18/12/2025
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Espanha levanta valor bilionário com a venda de faixa do 5G

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Oferta de banda vai aumentar a cobertura móvel em áreas rurais e ambientes fechados do país europeu.

Espanha levanta valor bilionário com a venda de faixa do 5G

A Espanha finalizou – tardiamente, diga-se – o leilão da faixa de 700 MHz para uso no 5G, levantando ao todo € 1,1 bilhão (R$ 6,74 bilhões na cotação atual do euro). As operadoras locais Orange, Vodafone e Telefónica – controladora da Vivo (VIVT3) no Brasil – adquiriram blocos de 2×10 MHz.

De acordo com o Ministério da Economia da Espanha, o montante arrecadado é € 15 milhões (R$ 91,9 milhões) acima do preço inicial do edital. A Orange e Vodafone pagaram 350 milhões de euros (R$ 2,1 bilhões) pelos blocos. Já a Telefónica pagará cerca de € 310 milhões (R$ 1,9 bilhão).

A banda de 700 MHz tem um maior poder de espalhamento e penetração. Ela é indicada para levar conectividade para áreas rurais, além de melhorar a cobertura móvel em ambientes internos.

Com a aquisição, a Orange se tornou a operadora com a maior quantidade de frequências no 5G, quando somadas às já adquiridas no leilão de espectro de 3,5 GHz, realizado durante o ano de 2018. A empresa pretende ampliar a cobertura da rede de nova geração para metade da população espanhola até o final deste ano.

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Por outro lado, a Vodafone foi a que arrematou menos espectro do que as outras duas. Já a Telefónica pretende oferecer a rede 5G para todas as cidades da Espanha com mais de 20 mil habitantes até junho de 2025, incluindo aeroportos, portos, estações de trem, rodovias e estradas.

Cada uma das novas licenças terá duração de 20 anos, podendo ser estendidas até 40 anos, ou seja, até 2061. A faixa de 26 GHz está planejada para ser leiloada na Espanha até o final deste ano.

No Brasil, o leilão das bandas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, totalizando 3.710 MHz de espectro, ainda não tem data para ocorrer, devendo ser realizado ainda neste semestre. A expectativa é que a licitação levante cerca de R$ 45 bilhões em investimentos.

Com informações de Convergência Digital e Telesíntese.

Reclamações de clientes de telecom caem 19,6% no primeiro semestre

Redução foi registrada entre todos os principais serviços das operadoras. Confira os números.

Reclamações de clientes de telecom caem 19,6% no primeiro semestre

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e divulgados pela Conexis Brasil Digital – entidade que congrega as empresas de telecom -, o número de reclamações de consumidores apresentou uma queda de 19,6% no primeiro semestre de 2021, em relação ao somatório do mesmo período do ano anterior. Em junho passado, o número de queixas foi de 181,9 mil, redução de 81,5 mil queixas (ou 30,9%) em relação ao mesmo mês de 2020.

A entidade setorial ressalta que existe uma tendência de queda no número de reclamações. Em maio, a queda foi de 28,4%. Já em abril a redução foi de 24,4%, em relação aos mesmos meses do ano anterior.

“Nunca houve quedas de dois dígitos antes nas reclamações que chegam pelos canais da Anatel. Isso é resultado dos investimentos feitos pelas empresas, que se mantém acima de R$ 30 bilhões no ano. É preciso enfatizar ainda os avanços nas medidas de autorregulação do setor, como a plataforma Não Me Perturbe, que permite bloquear ligações de telemarketing das empresas de telecomunicações e de bancos”, afirmou o presidente executivo da entidade, Marcos Ferrari.

A Conexis afirma que a queda ocorre mesmo em um período em que as pessoas estão trabalhando em casa ou estudando a distância. Segundo ela, essas atividades levam a um aumento na demanda dos serviços de telecomunicações.

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No geral, todos os principais serviços apresentaram queda no último ano. A maior queda foi registrada no serviço de TV Paga, com o índice caindo 52,4%, de 26,7 mil para 12,7 mil.

