17/12/2025
Início Site Página 1032

Receitas da Oi caem no primeiro trimestre, mas prejuízo diminui

Operadora argumenta que a pandemia interrompeu o crescimento dos últimos dois trimestres.

Receitas da Oi caem no primeiro trimestre, mas prejuízo diminui

Na noite desta quarta-feira, 12 de maio, a Oi (OIBR3/OIBR4) apresentou ao mercado os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2021.

A operadora em recuperação judicial apresentou uma receita líquida total de R$ 4,5 bilhões, queda de -6,2% em relação ao mesmo período do ano passado e -6,8% em relação ao trimestre anterior.

Quanto ao lucro líquido consolidado, a Oi reportou prejuízo de R$ 3,5 bilhões nos três primeiros meses deste ano.

Apesar do alto prejuízo, ele é 43,9% menor do que foi reportado no primeiro trimestre de 2020, que teve um resultado negativo de R$ 6,3 bilhões.

VEJA TAMBÉM:

–> Oi efetiva incorporação da ‘antiga’ Telemar

–> Ações da Oi despencam na Bolsa durante abril

–> Operadoras rivais poderão acompanhar processo de venda da Oi Móvel

A dívida bruta total da empresa era de R$ 28,2 bilhões em março de 2021, elevação de 15,4% no comparativo anual.

A Oi argumenta que o resultado é decorrente do agravamento da pandemia no país.

“As medidas restritivas, em função da piora do cenário da COVID-19, tiveram impacto nas operações do 1T21 interrompendo a sequência dos últimos dois trimestres em que a Companhia apresentou crescimento sequencial de receita”, afirmou a operadora.

Tanto a Nova Oi – que inclui o residencial, B2B e outros serviços – quanto as operações descontinuadas – Móvel e TV via satélite – apresentaram queda nas receitas.

Na Nova Oi, a receita líquida total foi de R$ 2,2 bilhões, retração de -7,4%.

Já as operações descontinuadas caíram -5,5%, com a Oi reportando também receita líquida de R$ 2,2 bilhões.

Nos serviços residenciais, a empresa viu a base de clientes reduzir -3,3%, registrando 10,4 milhões de unidades.

No caso exclusivo do serviço de internet banda larga por fibra (carro-chefe da Nova Oi), a operadora registrou adição de 367 mil clientes no primeiro trimestre, finalizando o mês de março com 2,5 milhões de casas conectadas (sendo 2,3 milhões no segmento residencial).

No mercado corporativo (B2B), também houve uma redução de -5,4% na base, alcançando 3,5 milhões de usuários.

Já o serviço de TV DTH também seguiu o ritmo de queda (-13,3%), contando com 1,1 milhões de clientes.

No móvel, a base de clientes subiu 5,2%, alcançando 38,6 milhões de usuários.

As despesas operacionais no primeiro trimestre subiram 3,1%, chegando a R$ 3,3 bilhões.

Já o EBITDA de Rotina do 1T21 foi de R$ 1,1 bilhão, queda de -25,7% quando comparado ao 1T20.

Mais detalhes e informações estão disponíveis no documento disponibilizado pela Oi.

Com informações de Relações com Investidores Oi.

Mercado de TV por assinatura poderá ter mudanças significativas

Judicialmente, operadoras de telefonia podem vir a ‘rivalizar’ com a Netflix e outras empresas do streaming; entenda os motivos.

Ilustração - Controles remotos
Imagem: Ilustração PxHere

A Lei da TV por assinatura, em vigor desde 2011, transformou o mercado dos canais fechados.

Enquanto o Governo Federal exigiu que os canais tivessem produção e exibição de conteúdo local, as operadoras de telefonia aceitaram injetar dinheiro no Fundo Setorial do Audiovisual.

Em troca do pedágio, todas estavam livres para atuar no mercado de TV paga a ofertar os tão questionados ‘combos’ para os consumidores.

Mas, um grande problema surgiu com a evasão de clientes da TV por assinatura. O mercado atualmente se encontra no mesmo patamar que estava em 2012, um ano após a aprovação da lei.

