17/12/2025
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TIM foi a operadora que mais registrou falhas de rede em janeiro

Entretanto, o site Downdetector aponta que a Claro teve o maior número de reclamações no período.

TIM e Claro foram as operadoras que mais registraram falhas

De acordo com o site Downdetector, a TIM foi a operadora que mais registrou problemas de rede em janeiro de 2021, contabilizando cinco falhas ao longo do mês.

Em seguida, aparecem a Claro, com quatro falhas, e a Vivo, com três problemas. O site não registrou falhas da Oi no período.

No caso da TIM, as falhas ocorreram nos dias 6, 19, 26 e 27.

Os maiores problemas da operadora ocorreram nos dias 19 e 26 de janeiro, quando usuários relataram durante boa parte do dia problemas com a rede de celular, internet, além de falha geral. Entretanto, os picos ficaram abaixo das 100 queixas de usuários.

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Claro

No mês passado, a maior falha registrada pelo Downdetector foi da Claro, em 20 de janeiro, atingindo pico de 340 reclamações por volta das 13h30. A maioria dos usuários (80%) reclamavam de problemas com a internet desde às 10h da manhã daquele dia. O problema foi resolvido somente após às 16h.

A operadora também apresentou falhas menores e pontuais nos dias 11, 15 e 21, também relacionados ao serviço de internet, com picos abaixo de 100 reclamações.

Vivo

A maior falha da Vivo em janeiro ocorreu no dia 24, quando a operadora apresentou um pico de 157 reclamações durante a madrugada. O problema ocorreu principalmente no serviço de internet, por volta das 00h e foi restabelecido por volta das 3h.

As outras falhas, ocorreram nos dias 11 e 17 de janeiro, recebendo reclamações de usuários ao longo dia, mas com picos abaixo de 100 queixas.

Down Detector

O site Dowdetector coleta notificações de usuários por várias fontes e analisa de forma automática e em tempo real falhas e interrupções de serviço das empresas.

Porém, é válido ressaltar que se uma operadora tem um maior número de clientes em um determinado serviço, ao apresentar uma falha a empresa pode receber um número maior de queixas de usuários.

Qual o número do WhatsApp da Vivo?

Operadora de telefonia oferece atendimento remoto para clientes por meio do famoso aplicativo de mensagens instantâneas.

Vivo oferece atendimento por meio do WhatsApp

Desde 2019, a Vivo oferece atendimento remoto para seus clientes por meio do aplicativo WhatsApp.

Por exemplo, o recurso permite que o usuário faça recargas, consulte o saldo de internet, peça segunda via de conta, entre outros serviços, sem precisar se deslocar até uma loja física.

O atendimento pelo famoso app de mensagens instantâneas está disponível para usuários móveis, residenciais (fixo, internet e TV) e também empresariais.

Para entrar em contato com a Vivo pelo WhatsApp basta adicionar o número (11) 9-9915-1515 e enviar uma mensagem. Para novas assinaturas Vivo Fibra ou Vivo Controle acesse
o site oficial da Vivo ou dos agentes autorizados Vivo.

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Aura noWhatsApp

O atendimento pelo WhatsApp é feito pela Aura, uma assistente virtual da Vivo baseada em inteligência artificial.

Ou seja, o usuário não fala diretamente com um atendente humano, mas com um sofisticado e “inteligente” programa de computador.

A ideia é que a Aura resolva dúvidas dos clientes rapidamente, oferecendo respostas personalizadas de acordo com a demanda do usuário.

À primeira vista, pode parecer que o atendimento não funciona, mas muitas demandas podem ser resolvidas com dessa forma.

Recentemente, a Aura foi listada em uma pesquisa do jornal Folha de São Paulo como um dos melhores serviços de 2020, na categoria “Atendimento ao Cliente” junto com o “Poupatempo”, do governo de SP.

“A Aura foi lançada em fevereiro de 2018 e desde então apresenta uma evolução constante e significativa, certamente devido ao alto nível de assertividade que apresenta (aproximadamente 90%) e à qualidade do atendimento que oferece –, por exemplo, em pesquisas realizadas com clientes atendidos pela Aura no WhatsApp, 90% avaliam a interação como boa ou muito boa e quase 80% classificam a interação como humana e clara”, afirma Luiz Medici, vice-presidente de dados e inteligência artificial da Vivo.

Da mesma forma, a Aura está disponível pelo Messenger ou pelo aplicativo da Vivo.

