Outras empresas estrangeiras que trabalham com tecnologia 5G e são suspeitas de espionagem também podem ter suas transações financeiras bloqueadas.
Imagem: Mark Chan/Unsplash
Em mais um capítulo da longa batalha entre o governo de Donald Trump e a Huawei, parlamentares americanos anunciaram um projeto de lei que pretende impedir que a gigante chinesa realize transações financeiras em bancos dos EUA.
Além de espionagem e roubo de segredos comerciais, os Estados Unidos agora acusam empresas chinesas de realizar fraudes bancárias. A Huawei tem negado repetidamente todas as alegações.
A ideia dos senadores é proibir os bancos americanos de processar transações “significativas” para fabricantes estrangeiros que trabalham com tecnologia 5G e se envolvem em espionagem industrial. Como a maioria dos pagamentos em dólar é liberada através das instituições financeiras dos EUA, o bloqueio afetaria as transações entre a Huawei com clientes em todo o mundo.
“Está na hora do governo Trump tomar medidas rápidas e vigorosas para impedir que a Huawei acesse o sistema financeiro dos EUA”, disse Charles Schumer, democrata do senado americano, ao divulgar o projeto que tem apoio dos republicanos Mike Gallagher e Tom Cotton.
A nova ação é uma resposta ao fracasso das sanções do governo americano em barrar a expansão da tecnologia 5G da Huawei pelo mundo.
Apesar de toda a propaganda e lobby internacional, países aliados têm indicado que não pretendem barrar a entrada de produtos chineses em suas redes.
Além disso, quando os Estados Unidos proibiram que fornecedores do país vendessem produtos para a empresa chinesa, a Huawei rapidamente encontrou novos fabricantes fora do alcance das autoridades americanas.
A empresa da China também está desenvolvendo um novo sistema operacional para smartphones, com o intuito de substituir o Android de seus aparelhos, depois que a Google anunciou que não faria mais atualizações de segurança nos softwares instalados em dispositivos chineses.
Entretanto, no passado, a Casa Branca já tinha considerado a possibilidade do bloqueio no sistema financeiro, mas o plano foi arquivado.
Cancelamento ocorreu no último segundo antes da decolagem.
Imagem: SpaceX/Reprodução
Neste domingo, 15, a SpaceX abortou o lançamento de 60 novos satélites da rede Starlink, no último segundo, devido à detecção de um problema em um dos nove motores do foguete Falcon 9.
O cancelamento ocorreu de forma automática, quando os motores começavam a acelerar. Isso ocorreu, pois o Falcon 9 está equipado com recursos de segurança que podem abortar de forma autônoma a missão caso seja detectada uma anomalia.
“Existem mil maneiras de um lançamento dar errado e apenas uma maneira de dar certo”, disse Michael Andrews, supervisor da cadeia de suprimentos da SpaceX.
O veículo não sofreu avarias. Os engenheiros estão analisando os dados para solucionar o problema e marcar a data para uma nova tentativa de lançamento.
O foguete que apresentou a falha já foi e retornou do espaço quatro vezes. Em sua quinta viagem, o primeiro a atingir tal feito, a Falcon 9 colocaria em órbita o sexto lote de satélites da rede Starlink, numa altitude de 440 km acima da superfície da Terra.
A partir daí, os 60 satélites de 260 kg cada utilizariam seus próprios propulsores de íons para subir até a altitude operacional de 550 km.
O Starlink é um projeto ambicioso do bilionário Elon Musk, que pretende oferecer internet banda larga via satélite para todo o planeta. Mais de 100 satélites já estão em órbita.
Já os códigos especiais do Lollapalooza deixam de circular, aos poucos, em virtude do adiamento do festival.
Imagem: Divulgação Vivo Easy
A
pandemia do coronavírus
certamente atrapalhou os planos da Vivo, que é uma das
principais patrocinadoras do Lollapalooza
2020.
O
produto escolhido pela prestadora para circular no evento foi o Vivo Easy. Meses
antes do festival, a marca já divulgava diversas ações e códigos relacionados
com a temática.
Entretanto,
para evitar uma contaminação em massa, caso alguém com a suspeita participasse
do Lollapalooza, a organização
adiou todos os shows para dezembro.
A
atração estava programada para os dias 5, 6 e 7 de abril.
Com
o imprevisto, a operadora certamente teve que realinhar as estratégias para
continuar a divulgação do pré-pago premium ofertado.