VEJA TAMBÉM:

–> TV por assinatura pode ficar mais cara em São Paulo

–> TV por assinatura perde assinantes pelo 5º ano consecutivo

–> Claro anuncia novo serviço de TV por assinatura via internet

Para as operadoras, não está mais tão interessante. É por isso que o alvo virou a Netflix e suas concorrentes no mercado de streaming.

Prestes a completar 10 anos de atuação no Brasil, a ‘pioneira do segmento’ voou ainda mais alto durante a pandemia do COVID-19.

O mesmo pode ser dito de seus concorrentes Amazon Prime Video, Disney+, entre outros.

Ao que tudo indica, as operadoras se articulam para também aproveitar essa grande explosão dos serviços de vídeo sob demanda.

Tudo indica que a articulação envolve o Governo Federal, altamente interessado na pauta. Portanto, sim, já é possível dizer e entender a possibilidade de uma ‘regulação’ do streaming.

Isso quer dizer que as plataformas serão obrigadas a investirem em conteúdo local? Não exatamente.

Na prática, o streaming ainda está incluso na Lei da TV por assinatura, também conhecida como Lei do SeAC, ou Lei 12.485.

Isso significa que a grande manobra será promover alterações no decreto. Dar fim a proibição da propriedade cruzada assim como da produção de conteúdo grupos ligados a empresas de telefonia.

Um exemplo simples e prático de entender é o caso da operadora americana AT&T, que comprou a Time Warner, mas teve dificuldades em aprovar o negócio por aqui.

Pois esbarraria na tão mencionada propriedade cruzada, na qual empresas de telefonia e TV paga não podem controlar companhias que produzem conteúdo.

Mas, por não ser sediada no Brasil, a operadora americana conseguiu a liberação, após anos de espera.

A articulação atual visa acabar com esse impedimento e permitir que empresas estrangeiras atuem no país com menos restrições.

Futuramente, o mercado deve apenas estimular produções locais, via abatimento fiscal.

Com informações de Folha de S.Paulo

Ação pede R$ 5 mil para cada usuário que teve dados compartilhados com WhatsApp

Movida contra o Facebook, iniciativa busca indenização para cada brasileiro que teve dados compartilhados entre redes sociais do grupo.

O Instituto Brasileiro de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação (Instituto Sigilo) deu entrada em uma ação contra o Facebook exigindo o pagamento de R$ 5 mil como indenização para cada usuário brasileiro que teve seus dados partilhados entre FB, WhatsApp e Instagram.

Este compartilhamento seria ilegal, no entender da entidade. Sendo assim, a ação civil pública movida no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) busca ainda o pagamento de uma reparação cível por danos morais coletivos em valor não inferior a R$ 500 milhões.

Esse montante seria destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. A ação se baseia no argumento de que o Facebook compartilha de forma indevida os dados dos titulares das contas de usuário entre as empresas do grupo para que possa oferecer produtos e serviços.

O foco do documento produzido pelos advogados Gustavo Rabay e Mariana Cunha Lima é a nova política de privacidade adotada pelo WhatsApp e que gerou bastante polêmica tanto no aqui no Brasil quanto no exterior.

VEJA TAMBÉM:

–> Defensoria Pública entra no jogo para impedir novas regras do WhatsApp

–> Procon-SP convoca reunião com Facebook para discutir novas regras do WhatsApp

–> ‘Exclua o WhatsApp do seu telefone’, alerta criador do Telegram

Segundo os autores, a partilha de dados já estaria ocorrendo desde 2016, bem antes da nova política de privacidade do mensageiro verde.

Para o presidente do Instituto Sigilo, Victor Gonçalves, o Facebook “descumpre os artigos 18, 19, 46, 47, 48 e 49 da Lei Geral de Proteção de Dados, bem como as leis do Marco Civil da Internet e do Código de Defesa do Consumidor”.

Desta forma, os autores pedem pela condenação do Facebook “com todas as sanções legalmente cabíveis”.

A ação solicita ainda que o Facebook seja obrigado a adotar todas as medidas técnicas necessárias para que os titulares dos dados pessoais possam decidir se querem ou não que as informações sejam compartilhadas entre as redes sociais do grupo.

Tal configuração de privacidade já existe em outras gigantes da internet, como o Google, e até em bancos nacionais como o Santander.

