17/12/2025
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Facebook pode ser processado por comprar WhatsApp e Instagram

Autoridades questionam práticas anticompetitivas da rede social e acesso indiscriminado de dados de usuários.

De acordo com fontes, o Facebook deverá ser alvo de uma ação antitruste no início do próximo mês de dezembro, acusado de praticar atos anticompetitivos.

A ação será movida em conjunto por 40 procuradores-gerais dos EUA e busca questionar a compra do WhatsApp e Instagram pela companhia de Mark Zuckerberg.

Desde setembro passado, existe um movimento questionando a conduta da empresa para com as outras plataformas, impedindo uma competitividade saudável.

As autoridades alegam que as duas aquisições suprimiram a concorrência e aumentaram o monopólio no mercado de redes sociais. Além disso, permitiu que o Facebook lidasse com uma quantidade de dados de usuários de maneira indiscriminada.

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“Com o serviço de mensagens de texto WhatsApp, em particular, o Facebook prometeu aos usuários que preservaria a independência do aplicativo e manteria proteções fortes de privacidade quando fosse comprado em 2014. Fez o mesmo compromisso com os reguladores, que deram sinal verde para o negócio. Mas o Facebook reverteu esse caminho anos depois e procurou integrar os dados de seus usuários com outros serviços – um movimento polêmico que levantou novas preocupações devido aos percalços de privacidade anteriores da gigante de tecnologia”, diz uma reportagem do Washington Post.

O WhatsApp foi comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões em 2014 e o Instagram por US$ 1 bilhão em 2012. As duas operações são consideradas como as maiores aquisições da empresa de Zuckerberg.

Com informações de Gizmodo.

Google decreta o fim das ligações VoIP pelo Hangouts

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Solução permite fazer chamadas sem custos para números telefônicos dos Estados Unidos e Canadá.

Para focar em outras soluções da companhia, como o Duo e o Meet, o Google anunciou que pretende encerrar no início de 2021 o recurso de chamadas de Voz sobre IP (VoIP) por meio do Hangouts.

Com o aplicativo era possível fazer ligações gratuitas do Brasil para a maioria dos números fixos e celulares dos EUA e Canadá.

Para outras regiões, como América Latina, Europa, Japão e China, era cobrado uma taxa, mas com preços mais baixos do que um telefonema convencional.

De acordo com o Google, os usuários do iPhone e Android estão sendo avisados pelos aplicativos ou por meio do Gmail. Os créditos que já foram comprados serão reembolsados.

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Em 2021, os usuários dos EUA poderão migrar suas ligações VoIP para o Google Voice. Já o Brasil terá o Google Chat como alternativa ao Hangouts, mas sem a opção de ligações.

As chamadas pelo Hangouts existe desde 2014. Entretanto, com a popularização do WhatsApp e outros mensageiros instantâneos, as ligações VoIP foram caindo em desuso.

Com informações de Tecnoblog.

Senado aprova uso de recursos do Fust para investir na educação

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Proposta de autoria do ex-senador Aloizio Mercadante vai levar banda larga para escolas públicas.

Nesta quinta-feira, 19, o Senado aprovou por 69 votos a 1 o Projeto de Lei nº 172/2020, que libera a utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para levar acesso banda larga para escolas.

O projeto agora segue para sanção presidencial.

A proposta é de autoria do ex-senador Aloizio Mercadante (PT) e teve relatoria do senador Diego Tavares (PP).

A PL prevê uso dos recursos para oferecer serviço de banda larga ou mesmo telefonia móvel em escolas públicas.

O texto final também incorporou a permissão para aplicação do Fust para inovação tecnológica em áreas rurais, ampliando o acesso para o agronegócio brasileiro. O projeto cria ainda um conselho gestor para o fundo.

A receita do Fust vêm do pagamento da contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta de empresas que prestam serviços de telecomunicações, além de transferências de recursos provenientes do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).

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Segundo a Conexis Brasil, a modernização da lei que disciplina o Fust é um pleito histórico. De acordo com a entidade, o fundo foi criado para universalizar o serviço de telefonia fixa. Entretanto, desde a sua criação, foram arrecadados cerca de R$ 25 bilhões, sendo que até agora 0% dos recursos foi utilizado no setor de telecomunicações.

“A modernização do Fust é um grande avanço. Em especial, o dispositivo do texto que possibilita o investimento direto dos recursos pelas empresas vai proporcionar avanços mais rápidos e melhores para a população, pois desburocratiza e torna mais eficiente a política pública ao contar com a expertise do setor para atender as necessidades de conectividade e expansão das redes no país”, destacou Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis.

