Autoridades questionam práticas anticompetitivas da rede social e acesso indiscriminado de dados de usuários.
De acordo com fontes, o Facebook deverá ser alvo de uma ação antitruste no início do próximo mês de dezembro, acusado de praticar atos anticompetitivos.
A ação será movida em conjunto por 40 procuradores-gerais dos EUA e busca questionar a compra do WhatsApp e Instagram pela companhia de Mark Zuckerberg.
Desde setembro passado, existe um movimento questionando a conduta da empresa para com as outras plataformas, impedindo uma competitividade saudável.
As autoridades alegam que as duas aquisições suprimiram a concorrência e aumentaram o monopólio no mercado de redes sociais. Além disso, permitiu que o Facebook lidasse com uma quantidade de dados de usuários de maneira indiscriminada.
“Com o serviço de mensagens de texto WhatsApp, em particular, o Facebook prometeu aos usuários que preservaria a independência do aplicativo e manteria proteções fortes de privacidade quando fosse comprado em 2014. Fez o mesmo compromisso com os reguladores, que deram sinal verde para o negócio. Mas o Facebook reverteu esse caminho anos depois e procurou integrar os dados de seus usuários com outros serviços – um movimento polêmico que levantou novas preocupações devido aos percalços de privacidade anteriores da gigante de tecnologia”, diz uma reportagem do Washington Post.
O WhatsApp foi comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões em 2014 e o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012. As duas operações são consideradas como as maiores aquisições da empresa de Zuckerberg.
Solução permite fazer chamadas sem custos para números telefônicos dos Estados Unidos e Canadá.
Para focar em outras soluções da companhia, como o Duo e o Meet, o Google anunciou que pretende encerrar no início de 2021 o recurso de chamadas de Voz sobre IP (VoIP) por meio do Hangouts.
Com o aplicativo era possível fazer ligações gratuitas do Brasil para a maioria dos números fixos e celulares dos EUA e Canadá.
Para outras regiões, como América Latina, Europa, Japão e China, era cobrado uma taxa, mas com preços mais baixos do que um telefonema convencional.
De acordo com o Google, os usuários do iPhone e Android estão sendo avisados pelos aplicativos ou por meio do Gmail. Os créditos que já foram comprados serão reembolsados.
Em 2021, os usuários dos EUA poderão migrar suas ligações VoIP para o Google Voice. Já o Brasil terá o Google Chat como alternativa ao Hangouts, mas sem a opção de ligações.
As chamadas pelo Hangouts existe desde 2014. Entretanto, com a popularização do WhatsApp e outros mensageiros instantâneos, as ligações VoIP foram caindo em desuso.
Proposta de autoria do ex-senador Aloizio Mercadante vai levar banda larga para escolas públicas.
Nesta quinta-feira, 19, o Senado aprovou por 69 votos a 1 o Projeto de Lei nº 172/2020, que libera a utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para levar acesso banda larga para escolas.
O projeto agora segue para sanção presidencial.
A proposta é de autoria do ex-senador Aloizio Mercadante (PT) e teve relatoria do senador Diego Tavares (PP).
A PL prevê uso dos recursos para oferecer serviço de banda larga ou mesmo telefonia móvel em escolas públicas.
O texto final também incorporou a permissão para aplicação do Fust para inovação tecnológica em áreas rurais, ampliando o acesso para o agronegócio brasileiro. O projeto cria ainda um conselho gestor para o fundo.
A receita do Fust vêm do pagamento da contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta de empresas que prestam serviços de telecomunicações, além de transferências de recursos provenientes do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).
Segundo a Conexis Brasil, a modernização da lei que disciplina o Fust é um pleito histórico. De acordo com a entidade, o fundo foi criado para universalizar o serviço de telefonia fixa. Entretanto, desde a sua criação, foram arrecadados cerca de R$ 25 bilhões, sendo que até agora 0% dos recursos foi utilizado no setor de telecomunicações.
