Promoção está disponível em todo o Brasil e somente até a próxima sexta-feira.
A Oi está promovendo o “Feirão Oi Controle”, no qual está ofertando o plano Controle de 16GB (12GB do plano + 4GB de bônus) por R$ 49,99, e ainda oferece mais 10GB de bônus extra no primeiro mês, totalizando 26GB.
A oferta vale para todo o Brasil, por meio do canal Minha Oi, e tem período de adesão até 10 de julho, podendo ser prorrogada.
O plano Controle conta com ligações ilimitadas e acesso aos aplicativos do Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp sem descontar da franquia de dados.
O bônus mensal de 4GB é concedido durante um período de 6 meses. Já o bônus extra de 10GB é oferecido apenas uma vez, em até 72h após a contratação do plano.
Para contratar a oferta, o cliente precisa ter um cartão de crédito válido das bandeiras Visa, Mastercard, Diners, Hipercad ou Elo. O pagamento no boleto bancário não concede o bônus de 10GB.
Além disso, o plano é isento de fidelização. Ou seja, não há tempo de permanência mínimo ou multa de cancelamento.
Projeto comunitário quer levar conectividade para áreas remotas do país.
Segundo projeções de um estudo encomendado pelo Facebook à consultoria NERA, o programa de Wi-Fi comunitário da rede social pode cobrir um milhão de pessoas em áreas rurais do Brasil.
Atualmente, a iniciativa do Facebook já é oferecida em solo brasileiro pelas operadoras via satélite parcerias Hughes e Hispamar.
Segundo o relatório, a perspectiva mais conservadora é que o número de hotspots da companhia no Brasil dobre. Assim, além do um milhão de brasileiros beneficiados com a cobertura, a consultoria estima que 74 mil novos contratos de conectividade sejam assinados.
Além disso, o Facebook estuda a possibilidade de oferecer acesso 4G em áreas rurais em toda a América Latina, seguindo os moldes de um programa em curso no Peru. Neste país, uma operadora neutra está fazendo o upgrade das estações radiobase 2G para a rede de quarta geração, oferecendo internet em áreas remotas.
Caso o programa peruano seja estendido para todo o continente, estima-se que o Brasil se transforme no o maior mercado, com 8,5 milhões de pessoas beneficiadas.
O padrão utilizado nessa atualização de infraestrutura é o OpenRAN, que oferece redes de acesso abertas e fornecedores desagregados. Inclusive, o protocolo é promovido pelo Facebook por meio da iniciativa Telecom Infra Project (TIP), que já conta com mais de 500 parceiros entre operadoras e empresas de tecnologia.
A consultoria também avaliou que o lançamento do cabo submarino Malbec, construído pela GlobeNet, parceira do Facebook na iniciativa, deve incrementar em 3% a penetração da internet no Brasil.
O Malbec vai ligar Brasil, Argentina e Uruguai ao longo de uma rota de 2,5 mil km. Ele deve entrar em operação nos próximos meses.
Serviço secreto britânico afirma que agora tem ‘boas razões técnicas’ para eliminar fabricante chinesa de sua infraestrutura de telecom.
As autoridades do Reino Unido não estão apenas decididas a bloquear o uso de tecnologias da Huawei em sua infraestrutura de telecomunicações, mas também pretendem acelerar o processo, interrompendo a instalação de equipamentos da fabricante em um curtíssimo prazo, de apenas seis meses.
Em maio deste ano, o governo local havia determinado que a Huawei tinha até 2023 para reduzir seu envolvimento nas redes 5G do Reino Unido.
Entretanto, a partir de uma reavaliação de segurança, o serviço secreto britânico afirmou que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, agora tem “boas razões técnicas” para começar a eliminar tecnologia da fabricante chinesa das redes 5G da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
“A avaliação de segurança agora é diferente, porque os fatores mudaram”, disse Sir John Sawers, ex-chefe da inteligência britânica.
Para isso, já estão sendo analisadas propostas para remover e substituir os hardwares existentes implementados.
Esta é mais uma reviravolta na questão do 5G no Reino Unido.
Na época, a decisão foi contra os alertas emitidos pelos Estados Unidos de que a Huawei não é um fornecedor confiável, por realizar espionagem industrial para o governo chinês.
Porém, em maio, o governo britânico voltou atrás e anunciou que pretendia remover completamente os equipamentos da fabricante chinesa, por preocupações com a segurança.