Com informações de Money Times e Conexis Brasil.

Vivo distribui até 50 GB de bônus na Black Friday 2020

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Clientes de todas as modalidades poderão aproveitar a bonificação da operadora; veja como conseguir.

Divulgação Vivo
Imagem: Divulgação Vivo

A partir desta sexta-feira, 20 de novembro, a Vivo começa a distribuir bônus que podem chegar a 50 GB por 12 meses para clientes que contratarem ou migrarem para planos pós-pagos.

Pode ser qualquer um entre família, individual ou selfie. A quantidade varia de acordo com a oferta escolhida por cada cliente.

Usuários do pré-pago também não ficam de fora. Quem fizer uma recarga acima de R$ 30 pelos canais digitais da Vivo ganha 10 GB, válidos por sete dias.

Se repetir a dose no mês de dezembro vai ter a internet extra mais uma vez, com o mesmo período de validade.

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Recargas digitais por aplicativos de bancos e carteiras digitais parceiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Mercado Pago, PagBank, RecargaPay e Banco Next) também estão contemplados na ação.

No plano controle será possível ganhar 5 GB mensais por 12 meses de bônus.

Para isso, basta contratar um plano ou migrar, no caso de quem já é cliente da Vivo. Fazer portabilidade garante mais 2 GB por mês pelo mesmo período.

Vale destacar que a operadora também realiza ofertas no Vivo Easy, onde as assinaturas geram cashback de 100% do valor pago para uso dentro do aplicativo.

Com informações de Assessoria de Imprensa Vivo

TIM + Vantagens ultrapassa 1,3 milhão de downloads

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Operadora já pode dizer que ‘emplacou’ sua tentativa de fidelizar clientes pré-pagos; conheça os resultados.

Divulgação TIM + Vantagens
Imagem: Divulgação TIM + Vantagens

Em apenas três meses, o aplicativo TIM + Vantagens ultrapassou a marca de 1,3 milhão de downloads. Com esse número, a operadora já pode dizer que emplacou seu novo programa de relacionamento.

Há alguns meses, o app foi lançado como uma tentativa de “fidelizar” clientes pré-pagos. Se antes a TIM estava focada em apenas aumentar a base do pós-pago, esse lançamento representou uma mudança de caminho.

Afinal, a grande força da marca sempre esteve no pré-pago e a decisão de tentar manter a frequência de recargas entre os clientes por meio do programa de vantagens parece ter sido acertada.

De acordo com o comunicado da empresa, 47% dos usuários são considerados fiéis, ou seja, com engajamento nas missões e recorrência nas compras de crédito.

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Na prática, o aplicativo permite que o cliente participe de jogos e libera fichas de acordo com o valor que é colocado no plano.

A vitória nas atividades disponibilizadas gera números da sorte para sorteios de carros, smartphones, motos e até mesmo um prêmio de R$ 100 mil.

Para a operadora, é um resultado que representa também uma boa recuperação do mercado de recargas, que foi um dos mais impactados com a pandemia do novo coronavírus.

A TIM destaca que fechou o mês de setembro com o melhor índice de adições brutas no pré-pago, desde 2018.

Com informações de Assessoria de Imprensa TIM

Vivo promove hashtag pelo dia da ‘Consciência Negra’

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Operadora criou a websérie ‘Fábulas da Conexão’ para espalhar mensagens significativas em prol da data; entenda mais sobre a campanha.

Imagem: Divulgação Vivo (Fábulas da Conexão)

A Vivo iniciou esta sexta-feira, 20 de novembro, com a promoção da hashtag “#FuturoVivo” no Twitter. No conteúdo, a operadora divulga a websérie “Fábulas da Conexão – Histórias que conectam passado e presente para ressignificar o futuro”.

O projeto foi pensado exatamente para o mês que é marcado pela “Consciência Negra” e reúne saberes ancestrais e tecnológicos para contar histórias de reflexão e empoderamento.

Nas redes sociais da operadora, com destaque para o YouTube, três episódios já foram divulgados.

Todos possuem até três minutos de duração e reúnem talentos negros no roteiro, animação e outras funções que compõem a criação de cada peça para a campanha.

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Para fortalecer ainda mais a mensagem do projeto, a operadora convidou diversos influenciadores para comentar e divulgar a ação em suas redes sociais.