“A modernização do Fust é um grande avanço. Em especial, o dispositivo do texto que possibilita o investimento direto dos recursos pelas empresas vai proporcionar avanços mais rápidos e melhores para a população, pois desburocratiza e torna mais eficiente a política pública ao contar com a expertise do setor para atender as necessidades de conectividade e expansão das redes no país”, destacou Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis.
Clientes de todas as modalidades poderão aproveitar a bonificação da operadora; veja como conseguir.
Imagem: Divulgação Vivo
A partir desta sexta-feira, 20 de novembro, a Vivo começa a distribuir bônus que podem chegar a 50 GB por 12 meses para clientes que contratarem ou migrarem para planos pós-pagos.
Pode ser qualquer um entre família, individual ou selfie. A quantidade varia de acordo com a oferta escolhida por cada cliente.
Usuários do pré-pago também não ficam de fora. Quem fizer uma recarga acima de R$ 30 pelos canais digitais da Vivo ganha 10 GB, válidos por sete dias.
Se repetir a dose no mês de dezembro vai ter a internet extra mais uma vez, com o mesmo período de validade.
Recargas digitais por aplicativos de bancos e carteiras digitais parceiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Mercado Pago, PagBank, RecargaPay e Banco Next) também estão contemplados na ação.
No plano controle será possível ganhar 5 GB mensais por 12 meses de bônus.
Para isso, basta contratar um plano ou migrar, no caso de quem já é cliente da Vivo. Fazer portabilidade garante mais 2 GB por mês pelo mesmo período.
Vale destacar que a operadora também realiza ofertas no Vivo Easy, onde as assinaturas geram cashback de 100% do valor pago para uso dentro do aplicativo.
Operadora já pode dizer que ‘emplacou’ sua tentativa de fidelizar clientes pré-pagos; conheça os resultados.
Imagem: Divulgação TIM + Vantagens
Em apenas três meses, o aplicativo TIM + Vantagens ultrapassou a marca de 1,3 milhão de downloads. Com esse número, a operadora já pode dizer que emplacou seu novo programa de relacionamento.
Há alguns meses, o app foi lançado como uma tentativa de “fidelizar” clientes pré-pagos. Se antes a TIM estava focada em apenas aumentar a base do pós-pago, esse lançamento representou uma mudança de caminho.
Afinal, a grande força da marca sempre esteve no pré-pago e a decisão de tentar manter a frequência de recargas entre os clientes por meio do programa de vantagens parece ter sido acertada.
De acordo com o comunicado da empresa, 47% dos usuários são considerados fiéis, ou seja, com engajamento nas missões e recorrência nas compras de crédito.
Na prática, o aplicativo permite que o cliente participe de jogos e libera fichas de acordo com o valor que é colocado no plano.
A vitória nas atividades disponibilizadas gera números da sorte para sorteios de carros, smartphones, motos e até mesmo um prêmio de R$ 100 mil.
Para a operadora, é um resultado que representa também uma boa recuperação do mercado de recargas, que foi um dos mais impactados com a pandemia do novo coronavírus.
A TIM destaca que fechou o mês de setembro com o melhor índice de adições brutas no pré-pago, desde 2018.
Operadora criou a websérie ‘Fábulas da Conexão’ para espalhar mensagens significativas em prol da data; entenda mais sobre a campanha.
Imagem: Divulgação Vivo (Fábulas da Conexão)
A Vivo iniciou esta sexta-feira, 20 de novembro, com a promoção da hashtag “#FuturoVivo” no Twitter. No conteúdo, a operadora divulga a websérie “Fábulas da Conexão – Histórias que conectam passado e presente para ressignificar o futuro”.
O projeto foi pensado exatamente para o mês que é marcado pela “Consciência Negra” e reúne saberes ancestrais e tecnológicos para contar histórias de reflexão e empoderamento.
Nas redes sociais da operadora, com destaque para o YouTube, três episódios já foram divulgados.
Todos possuem até três minutos de duração e reúnem talentos negros no roteiro, animação e outras funções que compõem a criação de cada peça para a campanha.