Exemplo de atendimento da Vivo pelo WhatsApp.
Exemplo de atendimento da Aura.

Descomplicando a tecnologia

A Vivo mantém um workshop online que explica de forma “descomplicada” como utilizar a tecnologia.

A iniciativa é um desdobramento do programa “Acontece na Vivo”, que visa ensinar as funcionalidades de smartphones para o público sênior.

Diante da pandemia da Covid-19 e a interrupção dos workshops presenciais, a Vivo lançou o “Descomplicando a Tecnologia Online”.

Do mesmo modo, a Vivo disponibilizou um episódio que ensina como utilizar o WhatsApp. Confira abaixo:

Com informações de Vivo.

Usuários reclamam de travamentos no Globoplay durante o BBB

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Plataforma tem destacado no catálogo câmeras ao vivo, programas diários e resumos sobre o famoso reality show.

Tiago Leifert, apresentador do BBB 21, um dos principais produtos do Globoplay.

Nos últimos dias, vários usuários estão reclamando sobre travamentos na navegação e reprodução de vídeos no Globoplay.

A contar pelos relatos nas redes sociais, o problema parece afetar a plataforma de streaming principalmente em horários de pico, como durante a exibição do programa Big Brother Brasil (BBB), da TV Globo.

Desde a estreia do reality show, o Globoplay tem destacado na plataforma a edição 2021 do BBB, incluindo a exibição de mais de 10 canais ao vivo – mostrando diferentes ambientes da casa -, além de programas diários e resumos sob demanda.

Entretanto, há também queixas de travamentos em outros horários, incluindo neste último domingo, 7 de fevereiro, durante a transmissão da partida entre o Palmeiras e Tigres (do México), no Mundial de Clubes.

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https://twitter.com/srbrunorocha/status/1358564108292022272

O Minha Operadora entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Globoplay, mas até o fechamento desta matéria não recebemos retorno.

A matéria será atualizada com o retorno da plataforma de streaming.

Veek está bloqueando usuários nas redes sociais, denuncia usuário

MVNO se defende afirmando que consumidor tem atacado a empresa mesmo após ter o problema dele resolvido.

Chip da Veek

Nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, um leitor procurou o Minha Operadora para fazer a denúncia de que a operadora virtual Veek está apagando mensagens negativas e bloqueando usuários nas redes sociais.

De acordo com o usuário, o motivo do bloqueio surgiu a partir de reclamações dele no Facebook e Instagram sobre problemas no uso da linha da Veek.

Ele afirma que após fazer a portabilidade para a operadora virtual, ele ficou um mês sem receber ligações de telefones das MVNOs da Surf Telecom, da Claro e da Oi.

Ele também não conseguia receber tokens por SMS de bancos e fazer chamadas interurbanas para telefones fixos e móveis.

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Além disso, ele estava com problemas para ativar serviços no iPhone, como o Facetime e iMessage.

Segundo o consumidor, ao relatar os problemas nos perfis da Veek, ele e outros clientes foram bloqueados e tiveram seus comentários apagados.

“A Veek está agindo com práticas antidemocráticas ao bloquear clientes e apagar comentários que são feedbacks negativos, afinal a prestação de serviço não é exemplar”, afirmou o usuário.

Outro lado

Procurada pelo Minha Operadora, a Veek esclareceu que todos os problemas que o referido usuário enfrentava já foram resolvidos, mas que ele ainda “falta com a educação”, “insiste em atacar” a empresa com “comentários ofensivos”, além de “perseguir clientes”.

A Veek diz que ele é o único bloqueado nas redes sociais até hoje.

A operadora afirma ainda que pretende manter o usuário bloqueado.

“Nossa prática será sempre a de bloquear pessoas que pratiquem discurso de ódio, agressões e falta de educação para com a Veek, seus colaboradores e clientes. Liberdade de expressão não significa liberdade de agressão. Nós somos plurais, inclusivos e não discriminamos ninguém, mas não vamos tolerar falta de educação e respeito”, esclareceu a operadora em nota.

Já o usuário defende que seus comentários não foram ofensivos e que pretende procurar a Justiça.

Portabilidade: Claro recebeu mais de 14 mil clientes em janeiro

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TIM foi a que mais perdeu usuários para outras operadoras móveis.

Claro é líder como receptora em portabilidade numérica. TIM é a maior doadora.

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Claro foi a operadora que mais recebeu clientes por meio da portabilidade no mês passado.