Com informações de Convergência Digital

Pequenos provedores dominam mercado de banda larga em 3,5 mil cidades

2

Oi, Claro e Brisanet lideram números de acessos por estado.

Pequenos provedores dominam mercado de banda larga em 3,5 mil cidades

Em dezembro de 2020, as Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs) lideraram o mercado de internet banda larga fixa em 3.467 cidades brasileiras.

A constatação foi revelada pelo “Relatório de Banda Larga Fixa 2020”, documento anual publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O documento também apontou que a Oi lidera o número de acessos em 1.229 municípios, seguido da HughesNet (272 cidades), Vivo (221), Claro (121), Brisanet (78), Algar Telecom (70), Unifique (44), Americanet (41) e Mhnet Telecom (39).

Quando o recorte é feito por liderança de acessos por estados, a Oi lidera em 12 deles: Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão.

VEJA TAMBÉM:

–> Mil municípios vão receber pontos de internet grátis

–> Anatel e BID lançam programa para mapear demanda de conectividade no Brasil

–> Piauí Conectado vai atender 123 novas cidades do estado com fibra óptica

A Claro lidera em 8 estados, sendo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Amazonas, além do Distrito Federal.

Já a Brisanet, que recentemente ultrapassou a TIM em número de acessos, lidera nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

A Vivo lidera apenas no Espírito Santo, a Você Telecom no Amapá e o Sergipe Web no Sergipe.

Imagem: Anatel/Reprodução

O relatório também apontou que dos 70,6 milhões de domicílios brasileiros, 48,7 milhões (68,9% do total) estavam localizados em municípios que são atendidos por 12 ou mais provedores de banda larga.

Entretanto, 1,94 milhão de residências (2,7%) são atendidas por apenas duas prestadoras.

Os acessos à banda larga fixa por fibra óptica subiram de 10,22 milhões em 2019 para 17,04 milhões em 2020.

Em dezembro do ano passado, a fibra óptica estava presente em 79% dos municípios, tornando- se a principal tecnologia de acesso à internet no Brasil.

Com informações de Anatel.

Vivo Fibra chega a mais 9 cidades ofertando internet de até 600 Mbps

4

Confira a lista de bairros de cada município que conta com a cobertura da banda larga por fibra.

Vivo Fibra chega a mais 9 cidades ofertando internet de até 600 Mbps

A operadora Vivo acaba de anunciar que expandiu a operação do serviço “Vivo Fibra” para mais nove cidades, sendo cinco no estado de São Paulo e quatro em Minas Gerais.

Na lista estão as paulistas Garça, Guararema, Pederneiras, Tupã e Várzea Paulista, e as mineiras Teófilo Otoni, Unaí, Itajubá e Patrocínio.

O serviço de internet banda larga por fibra da Vivo chega aos municípios oferecendo velocidades de até 600 Mbps de download e 300 Mbps de upload.

De acordo com a operadora, caso o usuário possua ou contrate planos Vivo Pós ou Vivo Controle podem receber bônus de dados adicionais de até 50GB todos os meses.

VEJA TAMBÉM:

–> Vivo Fibra bate recorde de adições e fatura R$ 1 bilhão no 1º trimestre

–> Covid-19 faz dobrar consumo de internet no Brasil

–> Fibrasil entra em operação no segundo semestre, diz Vivo

Além disso, o usuário passa a contar com os benefícios do Vivo Valoriza, o programa de relacionamento que oferece descontos em produtos e serviços da operadora e de empresas parceiras.

“O momento atual evidenciou a essencialidade dos nossos serviços e consolidou a demanda da sociedade por uma internet de qualidade. A Vivo Fibra tem potencial para fomentar a economia local, gerando empregos e novas oportunidades de negócios a partir de uma conexão segura, veloz e estável” explica João Truran, diretor regional da Vivo em São Paulo.

Confira abaixo a lista de cobertura do serviço Vivo Fibra em cada município.