E
pelo visto, as mudanças não demoraram a serem colocadas em prática. Uma publicação
patrocinada no Facebook, sem qualquer relação com o evento, garante 5 GB de
bônus e mais R$ 15 de cashback para
novas adesões ao Vivo Easy.
Para isso, é necessário utilizar o código ATEACABAR. O valor retornado só pode ser utilizado para compras dentro do aplicativo.
O cupom citado pela matéria não está mais disponível? Coloque MINH4OP no lugar e receba 3GB de internet e mais R$ 10 de bônus.
O sistema de indicações continua a bonificar com 3 GB mais diárias de WhatsApp para o convidado que gastar a partir de R$ 29 no plano. Compras até R$ 28,99 garantem R$ 10 de cashback.
Todo o visual do aplicativo continua tematizado para o festival. A comercialização dos pacotes especiais também segue disponível.
Mais de 90 empresas se comprometeram; clientes devem permanecer conectados e providos de comunicação.
Imagem: Pixabay
Empresas
e autoridades públicas do mundo inteiro tentam promover uma onda de conscientização
a respeito da pandemia do coronavírus.
Nos Estados Unidos, Ajit Pai, presidente da Comissão Federal de Comunicações,
divulgou uma carta com várias orientações para as operadoras de
telecomunicações.
A
principal diz respeito a inadimplência dos assinantes. Nesse caso, será
necessário ter mais flexibilidade e não cortar os serviços de clientes que
atrasarem o pagamento de suas faturas.
Especialmente
os que vivem em localidades com locomoção restrita. Taxas por atraso de pagamento
também não devem ser aplicadas e o Wi-Fi público deve
ser disponibilizado para qualquer pessoa que precisar dele.
Ao
todo, cerca de 90 empresas no segmento se comprometeram com o juramento proposto
pela FCC. A carta destaca ainda que é importante manter a conexão dos usuários
para que eles naturalmente se distanciem.
Marcas gigantes como AT&T, Verizon, Sprint, T-Mobile estão entre as prestadoras que adotam as diretrizes ou parte delas.
No Brasil, a Anateladotou medidas semelhantes e enviou um ofício para as operadoras. A agência pediu que todas aumentassem as velocidades de suas conexões via banda larga, assim como outras orientações que também foram praticadas pela Comissão Federal de Comunicações nos Estados Unidos.
Chefe do gabinete de Segurança Institucional (GSI) ficou insatisfeito por não ter conseguido acompanhar a estreia da CNN Brasil.
Imagem: Flickr Palácio do Planalto
Em
uma publicação no Twitter
com mais de três mil compartilhamentos e acima das 24 mil curtidas, o atual ministro-chefe
do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, manifestou sua
insatisfação com a Vivo.
Na
rede social, ele afirmou que a TV por
assinatura oferecida pela operadora enfrenta problema há meses na região de
Brasília (mencionada pelo apelido Bsb). O sinal sai do ar com as chuvas e deixa
maioria dos clientes sem o serviço acordado na oferta.
Para
piorar, o General do Exército compartilhou sua insatisfação por não ter
conseguido acompanhar a grande estreia da CNN Brasil no último
domingo, com início às 20h. Confira o tuíte:
Empresa VIVO, em Bsb, tem problemas, no sistema de TV, há meses: sai do ar, a cada chuva que acontece. Hj, deixou na mão a maioria de seus assinantes, privando-os de assistir a estreia da CNN Brasil. Na conta, certamente, virá o mesmo valor, sem qualquer explicação
Vale
destacar que não é o momento mais apropriado para qualquer serviço de
telecomunicação passar por instabilidades.
Um
ofício recente da Anatel
orientou que as operadoras adotassem uma
série de medidas para prover a população brasileira de conectividade,
entretenimento e informação por conta da pandemia do coronavírus.
A
primeira a anunciar que já tomou as providências necessárias foi
a Claro. Mas SKY
e Oi
também já divulgaram suas ações em prol da conscientização e reclusão dos
brasileiros.
Anatel determinou oito medidas que as empresas devem adotar com serviços de telecomunicações.
Imagem: reestocks (Unsplash)
Todas
as operadoras terão que aumentar a velocidade da banda larga
fixa dos clientes. A medida é em função da pandemia do coronavírus,
que se alastra com rapidez pelo país.
Nos
próximos dias, será recomendado fortemente que as empresas pratiquem o trabalho
remoto e as pessoas fiquem reclusas em suas casas, até que o surto seja contido.