Somente em janeiro de 2021, a Claro recebeu 14.502 linhas móveis portadas de outras operadoras. Em seguida aparecem a Vivo (+3.082), TIM (+1.017), Oi (+266) e Algar Telecom (+18).

Já a TIM aparece como a empresa que mais perdeu clientes por meio da portabilidade. No total, foram 6.476 linhas portadas para operadoras rivais.

Após, aparecem Vivo (-5.677), Oi (-3.544), Claro (-1.491), Nextel (-1.471) e Algar Telecom (-152).

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Saldo líquido total

No saldo líquido total mensal, a Claro foi a única a operadora a apresentar um resultado positivo entre os números doados e recebidos na portabilidade: acréscimo de 13.011 clientes.

A TIM teve redução de 5.495 clientes, Oi 3.278, Vivo -2.595, Nextel 1.471 e Algar Telecom -134.

É válido ressaltar que a Nextel foi adquirida no ano passado pela Claro, e agora opera sob a marca “Claro nxt“.

Panorama geral

Desde setembro de 2008, o Brasil já registrou 46,5 milhões de portabilidades numéricas na telefonia móvel.

Novamente, a Claro aparece na liderança com 15,4 milhões de linhas recebidas nos últimos 12 anos, e a TIM com 13,5 milhões de linhas doadas.

Com informações de Anatel.

Anatel aprova reajuste de preços em chamadas para celular

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Vivo é a concessionária de telefonia que terá o maior aumento no valor da tarifa.

Anatel aprovou reajuste de preços nas tarifas de interconexão da telefonia fixa.
Imagem: Julian Hochgesang/Unsplash

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na última semana o reajuste de preços de referência das tarifas de interconexão nas ligações de telefones fixo para celular.

A mudança é válida na modalidade local. Ou seja, ligações entre telefones de um mesmo DDD.

Entre as operadoras de telefonia fixa, a Telefônica/Vivo é a empresa que apresenta o maior valor de reajuste, com alteração de +0,72%. Em seguida, aparecem Algar Telecom (+0,44%), Telemar/Oi (+0,24%), Oi (+0,13%) e Sercomtel (+0,13%).

O reajuste no valor vale a partir de 25 de fevereiro de 2021.

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Tarifas de interconexão

A Lei Geral de Telecomunicações determina a obrigatoriedade da interconexão entre as redes (fixas e móveis) das operadoras, para que os serviços de telefonia sejam prestados de forma isonômica e ordenada.

Com isso, a Anatel impõe que uma operadora móvel A que recebe uma chamada de usuário de uma operadora fixa B, esta operadora fixa (B) deve recompensar a móvel (A) pelo uso de suas redes, por exemplo.

Os valores de referência das tarifas de interconexão na telefonia fixa são regulados pela agência.

Com a mudança aprovada na última semana, os novos Valores de Comunicação (VC-1) das operadoras fixas são os seguintes:

OperadoraRegiões de atuaçãoVC-1
Telemar/OiI0,17555
OiII0,18086
Telefônica/VivoIII0,17735
Algar TelecomI, II, III0,19098
SercomtelII0,18121

Normalmente, esses valores pagos entre as empresas é utilizado para calcular a tarifa final que deverá ser paga pelo usuário, desde que estejam em acordo com as normas de proteção dos direitos dos consumidores.

Chamadas interurbanas

Desde março de 2020, a Anatel aprovou uma norma que estabelece a liberdade tarifária nas chamadas de longa distância nacional na telefonia fixa.

Isso significa que as empresas têm a liberdade para fazer o reajuste de preços de tarifas de interconexão em DDDs com mesma dezena (por exemplo, 11, 12, 13, etc.) e DDDs diferentes (11, 21, 31).

Segundo a Anatel, a medida visa aumentar a competitividade no setor e a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão.

Os novos valores de referências para as chamadas interurbanas na telefonia fixa são os seguintes:

OperadoraVC-1VC-1 (horário reduzido)
Telemar/Oi0,175550,12288
Oi0,180860,1266
Telefônica/Vivo0,177350,12414
Algar Telecom0,190980,13368
Sercomtel0,181210,12684

Com informações de Anatel.

Vivo doou R$ 300 mil em equipamentos médicos para o Amazonas

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Estado enfrenta colapso no sistema de saúde diante da explosão de casos de Covid-19.

Vivo doou equipamentos médicos para que Amazonas enfrente a crise na saúde pública.
Imagem: Força Área Brasileira/Reprodução

Diante da emergência de saúde no Amazonas, a Fundação Telefônica Vivo anunciou que doou R$ 300 mil para a compra de equipamentos médicos para o estado enfrentar a crise.