Na última semana, a Huawei foi oficialmente designada como uma ameaça à segurança nacional pela Comissão Federal das Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês). Em comunicado, a fabricante chinesa afirmou que as sanções dos EUA contra a empresa “não são sobre segurança, mas sobre posição no mercado”.
Em casos de serviços com legislação específica, empresas devem comunicar prazo final de fidelização nas faturas mensais.
Imagem: PxHere
A Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado) ao lado da Acel (Associação Nacional das Operadoras de Celulares) bem que tentou, mas não conseguiu derrubar a Lei estadual 7.872/2018, do RJ, que proíbe cláusulas de fidelização nos contratos de prestação de serviços de telecomunicações.
O
Plenário do STF
(Supremo Tribunal Federal) julgou a lei como constitucional. Em caso de
serviços regulamentados por legislação específica, as empresas precisam
discriminar o prazo final da fidelidade nas faturas mensais.
Em
argumento contrário, as entidades representantes da telefonia fixa e móvel
declaravam que a competência legislativa para estabelecer obrigações para os
serviços de telecomunicações pertence à União.
De
acordo com a ministra Rosa Weber, relatora,
serviços de telefonia e seu regime tarifário de fato são regulamentados pela
União.
Mas,
como são serviços públicos estão também sujeitos aos princípios e às normas de
proteção dos direitos e interesses do consumidor.
Ou
seja, também se inserem na competência concorrente das unidades da federação
para legislar sobre consumo, de acordo com o artigo 24 da Constituição Federal.
Não há qualquer interferência na exploração ou estrutura remuneratória da
prestação.
Motivo do adiamento é justamente a pandemia do novo coronavírus, que atrasou a concretização dos testes de campo.
Fábio Faria, Ministro das Comunicações. Imagem: Reprodução YouTube
Em
entrevista para o programa “Os pingos nos Is”, da Rádio Jovem Pan, Fábio Faria confirmou
que o leilão
do 5G fica para 2021. Primeiramente, o Ministro das Comunicações afirmou
que apesar de existirem duas secretárias, de radiodifusão e telecomunicações,
não há como atender mais a um do que o outro.
Nesse
ponto, há uma necessidade fazer com que as duas caminhem juntas, não há como priorizar
um setor. No caso do 5G, o leilão provavelmente fica para 2021.
Faria
destaca que é uma área de bastante relevância e discussões para o ano que vem e
ele ficará responsável por todas as demandas como: players importantes na
disputa pelo mercado, transparência, preço, investimentos e outros.
“Cabe e mim receber toda essa demanda (…) para levar ao Presidente da República e de uma forma que ele possa fazer a escolha (…), o presidente tem o direito de escolher para que lado vai pender. Tenho que fazer a minha parte como ministro junto com a Anatel, mas isso vai para o ano que vem”, disse Fábio Faria.
Pesa
ainda o fato de os testes de campo não terem sido concretizados na totalidade.
Para
as operadoras, é conveniente que a negociação de frequências fique para o ano
que vem, já que em 2020, todas enfrentam o impacto do novo coronavírus
nos negócios. Vale lembrar que todas precisarão de recursos para fazer o novo
investimento.
Entenda a prática da Claro que lesou consumidores e gerou a multa, em processo movido desde 2015.
Imagem: Ilustração – Sem conexão de internet
Mesmo
com a defesa de que o excesso do tráfego de internet móvel tornou a
infraestrutura insustentável, a Claro não obteve
sucesso e terá que arcar com uma multa de R$ 800 mil por cortar a internet de
seus usuários após o fim da franquia.
Em
processo que se arrasta desde 2015, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) decretou
que não há evidências sobre a limitação de franquias melhorar o serviço ou beneficiar
a infraestrutura das operadoras.
Na
época, o Ministério
da Justiça enviou uma notificação para que as empresas de telefonia
esclarecessem tal prática.
A
Claro foi multada sob o entendimento de que a adoção do corte de franquias foi
motivada por um modelo precificação e não por problemas técnicos.
Um
desconto de 25% no valor, que vai para R$ 600 mil, poderá ser aplicado, caso a
operadora decida não recorrer da decisão judicial.
Nos
dias atuais, a prática mais comum das empresas de telefonia é conceder uma
internet com velocidade reduzida para os usuários que esgotam suas franquias.