Banco é mais um entre as instituições financeiras credoras que tentam barrar o aditamento da recuperação judicial da operadora.
Imagem: Pixabay
A batalha dos bancos contra o aditamento da recuperação judicial da Oi (OIBR3 / OIBR4) ganhou um novo episódio. Dessa vez, o Itaú teve um recurso rejeitado pela 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Quem negou o pedido de liminar foi a desembargadora Mônica Maria da Costa. Na tentativa, a companhia tentava suspender a decisão que homologou o novo plano da tele carioca.
A ideia era cancelar o cumprimento das disposições que estavam no aditamento, assim como bloquear recursos provenientes dos futuros leilões de ativos da Oi.
Em decisão, a desembargadora argumentou que não há como o pedido ser acolhido, pois a pretensão do Itaú, dissociada da vontade de maioria dos credores, pode ampliar o prejuízo social e econômico. Seria um cenário pior para todos os sujeitos envolvidos.
Outras entidades bancárias que levaram a pior contra a operadora foram Banco do Brasil e Santander.
Ambas também entraram com um pedido de suspensão para o aditamento da recuperação judicial do grupo.
Na próxima semana, a Oi vai iniciar o leilão com objetivo de ofertar os ativos de torres e data center na totalidade. Os próximos passos envolvem a venda da unidade móvel e TV por assinatura DTH.
Outra importante negociação para a operadora será a venda do controle acionário da InfraCo, subsidiária feita para concentrar toda a infraestrutura de rede da marca.
Infratores conseguiam aumentar o período de sete dias gratuitos no Disney Plus e ainda ensinavam pelo YouTube; entenda.
Imagem: Divulgação Disney+
Na última terça-feira, 17 de novembro, a estreia do Disney+ causou alvoroço entre os brasileiros e não demorou para que infratores explorassem uma possível falha do serviço.
O cadastro na plataforma exigia poucas informações como nome completo, CPF e dados de pagamento.
Mas a falha estava justamente na conferência do cartão de crédito utilizado, já que a empresa não conferia se o número era válido e aceitava cobranças.
Com isso, diversos usuários utilizaram geradores falsos de CPF e números de cartão e conseguiram os sete gratuitos. Alguns realizaram tutoriais e divulgaram no YouTube.
A ideia era ter acesso vitalício ao streaming, sem a necessidade de arcar com o valor de assinatura cobrado. Bastava utilizar os geradores e sempre criar um novo período de degustação do serviço.
No entanto, não demorou para que a empresa corrigisse a falha. Afinal, além de uma fraude, consta no contrato de serviço que é proibido utilizar uma identidade falsa.
De acordo com uma apuração do Tecnoblog, que simulou o processo, a contratação fraudulenta não é mais permitida.
O streaming está disponível para contratação por R$ 27,90 mensais e R$ 279,90 no plano anual. Todas as modalidades incluem a degustação gratuita de 7 dias.
Evasão de usuários da operadora de telefonia móvel foi maior que a da Oi, uma empresa em recuperação judicial. O que pode ter causado isso?
O final do ano de 2014 e início de 2015 está marcado como o momento em que a telefonia celular atingiu o seu ápice.
Em maio de 2015, o total de linhas móveis no Brasil chegou a 284.174.001 – um recorde. Isso era equivalente a 140,1 números de celular para cada 100 habitantes.
Nesse período, as pessoas acumulavam SIM Cards (chips) para utilizar cada operadora no momento mais oportuno.
Ao viajar, pegava o chip da companhia que funcionava melhor naquela cidade; ao ligar para um amigo de uma empresa diferente, trocava o chip para pagar menos.
Maio de 2015 foi também o mês em que a Vivo alcançou o auge de clientes: nada menos que 83.083.369. As outras empresas chegaram no seu pico um pouco antes:
Claro – atingiu 71.941.665 linhas ativas em março de 2015
TIM – alcançou 75.829.649 clientes em fevereiro de 2015
Oi – chegou a 51.527.644 usuários em novembro de 2014
Depois desse momento estrondoso da telefonia celular no Brasil, todas as operadoras precisaram se reinventar. Grande parte das pessoas passaram a abandonar o hábito de guardar vários chips e iniciaram o processo de adoção de um único chip para todas as necessidades.
