14/12/2025
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Apple é processada pelo MP-BA por prejudicar clientes; entenda

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O Ministério Público do Estado da Bahia ajuizou ação civil pública (ACP) contra a Apple por “cometer práticas arbitrárias em detrimento dos interesses e direitos dos consumidores”. Entre as acusações estão obsolescência programada, recusa no reparo de iPhones dentro da garantia, entre outros.

A ação civil, assinada pela promotora de justiça Joseane Suzart, se baseou em diversas evidências coletadas, onde a empresa tem práticas abusivas que colocam seus clientes em desvantagem.

Dentre as práticas está a veiculação de propaganda enganosa com relação à resistência dos seus smartphones à água, ao passo em que tem “limitado indevidamente a garantia legal” de dispositivos que foram danificados por líquidos, deixando uma quantidade massiva de clientes em total desamparo”, onde não efetua o reparo gratuito que é de direito do consumidor mesmo quando as condições de uso e prazo de garantia são respeitados.

“Os prepostos da Apple prevalecem-se da vulnerabilidade técnica dos destinatários finais para – além de excluir ilegalmente a responsabilidade pelo vício do produto sem cumprir com o que consta no art. 12, § 3° do CDC – compelir os clientes à aquisição de novos produtos em valores verdadeiramente absurdos”.

Ainda de acordo com a ação civil, a Apple comete uma violação ao não informar adequadamente os consumidores sobre a compatibilidade de rede e sinal dos iPhones, como suporte para 5G, fazendo com que “pessoas adquiram aparelhos que não são feitos para funcionar nas regiões onde residem”.

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Nesse quesito também engloba que muitos consumidores compram seus aparelhos fora do Brasil e que não são homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sendo que muitas vezes, esses celulares não funcionam adequadamente por falta de adaptações necessárias para isto no Brasil.

Por fim, a companhia de Cupertino é acusada de vender iPhones com obsolescência programada, ou seja, tempo de vida útil encurtado de forma proposital. O MP-BA ainda lembrou que, em 2017, a Apple teria reduzido o desempenho de aparelhos com bateria já desgastados após uma atualização do iOS.

Além disso, alguns iPhones do modelo XR apresentaram “vícios ocultos intermitentes de sinal e conectividade após um ou dois anos de uso”, depois do fim do prazo da garantia limitada.

Com a ação, o Ministério Público da Bahia quer que a Apple pague uma indenização pelos prejuízos materiais e morais dos consumidores afetados pelas práticas abusivas e ilícitas mencionadas, assim como pagar um título dano moral coletivo causado à sociedade, cujo valor deverá ser revertido para o Fundo de Defesa dos Direitos do Consumidor.

Jovem Pan e Adrilles Jorge são investigados pelo Ministério Público de São Paulo

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu inquérito civil contra a Jovem Pan e Adrilles Reis Jorge, que também já é investigado em âmbito criminal por uma aparente saudação nazista feita em programa da emissora. Caso o comentarista e a empresa sejam condenados, eles deverão pagar indenização, sendo que o dinheiro seria destinado a entidades que combatem a discriminação e o ódio.

Na terça-feira (8), Adrilles fez um comentário sobre o apresentador Buno Aiub, o Monark, que defendeu a liberdade de criação de um partido nazista no Brasil. O comentarista fez um gesto comparado a saudação nazista durame sua participação no programa ao vivo da TV Jovem Pan News.

No dia seguinte (quarta-feira, 9) Adrilles foi demitido da emissora sob o argumento de que “repudia qualquer manifestação em defesa do nazismo”. Em sua defesa, o comentarista se defendeu nas suas redes sociais alegando que teria dado “um tchau” que foi “deturpado por canceladores”.

Nesse mesmo dia, o Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Inteligência (Gecradi) do Ministério Público abriu um inquérito, no âmbito criminal, para investigar Adrilles por apologia do nazismo.