CidadeBairros
Garça/SPVila Mariana, Cascata, Vila Willians, Parque Santa Maria, Rebelo, Jardim Paulista, Nova Garça, Hilmar Oliveira, Labienópolis, Vila Araceli, Vila José Ribeiro, Jardim dos Eucaliptos, Jardim Paineiras e Jardim Centenário.
Guararema/SPPortal de Guararema, Centro, Vale dos Eucaliptos, Itapema, Nogueira, Itaoca e Ipiranga.
Pederneiras/SPParque da Colina, Jardim Marajoara, Jardim Pacaembu, Jardim América, Jardim Califórnia, Jardim Alvorada, Chácara Santo Antonio, Residencial Emprel, Vila Ruiz, Centro, Jardim Vista Alegre, Vila Schiavon, Nova Pederneiras, Jardim São Francisco, Vila Ferraz, Vila Camilo Razuk, Jardim Modelo, Jardim Brasil, Jardim Santa Lúcia, Jardim Aparecida, Antonio de Conti e Antonio Facciolo.
Tupã/SPJardim Aoki, Jardim das Cerejeiras, Vila Abarca, Jardim Ipiranga, Vila Mariluz, Vila Naibra, Vila Santa Cecília, Vila Teixeira, Jardim N S de Fátima, Augusto Rosin, Parque das Nações, Jardim América, Vila Aviação, Vila Bandeirantes, Vila Faut, Parque Universitário 2, Centro, Parque Guaianazes, Vila Lahos, Parque Ibirapuera, Jardim Ideal, Jardim Marajoara, Presidente Kennedy, Parque Ipiranga, Jardim Santo Antonio, Residencial Casari, Antonio Caran, Jardim Jaçanã, Jardim Ideal, Vila Inglesa, Fredyville, Vila Europa, Vila das indústrias e Vila Independência.
Várzea Paulista/SPJardim Buriti, Santa Terezinha, Vila Santa Catarina, Jardim Primavera, Jardim Maria de Fátima, Vila Tupi, Jardim do Lar, Jardim Paulista, Jardim Promeca, Jardim Ieiri, Jardim Paraíso, Residencial Satélite, Vila São José, Vila Souza, Jardim Mirante, Jardim Alessandra e Jardim Cruz Alta.
Teófilo Otoni/MGAltino Barbosa, Barreiros, Centro, Cidade Alta, Concórdia, Doutor Laerte Laender, Esperança, Fátima, Filadélfia, Grão Pará, Ipiranga, Jardim Iracema, Joaquim Pedrosa, Manoel Pimenta, Marajoara, Novo Horizonte, Olga Prates Correia, Palmeiras, São Cristóvão, São Diogo, São Francisco, São Jacinto, Tabajaras, Tancredo Neves e Teófilo Rocha.
Unaí/MGÁgua Branca, Águas Claras, Amaral, Barroca, Bela Vista, Cachoeira, Capim Branco, Capim Branco II, Centro, Cruzeiro, Divinéia, Dom Bosco, Floresta, Itapuã, Jacilândia, Jardim, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Carmo, Nova Divinéia, Parque Explanada, Residencial Alvorada, Rio Preto, Riviera Park, Sagarana, Santa Luzia, Serenata, Terra Nova, Vale do Amanhecer, Vila Militar e Vila São Sebastião.
Itajubá/MGAçude, Anhumas, Avenida, Boa Vista, Centro, Cruzeiro, Distrito Industrial, Estiva, Imbel, Medicina, Morro Chic, Nossa Senhora da Agonia, Oriente, Pinheirinho, Porto Velho, Santa Luzia, Santo Antônio, São Judas Tadeu, São Sebastião, São Vicente, Varginha, Vila Isabel e Vila Rubens.
Patrocínio/MGBelvedere, Boa Esperança, Centro, Cidade Jardim, Congonhas, Constantino, Dona Diva, Industrial, Marciano Brandão, Matinha, Morada do Sol, Morada Nova, Nossa Senhora de Fátima, Olímpio Nunes, Ouro Preto, Santa Terezinha, Santo Antônio, São Cristóvão, São Francisco, São Judas, São Lucas e São Vicente.

Com informações de Assessoria de Imprensa Vivo

Ministro diz que edital 5G não precisa obrigar teles a cobrirem escolas

0

Fábio Faria participou de reunião virtual com parlamentares e disse que adicionar obrigatoriedade atrasaria o leilão.

Celular com a inscrição do 5G na tela.