A principal causa
Esse comportamento foi estimulado por causa da decisão que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou em reduzir drasticamente as tarifas de interconexão – o preço que a operadora A precisa pagar para a concorrente B quando um cliente da base da A efetua uma chamada para uma pessoa que está na rede da B.
As operadoras Oi e TIM iniciaram, em novembro de 2014, um movimento para fazer com que as pessoas abandonassem os seus chips adicionais e focassem somente no delas.
Por ter liderado – junto com a Oi – um movimento tão grande de captação de clientes, a TIM deveria ter sido a principal beneficiada a partir do momento em que os brasileiros começaram a deixar de lado o segundo chip. Mas não foi isso o que aconteceu. Pelo contrário.
Clientes TIM entram em debandada
De fevereiro de 2015 até setembro de 2020, a TIM perdeu 32,53% dos clientes que possuía. Agora são 51.158.832 acessos. Mais de 24,6 milhões de linhas telefônicas desapareceram.
O tamanho da perda da TIM é maior até que o da Oi, uma companhia que está conhecidamente em recuperação judicial.
Proporcionalmente, a Oi diminuiu a base de usuários em 29,09% de novembro de 2014 até setembro de 2020. Hoje a Oi tem 36.536.573 acessos ativos. 14,9 milhões de linhas Oi foram canceladas nesses quase cinco anos.
A Claro perdeu 21,11% dos assinantes do momento do seu auge até agora. Uma subtração de 15,1 milhões de clientes.
Já a Vivo foi a operadora que melhor conseguiu reter seus usuários. Somente 7,66% das linhas cadastradas na Vivo foram inutilizadas desde maio de 2015, um pouco mais de 6,3 milhões.
Mas o que a TIM fez para merecer o mais alto índice de rejeição por parte dos consumidores brasileiros? Nós do Minha Operadora destrinchamos alguns pontos em que a companhia de telecomunicações parece ter pecado.
No final do post, o convidamos a responder a enquete elencando as características em que concorda com a nossa avaliação.
Promoções menos competitivas
A TIM Brasil desistiu de ganhar clientes a todo custo. O preço dos serviços prestados pela empresa foi ficando cada vez mais alto, e as promoções cada vez menos atraentes.
O saudoso TIM Beta (antigo Bloqueia Véio), que chegou a custar R$ 0,10 por dia de utilização de internet, ligações e mensagens SMS, hoje está na casa dos R$ 60 por mês.
Apesar disso, os planos semanal e mensal ainda sequer oferecem ligações ilimitadas, nem para outras operadoras, nem para a própria rede da TIM.
Internamente, a TIM Brasil trabalha com o foco em clientes de mais alto valor. Isso quer dizer que, ao invés de buscar clientes pré-pagos, a empresa agora quer captar clientes que se comprometam com um custo mensal, uma assinatura.
Um claro sinal de que os consumidores da TIM estão gastando mais é ao observar como a ARPU (Receita Média por Usuário) da TIM subiu nos últimos seis anos.
Em 2014, cada cliente da operadora gerava R$ 18 em média para a empresa. Em 2019, cada usuário gerou R$ 23,7. Uma alta de 31,66%.
ARPU
2014
2015
2016
2017
2018
2019
CRESCIMENTO
VIVO
23,7
24,4
27,6
28,5
28,6
29,3
23,62%
CLARO
15,4
16,8
19
23,37%
TIM
18
17,6
19,2
20,2
22,5
23,7
31,66%
OI MÓVEL
15,4
15
15,5
16,1
16,3
16,4
6,49%
* Valores em Reais / ** Fonte: Relatórios financeiros das próprias empresas / *** Porcentagem de Crescimento calculada na comparação do primeiro dado disponível de cada operadora, individualmente.