Inicialmente, a fundação tinha doado R$ 150 mil reais para o Amazonas. No entanto, se os colaboradores da Vivo completassem missões sociais por meio do “Game do Bem” – uma plataforma gamificada de voluntariado digital -, a empresa dobraria a doação.

Na última quarta-feira, 3 de fevereiro, os funcionários completaram 2000 missões, que consistiam, principalmente, em compartilhar nas redes sociais as ações realizadas pela instituição.

Os colaboradores também podiam engajar familiares e amigos na ação.

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Como a meta foi alcançada, a Vivo adicionou mais R$ 150 mil reais à primeira doação, totalizando os R$ 300 mil reais.

A ONG Expedicionários da Saúde será a responsável por comprar os equipamentos e fazer a logística de distribuição nas cidades e hospitais.

Além desta doação, a Vivo disponibilizou ao longo de 2020 R$ 36,6 milhões para 12 estados enfrentarem a pandemia do novo coronavírus.

Somente para o Amazonas foram doados R$ 3 milhões para a compra de respiradores, EPIs, equipamentos médicos hospitalares, além de alimentos para famílias afetadas pela pandemia.

“É um orgulho imenso ver o engajamento dos nossos colaboradores nesta ação. As mais de 2200 ações concluídas permitiram que ainda mais pessoas tivessem conhecimento do que está sendo feito na região e o impacto deste valor adicional na doação, sem dúvida, vai fazer muita diferença na vida dos amazonenses beneficiados”, explica Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

Crise no Amazonas

Até o último domingo, 7, mais de 9 mil pessoas morreram no Amazonas por conta da Covid-19.

Segundo o governo, 94,65% dos leitos de UTI para casos de Covid estão ocupados, sendo que 456 pacientes aguardam na fila de espera por um leito na rede hospitalar, sendo 119 para UTI.

Com informações de Assessoria de Imprensa Vivo e G1.

Provedores de internet em Minas Gerais anunciam fusão estratégica

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Grupo de empresas formado por Blink Telecom, Prolink, Telecom Dados e Tremnet se dizem mais fortes na oferta de internet por fibra.

Provedores de internet se unem em Minas Gerais

Os provedores de internet regionais Blink Telecom, Prolink, Telecom Dados e Tremnet acabam de anunciar uma fusão entre as empresas.

Agora, os quatro provedores de Minas Gerais operam sob a marca “Grupo Blink”.

Juntas, as empresas somam 20 anos de atuação no mercado de telecomunicações.

O grupo de provedores possui cobertura em 13 cidades mineiras, sendo Matozinhos, Pedro Leopoldo, Confins, Lagoa Santa, São José da Lapa, Vespasiano, Ribeirão das Neves, Contagem, Belo Horizonte, Betim, Igarapé, São Joaquim de Bicas e Nova Lima.

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–> Governo Federal quer levar fibra óptica para 1,5 mil municípios

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A estimativa é que o Grupo Blink possa oferecer o serviço de internet por fibra em mais de 310 mil residências.

O portfólio de serviços inclui banda larga fixa com velocidades de 200 Mbps até 500 Mbps.

O processo de integração de marcas deverá ocorrer ao longo do primeiro trimestre deste ano.

As empresas prometem com a união mais inovação e tecnologia de ponta, além de atendimento qualificado e melhoria na qualidade de conexão.

“A união permite potencializar os investimentos em inovação e o relacionamento com clientes”, afirma o Grupo Blink.

O grupo promete novos produtos e serviços em breve.

Para os clientes, os planos e valores contratados permanecem inalterados.

Neste mês de fevereiro, os boletos dos clientes dos quatro provedores já constam sob a razão social “BTT Telecomunições Ltda”.

Fusões do tipo tem sido cada vez mais comuns no Brasil. Elas tem o objetivo de ampliar investimento na implantação de infraestrutura, promoção de novos produtos e melhoria na qualidade de serviços.

Mercado da banda larga

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço de banda larga cresceu 9% no ano de 2020.

Em dezembro de 2020, os pequenos provedores tinham participação de 40,7% do mercado de internet fixa no país.

Novos satélites da Viasat podem expandir oferta de internet no país

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Em entrevista exclusiva, diretor-geral explica como o lançamento da constelação global ViaSat-3 pode beneficiar o Brasil.

Recém anunciado para o cargo de diretor-geral da operação brasileira da Viasat, Leandro Gaunszer será o responsável por liderar a expansão estratégica da empresa no país.