Nomes como Gabi Oliveira, Andreza Delgado e Ale Santos estão entre os escolhidos da marca para participar do projeto.

Na hashtag promovida, a Vivo destaca a seguinte mensagem: “O poder do jovem negro em contar sua própria história”.

Veja o primeiro episódio de “Fábulas da Conexão”:

Mais um: Itaú perde recurso contra novo plano da Oi

Banco é mais um entre as instituições financeiras credoras que tentam barrar o aditamento da recuperação judicial da operadora.

Ilustração - Oi
Imagem: Pixabay

A batalha dos bancos contra o aditamento da recuperação judicial da Oi (OIBR3 / OIBR4) ganhou um novo episódio. Dessa vez, o Itaú teve um recurso rejeitado pela 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Quem negou o pedido de liminar foi a desembargadora Mônica Maria da Costa. Na tentativa, a companhia tentava suspender a decisão que homologou o novo plano da tele carioca.

A ideia era cancelar o cumprimento das disposições que estavam no aditamento, assim como bloquear recursos provenientes dos futuros leilões de ativos da Oi.

Em decisão, a desembargadora argumentou que não há como o pedido ser acolhido, pois a pretensão do Itaú, dissociada da vontade de maioria dos credores, pode ampliar o prejuízo social e econômico. Seria um cenário pior para todos os sujeitos envolvidos.

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Outras entidades bancárias que levaram a pior contra a operadora foram Banco do Brasil e Santander.

Ambas também entraram com um pedido de suspensão para o aditamento da recuperação judicial do grupo.

Na próxima semana, a Oi vai iniciar o leilão com objetivo de ofertar os ativos de torres e data center na totalidade. Os próximos passos envolvem a venda da unidade móvel e TV por assinatura DTH.

Outra importante negociação para a operadora será a venda do controle acionário da InfraCo, subsidiária feita para concentrar toda a infraestrutura de rede da marca.

Com informações Valor Econômico

Falha no Disney+ aceitava cartão de crédito e CPF falsos

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Infratores conseguiam aumentar o período de sete dias gratuitos no Disney Plus e ainda ensinavam pelo YouTube; entenda.

Divulgação Disney+
Imagem: Divulgação Disney+

Na última terça-feira, 17 de novembro, a estreia do Disney+ causou alvoroço entre os brasileiros e não demorou para que infratores explorassem uma possível falha do serviço.

O cadastro na plataforma exigia poucas informações como nome completo, CPF e dados de pagamento.

Mas a falha estava justamente na conferência do cartão de crédito utilizado, já que a empresa não conferia se o número era válido e aceitava cobranças.

Com isso, diversos usuários utilizaram geradores falsos de CPF e números de cartão e conseguiram os sete gratuitos. Alguns realizaram tutoriais e divulgaram no YouTube.

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A ideia era ter acesso vitalício ao streaming, sem a necessidade de arcar com o valor de assinatura cobrado. Bastava utilizar os geradores e sempre criar um novo período de degustação do serviço.

No entanto, não demorou para que a empresa corrigisse a falha. Afinal, além de uma fraude, consta no contrato de serviço que é proibido utilizar uma identidade falsa.

De acordo com uma apuração do Tecnoblog, que simulou o processo, a contratação fraudulenta não é mais permitida.

O streaming está disponível para contratação por R$ 27,90 mensais e R$ 279,90 no plano anual. Todas as modalidades incluem a degustação gratuita de 7 dias.

Com informações de Tecnoblog

TIM foi a que mais perdeu clientes desde o auge do celular no Brasil

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Evasão de usuários da operadora de telefonia móvel foi maior que a da Oi, uma empresa em recuperação judicial. O que pode ter causado isso?

O final do ano de 2014 e início de 2015 está marcado como o momento em que a telefonia celular atingiu o seu ápice.

Em maio de 2015, o total de linhas móveis no Brasil chegou a 284.174.001 – um recorde. Isso era equivalente a 140,1 números de celular para cada 100 habitantes.

Nesse período, as pessoas acumulavam SIM Cards (chips) para utilizar cada operadora no momento mais oportuno.

Ao viajar, pegava o chip da companhia que funcionava melhor naquela cidade; ao ligar para um amigo de uma empresa diferente, trocava o chip para pagar menos.