Porém, quanto menos clientes, menos gente para gerar receita, e o faturamento líquido da TIM Brasil saiu de R$ 19,498 bilhões em 2014 para R$ 16,428 bilhões em 2019. Uma queda de 15,74%.
Empresa
2014
2015
2016
2017
2018
2019
ALTERAÇÃO
VIVO
23.670
25.136
25.538
25.388
25.658
28.666
+21,10%
CLARO
11.704
11.675
12.653
13.886
+18,64%
TIM
19.498
17.138
15.617
15.447
16.129
16.428
-15,74%
OI MÓVEL
9.011
8.430
7.849
7.645
7.250
7.017
-22,12%
* Valores em milhões de reais / ** Fonte: Relatório financeiro das próprias companhias / *** Dados da Receita da Claro Móvel disponíveis somente a partir de 2016.
Alto índice de reclamações
Somente no ano de 2020, a TIM recebeu, até agora, 43.816 queixas no site Consumidor.gov. E, comparada com as suas três principais concorrentes, a operadora tem o pior índice de solução dos problemas dos clientes (87%), a menor nota de satisfação com o atendimento (3,8) em uma escala que vai até 5 e é a que demora mais para responder as reclamações (7,8 dias).
Consumidor.gov
Índice de Solução
Nota de Satisfação
Prazo Média de Resposta (Dias)
TIM
87%
3,8
7,8
Vivo
93,20%
4,3
6,7
Claro
91,50%
4
7,3
Oi
89,80%
3,9
7,1
* Números coletados pelo Minha Operadora em 7 de novembro de 2020.
Na Anatel, até agosto, já haviam sido registradas 38.558 reclamações contra a TIM. No mês 08, o mais recente com dados da agência reguladora, a TIM apareceu disparada como a companhia com o maior Índice de Reclamações (IR), com uma taxa de 0,74. A Claro apresentou IR de 0,51; a Oi 0,44 e a Vivo 0,36.
O “Índice de Reclamações” é a quantidade de queixas registradas na Anatel para cada 100 mil assinantes.
* Dados coletados pelo Minha Operadora em 7 de novembro de 2020 / ** Fonte: Anatel
A Agência Nacional de Telecomunicações monitora outras métricas para medir a qualidade dos serviços prestados por cada operadora de telefonia do Brasil. No Regulamento de Gestão de Qualidade (RGQ-SMP), são medidas as seguintes taxas:
Alocação de Canal de Tráfego
Queda de Ligações
Conexão de Dados
Queda das Conexões de Dados
Garantia de Taxa de Transmissão Média Contratada
Taxa de Atendimento pelo Atendente em Sistemas de Autoatendimento
No índice de qualidade mais recente, de 2019, a TIM Brasil ficou em último lugar entre as demais prestadoras de grande porte acompanhadas. A TIM atingiu 81,6% das metas de qualidade estabelecidas pela Anatel, nível abaixo da Oi (82,3%), da Claro (86,2%) e da Vivo (86,8%).
Esses dados alarmantes sinalizam que há algo de muito errado com a gestão da TIM, e os consumidores percebem isso. A menos que não exista nenhuma alternativa, as pessoas tendem a buscar uma prestadora de telefonia com menos problemas.
[the_ad id=”101642″]
Demora no Atendimento
Não existem muitos estudos sobre o tempo médio de atendimento das empresas de telefonia disponíveis publicamente. Mas, em maio deste ano, o site Minha Operadora publicou uma reportagem especial intitulada “Qual operadora atende mais rápido na pandemia?“.
Durante esse momento delicado, as companhias telefônicas – assim como a maioria das empresas – diminuíram o efetivo de atendentes. Por isso, nós quisemos saber como as teles estavam se comportando para prestar suporte aos clientes.
Em nossos testes, realizados de uma linha pré-paga do Rio de Janeiro, passamos 6 minutos e 27 segundos tentando falar com um funcionário da operadora TIM. O menu eletrônico difícil de interagir foi o principal causador dessa demora.