Na banda larga, as reclamações reduziram 37,5% nos últimos doze meses, de 73,9 mil para 46,1 mil. Já na telefonia móvel, as queixas tiveram queda de 23,8%, passando de 122,0 mil para 92,4 mil.

“Mesmo durante a pandemia, as empresas de telecom vêm empenhado esforços para manter a conectividade com qualidade, servindo de base nos negócios e empresas para a transformação digital, minimizando o impacto negativo da crise na economia”, disse a Conexis em comunicado.

Com informações de Assessoria de Imprensa Conexis Brasil Digital.

Contra o governo, distribuidoras da TV Paga acionam STF para derrubar lei

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Entidade pede a suspensão da modificação na norma que regula setor e que beneficia canais da TV aberta.

Contra o governo, distribuidoras da TV Paga acionam STF para derrubar lei

A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) – que congrega as principais operadoras e distribuidoras de TV por assinatura do país – entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar um novo dispositivo que foi acrescentado à Lei da TV Paga. De acordo com a Medida Provisória n° 1018/20, convertida na lei n° 14.173/21, as operadoras passaram a ser obrigadas a carregar gratuitamente nos pacotes de programação da TV Paga os canais locais para todo e qualquer ponto do país em que haja uma simples estação retransmissora.

Na prática, são beneficiados todos os canais da TV aberta, como Globo, SBT, Record TV, Band e Redetv. Antes da mudança, quem tinha menos audiência pagava mais para ter o sinal carregado nos pacotes, porque as operadoras tinham menos interesse em mantê-las na grade.

Porém, quem ganha mais com a nova legislação são os canais ligados a grupos católicos e evangélicos. Na lista estão Canção Nova, TV Aparecida, RIT TV, RBI, que normalmente tem audiência menor do que 1 ponto, segundo métrica do Kantar Ibope.

De acordo com recente reportagem da Folha de São Paulo, a nova legislação foi defendida diretamente pelo ministro das comunicações, Fábio Faria, com o objetivo reforçar a base de apoio ao governo no Congresso. Apesar da sugestão de veto da área técnica do Planalto, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) teria cedido à pressão do ministro e sancionou a MP preparada por congressistas, em 15 de junho.

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Antes, 16 grupos de emissoras eram carregados obrigatoriamente apenas nos pacotes de TV via satélite. Agora, eles passam a integrar os planos transmitidos por meio de cabo. Com a mudança na norma, as emissoras deixam de pagar pelo carregamento de canais. O prejuízo estimado para as operadoras pode chegar a cerca de R$ 100 milhões por ano. Porém, o Ministério das Comunicações afirma que a medida não gera custos para as empresas.

A ABTA alega junto ao STF que a medida é inconstitucional, uma vez que a Lei Geral das Telecomunicações determina que mudanças nas regras do setor devem ser feitas por meio de projeto de lei e não por uma medida provisória. A entidade também defende que o novo texto afronta os princípios constitucionais da livre iniciativa e da proporcionalidade, limitando o espaço de gestão empresarial das operadoras, sendo obrigadas a dedicar uma parcela significativa de suas infraestruturas de rede para fazer o carregamento dos canais.

Além da ABTA, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) também ajuizou ação para questionar a constitucionalidade do texto. Vale lembrar que o Ministério das Comunicações pretende atualizar a Lei da TV Paga. Um grupo de trabalho e uma consulta pública foram lançados para debater as mudanças.

Com informações de STF e Folha de São Paulo.

Exclusivo: Tiago Leifert e Tatá Werneck cantam paródia de música famosa

Peça publicitária faz parte de nova campanha da operadora Claro. Confira o vídeo em primeira mão.

Exclusivo: Tatá Werneck e Tiago Leifert cantam paródia de música famosa

O Minha Operadora conseguiu com exclusividade o vídeo de uma nova campanha da Claro que conta com a presença de Tatá Werneck e Tiago Leifert. A dupla de apresentadores canta uma paródia de uma famosa música internacional.