Outras
diretrizes também foram aplicadas pela Agência, que ordenou acesso gratuito ao
aplicativo informativo do SUS (Coronavírus SUS – Android e iOS) e até
mesmo a liberação de redes Wi-Fi em locais
públicos para não assinantes.
Todas
também deverão promover campanhas de conscientização para que as pessoas possam
se prevenir do Covid-19. Em especial os vídeos produzidos pelo Ministério da
Saúde.
Uma
outra determinação é que as empresas mantenham a estabilidade técnica do
sistema e flexibilizem os prazos em caso de pagamento das faturas, em áreas com
restrição de deslocamento.
Ou seja, todas são orientadas a terem uma maior tolerância com os inadimplentes.
Nas
duas últimas recomendações, as operadoras devem priorizar solicitação de reparos
técnicos para estabelecimentos de saúde e serviços de urgência, que não podem deixar
de funcionar, assim como divulgar práticas de higiene e restrição de aglomerações
no atendimento pessoal ao público externo e ambientes de call center.
O
ofício assinado por Emmanoel
Campelo, presidente interno da Anatel, foi enviado ontem para as empresas.
A Claro já anunciou a adoção das medidas. Empresas como a Oi e SKY liberaram também vários canais da TV por assinatura, para que os clientes tenham mais informação e entretenimento.
Apesar de não serem divulgadas massivamente como as gigantes, teles menores também terão o novo canal de notícias na grade. Estreia acontece neste domingo.
Às 20h deste domingo, 15 de março de 2020, entra no ar a versão brasileira da rede de notícias CNN. Duas horas antes (18h), as redes sociais do canal serão ativadas com conteúdo exclusivamente digital.
A emissora será controlada no Brasil por Rubens Menin (dono do Banco Inter e da construtora MRV) e Douglas Tavolaro (ex-vice-presidente de jornalismo da Record TV).
Para chegar ao maior número de pessoas possível, a CNN Brasil firmou acordo com as maiores operadoras de TV paga do país: Claro, SKY, Oi e Vivo. Porém, apesar de não ganharem divulgação massiva como as gigantes, teles menores também terão o novo canal de notícias na grade de programação.
Lista de operadoras com a CNN Brasil
Veja abaixo quais operadoras e plataformas transmitirão a CNN Brasil. Na maioria, a emissora poderá ser sintonizada na numeração 577.
SP2 – canal 57
TV Alphaville – canal 77
Conect@ – canal 94
Netline Telecom – canal 54
Oops Telecom – canal 80
Cabo Telecom RN
Guigo TV
NetSpeed,
NipBR
Gigabyte Telecom
C-Lig TV
Go.Cast
Netcetera
Roma Cabo
A emissora também manterá contas ativas nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e LinkedIn.
Essa é mais uma decisão anunciada pelas teles para atender a demanda de brasileiros em casa por causa do novo coronavírus. Veja a lista de emissoras.
A operadora de TV por assinatura SKY comunicou, neste domingo (15), que tomou a decisão de disponibilizar 74 canais fechados para todos os seus 4,63 milhões de assinantes. Clientes SKY Pré-Pago com recarga ativa também estão incluídos.
Essa decisão é mais uma anunciada para atender a demanda de brasileiros em casa por causa da pandemia de coronavírus (ou Covid-19). São, por exemplo, estudantes e trabalhadores que foram dispensados temporariamente das suas atividades, ou as exercerão por meio de home-office.
De acordo com a SKY, as emissoras com sinal aberto por tempo limitado (mas ainda não definido) são as seguintes:
A&E, AMC, Animal Planet, Arte 1, AXN, Band News, Band Sports, BBC, Bis, Boomerang, Canal Brasil, Cartoon Network, Cinemax, Climatempo, CNN, CNN Brasil, Comedy Central, Discovery, Discovery H&H, Discovery ID, Discovery Science, Discovery World, Discovery Kids, Discovery Theater, Discovery Turbo, E!, Fashion TV, Fish TV, Food Network, GloboNews, Gloob, Gloobinho, GNT, Golf, H2, HGTV, History, Lifetime, Mais Globosat, Megapix, MTV, Multishow, Nick Jr, Nickelodeon, OFF, Paramount, PlayTV, Prime Box Brazil, Sony Channel, Space, SPORTV, SPORTV 2, SPORTV 3, Studio Universal, Sundance, SyFy, TBS, TCM, Telecine Premium, Telecine Action, Telecine Fun, Telecine Touch, Telecine Pipoca, Telecine Cult, TLC, TNT, TNT Series, ToonCast, Tru TV, Universal Channel, Viva, Warner Channel, Woohoo, ZooMoo.