Vivo, Oi e Claro nos atenderam em menos de 3 minutos.
Quedas frequentes de sinal
Segundo a plataforma DownDetector, que registra quando uma empresa recebe notificações de queda de sinal, a rede da TIM caiu 42 vezes de janeiro até outubro de 2020. A operadora só ganhou da Vivo, cujas quedas registradas foram 79.
Claro e Oi registraram 25 e quatro falhas na rede, respectivamente. Isso apesar de a Claro possuir mais clientes e a Oi oferecer mais serviços (como TV por Assinatura e telefonia fixa) que a TIM.
Mês
TIM
Vivo
Claro
Oi
JANEIRO
3
8
1
0
FEVEREIRO
8
6
2
0
MARÇO
8
16
3
0
ABRIL
3
10
3
0
MAIO
4
10
2
1
JUNHO
1
5
1
1
JULHO
6
10
3
2
AGOSTO
1
5
2
0
SETEMBRO
5
4
2
0
OUTUBRO
3
5
6
0
TOTAL DE QUEDAS
42
79
25
4
* Dados coletados e compilados pelo Minha Operadora em 9 de novembro de 2020.
Velocidade da internet abaixo da concorrência, apesar da cobertura
Para a Open Signal, a TIM realmente possui uma boa disponibilidade de sinal 4G, com rede disponível em 88,2% do tempo.
Em uma escala de 0 a 10, a experiência de cobertura 4G da TIM foi avaliada com uma nota 6,3 pela consultoria. A Vivo teve um décimo a menos: 6,2.
No entanto, a operadora italiana perde em velocidade para as suas concorrentes Vivo e Claro no Brasil. Enquanto a velocidade média de download da TIM foi de 13,9 Mbps, a Vivo apresentou 15,6 Mbps e a Claro teve a liderança isolada, com 23,4 Mbps.
Já na velocidade de upload, a TIM teve uma média de 5,6 Mbps, pouco abaixo da Vivo (5,7 Mbps) e Claro (8,0 Mbps).
No quesito “performance na internet móvel”, a Oi teve o pior desempenho em todos os quesitos. Mas é importante ponderar que a operadora é conhecida pelos seus preços baixos na telefonia celular. Ou seja, a Oi Móvel é consciente das suas dificuldades e não cobra caro por um serviço defasado.
A posição da TIM
A equipe do Minha Operadora tem procurado a TIM para uma entrevista há alguns meses. Porém, apesar dos nossos esforços, a empresa não disponibilizou nenhum representante. A Assessoria de Imprensa alega “incompatibilidade de agenda”.
Operação ocorreu no começo do mês e bloqueou 252 sites e 65 aplicativos ilegais.
Conforme noticiado pelo Minha Operadora, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as polícias civis de dez estados cumpriram mandados judiciais que levaram ao bloqueio ou suspensão de 252 sites e 65 aplicativos que disponibilizavam conteúdos da TV Paga de forma ilegal.
Nesta quinta-feira, 19, a Aliança Contra a Pirataria da TV por Assinatura (“Alianza”) anunciou que a segunda fase da batizada “Operação 404” impactou mais de 26 milhões de usuários.
Um dos principais alvos da operação foi uma rede pirata que contava com mais de 20 funcionários e 38 serviços de streaming, retransmitindo ilegalmente 3.200 canais ao vivo, 3 mil filmes e 300 séries de TV.
Somente este serviço pirata atendia mais de 727 mil usuários e faturava cerca de US$ 18 milhões por ano (R$ 95,44 milhões na cotação atual) com a venda de assinaturas.
A operação teve participação do governo e o setor privado.
A entidade antipirataria é formada por representantes da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Motion Picture Association (MPA), entre outras associações.
Também participam a SKY Brasil, Globo, Discovery, HBO Latin America, Telecine, Turner, entre outros.
A primeira fase da Operação 404, realizada no ano passado, já havia bloqueado 210 sites e 100 aplicativos piratas.