A nova ação publicitária visa promover vários serviços da Claro, a partir da canção “Total Eclipse of the Heart”, lançada em 1983, pela cantora Bonnie Tyler e que se tornou um sucesso naquele ano no mundo inteiro. A ideia é ressaltar o slogan “Junto e Conectado – Convergência”, como a oferta de conteúdos no smartphone, a cobertura das redes 5G DSS, o Claro box tv, entre outros.

O novo comercial terá três versões. Porém, a campanha ainda não foi lançada oficialmente pela operadora, mas deve ocorrer em breve, sendo veiculada na TV e também nas redes sociais.

Esta não é a primeira vez que Tatá e Tiago dividem a tela. Em maio passado – quando a famosa atriz e apresentadora passou a ser também garota propaganda da Claro – ela contracenou com um Tiago Leifert de papelão, por conta da pandemia e do distanciamento social.

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No novo filme, Tiago toca piano enquanto Tatá canta e performa em vários cenários com um grupo de dançarinos portando celulares e notebooks. “Com a Claro eu sou muito mais”, cantam eles.

“Tudo aqui.
Eu quero o tempo todo nada menos que tudo junto e conectado.
Tudo aqui.
No meu celular quero série, futebol e ter o primeiro 5G.
Do Brasil.
Streaming e TV que agora eu posso levar comigo pra todo lugar.
Tudo aqui, pra já!”
, diz um trecho da paródia.

Confira abaixo em primeira mão o vídeo da nova campanha da Claro com Tatá Werneck e Tiago Leifert.

Netflix aumenta valor das assinaturas; plano premium ultrapassa R$ 50

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Assinantes não esperavam, mas a plataforma confirmou o reajuste nas suas mensalidades; confira o argumento apresentado aos consumidores.

Imagem: Divulgação Netflix (Captura de Tela do site oficial)
Imagem: Divulgação Netflix (Captura de Tela do site oficial)

Bomba? Após muitas especulações, a Netflix anunciou que suas assinaturas sofrerão um reajuste a partir desta quinta-feira, 22 de julho. Para quem utiliza o plano Premium da plataforma, o valor ficará acima dos R$ 50.

O plano básico, que oferece apenas uma tela para os assinantes, vai passar de R$ 21,90 para R$ 25,90. Quem utiliza o padrão, com duas telas e Full HD disponível, verá sua mensalidade aumentar de R$ 32,90 para R$ 39,90.

Já o tão badalado plano premium, que oferece quatro telas e qualidade 4K nas reproduções, será comercializado por R$ 55,90. O valor praticado anteriormente era de R$ 45,90.

Nos últimos dias, a empresa conhecida por ser a ‘pioneira do streaming’ abriu seus resultados financeiros. O Brasil foi um país divulgado como um grande ‘agregador’ no crescimento da companhia, já que somou mais assinantes para o montante.

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Entretanto, mercados como Estados Unidos e Canadá, que representam os maiores da empresa, tiveram uma evasão de quase meio milhão de assinantes. É um alerta para a marca? Aparentemente não.

A própria Netflix entende que seu crescimento no ano passado foi ‘fora do comum’, em função do isolamento social promovido para conter a pandemia da COVID-19. Muitos recorreram ao serviço como um grande meio de entretenimento em prol de suas permanências no lar.

Mas, atualmente, a empresa começou a ‘perder’ os assinantes que ganhou de forma tão veloz durante o momento pandêmico. Isso fez com que os executivos levassem previsões de ganho abaixo do esperado para os investidores.

No entanto, voltando ao tópico “Brasil”, a empresa argumenta que a qualidade dos seus serviços, assim como a pluralidade de seu catálogo, são elementos chave para justificar o reajuste dos valores.

De fato, a concorrência utiliza a estratégia do baixo preço para conquistar assinantes, mas ainda não possui a infraestrutura tecnológica para streaming que a Netflix tem.

“Acreditamos que as pessoas tenham mais escolhas do que nunca e estamos comprometidos com a entrega de uma experiência ainda melhor para nossos assinantes”, comunicou a Netflix para o site Omelete.