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou nesta quarta-feira, 12, que 48 mil escolas serão cobertas por 5G no país, mas que não é necessário transformar essa cobertura em obrigatoriedade no edital vindouro.

A fala aconteceu durante reunião virtual com parlamentares, quando o ministro disse ainda que só ficarão de fora as escolas em comunidades com menos de 600 habitantes.

As afirmações foram em resposta a questionamentos da deputada Luiza Erudina (PSOL-SP) sobre o assunto durante audiência da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).

Segundo o ministro, o edital está pronto e as escolas não ficarão sem cobertura, mas “se fosse para mudar o edital e colocar isso como obrigação, atrasaríamos quatro ou cinco meses o leilão”.

VEJA TAMBÉM:

–> Anatel e BID lançam programa para mapear demanda de conectividade no Brasil

–> Dona da Vivo fecha parceria com a Microsoft com foco no 5G

–> Brasil ativa o primeiro caixa eletrônico 5G da América Latina

Um compromisso no valor de R$ 2,5 bilhões no edital do leilão 5G para cobrir escolas havia sido proposto pela deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

O tema da cobertura das escolas por 5G foi trazido à tona durante uma rodada de perguntas que foi realizada por deputados de diferentes partidos.

Interesse estrangeiro

Durante o mesmo evento virtual, o ministro comentou ainda sobre o interesse de empresas estrangeiras no Brasil na esteira do marco jurídico referente ao Serviço de Acesso Condicionado (SeAC).

Um grupo de trabalho foi criado no início deste ano para tratar do assunto com base nas recomendações que a Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) propôs.

De acordo com o ministro, várias empresas de fora estariam interessadas em investir no Brasil.

Entre elas, a AT&T: gigante estadunidense teria entrado em contato com o ministro há três semanas, segundo o próprio. Fábio Faria, porém, não detalhou o conteúdo da conversa.

“Há mais empresas de fora interessadas. É uma operação cruzada: uma empresa de conteúdo incorpora empresa de telecomunicações. É como se a Vivo comprasse a Globo e fizesse uma empresa só”, comentou.

Com informações de TeleSíntese

Vivo e TIM já compartilham antenas em quase 700 cidades

Acordo busca aumentar a cobertura e capacidade de tráfego das redes móveis de ambas operadoras.

Vivo e TIM já compartilham antenas em quase 700 cidades

As operadoras Vivo e TIM já compartilham infraestruturas de rede móvel em 696 municípios.

Segundo informou a Vivo em teleconferência realizada nesta quarta-feira, 12 de maio, são 348 cidades implementadas por cada operadora.

A meta é alcançar 730 municípios ainda neste primeiro semestre, 365 para cada empresa de telefonia.

O acordo de compartilhamento foi anunciado oficialmente em junho do ano passado, após aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

VEJA TAMBÉM:

–> Vivo recupera crescimento, mas lucro cai no primeiro trimestre

–> Fibrasil entra em operação no segundo semestre, diz Vivo

–> Vivo Fibra bate recorde de adições e fatura R$ 1 bilhão no 1º trimestre

A ideia é compartilhar torres 2G, 3G e 4G, com o objetivo de aumentar a capacidade de tráfego da Vivo e da TIM, permitindo a entrada de uma das operadoras em locais onde a outra não está presente, ampliando assim a cobertura móvel de ambas.

Dessa forma, um cliente da TIM poderá usar a rede da Vivo e vice-versa.

Já o projeto de consolidação de rede (no modelo single-grid) – com o objetivo de criar uma uma rede única para atender as duas operadoras em cidades abaixo de 30 mil habitantes – está avançando.

Segundo a Vivo, o projeto piloto foi iniciado em 50 cidades (sendo 25 para cada operadora).

O potencial total é atingir 1.600 municípios, o que dá 800 cidades para cada operadora.

Sobre o desligamento de antenas 2G sobrepostas, com o objetivo de reduzir custos e otimizar o uso do espectro, a operadora afirma que os testes estão avançando conforme o planejado e que o lançamento é esperado para o terceiro trimestre de 2021.

Com isso, será possível aproveitar as frequências para outras tecnologias, como o 4G, por exemplo.

A lista de cidades em que as operadoras compartilham infraestrutura não foi revelada.