Na sexta-feira (12), a Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público abriu um inquérito civil contra Adrilles e a Jovem Pan, que são investigados por “possível apologia ao nazismo” pelo “gesto nazista” feito durante transmissão na TV, o que é uma “conduta proibida pelo ordenamento jurídico brasileiro“, principalmente pelo que ele representa, que é a “discriminação contra judeus” e outras minorias.

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Para o Ministério Público de São Paulo, é preciso apurar quais as medidas internas que a emissora tem tomado para “impedir a promoção de discursos de ódio através de seus canais“.

“Necessidade de a Jovem Pan prestar esclarecimentos e indicar quais as medidas internas realizadas para impedir a promoção de discursos de ódio através de seus canais (compliance em direitos humanos)”, escreveu o promotor Reynaldo Mapelli Júnior na portaria que instaurou o inquérito.

A portaria ainda pede que a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) da Polícia Civil abra inquérito para investigar Adrilles e os responsáveis pela Jovem Pan pelo crime de apologia do nazismo.

Claro é notificada pelo Ministério da Justiça; saiba o motivo

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O Ministério da Justiça notificou a operadora Claro para explicar sobre o crescimento do volume de reclamações relacionadas a falhas de segurança no serviço de telefonia celular.

A empresa foi noticiada devido às diversas denúncias de clientes da Claro relacionados à clonagem do seus números de celular. De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), os relatos são de que o sinal é suspenso momentos antes da clonagem.

A Senacon deu o prazo de 10 dias para que a Claro se manifeste e dê explicações sobre as reclamações e sobre a qualidade do atendimento dados às vítimas de fraude. “A partir das informações prestadas, será avaliada a necessidade ou não de instauração de processo administrativo sancionador ao presente caso”, informou o órgão.

Esse não é o único problema que a operadora vem enfrentando. De acordo com G1, diversos usuários da operadora afirmam que estão sem sinal de internet banda larga há mais de 24 horas, em Porto Velho. Segundo os clientes, o “apagão” no fornecimento começou na madrugada de domingo (13) e permanece até a manhã desta segunda-feira (14).

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Embratel, Agenor de Carvalho e Nova Porto Velho estão entre os bairros que estão sem o serviço de internet fixa da Claro desde o fim de semana. Segundo um cliente, a Claro tem enviado mensagens avisando o retorno do serviço desde a madrugada de domingo, mas o prazo limite sempre é prorrogado.

Em uma mensagem exibida para os clientes no aplicativo da Claro, a operadora informa que está enfrentando problemas técnicos na região. “Sem sinal total do serviço. Devido a um problema técnico na sua região, você pode ter problemas de sinal nos serviços de telefone e internet. Não se preocupe, nossa equipe técnica já está trabalhando na solução!“, diz a mensagem.

Telefonia móvel encerrou 2021 com mais de 253 milhões de acessos

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De acordo com os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em dezembro de 2021 foram registrados 253,3 milhões de acessos em telefonia móvel, 0,1% a mais que no mês anterior, mas 22 milhões a mais que em dezembro de 2020, representando um crescimento anual de 8,2%.

De todos os acessos, 134 milhões foram acesso de pós-pago, número sem alteração em relação a novembro de 2021, mas em comparação com dezembro de 2020, o segmento teve 13,4 milhões de novos acessos. Já no pré-pago, em dezembro, foram 119,26 milhões de acessos, 200 mil a mais do que no mês de novembro, e pouco menos de 4 milhões em relação a dezembro de 2020.

Em relação às regiões, Sul foi a que mais teve queda de acessos na telefonia móvel, com uma diferença de -2,7%, saindo de 36 milhões em novembro para 35 em dezembro. Já o Sudeste teve o maior crescimento entre os dois meses, com um aumento de 1,8%, saindo de 122 em novembro para 124 milhões em dezembro.

O Norte teve a segunda menor queda, com -2,6%, seguida do Centro-oeste (-2,5%), enquanto o Nordeste se manteve estável na diferença mensal, mas na diferença anual, foi a região que apresentou o maior ganho, com 12,8%, saindo de 50 milhões em dezembro de 2020 para 57 milhões em dezembro de 2021.