Já o processo contra a Oi, pelos mesmos motivos, segue em andamento.
[ATUALIZAÇÃO – 07/07/2020 11h54]:
Em contato com o Minha Operadora, a Claro enviou o seguinte comunicado:
“A Claro não teve acesso à íntegra da decisão que fundamentou a sanção. Vale ressaltar que o processo administrativo foi instaurado em 2015 e no mesmo ano a operadora esclareceu todos os aspectos legais, regulatórios e contratuais do serviço, demonstrando a sua regularidade. Após a obtenção da Nota Técnica que fundamentou a decisão, a Claro avaliará as medidas cabíveis.”
Streaming do Telecine oferece todo o conteúdo dos canais da TV por assinatura de forma digital e sob demanda; conheça as vantagens da assinatura.
Imagem: Interface – Streaming do Telecine
Se depender do Telecine, acabou aquele problema de ficar na espera pelo início do seu filme favorito, com horário marcado na programação da TV por assinatura. Logo, por R$ 37,90, é possível fazer uma assinatura do streaming da marca e ter acesso a um acervo com mais de 2 mil filmes.
O catálogo é composto com sucessos dos maiores estúdios de Hollywood. Entre os destaques, colocamos Disney, FOX, Universal, Paramount, Warner e Sony. Portanto, se a limitação no acervo da Netflix e outros serviços é um problema, o streaming do Telecine chega como solução.
Ademais, franquias e filmes de sucesso como Toy Story, Vingadores, Capitão América, O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Homem Aranha, X-Men, Star Wars, Velozes e Furiosos e outros são alguns exemplos de títulos que estão no streaming.
Franquias no streaming do Telecine
Mas,
o cinema independente, que normalmente se destaca em premiações como Globo de
Ouro e Oscar, também se faz presente.
Parasita, Bacurau, Pulp Fiction, Faça a coisa certa e outras obras do “cinema cult” estão presentes, ou seja, o Telecine é uma das plataformas mais completas para filmes. Desse modo, consegue agradar todo tipo de cinéfilo.
Divisão
de conteúdo
Mas,
com tanto conteúdo, existe alguma de maneira de o usuário não se sentir
perdido? Sim, para dar uma boa delimitada no acervo, o streaming do Telecine
trabalha muito com as “Cinelists”. Na prática, o que significam?
São listas personalizadas com dicas para os assinantes sobre o que assistir. Alguns exemplos: “Mulheres que fazem cinema”, “Para assistir no frio”, “Baseados em histórias reais”, “Vinganças”, “Para quem gosta de comédia romântica” e outras.
Atualmente, há um único tipo de assinatura disponível, no valor de R$ 37,90 mensais. Há possibilidade de ter três telas simultâneas, cinco dispositivos cadastrados e cinco perfis no Telecine.
Para o período pós-coronavírus, os assinantes podem aproveitar ainda meia-entrada em cinemas da rede UCI e Kinoplex na compra pelo aplicativo ou site Ingresso.com.
Já
o procedimento de realizar a assinatura é simples, basta acessar o site ou
baixar o aplicativo e clicar para “Experimentar”, ou seja, é possível ganhar um
período de 30 dias gratuitos e ser cobrado apenas depois disso.
Posteriormente, o pagamento pode ser realizado via cartão de crédito ou débito. Desse modo, quem assina o Globoplay terá a opção de uma assinatura conjunta com o Telecine.
Modelos de smart TVs da Samsung, LG, Sony, Panasonic ou qualquer outra com Android TV suportam o aplicativo, bem como os dispositivos: Chromecast, Blu-Ray, Apple TV, Xbox One e Xiaomi Mi Box.
Por outro lado, usuários também pode aproveitar o streaming do Telecine pelo smartphone (Android e iOS) e desktop (Windows e Mac OS).
Apesar de um grande investimento em séries estrangeiras, plataforma da Rede Globo ampliou seus ganhos com a inserção das novelas da emissora no catálogo.
Estrela-Guia, novela da TV Globo, será a próxima inserção no catálogo. Imagem: Rede Globo
Aos
poucos, o streaming
da Rede Globo
conquistou seu espaço no mercado brasileiro. Mesmo com um segmento já saturado
(e futuramente dominado pelos grandes players), o Globoplay parece
ter encontrado um bom diferencial para se firmar no país: o conteúdo nacional.