Em entrevista exclusiva para o Minha Operadora, Gaunszer explicou a intenção da empresa de oferecer opções de conectividade para todos os brasileiros. 

Atualmente, a Viasat oferece conectividade no país por meio do uso do satélite brasileiro SGDC-1, a partir de um acordo com a Telebras.

Apesar de ainda ser um serviço caro, ele é ainda a única opção para muitas populações não atendidas e sem acesso a serviços de conectividade de alta velocidade e confiabilidade.

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Porém, com o lançamento dos satélites da ViaSat-3, que contam com a tecnologia GEO, o diretor explica que a empresa terá uma constelação de três satélites com aproximadamente oito vezes a capacidade da frota atual em serviço, “fornecendo conectividade em uma cobertura global” e integrada para oferecer “conectividade de alta velocidade, segura e de alta qualidade para parceiros de todo o mundo”.

Ele prevê que a nova constelação fornecerá capacidade adicional que permitirá a companhia continuar a oferecer planos únicos em todo o Brasil.

Confira abaixo a entrevista com Leandro Gaunszer, da Viasat.

Qual a importância do serviço de banda larga via satélite?

Em países como o Brasil, de dimensões continentais, a tecnologia de satélite é fundamental para oferecer conectividade de forma eficiente pelos locais mais difíceis de alcançar do país, incluindo regiões que não são atendidas pelos outros meios de conectividade a banda larga, como por fibra. Com o SGDC-1, por exemplo, a Viasat hoje oferece planos de internet residencial projetados para os brasileiros em todos os municípios do país.

A banda larga via satélite ainda é um serviço caro quando comparado com outras tecnologias de conectividade, mas a única opção para muitos brasileiros residentes em áreas rurais. Quais são os principais fatores que acabam aumentando o custo desse tipo de serviço?

O valor de oferta de internet banda larga fixa teve uma redução nos últimos anos, graças à expansão de fibra. Entretanto, estas soluções de conectividade ainda são incapazes de alcançar e servir consumidores desconectados que residem em áreas rurais. Há uma quantidade finita de tráfego que a internet via satélite pode acomodar e estamos constantemente trabalhando para oferecer a melhor experiência ao cliente, assegurando que nossa rede seja otimizada para a demanda em qualquer momento. Além disso, a Viasat maximiza o valor que entregamos, oferecendo a nossos clientes a maior quantidade de dados a um custo específico. Isto também inclui o preço da antena e do modem Wi-Fi. Prevemos que a constelação ViaSat-3 fornecerá capacidade adicional que nos permitirá continuar a oferecer estes planos únicos em todo o Brasil.

Em paralelo, o setor contou com uma medida provisória em dezembro que reduziu a taxa de fiscalização de instalação (TFI) das antenas (Vsats) para receber os sinais de banda larga – de R$ 201 por unidade passou para R$ 26, por exemplo. Medidas como essa melhoram a competitividade do produto, levando em consideração que a tributação do setor de telecomunicações se encontra na faixa de 40% na banda larga fixa, de acordo com a União Internacional de Telecomunicações. Enquanto isso, a Viasat também explora outras linhas de negócio como o projeto piloto de Internet Comunitária, que oferece conectividade por meio de pacotes de dados ou por tempo de forma pré-paga.

Concepção artística de satélite da constelação ViaSat-3. Imagem: Boeing

O que poderia ser feito para tornar o serviço de internet via satélite mais acessível no Brasil?

Além dos fatores mencionados anteriormente, podemos citar alguns programas que já existem e que podem ser expandidos, como o GESAC, que leva conectividade para mais de 12 mil órgãos públicos em todo o país e conecta mais de 2,5 milhões de alunos no Brasil, por exemplo.

A Viasat já oferece o seu programa de Internet Comunitária em outros mercados como o mexicano e conta com testes piloto em andamento na América Central e outras regiões ao redor do mundo. Atualmente temos trabalhado com um projeto piloto no interior do estado de São Paulo e esperamos expandir oficialmente para mais lugares em todo o país.

É muito comum as pessoas dizerem que a internet via satélite não funciona em dias nublados ou com chuva. Isso é verdade ou apenas um mito?

A internet via satélite pode funcionar durante a chuva; no entanto, é verdade que por conta da transmissão de dados ocorrer na direção do céu, as ondas de rádio geradas pelo satélite são suscetíveis a interferências climáticas severas.