Com informações de Omelete

Bilionário que tentou comprar a Oi Móvel e a InfraCo é preso nos EUA

Amigo pessoal do ex-presidente Donald Trump, ele controla a Digital Colony, responsável pelas operações da Highline no Brasil.

Bilionário que tentou comprar a Oi Móvel e a InfraCo é preso nos EUA

Nesta semana, o bilionário Thomas Barrack, fundador e diretor executivo da Colony Capital foi preso nos Estados Unidos acusado de fazer lobby junto ao ex-presidente Donald Trump, em favor dos Emirados Árabes Unidos. Ele deverá ficar detido até a próxima segunda-feira, 26 de julho, quando haverá uma audiência na Justiça.

Amigo pessoal de Trump, Barrack ajudou a arrecadar fundos para campanha presidencial e atuou como um consultor externo do ex-presidente. Utilizando-se dessa influência, ele propunha metas de política externa para os EUA que beneficiassem os Emirados Árabes Unidos, enquanto solicitava orientações e feedbacks do país árabe. O empresário também é acusado de obstruir a Justiça e mentir para agentes federais que investigavam o lobista.

Entre os empreendimentos da Colony Capital está a subsidiária Digital Colony, que concentra investimentos em infraestrutura de telecom. Há poucas semanas, ela foi rebatizada como “DigitalBridge”. Diante da prisão, Barrack renunciou ao assento no conselho da divisão nesta quarta-feira, 21 de julho.

Entre os negócios do fundo de infraestrutura está a Highline, empresa de torres de telefonia, que tem negócios no Brasil. A empresa chegou a fazer um lance de R$ 15 bilhões para a compra da Oi Móvel, mas perdeu o leilão para o consórcio formado pela Claro, TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3).

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A Highline também tinha interesse na InfraCo, a nova unidade de fibra neutra criada pela Oi (OIBR3/OIBR4). Porém, o Grupo BTG acabou arrematando a unidade. A subsidiária da Digital Colony só teve sucesso na compra das torres da operadora em recuperação judicial, por R$ 1 bilhão.

Nos bastidores, a Highline atualmente negocia com provedores regionais para disputar o leilão de frequências do 5G no Brasil, ainda sem data para acontecer. Recentemente, o Cade aprovou a venda de parte da Highline para o fundo canadense AIMCo, movimento este que é é visto como um preparativo para a disputa no certame.

Com informações de O Globo e The New York Times.

Ações da Oi desabam na Bolsa de Valores

Analistas opinam sobre o motivo da desvalorização dos papéis da operadora.

Ações da Oi desabam na Bolsa de Valores

Nos últimos três dias, as ações ordinárias da Oi (OIBR3/OIBR4), negociadas na Bolsa de Valores (B3), acumularam queda de 19%, enquanto as preferências tiveram redução de 8,4%. O “tempo ruim” nos papéis é reflexo do novo plano estratégico da companhia para o triênio 2021-2024, apresentado na última segunda-feira, 19 de julho.

A operadora tem meta de alcançar 8,1 milhões de clientes no serviço de fibra e atingir uma receita líquida entre R$ 14,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões até 2024. O plano também prevê um lucro EBITDA de R$ 1,9 bilhão a R$ 2,3 bilhões.

Porém, a apresentação que deveria animar o mercado, acabou tendo o resultado contrário. Segundo analistas, o ceticismo dos investidores tem relação com o futuro caixa da operadora.

Fazendo as contas entre a dívida líquida e o lucro da empresa, o mercado percebeu que a Nova Oi terá um alto gasto de caixa nos próximos anos. Segundo a analista Cristiane Fensterseifer, da Empiricus, os investidores acreditavam que iria sobrar mais dinheiro após a venda de ativos da Oi.

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“Isso quer dizer que a tele vai consumir quase todo pagamento da venda de ativos até 2024”, completa Fensterseifer.

André Querne, sócio da Rio Gestão de Recursos, também possui a mesma visão. Ele afirma que a estratégia de crescimento da da Oi dependerá de pesados investimentos em dólar, queimando mais caixa do que era previsto pelo mercado.

