24/04/2024

Oi pretende realizar nova captação de recursos para financiar dívidas

Operadora afirma que contratou bancos para avaliar alternativas de financiamento.

Oi pretende realizar nova captação de recursos para financiar dívidas

Nesta quarta-feira, 14 de julho, a operadora Oi (OIBR3/OIBR4) emitiu comunicado aos acionistas e ao mercado em geral afirmando que estuda a possibilidade de fazer uma nova rodada de captação de recursos no mercado doméstico ou internacional de capitais de dívida.

Segundo a Oi, esses novos recursos deverão ser utilizados para refinanciar as debêntures emitidas pela Oi e que tem vencimento em janeiro do ano que vem. Para isso, a companhia afirma que contratou instituições financeiras para avaliar as alternativas de financiamento.

A operadora afirma que o movimento está em linha com a estratégia de financiamento aprovada no aditamento ao Plano de Recuperação Judicial, aprovado em setembro do ano passado.

Neste ano, o Grupo Oi já fez duas emissões de debêntures, uma em fevereiro e outra em abril.

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Na primeira emissão, a subsidiária Brasil Telecom emitiu R$ 2,5 bilhões em debêntures conversíveis em ações. Conforme explicou a Oi, o dinheiro seria utilizado para investir na expansão da rede de fibra óptica, com foco no negócio da InfraCo.

Em leilão realizado no último dia 7 de julho, o Grupo BTG arrematou o controle acionário da InfraCo, por R$ 12,9 bilhões.

Já a segunda emissão de debêntures, de mais R$ 2 bilhões (não conversíveis em ações), serviu para reforçar o caixa da companhia, garantindo as atividades operacionais e despesas gerais administrativas, da Oi e das subsidiárias, até o fechamento da venda da Oi Móvel.

A venda dos ativos móveis da Oi para o consórcio formado por Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro está em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A expectativa é que a venda da Oi Móvel seja aprovada até o final deste ano, injetando R$ 16,5 bilhões na empresa.

Com informações de Relações com Investidores Oi e Money Times.

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