Tudo
indica que o período de isolamento social, promovido pela pandemia do novo coronavírus, assim
com a inserção de novelas clássicas da emissora no catálogo, movimentaram um
faturamento de R$ 148,5 milhões mensais.
A
assinatura atualmente tem custo de R$ 22,90, mas uma boa estratégia do
Globoplay foi também oferecer um plano anual com desconto, ou seja, o usuário
paga R$ 19,90 mensais, mas é fidelizado por 12 meses.
De
acordo com informações obtidas pelo jornalista Daniel César, o salto em número
de assinantes foi de 4 milhões para 6,5 milhões no final de primeiro semestre
de 2020.
Em
um intervalo de duas semanas, a plataforma libera produções clássicas da
dramaturgia da TV Globo. A Favorita e Tieta já foram disponibilizadas e
Estrela-Guia, protagonizada por Sandy, será a próxima.
Curiosamente,
por conta desse resultado, as novelas podem se tornar uma fonte de investimento
do Globoplay, já que as séries originais ainda não funcionaram da forma que o
serviço gostaria.
Os próximos passos garantem a exibição exclusiva da continuação de Verdades Secretas, novela de sucesso exibida pela emissora em 2015, além de um remake de Pantanal, clássico da TV Manchete nos anos 90.
A adesão digital reinou, mas o tradicional procedimento de ‘falar com um atendente’ ainda se faz necessário; porém, qual é o nível de qualidade do serviço?
Imagem ilustrativa: Wikipedia
Não há como negar, fazer uma ligação para uma operadora de telefonia móvel ainda é uma atividade na qual os consumidores franzem a testa antes de realizar. Seja pela preocupação se o problema realmente será resolvido, ou pela paciência, já que a principal reclamação é sobre a demora das operadoras.
A fim de aprofundar essa questão, o Minha Operadora preparou uma apuração especial para entender como funciona a operação de cada prestadora, índices de reclamações e testes especiais no atendimento de cada uma.
Antes
de adentrar no tema, é importante destacar que muitas estão com o quadro de
funcionários reduzido em função do novo coronavírus, mas em
meses de pandemia, muitas operadoras também já conseguiram adaptar o serviço ao
modelo remoto.
Outra
importante ação nos últimos meses é a adesão ao digital, pois até mesmo no
telefone, os clientes são motivados a buscarem pelo atendimento online via inteligência artificial,
WhatsApp, chat e
outros.
Mas,
será que é uma medida eficaz para solucionar as principais demandas e problemas
que surgem no atendimento telefônico?
É
o que vamos entender também. Para colaborar com informações e esclarecimentos
para a reportagem, enviamos perguntas e convidamos operadoras como Claro, TIM, Oi, Nextel, Vivo e SKY para participar da pauta.
Entre
as mencionadas, Vivo e TIM optaram em não participar do conteúdo.
Avaliação
na Anatel
Quando
se esgotam todas as tentativas no contato telefônico, uma das últimas saídas
encontradas pelo consumidor é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entidade reguladora do setor no Brasil.
Portanto,
pelos dados divulgados pela agência, conseguimos acompanhar cada operadora em
quantidade e evolução no número de reclamações registradas, onde o principal
motivo é o atendimento prestado.
Em
2020, até o mês de maio, a Claro foi a grande campeã no número de solicitações
registradas na Anatel, centradas no atendimento. Em segundo lugar, a Vivo se
destaca, mas devemos considerar também o fator da proporcionalidade, já que são
as duas operadoras líderes em market share no país.
E
não dá para dizer precisamente qual das duas está com vantagem, já que elas
dividem a liderança de clientes na telefonia móvel, TV por assinatura
e outros serviços de telecomunicações.
Gráfico produzido pelo Minha Operadora.
Já
em relação ao movimento desses números com o passar dos anos, consideramos o
triênio 2017 – 2019. O ano atual não foi considerado por ainda se encontrar em
sua metade, portanto, os números não estão completos.
Mas,
há importantes observações a serem feitas sobre o período que antecede os anos
que escolhemos para aplicar a análise.
De
2015 até 2018, a Oi teve uma redução considerável. De 49.911, a operadora
chegou a registrar 10.807 reclamações sobre atendimento em 2018. É uma redução
de aproximadamente 78% no período de três anos.
