Compra é analisada pelas duas companhias, mas ainda não há qualquer especulação sobre uma possível divisão; cenário pode ser de disputa.
Imagem: Pixabay
Muita se especula sobre a futura venda do controle acionário da InfraCo, empresa de infraestrutura da Oi(OIBR3 / OIBR4), mas pouco se fala sobre a TVCo, ativos de TV por assinatura via DTH, que podem ser disputados pela Claro e SKY.
A unidade é mais uma que será ofertada na totalidade, devido ao fatiamento da Oi.
Até o momento, não foi divulgado se há outras companhias interessadas além das duas supracitadas.
No caso da Claro, a estratégia assumida para essa possibilidade de compra ainda não foi comentada ou especulada, nem mesmo por especialistas.
Já pela SKY, a compra poderá ser uma forma de compensar a contínua evasão de clientes da TV por assinatura.
Afinal, a empresa assumiria toda a cartela de clientes da Oi no segmento.
Para surpresas de muitos, Estanislau Bassols, CEO da SKY Brasil, ainda vê um imenso potencial na TV por assinatura via DTH.
Na visão do executivo, há um mercado presente em mais de dois mil municípios, onde a TV paga ainda cresce.
A ideia é buscar um equilíbrio, em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada dos provedores que utilizam fibra óptica e até mesmo das IPTVs e aplicativos de streaming.
Entretanto, a operadora Vivo disponibiliza o pacote móvel diário com este valor para usuários de apenas alguns estados do Brasil.
Apesar de possuir um portfólio de planos pré-pago com franquia de internet e minutos ilimitados, a Vivo ainda mantém pacotes diários de baixíssimo custo, voltado para aqueles que pretendem usar o celular para ligações rápidas de voz ou utilizam pouca franquia de dados.
É o caso do “Pré Diário 150 Mega”, que oferece 150MB de internet, 300 SMS, 15 SMS para outras operadoras e ligações ilimitadas para a Vivo. Ele ainda inclui os apps GoRead + Vivo Recado.
Já o “Pré Diário 10 minutos” disponibiliza 10 minutos de ligações para celular ou fixo de outras operadoras, além do serviço digital Vivo Avisa.
Qualquer um dos pacotes custa R$ 0,99/dia.
Entretanto, esse preço está disponível apenas para os DDDs 71, 73, 74, 75, 77, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 98 e 99, todos estados nordestinos.
Além disso, se o usuário optar pelos planos sem apps ou serviços digitais o valor é menor ainda: R$ 0,89/dia.
Usuário reclamava que velocidade de upload ofertada pela operadora destoava daquela contratada.
A 2ª turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou a Claro a indenizar um usuário por falhas no serviço de internet fixa.
O consumidor em questão é o youtuber Victor Augusto Taube, conhecido como “VelhoVamp”, dono de um canal com 15 mil inscritos, e que exerce a atividade profissional de streamer, transmitindo jogos ao vivo pela internet.
Segundo o usuário, devido a falhas no serviço de internet da operadora na sua região, ele teve prejuízos na execução de suas atividades e, consequentemente, diminuição dos ganhos mensais.
Ele conta que abriu mais de 20 protocolos junto à central de atendimento da Claro entre março e junho de 2019, além de fazer inúmeros chamados na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Porém, todas as reclamações foram finalizadas com a alegação de que o problema havia sido resolvido. Além disso, a velocidade de upload ofertada pela empresa continuava a ser diferente daquela contratada.
Durante o processo, a Claro assumiu as falhas, mas alegou que eram provocadas por problemas externos, como tempestades.
Como não foi encontrado respaldo para a alegação, o colegiado entendeu o problema como falha na prestação dos serviços, além de negligência na resolução das reclamações do consumidor.
Por unanimidade, os julgadores condenaram a Claro a pagar a indenização de R$ 3 mil pelos danos morais e abalo psicológico ao youtuber.
Em 1990, a habilitação de uma linha celular custava US$ 22 mil. Confira o vídeo.
Apesar das primeiras redes comerciais já estarem ativas desde 1979 no Japão e na Suécia, a telefonia móvel só estreou no Brasil em dezembro de 1990, há exatos 30 anos.
A primeira ligação móvel no país ocorreu em 30 de dezembro de 1990.
Na época, o país tinha apenas 667 aparelhos habilitados. Eram apenas 17 estações rádio base implantadas pela Telerj Celular, até então a única operadora nacional, com capacidade para atender 10 mil celulares.
Os primeiros celulares utilizados no país eram do modelo EZ-2400-A (foto da matéria), da japonesa Nippon Electric Company (NEC). Ele tinha um monofone conectado a uma caixa retangular, podendo ser transportado com uma alça pendurada no ombro.