Independentemente deste acordo entre Vivo e TIM, as operadoras afirmam que pretendem preservar a autonomia comercial e gestão de seus clientes.

Com informações de Relações com Investidores Vivo.

Fundo focado em Internet das Coisas é lançado por BNDES e Qualcomm

Dinheiro captado pelo fundo será usado para investimentos em soluções de IoT e conectividade no Brasil.

BNDES contesta data do fim da recuperação judicial da Oi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Qualcomm Ventures e a Indicator Capital, lançaram nesta quarta-feira, 12, o Fundo Indicator 2 IoT FIP.

Com captação inicial de R$ 240 milhões, o dinheiro do fundo será usado para bancar investimentos em iniciativas de Internet das Coisas (IoT) como parte do Plano Nacional de IoT.

São ao todo sete grandes investidores envolvidos, além daqueles citados no início do texto: Banco do Brasil, Multilaser, Motorola, Lenovo e Telefônica também fizeram aplicações, entre outros participantes.

A expectativa, segundo Thomas Bittar, um dos sócios-fundadores da Indicator Capital, era lançar um fundo com pelo menos R$ 120 milhões captados, mas a demanda foi tamanha que se alcançou o dobro desta meta no fechamento.

Thomas revela ainda que não foi possível acomodar todos os investidores interessados, então foram priorizados aqueles mais estratégicos. O objetivo, segundo ele, é acelerar a formação do ecossistema de IoT nacional.

VEJA TAMBÉM:

–> Em novo acordo estratégico, Vivo pode se tornar acionista de empresa IoT

–> TIM anuncia dispositivo IoT que auxilia no distanciamento social

–> Anatel abre consulta pública sobre regras para a IoT

O valor total agregado pelo IoT FIP vai ser destinado para startups que desenvolvem soluções relacionadas a Internet das Coisas e conectividade disponibilizadas em forma de produtos e serviços.

A iniciativa começou a ganhar corpo em 2019, quando foi lançado um edital de chamada pública para que fosse selecionado um gestor responsável por estruturar o fundo recém inaugurado.

Só do BNDES e da Qualcomm Ventures vieram R$ 85 milhões alocados no Indicator 2 IoT FIP. Até trinta empresas em estágio inicial (Série A) receberão investimentos no decorrer dos próximos 10 anos.

A média prevista de aportes fica na casa dos R$ 10 milhões e, no decorrer de 2021, sete investimentos devem ser realizados com recursos provenientes do fundo, de acordo com Derek Bittar, sócio-fundador da Indicator Capital.

Com esta captação, a Indicator Capital se tornou a maior gestora brasileira de venture capital na América Latina especializada em Internet das Coisas.

Com informações de TeleSíntese

Vivo Fibra bate recorde de adições e fatura R$ 1 bilhão no 1º trimestre

0

Resultado foi comemorado por executivos, que têm boas expectativas sobre a continuidade do crescimento com o lançamento da Fibrasil.

Fibrasil: Fundo do Canadá compra de 50% da empresa de fibra da Vivo

A operadora Vivo superou o próprio recorde de adições trimestrais de clientes de banda larga por fibra óptica (FTTH) nos primeiros três meses deste ano.

O feito do conglomerado espanhol foi celebrado por executivos durante teleconferência de resultados realizada na manhã desta quarta-feira, 12.

De acordo com Christian Gebara, CEO da Vivo, 368 mil clientes foram adicionados à base FTTH, o que representa um salto de 1,5x em relação ao último semestre de 2020 e 2,1x sobre o primeiro semestre do ano passado.

Para Davi Melcon, CFO da Vivo, o resultado pode ser creditado aos investimentos realizados na expansão da rede de banda larga da operadora.

Até o final de março deste ano, a Vivo tinha 16,3 milhões de casas aptas a assinar o FTTH da empresa, o que se traduz numa alta de 4,6% em relação ao mesmo período de 2020.

VEJA TAMBÉM:

–> Fibrasil entra em operação no segundo semestre, diz Vivo

–> Fibrasil: Fundo do Canadá compra 50% da empresa de fibra da Vivo

–> Cidade de Minas Gerais ganha fibra óptica da Vivo

Os executivos da Vivo disseram ainda que as ofertas combinadas com empresas fornecedoras de conteúdo e as velocidades de 300 Mbps disponibilizadas pela tele foram características que atraíram os consumidores.