Na diferença anual, o menor ganho foi na região Centro-Oeste, com crescimento de 4,9%, saindo de 17 milhões em dezembro de 2020 para 18 milhões em dezembro de 2021.

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Ranking de acesso das operadoras

Entre as operadoras, a Vivo terminou 2021 com 83,92 milhões de clientes, 0,7% a mais que em novembro e 6,9% a mais do que em dezembro de 2020, seguindo na liderança.

A Claro, que está na segunda posição, terminou o ano com 70,5 milhões de clientes. Em relação a novembro, registrou crescimento da base de 0,7%, e de 17,2% na comparação com dezembro de 2020.

Em terceiro lugar vem a TIM, com 52 milhões de acessos, número sem alteração em relação a novembro de 2021, e apenas 1,2% maior do que o registrado em dezembro de 2020.

A Oi finalizou 2021 com 42 milhões de assinantes, com um crescimento de 1,7% em dezembro em comparação a novembro. Na comparação anual, a base aumentou 14,7%.

Confira o gráfico:

Gráfico produzido pela Minha Operadora

Claro ganhou mercado em todos os 5 segmentos da telefonia móvel em 2021

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atualizou os dados de todos os segmentos de telefonia móvel em 2021, onde o Brasil terminou o ano com 253,3 milhões de celulares e densidade de 118,38 celulares por habitante, além de adições líquidas de 19,2 milhões de aparelhos, sendo que 15,0 milhões pós-pagos e 4,2 milhões de pré-pago.

De acordo com os dados, a Claro ganhou market share em todos os cinco segmentos (celular, pré-pago, pós-pago, pós sem M2M e M2M) serviços móveis em 2021, enquanto que a Vivo somente em um e a TIM em nenhum deles.

A Oi também apresentou um bom desempenho em 2021, ganhando mercado em quatro segmentos (celular, pré-pago, pós-pago e pós sem M2M). A companhia contribuiria para que Vivo ganhasse market share em três setores (celular, pós-pago e M2M) se a sua incorporação fosse considerada desde 2020. Claro que continuaria ganhando market share nos cinco segmentos e a TIM perdendo em todos.

No market share total de celular, a Vivo e TIM perdem mercado para a Claro e Oi em 2021, sendo que a Claro saiu de 27,0% (2020) para 27,8% e a Oi de 15,7% para 16,6%. A Vivo foi de 33,6% para 33,1%, enquanto que a TIM foi de 22,0% para 20,6%.

No pré-pago, a Claro saiu de 23,9% para 24,4% e a Oi de 20,0% para 21,2%. A Vivo caiu de 29,3% para 28,7%, enquanto que a TIM perdeu mercado de 25,7% para 24,5%. No pós, a Claro foi de 30,0% para 30,9%, a Oi de 11,5% para 12,5%, Vivo perdeu, de 37,7% foi para 37,0% e a TIM 18,3% para 17,1%.

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No market share do pós-pago sem M2M, a Claro foi de 28,7% para 29,0%, Oi de 12,61% para 14,7%, enquanto que a Vivo perde, saindo de 38,0% de participação para 36,9% e a TIM de 19,9% para 18,8%.

Já no M2M, a Vivo ganhou mercado junto com a Claro, enquanto que a Oi e TIM perderam market share. A Vivo saiu de 36,7% para 37,4%, Claro de 33,8% para 36,7%, TIM caiu de 13,3% para 11,9% e a Oi de 7,9% para 6,1%.

Vale ressaltar que esses números podem ser afetados após a incorporação dos clientes da Oi Móvel para as três operadoras. No entanto, ainda não há como saber até que ponto o market share da telefonia móvel será afetado pela operação da venda da unidade móvel da Oi.