“Os investidores estão ajustando no valor de mercado o nível de dívida futura maior que o esperado e isso impactou o preço das ações”, argumenta Querne.

Já o Credit Suisse afirmou que há riscos na execução do plano – assim como o alto consumo de caixa – chegando a reduzir o preço-alvo das ações da Oi de R$ 1,80 para R$ 1,60. Ele mantém a recomendação neutra para a compra de papéis.

Por outro lado, a Ágora Investimentos foi mais cética e pediu mais paciência ao investidor. Segundo a corretora, é normal que o mercado demore um pouco para confiar na capacidade da tele.

“Embora certamente haja riscos relacionados à execução operacional do plano estratégico, acreditamos que o mercado deve vê-lo como positivo”, concluiu a Ágora.

No momento do fechamento desta matéria, às 13h40, as ações ordinárias da Oi são cotadas a R$ 1,31 (alta de 1,55%) e as preferências a R$ 2,05 (queda de 0,49%).

Com informações de Money Times.

AT&T supera expectativas e registra crescimento na telefonia móvel

Com perdas no Brasil, a companhia norte-americana anunciou a venda da SKY e do DirecTV Go para grupo argentino.

AT&T supera expectativas e registra crescimento na telefonia móvel

Nesta quinta-feira, 22 de julho, a operadora AT&T apresentou os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2021. A receita consolidada da companhia foi de US$ 44,0 bilhões (R$ 229,0 bilhões na cotação atual do dólar), alta de 7,6%.

O montante superou as projeções de analistas, que previam uma média de 42,67 bilhões de dólares em receitas, de acordo com dados da IBES da Refinitv. Porém, foi na telefonia móvel pós-paga que a operadora mais cresceu. No período foram 789 mil novos clientes, ante a expectativa de 278 mil da FactSet.

No trimestre anterior, ainda sob efeitos da pandemia da Covid, a empresa tinha perdido 151 mil assinantes. Porém, no último trimestre, somente no setor móvel, as receitas cresceram 10,4% e o lucro operacional somou US$ 6,0 bilhões (R$ 31,2 bilhões), alta de 3,4%.

Nos serviços fixos, foram 246 mil novas adições, com receitas crescendo 2,9%. Somente na banda larga, a receita aumentou 8,3%.

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Já na WarnerMedia, o HBO e o HBO Max atingiram a marca de 67,5 milhões de assinantes em todo o mundo, com um aumento de 2,8 milhões de adições líquidas somente no segundo trimestre. Vale lembrar que o HBO Max foi lançado em dezenas de países neste período, incluindo no Brasil. A empresa espera alcançar até o final do ano entre 70 milhões e 73 milhões de clientes no serviço de streaming.

“Estamos satisfeitos com nosso desempenho e nosso impulso é forte. Pelo quarto trimestre consecutivo, vimos um bom crescimento de assinantes em wireless, fibra e HBO Max. Mobilidade proporcionou forte receita de serviço, EBITDA e crescimento de telefones pós-pagos. Nosso negócio de fibra, que lidera na satisfação do cliente, aumentou o número de assinantes e a penetração. A HBO Max teve outro trimestre forte e está à frente dos planos para ser uma plataforma líder de streaming direto ao consumidor, com opções de assinantes e de anúncios”, disse John Stankey, CEO da AT&T.

Venda da Vrio

Nesta quarta-feira, 21 de julho, a AT&T anunciou a venda da divisão Vrio, responsável pela oferta de serviços de TV por assinatura na América Latina, para o grupo argentino Werthein. Isso inclui a operação da SKY e a DirecTV Go no Brasil.

Segundo os resultados financeiros apresentados, a divisão teve uma receita de US$ 749 milhões (R$ 3,9 bilhões), mas com um prejuízo operacional de US$ 25 milhões (R$ 130,20 milhões). A Vrio perdeu 239 mil clientes na região no segundo trimestre, número este impulsionado principalmente pela crise econômica e os impactos da pandemia no Brasil, diz a AT&T.

Com informações de Assessoria de Imprensa AT&T e Money Times.

Oito empresas se unem para competir no mercado de fibra

Nova companhia tem a expectativa de atingir 400 mil clientes em cinco anos.