As operadoras Oi TV e Claro TV também apresentaram ação similar no sábado (14). Aqui estão as matérias que publicamos:
A plataforma de streaming SKY Play também distribuirá 19 canais ao vivo para todos, sem custo adicional. São eles: A&E, AXN, Band News, Cartoon Network, Cinemax, CNN Brasil, Comedy Central, Discovery, Discovery H&H, Discovery ID, Discovery Kids, Discovery Turbo, MTV, Paramount, SONY Channel, Space, TLC, TNT e TNT Series.
Vale lembrar que a CNN Brasil já tinha previsão de sinal aberto desde a sua estreia, às 20h deste domingo, 15 de março, até o dia 30 do mesmo mês. E os canais Discovery Home&Health e HGTV estão liberados na SKY desde o dia 06/03. A previsão era que esses dois voltassem a ser fechados hoje, 15/03, mas, de acordo com o comunicado da SKY, eles seguem abertos sem um prazo definido.
Os canais HBO, apesar de não aparecem na lista da SKY, estão com o sinal aberto desde sexta-feira (13) e permanecem assim até hoje (15). A ação abrange todas as principais operadoras e foi criada por causa da estreia da terceira temporada da série Westworld.
Entenda melhor sobre a participação do Brasil no mercado e conheça quais empresas estão por trás da nossa transmissão de internet, TV e telefone.
Imagem: NASA
Em um total de 2.200 satélites operacionais em órbita pela Terra, apenas nove são brasileiros. É uma representatividade baixa do país em um setor de expressiva importância na autonomia, segurança e desenvolvimento econômico de qualquer nação.
Para
quem não tem um amplo conhecimento sobre o tema, basta imaginar os satélites
como os grandes responsáveis pelo mapeamento de territórios, provedor de
informações como previsão do tempo e distribuição de sinal para serviços de
telecomunicações.
São nove equipamentos operados em parceria com outros países. Algumas informações cruciais, como a previsão do tempo, por exemplo, só podem ser obtidas por meio de um banco de imagens com captações de vários países.
De fato, não há ausência de satélites no Brasil já que o mercado segue aquecido, mas ter tecnologia espacial própria representa um avanço em vários níveis, como o econômico e de segurança.
Como exemplo, citamos o recente vazamento de óleo no mar, que atingiu praias do Nordeste e Sudeste. Um satélite-radar na costa poderia ter contribuído com uma antecipação das medidas de contenção.
Há
um acordo entre as nações para que haja um fornecimento de imagens em caso de
extrema urgência. O recente incêndio nas florestas da Austrália é um exemplo.
No caso do Brasil, em situações que não configuram medidas extremas, é como se o país comprasse imagens, mas a autonomia seria maior se o país pudesse produzir as suas próprias e colher os benefícios.
Diversas áreas poderiam ser impulsionadas pelo segmento, como a agricultura, tecnologia (que ampliaria sua área de cobertura com mais facilidade), entre outras.
CONHEÇA
SERVIÇOS DE INTERNET VIA SATÉLITE DISPONÍVEIS NO BRASIL:
A
fins comparativos, a parte financeira é um grande problema para o Brasil nessa
área. Frente aos Estados Unidos, o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) tem um orçamento de US$ 30 milhões para a área.
Já
a NASA possui
cerca de US$ 20 bilhões disponíveis para avançar com sua atuação tecnológica e
explorativa.
Atualmente,
o Brasil conta com três tipos em órbita: coleta de dados (SCD), sensoriamento
remoto (CBERS) e
um geoestacionário de defesa e comunicação estratégica (SGDC).
Já
para a fabricação dos equipamentos, o país ainda não tem indústria e tecnologia
para isso. Portanto, comprar tudo o que é necessário no exterior só faz a conta
crescer e assim surgem os atrasos.
Mas 2020 parece promissor, afinal, tudo indica que o ano será marcado pelo lançamento do primeiro satélite orbital de monitoramento 100% brasileiro, o Amazônia-1.