Confira o gráfico:

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Oi anuncia o cancelamento do seu registro na ‘SEC’

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Dando continuidade aos Fatos Relevantes divulgados em 1º de Outubro de 2021 e 28 de Outubro de 2021, a Oi, que está em recuperação judicial, comunicou ao mercado e aos seus acionistas, que a partir de desta segunda-feira (14), tornou-se efetivo o cancelamento do registro da empresa perante a U.S Securities and Exchange Commission (‘SEC’).

Assim como foi informado anteriormente, as ADRS1 ordinárias e preferenciais da operadoras estão sendo negociadas no mercado de balcão nos Estados Unidos sob o código de negociação ‘OIBZQ’ e ‘OIBRQ’, respectivamente.

No comunicado, a empresa esclarece que o cancelamento do registro na SEC não interfere na listagem de ações da Oi na B3, mantendo-se sujeita às obrigações de regulação aplicáveis nos termos da legislação e regulamentação brasileira; que continuará divulgando seus reportes periódicos, resultados anuais e intermediários, e comunicações conforme exigido pela legislação e regulação aplicáveis em seu website de relações com investidores (ri.oi.com.br), inclusive em inglês.

Além disso, a Oi reforça que reserva o direito de, por qualquer motivo e qualquer momento, alterar seus planos com relação a este tópico, além de reafirmar o compromisso de manter o seus acionistas e o mercado informados de quaisquer atualizações relevantes relativas ao assunto.

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O que é a U.S Securities and Exchange Commission?

A SEC se trata da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, que é uma agência federal independente de regulamentação e controle dos mercados financeiros. É responsabilidade da agência proteger os investidores, manter o funcionamento justo e ordenado dos mercados de valores mobiliários e facilitar a formação de capital.

A SEC promove a divulgação pública completa, protege os investidores contra práticas fraudulentas e manipuladoras no mercado e monitora as ações de aquisição de empresas nos Estados Unidos. Também aprova declarações de registro para bookrunners entre as firmas de subscrição.

Anatel prorroga o direito de exploração de satélite Star One C3 pela Claro

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Na semana passada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou duas decisões muito importantes a respeito do sistema de satélites do Brasil. Uma se refere a um pedido da Claro e da Embratel, enquanto que a outra se refere a ativação da constelação Kepler no país.

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A agência atendeu ao pedido da Claro e da Embratel para a prorrogação da licença do satélite brasileiro Star One C3, que fica na posição 75º Oeste, uma vez que o direito de exploração terminaria no dia 27 de fevereiro.

Com isso, o direito de uso da posição e de espectro em banda C e Ku foi prorrogado até 30 de abril de 2029, data prevista para o fim da vida útil do artefato, lançado em 2012. Mas limita a quantidade de espectro disponível para o satélite, devido a chegada da rede 5G.

Assim, a Star One não poderá usar a faixa de frequência entre 3.625 MHz a 3.720 MHz. Mas pode utilizar as faixas de 3.720 a 4.200 MHz e de 5.925 a 6.425 MHz; de 10,95 a 11,20 GHz e 11,70 a 12,20 GHz; e de 13,75 a 14,50 GHz. A empresa deverá recolher aos cofres públicos R$ 102,67 mil, valor pré-estabelecido para a renovação de outorgas.

O satélite é usado na transmissão do sinal de emissoras de TV, rádios AM e FM e dados. Entre os sinais que o Star One C3 transmite são do SBT no interior do Rio de Janeiro, da RecordTV do Rio Grande do Sul e de São Paulo, da TV Gazeta de São Paulo, de afiliadas da Band, da Globo e de afiliadas da Globo, como a TV Verdes Mares e o grupo RBS. Carrega também o sinal codificado de canais de TV por assinatura, como os canais Globo, FishTV, Curta!. E sinais da estatal EBC.

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Satélites Kepler

O Conselho Diretor da Anatel autorizou o uso da constelação Kepler, da empresa canadense Kepler Communications, representada aqui pela Visumtec, no Brasil, podendo agora, a companhia oferecer seus serviços em território brasileiro. A licença vai até 20 de janeiro de 2037, sem direito à proteção e sem causar interferências nos sistemas não geoestacionários Globalstar e Iridium, uma vez que essa proteção é atribuída por ordem de chegada.