Números
que também podem ser vistos como um sinal de que houve uma preocupação com a
qualidade, mesmo em um dos períodos mais delicados para a empresa, que enfrenta
uma recuperação judicial.
No
entanto, todas apresentaram boas reduções até 2018. A Claro derrubou seu número
de reclamações em quase 80%, Vivo em aproximadamente 77% e SKY em
71%. São as mais expressivas reduções até aqui, se levarmos em conta o crescimento
que surge a partir de 2015.
Em
2019, conforme discrimina o gráfico abaixo, os números saltaram:
Gráfico produzido pelo Minha Operadora
Quem obteve o maior crescimento no número de reclamações pelo atendimento prestado foi a Claro, muito provavelmente pela junção com a NET.
O
que dizem as operadoras
Para entender melhor os procedimentos e as ações de cada uma, entramos em contato com TIM, Vivo, Claro, Oi, Nextel e SKY. As duas primeiras, como já adiantado, não aceitaram participar da pauta.
Imagem: Divulgação Claro
Claro:
A
operadora, que atualmente também responde pela Nextel,
adiantou que o volume atual de ligações diárias é de 1 milhão. Quando pedimos
detalhes da operação de call center, a empresa
destacou que a equipe está espalhada pelo Brasil, nas regiões Nordeste,
Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Os
clientes, ao contratarem os serviços, dispõem das centrais de atendimento
telefônico durante 24 horas, nos sete dias da semana.
A
pandemia da COVID-19, obviamente, teve impactos nesse serviço. Muitas
espalharam mensagens sobre o possível aumento do tempo de espera, assim como
pediram para os clientes optarem pelos canais digitais.
Sobre
o atual momento, a Claro enfatiza:
“A operadora trabalhou para reorganizar suas equipes, inclusive introduzindo a jornada em home office. Além disso, o esforço das campanhas de incentivo convidando os clientes a entrarem em contato de forma digital, por meio dos apps Minha Claro, site e Whatsapp, foi fundamental para normalização e sucesso dessa força de trabalho. Como resultado, um levantamento realizado pela operadora aponta crescimento no volume de transações digitais em todas as plataformas de atendimento: o salto já é de 20%, se comparado ao período anterior à crise.”
Estrutura, entrosamento e uma rápida organização das equipes também são características mencionadas como “diferenciais” na atuação durante pandemia.
SKY:
Imagem: Logotipo da SKY
Responsável
pela segunda maior cartela de clientes em TV por assinatura no país, a
prestadora também abriu detalhes sobre sua operação de atendimento telefônico,
mais precisamente call center.
Evani
Montechesi, diretora de Atendimento da SKY, esclareceu que as centrais de
atendimento ficam localizadas nos estados: Paraíba, Alagoas, São Paulo e
Paraná.
O
direcionamento é realizado de acordo com a necessidade do consumidor. Quando
questionamos se há alguma diferença no atendimento prestado para consumidores pós-pagos
e pré-pago, Montechesi destaca a otimização.
Isso
significa que existe uma segmentação em tempo real pelo tipo de produto, além
de um direcionamento que considera histórico, motivo de contato e até mesmo a
especialização dos profissionais responsáveis pelo atendimento.
No
momento em que perguntamos sobre volume de ligações, nos surpreendemos com a
informação de que as ligações telefônicas correspondem a apenas 35% das
demandas de atendimentos da SKY.
“Atualmente, a empresa disponibiliza uma grande diversidade de pontos de contato como o aplicativo da SKY, que possui mais de 130 funções e uma página de navegação customizada para o perfil de cada cliente, o SAC 2.0, além de atendimento via Whatsapp e Agente Virtual, modelo de atendimento receptivo via robô”, destacou Montechesi.
Em
relação ao período pandêmico da atualidade, a diretora conta que a empresa
segue com 100% do seu quadro de funcionários, mas prioriza a saúde, salvaguarda
e segurança de todos.
Por
isso, 59% dos profissionais trabalham via home office e os canais
digitais ganham importância para facilitar clientes.
“Imprevistos técnicos que antes demandavam tempo pela necessidade da chamada telefônica, agora são resolvidos imediatamente através do aplicativo, URA ou Whatsapp”, finaliza Montechesi.
SAIBA TODOS OS TELEFONES DE CONTATO DAS OPERADORAS:
A
Oi, no momento em que questionamos se há diferença no atendimento para clientes
pré ou pós, também destacou que a distinção se direciona mais para um processo
de otimização.