Finalmente, o Brasil terá um satélite para chamar de seu
Imagem: Wikipedia
Aqui, não podemos esquecer do Brasilsat A1, dono do título de primeiro satélite brasileiro, desenvolvido Spar Aerospace em parceria com a Hughes e operado pela Embratel.
Entretanto, o Amazonia-1 é o primeiro satélite “de Observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil“, conforme destaca o portal do Inpe.
Nem tudo são (ou foram) flores na produção do SSR-1, nome pelo qual também é conhecido.
O
anúncio, ocorreu há mais de 10 anos e o lançamento será em um momento que a
Amazônia grita por socorro, visto que atingiu níveis históricos de desmatamento
com os incêndios registrados.
Mas
o atraso ocorreu justamente pelos motivos destacados acima. Para se ter o
primeiro satélite inteiramente desenvolvido no Brasil, o custo ficou estimado
em R$ 300 milhões e mais US$ 25 milhões terão que estar disponíveis para
viabilizar a inauguração.
Será um satélite crucial para monitorar o desmatamento e controlar a atividade agrícola naquela que é a maior floresta tropical do mundo.
Trata-se de um satélite conhecido como a missão espacial de telecomunicação.
Lançado
em 2017 e anunciado em 2013, o custo foi de aproximadamente R$ 2,8 bilhões, mas
o atrasou gerou um prejuízo de R$ 800 mil para os cofres públicos.
A
operação fica por conta da Telebrás, em
parceria com a Viasat,
que juntas distribuem internet para áreas remotas do país e já conectaram
várias escolas.
O SGDC viabilizou internet banda larga de até 20 Mbps para escolas e áreas rurais que não possuíam acesso. O projeto é visto como mais um avanço para a inclusão digital no Brasil.
Entretanto, a ideia é que seja um grupo de satélites para facilitar uma série de demandas no país.
Além de impulsionar o avanço tecnológico, a ideia é trazer mais segurança para as comunicações estratégicas do governo, assim como da parte militar.
As
operadoras de telecomunicações com atuação relevante nessa área são Claro e Oi.
A primeira é dona da EmbratelStar One e a
segunda fundou a Hispamar, ao lado do grupo Hispasat.
O
modelo de negócio funciona da seguinte maneira: as empresas, com atuações
globais, possuem o direito de exploração (adquirido via licitação) dos
equipamentos brasileiros para fins distintos, que podem ou não serem
comerciais.
Abaixo,
uma tabela que ajuda a ter um melhor entendimento sobre a atual configuração
dos detentores dos direitos e qual a finalidade utilizada para os satélites.
Empresas
com operação em território nacional
Em definições, um satélite natural é um elemento da natureza como a Lua, que gira ao redor da Terra. Já os artificiais são os equipamentos criados pelo homem com capacidade de deslocamento em órbita do planeta.
Ao
todo, são 11 tipos: comunicação, televisão, científicos, meteorológicos,
sensoriamento remoto de recursos terrestres e militar.
Para
serviços de telecomunicações como telefonia, internet e televisão, são utilizados
os geoestacionários, ou seja, aqueles que ficam parados em um determinado ponto
e distribuem o sinal, acompanhando apenas o movimento da Terra.
Mais de dez são autorizados para ter uma operação comercial para o Brasil. Abaixo, você pode conhecer algumas, assim como exemplos das operadoras e serviços que as utilizam.
LEIA
MAIS SOBRE OS SATÉLITES UTILIZADOS PELAS OPERADORAS
É relevante ter uma empresa brasileira como a Oi com um papel significativo na criação de uma subsidiária de comunicação via satélite como a Hispamar, mas ainda não é um passo tão próximo ao lançamento dos satélites totalmente brasileiros.
Há também um mercado aquecido pela diversas companhias listadas nas tabelas acima. Entre elas, há uma importante competitividade que promove até mesmo reduções de valores.
E o impacto da ampla competição surte efeito no consumidor final, que consegue ter acesso aos serviços de telecomunicações com custos acessíveis, conforme destacou Lincoln Oliveira, diretor-geral da Embratel Star One, em contato com o Minha Operadora.
Por uma análise do cenário, é notório que, antes de tudo, o país precisa avançar na economia. Só assim terá infraestrutura para desenvolver seus próprios equipamentos e incentivar uma nova indústria.
Mas o importante também é manter um mercado saudável, com regulação do governo.
Já nas telecomunicações, é notório que a inclusão digital no Brasil seria amplamente favorecida. Mas a falta de uma indústria para fabricação de satélites por aqui não compromete as comunicações comerciais.