Maio de 2015 foi também o mês em que a Vivo alcançou o auge de clientes: nada menos que 83.083.369. As outras empresas chegaram no seu pico um pouco antes:

  • Claro – atingiu 71.941.665 linhas ativas em março de 2015
  • TIM – alcançou 75.829.649 clientes em fevereiro de 2015
  • Oi – chegou a 51.527.644 usuários em novembro de 2014

Depois desse momento estrondoso da telefonia celular no Brasil, todas as operadoras precisaram se reinventar. Grande parte das pessoas passaram a abandonar o hábito de guardar vários chips e iniciaram o processo de adoção de um único chip para todas as necessidades.

A principal causa

Esse comportamento foi estimulado por causa da decisão que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou em reduzir drasticamente as tarifas de interconexão – o preço que a operadora A precisa pagar para a concorrente B quando um cliente da base da A efetua uma chamada para uma pessoa que está na rede da B.

As operadoras Oi e TIM iniciaram, em novembro de 2014, um movimento para fazer com que as pessoas abandonassem os seus chips adicionais e focassem somente no delas.

Logo no primeiro dia de novembro, a TIM lançou ofertas com a partir de 100 minutos em ligações para números de qualquer operadora.

Já a Oi fez uma grande campanha com o ator Mateus Solano para divulgar a promoção “Oi Livre”, lançada em 3 de novembro de 2014. Na época, os pacotes continham a partir de 75 minutos por mês para efetuar chamadas para fora da rede própria da empresa.

Por ter liderado – junto com a Oi – um movimento tão grande de captação de clientes, a TIM deveria ter sido a principal beneficiada a partir do momento em que os brasileiros começaram a deixar de lado o segundo chip. Mas não foi isso o que aconteceu. Pelo contrário.

Clientes TIM entram em debandada

De fevereiro de 2015 até setembro de 2020, a TIM perdeu 32,53% dos clientes que possuía. Agora são 51.158.832 acessos. Mais de 24,6 milhões de linhas telefônicas desapareceram.

O tamanho da perda da TIM é maior até que o da Oi, uma companhia que está conhecidamente em recuperação judicial.

Proporcionalmente, a Oi diminuiu a base de usuários em 29,09% de novembro de 2014 até setembro de 2020. Hoje a Oi tem 36.536.573 acessos ativos. 14,9 milhões de linhas Oi foram canceladas nesses quase cinco anos.

A Claro perdeu 21,11% dos assinantes do momento do seu auge até agora. Uma subtração de 15,1 milhões de clientes.

Já a Vivo foi a operadora que melhor conseguiu reter seus usuários. Somente 7,66% das linhas cadastradas na Vivo foram inutilizadas desde maio de 2015, um pouco mais de 6,3 milhões.

Mas o que a TIM fez para merecer o mais alto índice de rejeição por parte dos consumidores brasileiros? Nós do Minha Operadora destrinchamos alguns pontos em que a companhia de telecomunicações parece ter pecado.

No final do post, o convidamos a responder a enquete elencando as características em que concorda com a nossa avaliação.

Promoções menos competitivas

A TIM Brasil desistiu de ganhar clientes a todo custo. O preço dos serviços prestados pela empresa foi ficando cada vez mais alto, e as promoções cada vez menos atraentes.

O saudoso TIM Beta (antigo Bloqueia Véio), que chegou a custar R$ 0,10 por dia de utilização de internet, ligações e mensagens SMS, hoje está na casa dos R$ 60 por mês.

Apesar disso, os planos semanal e mensal ainda sequer oferecem ligações ilimitadas, nem para outras operadoras, nem para a própria rede da TIM.

Quando os dois últimos presidentes da companhia foram à público, manchetes como essas pipocaram na imprensa:

–> Presidente da TIM defende aumento de preços da internet móvel

–> Nextel e Oi atuam de forma irracional, segundo a TIM

–> Presidente da TIM fala em ‘concorrência desleal’ das OTTs

Enquanto isso, na Itália, terra mãe da operadora, chegou-se a oferecer 50GB por 10 euros mensais neste ano. Agora, 100GB saem por a partir de 13,99 euros por lá.

Já no Brasil, o TIM Black Família com os mesmos 100GB custa R$ 319,99 mensais. Por que essa diferenciação tão grande de preços para com os consumidores brasileiros?

TIM está mais cara

Internamente, a TIM Brasil trabalha com o foco em clientes de mais alto valor. Isso quer dizer que, ao invés de buscar clientes pré-pagos, a empresa agora quer captar clientes que se comprometam com um custo mensal, uma assinatura.

Um claro sinal de que os consumidores da TIM estão gastando mais é ao observar como a ARPU (Receita Média por Usuário) da TIM subiu nos últimos seis anos.