O dispositivo contava com chamada em espera, transferência de chamada, viva voz, conferência e não perturbe.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 1990, para habilitar uma linha celular o usuário precisava pagar US$ 22 mil (R$ 114,02 mil na cotação atual).
Em dezembro de 2000, o preço caiu para US$ 12 (R$ 62,19). Há alguns anos, a habilitação não é mais cobrada dos usuários.
Desde 2005, há mais telefones móveis do que fixos. Atualmente, o Brasil conta com 230,2 milhões de linhas de celular, quantidade superior ao número de brasileiros no país.
Crescimento do serviço no Rio Grande do Sul foi de 116% durante a pandemia.
A Oi acaba de anunciar que o município de São Lourenço do Sul/RS passou a contar com o serviço Oi Fibra.
Os primeiros bairros a receber a rede de fibra serão Centro, Balneário, Barrinha, Lomba, Medianeira e Navegantes.
Só no Rio Grande do Sul, a operadora conta com 185 mil clientes e está disponível nas cidades de Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Angelo, São Leopoldo e Viamão.
De acordo com a Oi, o serviço de banda larga fixa no estado cresceu 466% nos últimos 12 meses e 116% durante a pandemia, entre os meses de março e outubro.
“Estamos muito felizes que os nossos esforços para ampliar o acesso à banda larga por fibra estejam sendo reconhecidos pelo mercado e que a companhia esteja no caminho certo da execução de seu plano de transformação”, diz Giovani da Silva, diretor de varejo e empresarial da Região Sul.
O Oi Fibra inclui além da banda larga fixa, os serviços de telefonia fixa, TV por assinatura e conteúdo sob demanda, com velocidade de conexão a partir de 200 Mbps.
Recentemente, a Oi atingiu a marca de 2 milhões de clientes do Oi Fibra em todo o Brasil.
Venda da Oi Móvel, união de operadoras, streaming cada vez mais forte… quais foram os fatos relevantes em um ano marcado pela pandemia?
Imagem: Montagem com comercial das principais operadoras (Oi, TIM, Claro e Vivo)
Relembrar 2020 não é uma tarefa fácil, afinal, são muitos acontecimentos e, provavelmente, um ano diferente do que todos imaginavam.
Tudo por causa de uma grande e indesejada protagonista: a pandemia do coronavírus.
Enquanto a doença assolava o mundo, diversos setores precisaram se reinventar para lidar com o grande buraco econômico que crescia, cada vez mais. Nas telecomunicações não foi diferente.
Mas, o “baile seguiu” e as questões que não foram tão gravemente afetadas pela pandemia tiveram a esperada (e às vezes surpreendente) continuidade.
Aqui, vamos aos destaques de 2020 pela análise do Minha Operadora:
O protagonismo da PANDEMIA…
Entre os fatos marcantes do ano, é impossível não a enxergar como uma catalisadora de muitos eventos nas telecomunicações.
A reclusão domiciliar, aos poucos, se mostrou frutífera para o setor, que viu a demanda pelas conexões de banda larga crescer, principalmente as que possuem tecnologia de fibra óptica.
Entretanto, nem tudo são flores. Afinal, atividades de trabalho, educação, lazer e comunicação estavam concentradas na internet.
O lucro saía na mesma proporção que entrava. Gastos com infraestrutura se mostraram ainda mais necessários para as operadoras e uma preocupação surgiu: a sobrecarga.
Se a demanda cresceu por um lado, diminuiu de outro. Afinal, pontos físicos de recargas foram fechados e as lojas oficiais deixaram de vender também smartphones e planos, já que não estavam em operação.
Portanto, não deixou de ser um momento complexo e desafiador, com o ponto positivo de ter mostrado o quanto as telecomunicações são necessárias.
Juntas, as empresas pensaram em ações para diminuição do impacto da pandemia.
Entre elas: bônus de internet no celular, canais liberados na TV por assinatura e até mesmo uma maior tolerância para inadimplentes.
No entanto, não demorou até que as antigas disputas de mercado voltassem a reinar no mundo das telecomunicações.
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A Oi deu a volta por cima?
Em 2019, havia uma certeza sobre a Oi: a operadora estava disposta a se reestruturar e se tornar uma “empresa de fibra”.
Contudo, as dívidas ainda se faziam presentes, além dos efeitos do defasado serviço de cobre e a tão comentada recuperação judicial. Fatores que faziam os consumidores desacreditarem da marca.
Muitos juravam que não havia outra saída a não ser uma venda na totalidade, mas os executivos, comandados pelo CEO Rodrigo Abreu, se mostraram mais estratégicos do que muitos imaginavam.