Não dá para traçar precisamente as vantagens para as operadoras de telefonia, mas desenvolver satélites significa mais recursos para o governo prover comunicação digital para diversas regiões, principalmente as mais afastadas.
Além de significar um verdadeiro avanço na segurança do país, em diversos sentidos. Especialmente no crescimento dos cofres públicos.
Por conta da pandemia do coronavírus, operadora também elevou velocidade da banda larga e liberou Wi-Fi em locais públicos; conheça as medidas.
Imagem: Divulgação Claro
Já
que a recomendação é que as pessoas evitem sair de suas casas, a Claro fez a sua
contribuição e anunciou uma série de medidas para facilitar a vida das pessoas
que querem se proteger do coronavírus.
Em
comunicado, a operadora entende que os serviços de conectividade, informação e
comunicação oferecidos se tornam ainda mais essenciais em um momento de avanço
da pandemia.
Por
isso, a ideia é facilitar para que as pessoas tenham entretenimento, banda
larga de qualidade e todos os dados necessários para prevenção. Até mesmo quem
não é assinante está incluso nas ações da operadora.
Internet
para todos
O
Wi-Fi da Claro net disponível normalmente em locais públicos como aeroportos,
parques, restaurantes e outras localidades estará liberado para acesso por
tempo limitado.
Usuários
terão apenas que concordar com a exibição dos vídeos de prevenção gravados e disponibilizados
pelo Ministério da Saúde.
Para
aproveitar, basta escolher a rede #NET-CLARO-WIFI e fazer um breve cadastro.
Mais
velocidade de banda larga fixa
Clientes
da internet fixa terão velocidade gradativamente elevada. A concessão será realizada
para todos os clientes, sem custo.
Conforme
destaca a empresa, a equipe técnica seguirá em busca de alternativas para garantir
a melhor conectividade possível e manter os assinantes bem conectados durante
todo o período de resguardo e prevenção.
A
previsão é que as velocidades médias aumentem durante a manhã, pois a demanda
adicional será incluída em período diurno, quando a rede costumava operar
abaixo da capacidade por causa das pessoas no trabalho ou crianças na escola.
Em
um momento como esse, a telefonia móvel também não deixa de ter a sua
importância.
Clientes
pós-pagos
terão bônus gradativos para nunca ficarem sem conexão e informação. Já quem possui
uma linha pré-paga
poderá usufruir de um bônus com 100 MB após gastar toda a franquia.
Basta
concordar em assistir os vídeos de conscientização do Ministério da Saúde. Quem
possui um pré-pago semanal ou mensal também está incluso na ação.
Acesso
gratuito ao aplicativo “Coronavírus SUS”
É de extrema importância ter o aplicativo “Coronavírus – SUS” (Android / iOS) no smartphone. A ferramenta é ideal para ter a localização dos postos de saúde mais próximos, assim como as medidas preventivas necessárias a serem tomadas no momento atual.
Para facilitar, a Claro vai liberar o acesso de forma ilimitada. Portanto, clientes da prestadora terão a oportunidade de utilizar a plataforma mesmo se não estiverem com conexão.
TV
por assinatura com sinal aberto
Para
os próximos dias, a Claro net tv
prometeu divulgar uma lista de emissoras que terão sinal aberto para garantir
entretenimento e informação aos assinantes que ficarão em casa para se
protegerem do coronavírus, assim como os quarentenados.
A liberação será por tempo indeterminado, conforme a política acordada com a programadora responsável por cada canal.
O
aplicativo de vídeo sob
demandaNOW
também está incluso na ação e pode ser utilizado por quem assina apenas a banda
larga da operadora.
Canais
de notícias estarão liberados para que todos os clientes acompanhem o real
cenário da pandemia do COVID-19.
Claro
Clube e Nextel
No
comunicado, a tele informa também que os resgates realizados no aplicativo Claro Clube, para
eventos culturais e atividades de lazer, serão estornados.
Já a Nextel, adquirida recentemente pela companhia, também estuda medidas para potencializar a conectividade móvel dos clientes. O anúncio será feito muito em breve.
“A operadora buscará reduzir ao máximo os deslocamentos e visitas técnicas. Apenas casos críticos de falha ou degradação dos serviços serão atendidos, e para isso contamos com a colaboração e compreensão de todos”, encerrou a Claro no comunicado.