“As diferenças (…) estão mais associadas às características dos planos do que ao atendimento em si. Nosso foco é melhorar a experiência dos nossos clientes em todos os níveis e pontos de interação, dando o máximo de facilidade ao cliente ao interagir conosco”, explicou a operadora.
Outra
novidade interessante adiantada pela empresa carioca é a capacitação dos
atendentes para que eles tenham mais autonomia na resolução de questões
críticas em linha. É um processo que proporciona mais agilidade e comodidade.
“Em relação a clientes fidelizados e não fidelizados, não há diferença do ponto de vista do atendimento – os benefícios estão todos associados ao plano”, pontuou a empresa.
Os centros de atendimento da Oi
são diversos e estão distribuídos nas regiões Nordeste, Centro Oeste e Sudeste.
Há também parcerias com diversas empresas do setor, é a forma que a empresa
encontra para se proteger contra eventos regionais que podem afetar o
atendimento dos clientes.
Diariamente, são 100 mil ligações,
mas os canais digitais já correspondem por 85% das solicitações dos clientes. A
propósito, em conversa com o Minha Operadora, a tele conta também que
aumentou os serviços prestados nos canais de autoatendimento.
A Minha Oi e a Joice são mencionadas como parte dos investimentos em melhorias que eliminam
potenciais pontos de atrito com o cliente.
Questionada sobre o longo tempo de
espera relatado por diversos clientes, a Oi confirma que faz um monitoramento
frequente da situação.
“Monitoramos constantemente o tempo de espera de chamadas, entre outros indicadores de qualidade de atendimento. Conseguimos atender 75% das chamadas em menos de 20 segundos e temos um tempo de espera médio consistentemente menor que 30 segundos”, diz a operadora.
Mesmo com o impacto do
coronavírus, o tempo de espera está próximo ao que era registrado antes da
pandemia. Alguns indicadores de qualidade, inclusive, até melhoraram.
Fator que a marca atribui a adoção do home office e também ao crescimento expressivo do uso de canais digitais.
Ligamos
para todas em datas e horários diferentes. Na primeira leva, escolhemos o
período da madrugada, após 00h, para entender o funcionamento das atividades
fora do horário do comercial.
Já
a segunda parte foi toda concentrada no horário de pico dos atendimentos, que
normalmente é entre 10h e 16h.
Os resultados foram os seguintes:
Na
madrugada, a Vivo demorou aproximadamente 8 minutos para levar o cliente a
falar com um atendente. Os comandos de digitação e voz na chamada são bem
otimizados, mas o tempo de espera é a parte negativa da experiência.
Com
a SKY, foram 4m38s até a empresa direcionar o atendimento para um profissional
responsável. A TIM também prestou um atendimento em aproximadamente 5m14s
enquanto Claro e Oi direcionaram em 4m46s e 4m32s respectivamente.
Já
no horário de pico, os resultados foram os seguintes:
A
TIM precisa fazer a otimização dos comandos apresentados. Em uma delas, o cliente
aperta para ser atendido sobre um problema específico e recebe apenas uma opção
para saber se quer ou não cancelar seus pacotes em vigência. Frustrante!
Com
a Oi, colocamos o CPF de um cliente voluntário e o sistema não reconheceu em
duas tentativas, mas não foi difícil direcionar a chamada sem identificação. No
entanto, o problema deve ser corrigido para não gerar transtorno ao consumidor
menos orientado.
A
SKY, quando digitamos para falar com a atendente sem especificar o motivo,
automaticamente avisa que enviou uma atualização para resolver problemas de
sinais no decodificador. Mas como assim, se o consumidor sequer relatou esse
problema?
Oi,
Claro e TIM retornaram de imediato com o teste da queda de ligação.
Para
medir o tempo, várias ligações foram realizadas e as que tiveram maior tempo de
espera foram consideradas no teste.
Os
resultados podem não ser 100% precisos, a julgar pela unidade que atende cada
região e também o setor que fica responsável pela questão do cliente.
Obviamente, a complexidade do problema também pesa no tempo de espera.
Ao
analisar todos os pontos acima, a compreensão final é que não dá exatamente
para eleger uma pior ou melhor no atendimento telefônico. Todas possuem
problemas semelhantes e precisam trabalhar constantemente em único ponto: a
otimização.