Dessas, apenas a última restaria, apesar de ter seu controle acionário ofertado. Foi a estratégia da operadora para financiar o futuro de sua operação e continuar com a oferta de banda larga via fibra óptica, em expressivo crescimento.
Ativos de torres e data center também já foram vendidos. As jogadas estratégicas reverteram o cenário de “desacreditada” da Oi, até mesmo na Bolsa de Valores.
Para o futuro, vamos descobrir se a estratégia será suficiente para sustentar a futura operação do grupo.
Presidente Jair Bolsonaro. Imagem: Palácio do Planalto (Flickr)
Um dos temas mais afetados pela pandemia foi o 5G. Muitos aguardavam por um leilão de frequências ainda em 2020, mas o novo coronavírus veio para atrasar todo o processo.
No entanto, outro debate roubou o protagonismo na questão do 5G e vem diretamente da guerra comercial entre China e Estados Unidos.
A proximidade entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump fez com que os Estados Unidos pressionassem o Brasil para banir a chinesa Huawei do fornecimento de equipamentos para a nova conectividade.
Ao longo do ano, o debate acirrou com representantes do Governo Federal em posicionamentos contra e a favor, além de especialistas da área.
Quando as operadoras entraram em cena, o imbróglio ficou ainda maior, já que um possível banimento provocaria uma substituição dos equipamentos do 3G/4G por parte das teles, que são clientes da Huawei.
Obviamente seria um processo de alto custo, com chances de atrapalhar até mesmo a futura aquisição de frequências do 5G.
Um diálogo entre o governo e as operadoras prometeu um leilão de viés técnico e não ideológico. Agora, nos resta aguardar para ver o desenrolar dessa história, assim como a decisão do presidente Jair Bolsonaro sobre a Huawei.
5G DSS
Primeira demonstração da Claro para o 5G DSS. Imagem: Reprodução YouTube
A velocidade obviamente não é a mesma, mas atinge aproximadamente 500 Mbps – ao menos é a promessa.
Com a ação da operadora, Vivo e Oi também embarcaram na tecnologia e a disponibilizaram para seus clientes em determinadas regiões.
Já a TIM, apesar de explorar o “5G DSS” para criar uma banda larga móvel, denunciou a Claro por anunciar a “primeira rede 5G do Brasil” e chamou a conectividade de “marketing”, pela voz de seu presidente.
TIM Beta na berlinda!
O pré-pago premium e queridinho da TIM, que há anos carrega uma poderosa base de clientes, parou no tempo!
A situação ficou ainda mais complexa quando a operadora anunciou um aumento em janeiro, mas o plano ganhou WhatsApp ilimitado, novos serviços (Skeelo e Babbel) e o reajuste demorou a ser aplicado.
Agora, em dezembro, ganhou uma renovação total e extinguiu as cobranças diárias e semanais, assim como o Deezer.
Mesmo com reações contrárias, o TIM Beta segue com muitos gigas para quem precisa de internet móvel por um preço mais acessível que os planos pós-pagos.
Pré-pago voltou a ser estratégico?
Parceria da TIM com o C6 Bank. Imagem: Divulgação
No balanço financeiro das operadoras, era comum vê-las comunicar sobre o constante incentivo a migração de pré-pagos para o pós-pagos.
Afinal, era uma maneira de fidelizar clientes e dar uma maior frequência nas receitas de telefonia móvel.
Mas, todas parecem ter encontrado uma maneira de “fidelizar” consumidores, mesmo que eles estejam no pré-pago.
A saída foram os planos diários, semanais e mensais, com frequentes renovações.
A própria TIM explorou sua parceria com o C6 Bank e também criou o programa de benefícios TIM + Vantagens para deixar pré-pagos ainda mais fidelizados ao consumo.
Ficou a conclusão de que o setor voltou a ser constantemente movimentado de ofertas.
Streaming e IPTV X TV por assinatura
Anúncio do DirecTV Go. Imagem: Divulgação
Na questão do streaming e da TV por assinatura, o “baile seguiu”!
Plataformas como Netflix, Amazon Prime Vídeo e Globoplay ficaram ainda mais fortes durante a pandemia do coronavírus, que aumentou a procura por serviços de entretenimento.
A TV por assinatura também teve seu momento de alta, principalmente na audiência dos canais fechados, mas continua em declínio.
Por último e não menos importante, o Disney+ chegou ao Brasil com a promessa de entregar produtos de peso e bater de frente com outros players do mercado.
É um mercado que se transforma na medida que o consumidor busca opções mais flexíveis de consumo.