Entretanto, é necessária uma chuva muito forte, como de tempestades torrenciais, para provocar uma grave interrupção do serviço. Porém, a Viasat implementa medidas para mitigar a interrupção do serviço, como aumentar a potência, mudar a modulação do sinal, ou usar equipamentos de rede em solo para corrigir a operação automaticamente. E, apesar das eventuais interferências causadas por tempestades, considerando regiões que não são alcançadas por outros meios de conectividade, a internet via satélite é uma alternativa extremamente confiável e com comprovada atuação em outros mercados, como EUA e Europa.

Além do SGDC-1, a Viasat tem planos de utilizar outros satélites para prover conectividade para consumidores finais em solo brasileiro?

A empresa espera que a constelação global ViaSat-3, uma vez em serviço, forneça aproximadamente oito vezes a capacidade da atual frota de satélites da Viasat em serviço, com a capacidade de fornecer conectividade acessível em quase todo o mundo. Os satélites ViaSat-3 foram projetados para maior flexibilidade e podem alocar dinamicamente a capacidade por serviço, horário e geografia, permitindo à Viasat alocar a capacidade dos satélites para mercados onde a demanda e o retorno de banda são maiores. Assim podemos somar esforços com o satélite SGDC-1 da Telebras para nossas ofertas comerciais no território brasileiro.

Antena do projeto piloto do Wi-Fi Comunitário no interior de São Paulo. Imagem: Rafael Roncato/Divulgação

Quais são as oportunidades que você vê para a Viasat e para a indústria de satélites em geral com a chegada do 5G no Brasil?

A Viasat acredita que a tecnologia 5G é mais vantajosa em centros urbanos. Porém, mesmo outras tecnologias ainda mais estabelecidas no mercado brasileiro, como o 4G e a fibra óptica, ainda não são capazes de abranger o país inteiro. Por outro lado, a internet via satélite chega a lugares que a internet cabeada não chega, o que é importante quando pensamos que um em cada quatro brasileiros não têm acesso à internet, segundo a PNAD Contínua. 

O que a Viasat espera alcançar nos próximos anos com a parceria com a operadora SKY?

A parceria entre Viasat e SKY, e outras estabelecidas previamente, como com a Visiontec, está alinhada com o objetivo da Viasat em oferecer opções de conectividade para todos os brasileiros. A partir delas, ganhamos braços adicionais para distribuição dos nossos serviços, e com presença em todos os municípios onde oferecemos nossos serviços residenciais.

Perfil

Com mais de 20 anos de experiência na gestão estratégica de negócios, Leandro Gaunszer ocupou posições sênior nas áreas de Estratégia, Marketing e Transformação na Telefônica. Ele trabalhou na intersecção das comunicações e tecnologia entre os mercados residencial, B2B e atacadista dentro das operações latino-americanas e europeias do Grupo Telefônica.

Empresa de fibra óptica da TIM ganha valor bilionário

Saiba por qual preço a FiberCo deve ser ofertada; ideia da TIM é encontrar um sócio e expandir alcance da operação.

Comercial da TIM - Reprodução YouTube
Imagem: Comercial da TIM – Reprodução YouTube

Nos mesmos moldes da Oi, a TIM (TIMS3) deve concentrar sua operação de fibra óptica em uma unidade separada, na qual um parceiro de negócios terá o controle acionário.

A negociação da FiberCo, nome que a empresa ganhou, está avaliada em R$ 1,5 e 2 bilhões, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira, 5 de fevereiro.

Ao lado de um parceiro, a operadora da Telecom Itália pretende construir uma rede neutra, na qual poderá atender várias outros provedores e a TIM será o cliente base.

O valor de avaliação é equivalente a soma de todos os ativos menos os passivos da marca.

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Na prática, a construção de uma rede maior e mais robusta será viabilizada, mas a empresa própria de infraestrutura vai também aproveitar a rede de fibra óptica já existente da operadora.

É um mercado no qual TIM e Oi serão concorrentes diretas, já que a tele carioca também concentra toda a sua infraestrutura de rede na InfraCo e vai vender o controle acionário.

Por sinal, foi divulgado na última quinta-feira, 4 de fevereiro, que o banco BTG Pactual garantiu exclusividade na negociação.

Quem também trabalha no mesmo modelo é a Telefônica, controladora da Vivo, que também prepara sua rede neutra.

De toda forma, a Oi segue em vantagem com seus 388 mil quilômetros de fibra. É a maior rede da atualidade.

Com informações de Estadão