Com a licença, a empresa poderá explorar os satélites sobre o Brasil utilizando as faixas de frequências de 10.700 a 12.700 MHz (enlace de descida) e 14.000 a 14.500 MHz (enlace de subida), correspondentes à banda Ku; e 2.483,5 a 2.500 MHz (enlace de descida) e 1.610 a 1.625 (enlace de subida), correspondente às bandas S e L.

A constelação é formada por 175 artefatos, sendo que 140 estão em operação e 35 são reservas. Os lançamentos ainda estão acontecendo e devem terminar em 2023. Eles ficam a 575 Km de altitude.

A Kepler vai oferecer serviço fixo via satélite para conectar VSats em banda Ku de navios, por exemplo, ou rede terrestre em localidades remotas. Nas bandas S e L, vai operar serviços de internet das coisas, com baixa transmissão de dados.

Disney+ ganhou 11,8 milhões de novos assinantes no 4T21

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Na quinta-feira (10), a Disney divulgou os resultados do último trimestre de 2021, e os números surpreenderam. De acordo com a empresa, o Disney+ acelerou o seu crescimento e teve 11,8 milhões de novos assinantes no período, além da forte demanda pelos parques temáticos nos Estados Unidos que ajudaram a elevar os resultados.

O streaming terminou o ano de 2012 com 129,8 milhões de clientes, acima dos 118,1 milhões em relação ao trimestre anterior. Os resultados surpreenderam os analistas que esperavam apenas 7 milhões de novos assinantes.

Segundo o presidente-executivo da Disney, Bob Chapek, produções como “The Mandalorian” e “Viúva Negra” farão com que o número de assinantes cresça de 230 milhões para 260 milhões até 2024. “Estamos mais confiantes do que nunca nesta plataforma”, disse Chapek.

A receita da empresa foi de US$ 21,819 bilhões, um aumento de 34% em comparação ao primeiro trimestre de 2021, surpreendendo mais uma vez a estimativa do mercado, que era de 20,91 bilhões de dólares.

“Tivemos um início de ano muito forte, com um aumento significativo no lucro por ação, receita recorde e lucro operacional em nossos parques e resorts domésticos, o lançamento de uma nova franquia com Encanto e um aumento significativo no total de assinaturas em nosso portfólio de streaming para 196,4 milhões, incluindo 11,8 milhões de assinantes do Disney+ adicionados no primeiro trimestre fiscal”, afirmou Bob Chapek, CEO da Disney.

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O excelente resultado da Disney são frutos do investimento de bilhões que a empresa tem colocado na criação de novos conteúdos, visando conquistar inicialmente uma parcela do mercado de streaming online, que até o momento ainda é comandado pela sua concorrente, Netflix.

Tendo em vista os futuros resultados, a Disney aponta algumas possíveis interferências, como mudanças nas condições econômicas domésticas e globais; mudanças ou pressões de condições competitivas e preferências do consumidor; preocupações com a saúde e seu impacto em nossos negócios e produções; desenvolvimentos tecnológicos; mercados e atividades de trabalho; disponibilidade de conteúdo.

Claro Música lança programa de entrevista com artistas do ramo musical

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A Claro Música junto com as equipes do iMusica e Marketing da Regional Sul, da empresa Claro, com colaboração do Clube Alice, lançou o programa “Hits Claro Música”, que recebe e artistas dos mais diverso gêneros musicais para entrevistar descontraída, leves e lembrando a vibe do verão. Nele, são recebidos artistas como Vitor Kley, Planta Raiz e Xande de Pilares, onde contam histórias inéditas e apresentam suas músicas.

A ideia do Hist Claro Música é receber vários artistas que se destacam no cenário nacional musical para um bate-papo, onde serão explorados curiosidades, novidades do que vem pela frente e música. Apresentado por Mônica Berlitz, fundadora e administradora do Clube da Alice, o programa também traz informações e dicas de como utilizar o aplicativo.