A norte-americana AT&T ficou pendente na Anatel durante anos, já que controlava a SKY no Brasil e comprou a WarnerMedia.
Na prática, a aquisição esbarrava na Lei do SeAC (Serviço de Acesso Condicionado), também conhecida como Lei da TV por assinatura, que proíbe uma corporação de controlar empresas de distribuição (SKY) e produção (Warner), ao mesmo tempo.
O argumento utilizado para derrubar o bloqueio foi que a WarnerMedia não era sediada no Brasil.
Falou-se até mesmo em mudar a Lei da TV por assinatura, considerada defasada.
A vez dos regionais e as redes neutras
Para finalizar, destacamos a participação cada vez mais expressiva dos provedores regionais no mercado de banda larga fixa.
A liderança veio em 2019, mas o ano de 2020 mostrou o quanto essas prestadoras se tornaram estratégicas, com reflexos até mesmo na Bolsa de Valores.
Deixamos aqui menções honrosas ao ambicioso projeto da Brisanet, que criou até mesmo franquia para cobrir o Nordeste de fibra óptica e a bilionária venda da Copel Telecom, por R$ 2,4 bilhões.
Agora, quem corre atrás de conquistar a liderança é a Oi, que fará da fibra óptica seu principal produto.
Mas, as grandes operadoras pensam nas redes neutras como estratégica. Vivo e TIM também planejam as suas, sem falar na própria empresa de infraestrutura da Oi, a InfraCo.
O que esperar de 2021?
Na TV por assinatura, a espera é uma por uma transformação. Afinal, não há mais cenário para insistir em um modelo tão defasado de negócio quanto o empacotamento.
As operadoras vão se render ao formato das IPTVs ou será mais um ano de patinação em meio a uma gigante perda de espaço para o digital?
A fibra óptica continuará sendo a “menina dos olhos” para o mercado, que provavelmente está em uma disputa ainda maior, mas também mais flexível, com a chegada das redes neutras.
Já a telefonia móvel precisa e deve se preparar para o 5G, cuja expectativa é por um ano de avanços em relação ao tema.
Ação da operadora visa facilitar a conexão com familiares e amigos; saiba até qual horário será possível aproveitar.
Imagem: Divulgação TIM
Desde às 8h da manhã, a TIM está com redes sociais liberadas para seus clientes aproveitarem as redes sociais, sem desconto na franquia.
Pela “Natal Conectado”, consumidores poderão utilizar aplicativos como TikTok, Facebook, Instagram e WhatsApp de forma ilimitada, sem restrição.
Estão inclusas na oferta até mesmo chamadas de voz e vídeo pelos respectivos aplicativos.
Clientes com planos pré-pagos, controle e pós-pago poderão aproveitar, exceto usuários do TIM Pré Smart TIM-TIM ilimitado 30 dias, TIM Controle Ligações Ilimitadas, Liberty Controle, Liberty Controle Express, TIM Controle Light, Liberty Top, Infinity e TIM Liberty.
Saiba em quais localidades já é possível explorar a banda larga da operadora, viabilizada pelo 5G DSS.
Imagem: Divulgação TIM
O site da TIM ganhou uma aba com mais detalhes a respeito do “5G DSS”, conectividade de quinta geração pelas frequências do 4G.
Diferente das concorrentes, a operadora pretende promover uma experiência de banda larga e não de conectividade móvel.
Essa virá apenas quando o leilão de frequências for realizado e as operadoras conseguirem promover a velocidade que é realmente prometida para o 5G.
Conforme já havia sido divulgado, além das três cidades experimentais (Bento Gonçalves – RS, Três Lagoas – MS e Itajubá – MG), mais 12 vão receber a conectividade.
No site oficial da operadora, é mostrado que em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte já é possível testar no Itaim, Torre de TV e Praça Savassi, respectivamente.
Outras regiões como Fortaleza e Belém ainda não foram divulgadas e podem disponibilizar em breve.
Já cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Campinas, Santos, Recife vão receber até março de 2021.
Por sinal, a TIM divulga que o “5G de verdade” só chega após o leilão de frequências.
Vale destacar que o crescimento acima de 100% corresponde aos assinantes pagos do Globoplay, não aos usuários únicos.
Afinal, o serviço do Grupo Globo sempre terá um número maior usuários por causa dos acessos gratuitos que oferece aos conteúdos da TV aberta, assim como da transmissão.
A quantidade de horas consumidas em vídeo também saltou.
Na transmissão de séries, o aumento foi de 336%, seguido por 403% em filmes e 142% nas novelas.
Para 2021, em janeiro, o BBB21 (Big Brother Brasil) muito provavelmente será uma aposta para crescer ainda mais em número de assinantes.