Um terço das adições registradas contrataram esta velocidade ou vinham acompanhadas de uma assinatura do Disney+ ou Netflix, por exemplo.

A receita por usuário, diante desse crescimento na base de clientes, teve um aumento de 16,2% e saltou dos R$ 82 no primeiro trimestre do ano passado para R$ 95 no mesmo período deste ano.

Com isso, a receita obtida a partir de clientes FTTH da companhia subiu de R$ 626 milhões no começo de 2020 para R$ 1 bilhão agora, ou seja, um aumento de 9,3% na receita total da operadora.

As expectativas para o segundo semestre deste ano são de continuidade neste crescimento, em especial a partir do lançamento comercial da Fibrasil, uma joint venture de rede neutra da qual o conglomerado espanhol faz parte.

A Fibrasil aguarda apenas o sinal verde da Anatel, após ter sido autorizada pelo Cade.

Com informações de Telesíntese

Covid-19 faz dobrar consumo de internet no Brasil

0

Pandemia fez com que um número maior de pessoas trabalhassem de casa ou procurassem novos passatempos na quarentena.

Oi também transfere seu call center para o home office

Pesquisa da Amdocs revela que o brasileiro praticamente duplicou a quantidade de horas que passa na internet trabalhando de casa por conta da pandemia de covid-19.

O levantamento foi realizado com consumidores de dez países e apresentado em coletiva de imprensa virtual nesta terça-feira, 11. A pesquisa avaliou o comportamento do usuário desde o início da pandemia.

No Brasil, o número de horas de uso da internet para trabalho de casa (WFH, do inglês working for home) passou de 03h41 por dia para 06h44 por dia — um aumento de três horas.

De acordo com Clayton Cruz, presidente da Amdocs para a América Latina e Caribe, isso torna necessário novos requerimentos de segurança e infraestrutura, implicando em desafios para provedores.

VEJA TAMBÉM:

–> Olimpíada deve disparar contratações e ‘upgrades’ de internet

–> Amazon prepara entrada no mercado de internet via satélite

–> Na pré-pandemia, mais de 4 milhões de estudantes não tinham acesso à internet

Permanecer mais tempo em casa dependendo da conexão com a internet fez com que os consumidores se tornassem mais exigentes com a velocidade, cobertura do WiFi e estabilidade do serviço.

A maior preocupação para os brasileiros, de acordo com a pesquisa, foi a queda do sinal de internet (50%), perda de informações (28%) e ataques cibernéticos (19%).

Tanto consumidores do Brasil quanto do México acreditam que, mesmo após a pandemia passar, o trabalho de casa deve permanecer. A pesquisa considerou redes fixas e móveis.

Questionados sobre os serviços agregados que poderiam ter em casa depois da crise causada pela Covid-19, 56% dos brasileiros mencionaram serviços de segurança, 47% serviços de nuvem e 38% controle de casa via internet.

Tudo isso representa uma oportunidade para as empresas que prestam serviço online, de acordo com Clayton Cruz. Para ele, a pesquisa mostra o caminho a ser seguido e demonstra a necessidade de democratizar a banda larga.

Ele diz que tem acompanhado os provedores e observa um aumento no número de empresas pequenas que levam banda larga a preços competitivos onde as operadoras não alcançam.

“Mas tem de levar a banda larga com qualidade e isso não é só se conectar; é se conectar e ter qualidade boa”, enfatiza.

Para ele, os resultados da pesquisa estampam que se faz necessário oferecer uma conexão que tenha boa qualidade e segurança, além de agregar serviços como aqueles na nuvem.

Com relação a entretenimento durante a quarentena, os dados mostram que, enquanto o consumo de streaming aumentou no Brasil, não chegou a dobrar: foi de 02h30 para 03h43.

Isso posiciona o país abaixo da média global, de aproximadamente duas horas. Sobre a compra de conteúdo online, como filmes, músicas e jogos, houve um incremento de 71% no Brasil — acima da média mundial de 53%.

Com informações de Convergência Digital