Em 2014, cada cliente da operadora gerava R$ 18 em média para a empresa. Em 2019, cada usuário gerou R$ 23,7. Uma alta de 31,66%.

ARPU201420152016201720182019CRESCIMENTO
VIVO23,724,427,628,528,629,323,62%
CLARO15,416,81923,37%
TIM1817,619,220,222,523,731,66%
OI MÓVEL15,41515,516,116,316,46,49%
* Valores em Reais / ** Fonte: Relatórios financeiros das próprias empresas / *** Porcentagem de Crescimento calculada na comparação do primeiro dado disponível de cada operadora, individualmente.

Porém, quanto menos clientes, menos gente para gerar receita, e o faturamento líquido da TIM Brasil saiu de R$ 19,498 bilhões em 2014 para R$ 16,428 bilhões em 2019. Uma queda de 15,74%.

Empresa201420152016201720182019ALTERAÇÃO
VIVO23.67025.13625.53825.38825.65828.666+21,10%
CLARO11.70411.67512.65313.886+18,64%
TIM19.49817.13815.61715.44716.12916.428-15,74%
OI MÓVEL9.0118.4307.8497.6457.2507.017-22,12%
* Valores em milhões de reais / ** Fonte: Relatório financeiro das próprias companhias / *** Dados da Receita da Claro Móvel disponíveis somente a partir de 2016.

Alto índice de reclamações

Somente no ano de 2020, a TIM recebeu, até agora, 43.816 queixas no site Consumidor.gov. E, comparada com as suas três principais concorrentes, a operadora tem o pior índice de solução dos problemas dos clientes (87%), a menor nota de satisfação com o atendimento (3,8) em uma escala que vai até 5 e é a que demora mais para responder as reclamações (7,8 dias).

Consumidor.govÍndice de SoluçãoNota de SatisfaçãoPrazo Média de Resposta (Dias)
TIM87%3,87,8
Vivo93,20%4,36,7
Claro91,50%47,3
Oi89,80%3,97,1
* Números coletados pelo Minha Operadora em 7 de novembro de 2020.

Na Anatel, até agosto, já haviam sido registradas 38.558 reclamações contra a TIM. No mês 08, o mais recente com dados da agência reguladora, a TIM apareceu disparada como a companhia com o maior Índice de Reclamações (IR), com uma taxa de 0,74. A Claro apresentou IR de 0,51; a Oi 0,44 e a Vivo 0,36.

O “Índice de Reclamações” é a quantidade de queixas registradas na Anatel para cada 100 mil assinantes.

* Dados coletados pelo Minha Operadora em 7 de novembro de 2020 / ** Fonte: Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações monitora outras métricas para medir a qualidade dos serviços prestados por cada operadora de telefonia do Brasil. No Regulamento de Gestão de Qualidade (RGQ-SMP), são medidas as seguintes taxas:

  • Alocação de Canal de Tráfego
  • Queda de Ligações
  • Conexão de Dados
  • Queda das Conexões de Dados
  • Garantia de Taxa de Transmissão Média Contratada
  • Taxa de Atendimento pelo Atendente em Sistemas de Autoatendimento

No índice de qualidade mais recente, de 2019, a TIM Brasil ficou em último lugar entre as demais prestadoras de grande porte acompanhadas. A TIM atingiu 81,6% das metas de qualidade estabelecidas pela Anatel, nível abaixo da Oi (82,3%), da Claro (86,2%) e da Vivo (86,8%).

Esses dados alarmantes sinalizam que há algo de muito errado com a gestão da TIM, e os consumidores percebem isso. A menos que não exista nenhuma alternativa, as pessoas tendem a buscar uma prestadora de telefonia com menos problemas.

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Demora no Atendimento

Não existem muitos estudos sobre o tempo médio de atendimento das empresas de telefonia disponíveis publicamente. Mas, em maio deste ano, o site Minha Operadora publicou uma reportagem especial intitulada “Qual operadora atende mais rápido na pandemia?“.

Durante esse momento delicado, as companhias telefônicas – assim como a maioria das empresas – diminuíram o efetivo de atendentes. Por isso, nós quisemos saber como as teles estavam se comportando para prestar suporte aos clientes.

Em nossos testes, realizados de uma linha pré-paga do Rio de Janeiro, passamos 6 minutos e 27 segundos tentando falar com um funcionário da operadora TIM. O menu eletrônico difícil de interagir foi o principal causador dessa demora.

Vivo, Oi e Claro nos atenderam em menos de 3 minutos.