Obviamente,
há momentos expressivos para cada uma delas. Uma ou outra pode vir a sofrer com
um grande número de problemas e reclamações relacionadas ao próprio atendimento
em determinados momentos.
Mas,
as reclamações são sempre as mesmas, inclusive em relatos de clientes. Os
excessivos comandos para otimização geram confusão e transtorno na experiência do
cliente e funcionários mal orientados também podem ser parte do problema.
Abaixo,
confira alguns relatos “inusitados” de consumidores:
@vivobr Preciso de ajuda para fazer uma Portabilidade da OI para VIVO pré pago pelo site só faz para plano pós e pré, pelo atendimento telefônico passei 57 min e a atendente disse que eu tinha que tentar a sorte na loja na loja ñ fazem te tratam mal, mandei msg no DM c meus dados
Lembro de qdo troquei de operadora de celular Na Vivo, super bem atendido Na Claro, a moça repetiu uma ladainha decorada. Eu fiz uma pergunta que saia do roteiro dela, e deu um curto em sua cabeça Acredita que voltou a falar a ladainha do começo?
O serviço de atendimento telefônico da Oi tem 6 minutos de URA até entrar na fila de espera pra falar com um humano. Se escolher a opção errada eles agradecem ligação e desligam pic.twitter.com/MgyCsS1pgU
1 hora e 40 minutos e nada de atendimento telefônico. Ouço só uma música constante ao telefone depois teclar opção 1, opção 2… essa é a @skybrasil minha gente. Sou cliente da @NEToficial(Internet)a uns 5 anos e agora terei tv. Agradeça a sky, Net tv.@proconspoficial
@TIMBrasil@TIM_AJUDA Desde 04 de maio estou tentando atendimento por email, facebook e twitter mas minhas mensagens nem sequer foram visualizadas. Sou estrangeiro, saí definitivamente do Brasil e não tenho como ligar para atendimento telefonico. Recebi uma fatura indevidamente.
Portanto, não existe uma receita de bolo. As operadoras precisam investir na otimização das ligações, trabalhar muito para que os comandos não fiquem confusos ou errôneos e também investir na capacitação e treinamento dos profissionais responsáveis.
É
importante ressaltar que todas as operadoras convidadas para participar da
matéria receberam as mesmas perguntas.
Além
das que não participaram, a Claro optou em enviar um posicionamento único. Oi e
SKY responderam prontamente a todas as questões realizadas.
Vivo e TIM estão realizando testes com tecnologia OpenRAN em cidades do nordeste e em Minas Gerais.
A Vivo e a TIM estão realizando testes com a tecnologia OpenRAN, o que prevê a construção de redes móveis padronizadas e abertas.
Os testes realizados pelas operadoras têm como objetivo de aperfeiçoar as redes 3G e 4G atuais, bem como preparar a infraestrutura para a futura implantação do 5G.
O OpenRAN é um protocolo que se concentra no desenvolvimento de hardwares e softwares padrões, abertos e neutros. Isso significa que um mesmo equipamento ou sistema, pode funcionar com diferentes hardwares ou softwares, independentemente de quem os fabricou.
Atualmente, o fornecimento de equipamentos de telecomunicações mundial está concentrado em apenas três principais players: Huawei, Ericsson e Nokia. Com o OpenRAN, é possível ampliar esse espectro para outros fornecedores, inclusive pequenas empresas.
Assim, a tecnologia ajuda a reduzir a dependência de equipamentos proprietários e fechados, reduzindo custos com infraestrutura conforme as operadoras atualizam suas arquiteturas de rede com hardware e software de vários fabricantes.
Recentemente, a Associação Global da Indústria Móvel (GSMA) emitiu comunicado anunciando que está reunindo forças para acelerar a adoção de redes OpenRAN no ambiente 5G. Para a entidade, novas arquiteturas virtualizadas com interfaces abertas podem aumentar a eficiência e acelerar a implantação das redes de quinta geração.
A Vivo tem realizado testes com o OpenRAN nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), por meio de uma parceria com as empresas Altiostar e Mavenir.
Já a TIM fez uma parceria com a Inatel, de Santa Rita do Sapucaí (MG), para criar um laboratório para testar redes móveis baseadas no protocolo aberto.
Essas iniciativas visam realizar testes de campo para analisar a mobilidade, interferência e propagação do sinal de redes.