Oito empresas se unem para competir no mercado de fibra

Seguindo o cenário atual de fusões de empresas de internet em todo o país, nasceu a Proxxima, resultado da união de oito provedores localizados na região Nordeste do país. A ideia por trás dessa transação é concorrer no mercado de banda larga por fibra.

A fusão – acertada em dezembro do ano passado – incluiu a Ondanet, Netmark, CPnet, Datacommection e Enteriw, presentes no estado da Paraíba; Netjat e Netonline, do Rio Grande do Norte; e Toolsnet, de Pernambuco. Juntas, elas somam 95 mil clientes, sendo 90 mil por meio de fibra e o restante via rádio (em áreas rurais).

Ao todo, são 95 cidades atendidas pela Proxxima, tendo uma rede de 4 mil km e 350 mil casas passadas com fibra. Com foco no varejo, a empresa também oferece link para 30 pequenos provedores da região.

Segundo Leonardo Gomes, CEO da Proxxima, outros provedores estão em negociação para futuras incorporações. A meta da nova companhia é alcançar 400 mil assinantes nos próximos cinco anos.

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“Esperamos fechar o ano com 130 mil assinantes, por meio de crescimento inorgânico e orgânico”, disse o executivo da empresa.

No último semestre, a empresa ampliou o número de colaboradores de 400 para 560, além de crescimento de 10% na base de clientes e 14% no faturamento. A Proxxima também está começando a implantar a tecnologia XGS-PON na rede, o que permite elevar a oferta de banda larga para até 10 Gbps.

Além disso, a empresa pretende no ano que vem captar recursos por meio da emissão de debêntures, e abrir o capital na bolsa de valores (IPO, na sigla em inglês), assim como tem feito empresas rivais, como a Unifique e a Brisanet.

Com informações de Telesíntese.

Novo relatório revela a melhor operadora móvel no primeiro semestre

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Empresa de medição analisou taxa de sucesso, velocidades, latências e performance de navegação nas redes de celular no país.

De acordo com um novo relatório divulgado pela nPerf, a operadora Claro forneceu os melhores serviços de internet móvel no Brasil, durante o primeiro semestre de 2021. Em março, a empresa de medição já tinha chegado à mesma conclusão, ao analisar os dados do ano passado.

A Claro apresentou os melhores resultados em cinco dos seis índices analisados. A operadora atingiu a pontuação de 40.902, sendo seguida pela Vivo (com 37.480 pontos), TIM (32.717) e Oi (20.982).

Na taxa de sucesso, por exemplo, que mede o número de tentativas de acesso a uma rede móvel nas tecnologias 2G, 3G e 4G, a Claro registrou 75,53%. As operadoras rivais registraram índices menores do que 73%.

Em velocidades, a rede móvel da Claro atingiu médias de 24,87 Mbps no download e 7,31 Mbps no upload. A Vivo, a segunda colocada, ficou com 18,04 Mbps e 5,96 Mbps, respectivamente.

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Em performance, o teste de navegação – que mede o tempo de carregamento de sites mais acessados no Brasil – a Claro atingiu uma taxa de 37,08% (ante os 36,03% da Vivo). Já na qualidade de vídeos em streaming , o índice da Claro foi de 68,02% (contra 64,96% da Vivo).

A Claro perdeu apenas em latência, com a Vivo levando a melhor com 57,85 ms. A Claro ficou com 70,75 ms. A nPerf também fez a ressalva de que a TIM tem a melhor taxa de ligação em redes móveis 4G.

Segundo o relatório, a emergência da pandemia reduziu a qualidade das redes móveis no país, ainda não recuperando totalmente o nível registrado antes deste evento. “Vamos prestar atenção nisso no final do ano 2021”, disse a nPerf.

Para este relatório, a empresa de medição analisou 404.017 testes realizados no Brasil, durante o período de 1º de janeiro até 30 de junho de 2021. Os dados são coletados a partir do uso de aplicativos de velocidade pelos usuários das redes móveis.

Com informações de nPerf.