhar para um equilíbrio financeiro com a redução do prejuízo.
Imagem: Divulgação Oi
A noite da última quarta-feira, 25, foi marcada pela divulgação de resultados referentes ao quarto trimestre de 2019 da Oi (OIBR3 / OIBR4). No entanto, antes de liberar seu desempenho, a operadora comunicou que não fará qualquer projeção futura.
O
motivo é a incerteza e volatilidade no cenário macroeconômico local e
internacional gerada pela pandemia do coronavírus.
Com
uma receita
líquida de 4.914 milhões, a queda no comparativo anual é de 8,4% e 1,8% ao
lado do trimestre anterior. A queda nos serviços de cobre, tráfego e voz ainda
são atribuídos como principais fatores.
Mas
todo o investimento em fibra óptica
não é em vão, pois a tele destaca que a receita do FTTH já compensa
parcialmente a diminuição, assim como o crescimento no pós-pago e TI
corporativo.
A
propósito, o segmento móvel é um dos destaques da prestadora, que ocupou 31% no
mercado de adições líquidas do pós-pago em 2019.
Resultado de uma forte campanha para migração e venda de planos, que resultou
em 15% de crescimento anual na receita.
Esforços
concentrados na fibra
Um
dos pontos destacados pela Oi é que execução do plano
estratégico estabelecido em julho de 2019 permitiu que a empresa
construísse uma base sólida para 2020.
Ao
todo, foram 675 mil casas conectadas com uma conexão de fibra óptica da
operadora em dezembro e 4,6 milhões de residências aptas para receber a nova
tecnologia de banda larga.
Em
um ano, a empresa estima alcançar mais de 8 milhões de lares com a sua conexão
de ultra velocidade. No comparativo com 2018, a receita gerada pelo segmento
teve um salto de 714,4% e caminha para se tornar uma boa fonte de lucro para a
Oi.
Queda
no cobre
No
cobre, a diminuição dos serviços de voz é ainda maior do que na banda larga.
Enquanto o primeiro caiu 22,6% nas receitas, o segundo serviço reduziu 16,1%
anualmente.
Com
a banda larga, a Oi destaca que o principal ofensor é a competição com
provedores regionais, que crescem com rapidez e juntos conquistaram a liderança
do mercado de internet fixa.
A
maior parte dos acessos da Oi ainda são compostos pela VDSL e ADSL, mas estrategicamente,
a operadora segue com impulsos para a venda da fibra e diminuições no portfólio
ativo de cobre.
Já
a TV por
assinatura caiu 8,5%¨na análise anual e 4,6% ao lado do trimestre anterior.
Para a companhia, “o resultado refletiu a estratégia de alocar mais recursos
para acelerar os investimentos na Fibra, que segue oferecendo também o serviço
de IPTV”.
Enquanto
o pré-pago
caiu 10,3% anualmente, o pós-pago teve um impulso de 23,1%. Para conseguir os
resultados, a marca investiu na divulgação de um novo portfólio e incentivou a
migração dos clientes, com base da migração de voz para dados.
Alguns
fatores influenciam a queda do pré, como a desconexão de clientes inativos,
migração para o pós e a consolidação de chips no mercado.
O
refarming da faixa de frequência de 1.8GHz para o 4G e 4.5G fortaleceu para
que a empresa registrasse bons resultados no segmento pós-pago, conforme
destaca na divulgação dos resultados.
B2B,
corporativo e atacado
A
receita líquida do B2B
sofre impacto da diminuição do tráfego de voz. Anualmente, uma queda de 7% foi
registrada e o resultado financeiro ficou em R$ 5,528 milhões. Uma recuperação
econômica lenta do país retarda o crescimento do setor, segundo a Oi.
Já
a receita do corporativo cresceu em meio a um novo posicionamento da companhia,
com a oferta de soluções integradas, iniciativa anunciada em dezembro de 2019. O
aumento foi de 17,3% anualmente e manteve a estabilidade na comparação com o
trimestre anterior.
A
base de clientes cresceu 8,2%. Já no atacado, a queda foi de 31,2% em função do
acordo com a Vivo
em 2018 para liquidação de valores em aberto no valor de R$ 84,9 milhões.
Resultados
gerais
Um
ponto importante a destacar na divulgação da Oi é que o prejuízo da operadora
reduziu em 32,6% de outubro a dezembro. Ao todo, são 2,263 bilhões, mas se
levar o que foi acumulado durante o ano, são R$ 9 bilhões.
O EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,016 bilhão, com diminuição de 19,1% no trimestre.
Durante o ano, a operadora investiu R$ 7,842 bilhões e dedicou R$ 1,991 bilhão para o quarto trimestre. A receita líquida total consolidada em 2019 foi de R$ 20.136 milhões, 8,7% a menos do que em 2018.