Quedas frequentes de sinal

Segundo a plataforma DownDetector, que registra quando uma empresa recebe notificações de queda de sinal, a rede da TIM caiu 42 vezes de janeiro até outubro de 2020. A operadora só ganhou da Vivo, cujas quedas registradas foram 79.

Claro e Oi registraram 25 e quatro falhas na rede, respectivamente. Isso apesar de a Claro possuir mais clientes e a Oi oferecer mais serviços (como TV por Assinatura e telefonia fixa) que a TIM.

MêsTIMVivoClaroOi
JANEIRO3810
FEVEREIRO8620
MARÇO81630
ABRIL31030
MAIO41021
JUNHO1511
JULHO61032
AGOSTO1520
SETEMBRO5420
OUTUBRO3560
TOTAL DE QUEDAS4279254
* Dados coletados e compilados pelo Minha Operadora em 9 de novembro de 2020.

Velocidade da internet abaixo da concorrência, apesar da cobertura

A TIM possui a maior quantidade de municípios cobertos com a tecnologia 4G no Brasil. São 3.570 cidades, contra 3.483 da Vivo, 2.860 da Claro e 1.034 municípios com sinal 4G da Oi.

Mesmo assim, é fácil encontrar queixas de usuários que relatam baixa velocidade de navegação, apesar de estarem em uma área com cobertura LTE.

O relatório Mobile Network Experience, da Open Signal, publicado em julho de 2020 (mais recente disponível), reflete esses relatos.

Para a Open Signal, a TIM realmente possui uma boa disponibilidade de sinal 4G, com rede disponível em 88,2% do tempo.

Em uma escala de 0 a 10, a experiência de cobertura 4G da TIM foi avaliada com uma nota 6,3 pela consultoria. A Vivo teve um décimo a menos: 6,2.

No entanto, a operadora italiana perde em velocidade para as suas concorrentes Vivo e Claro no Brasil. Enquanto a velocidade média de download da TIM foi de 13,9 Mbps, a Vivo apresentou 15,6 Mbps e a Claro teve a liderança isolada, com 23,4 Mbps.

na velocidade de upload, a TIM teve uma média de 5,6 Mbps, pouco abaixo da Vivo (5,7 Mbps) e Claro (8,0 Mbps).

No quesito “performance na internet móvel”, a Oi teve o pior desempenho em todos os quesitos. Mas é importante ponderar que a operadora é conhecida pelos seus preços baixos na telefonia celular. Ou seja, a Oi Móvel é consciente das suas dificuldades e não cobra caro por um serviço defasado.

A posição da TIM

A equipe do Minha Operadora tem procurado a TIM para uma entrevista há alguns meses. Porém, apesar dos nossos esforços, a empresa não disponibilizou nenhum representante. A Assessoria de Imprensa alega “incompatibilidade de agenda”.

Justiça derruba rede IPTV pirata com 26 milhões de usuários

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Operação ocorreu no começo do mês e bloqueou 252 sites e 65 aplicativos ilegais.

Conforme noticiado pelo Minha Operadora, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e as polícias civis de dez estados cumpriram mandados judiciais que levaram ao bloqueio ou suspensão de 252 sites e 65 aplicativos que disponibilizavam conteúdos da TV Paga de forma ilegal.

Nesta quinta-feira, 19, a Aliança Contra a Pirataria da TV por Assinatura (“Alianza”) anunciou que a segunda fase da batizada “Operação 404” impactou mais de 26 milhões de usuários.

Um dos principais alvos da operação foi uma rede pirata que contava com mais de 20 funcionários e 38 serviços de streaming, retransmitindo ilegalmente 3.200 canais ao vivo, 3 mil filmes e 300 séries de TV.

Somente este serviço pirata atendia mais de 727 mil usuários e faturava cerca de US$ 18 milhões por ano (R$ 95,44 milhões na cotação atual) com a venda de assinaturas.

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–> Operação destrói 160 mil aparelhos de IPTVs piratas

–> IPTVs piratas estão liberadas na Play Store

–> Busca por IPTV supera TV por assinatura convencional

A operação teve participação do governo e o setor privado.

A entidade antipirataria é formada por representantes da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Motion Picture Association (MPA), entre outras associações.

Também participam a SKY Brasil, Globo, Discovery, HBO Latin America, Telecine, Turner, entre outros.

A primeira fase da Operação 404, realizada no ano passado, já havia bloqueado 210 sites e 100 aplicativos piratas.

Com informações de Telesíntese.