“Amei o convite para apresentar o Hits Claro Música pois ele mistura a energia do Clube da Alice com o melhor do verão e as músicas favoritas dos artistas que amamos. Gravar com os artistas, mesmo que a distância, foi uma experiência muito divertida pois o clima era leve e descontraído, do jeito que a gente curte ficando com gostinho de quero mais”, revela Mônica Berlitz.

Os artistas que são convidados possuem um vasto repertório no aplicativo Claro Música e vão lançar playlists exclusivas para o programa. Denominado de “Hits Claro Música convida…”, a lista dos convidados será composta por músicas que eles gostam de ouvir nas horas vagas, com artistas que eles admiram, misturado com conteúdos próprios.

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Como acompanhar o programa

O primeiro programa estreou nesta quinta-feira (10) e seguirá durante todo o mês de fevereiro até a primeira semana de março. O Hits Claro Música vai ao ar todas as quintas-feiras, às 19h, com um novo episódio, artista ou banda convidada em parceria com a The Orchard, CD Baby e ONErpm.

Hits Claro Música vai ao ar simultaneamente no canal 500, para clientes de TV por assinatura da operadora e no canal Youtube da Claro, ambos com transmissão para todo o Brasil. Além disso, também pode ser encontrado na fanpage do Clube da Alice no Facebook.

Oi Móvel: consumidor terá que migrar para pacote mais caro, afirma Luis Braido

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O relator, Luis Braido, um dos conselheiros que votou contra a aprovação da venda da Oi Móvel para a TIM, Vivo e Claro no julgamento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) realizado nesta quarta-feira (09). Para ele, o cenário mais provável agora é que ocorra a elevação de preços no segmento, com aumento nas margens de lucros das empresas, e consumidores sendo obrigados a migrar para pacotes mais caros.

“Empresas gastam muito de seus recursos para manter seu poder de mercado, e a conta cai na mão do consumidor”, afirmou em entrevista dada ao Estadão/Broadcast.

Luis Braido afirmou que fez uma análise seguindo os parâmetros tradicionais do órgão anterior, e a empresa foi mal em todos os critérios, dizendo que dados que as empresas se negaram a negociar remédios estruturais de verdade não havia como aprovar. além disso, disse que os preços baixos praticados pela Oi era o tíquete médio mais barato do mercado.

“A margem de lucro das empresas hoje é alta, mais de 40%. Com a operação, vai ficar disso para mais. A Oi adotava estratégia de redução de preços para competir, era o tíquete médio mais barato do mercado. O cenário mais provável é que isso não será mantido, que os pacotes serão padronizados, forçando o consumidor a migrar para produtos de maiores preços”.

O relator foi questionado sobre o argumento de que se a operação não fosse aprovada, a Oi Móvel iria à falência. Ele respondeu afirmando que houve um terror de ser responsabilizado por isso, onde presenciou reuniões que falaram “vai ficar nas suas costas a falência da empresa“.

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No entanto, para ele, a responsabilidade é com a análise técnica. A falência da Oi não machucaria o consumidor. “Os credores iam perder, os acionistas iam perder, mas o consumidor não. Assumir essa postura de defender credor não é nossa função”, completou.

Por fim, Luiz Braido falou sobre o Cade que estar sem superintendente-geral e sem dois conselheiros, com a saída da conselheira Paula Azevedo, e se isso afeta o trabalho do conselho.

“Cargos não preenchidos afeta, é ruim, pois o interino, por mais que vá tocar o trabalho, não vai montar uma equipe nova e colocar sua impressão na gestão, pois não sabe até quando vai continuar lá. Quando passa muito tempo, é problemático. Mas autoridades que ficam sem aprovação no Congresso não é exclusivo do Cade. Como cidadão, é um gargalo para resolver e ter uma tramitação mais célere das indicações”.