17/12/2025
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Reino Unido pretende acelerar retirada da Huawei de suas redes

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Serviço secreto britânico afirma que agora tem ‘boas razões técnicas’ para eliminar fabricante chinesa de sua infraestrutura de telecom.

As autoridades do Reino Unido não estão apenas decididas a bloquear o uso de tecnologias da Huawei em sua infraestrutura de telecomunicações, mas também pretendem acelerar o processo, interrompendo a instalação de equipamentos da fabricante em um curtíssimo prazo, de apenas seis meses.

Em maio deste ano, o governo local havia determinado que a Huawei tinha até 2023 para reduzir seu envolvimento nas redes 5G do Reino Unido.

Entretanto, a partir de uma reavaliação de segurança, o serviço secreto britânico afirmou que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, agora tem “boas razões técnicas” para começar a eliminar tecnologia da fabricante chinesa das redes 5G da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

“A avaliação de segurança agora é diferente, porque os fatores mudaram”, disse Sir John Sawers, ex-chefe da inteligência britânica.

Para isso, já estão sendo analisadas propostas para remover e substituir os hardwares existentes implementados.

Esta é mais uma reviravolta na questão do 5G no Reino Unido.

Em janeiro, o primeiro-ministro havia autorizado o uso da tecnologia chinesa nas redes 5G, desde que não ultrapassassem o teto de 35% de participação e somente com aprovação das agências de inteligência.

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–> Operadoras querem Huawei nas redes 5G do Brasil

–> Vivo é citada pelo governo dos Estados Unidos

–> Leilão do 5G fica para 2021

Na época, a decisão foi contra os alertas emitidos pelos Estados Unidos de que a Huawei não é um fornecedor confiável, por realizar espionagem industrial para o governo chinês.

Porém, em maio, o governo britânico voltou atrás e anunciou que pretendia remover completamente os equipamentos da fabricante chinesa, por preocupações com a segurança.

Na última semana, a Huawei foi oficialmente designada como uma ameaça à segurança nacional pela Comissão Federal das Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês). Em comunicado, a fabricante chinesa afirmou que as sanções dos EUA contra a empresa “não são sobre segurança, mas sobre posição no mercado”.

Com informações de Gizmodo.

STF valida lei que proíbe fidelização em telecomunicações

Em casos de serviços com legislação específica, empresas devem comunicar prazo final de fidelização nas faturas mensais.

Imagem Ilustrativa
Imagem: PxHere

A Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado) ao lado da Acel (Associação Nacional das Operadoras de Celulares) bem que tentou, mas não conseguiu derrubar a Lei estadual 7.872/2018, do RJ, que proíbe cláusulas de fidelização nos contratos de prestação de serviços de telecomunicações.

O Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou a lei como constitucional. Em caso de serviços regulamentados por legislação específica, as empresas precisam discriminar o prazo final da fidelidade nas faturas mensais.

Em argumento contrário, as entidades representantes da telefonia fixa e móvel declaravam que a competência legislativa para estabelecer obrigações para os serviços de telecomunicações pertence à União.

De acordo com a ministra Rosa Weber, relatora, serviços de telefonia e seu regime tarifário de fato são regulamentados pela União.

Mas, como são serviços públicos estão também sujeitos aos princípios e às normas de proteção dos direitos e interesses do consumidor.

Ou seja, também se inserem na competência concorrente das unidades da federação para legislar sobre consumo, de acordo com o artigo 24 da Constituição Federal. Não há qualquer interferência na exploração ou estrutura remuneratória da prestação.

VIU ISSO?

–> Operadoras respondem sobre fim da multa por quebra de fidelidade

–> STF desobriga operadoras de cumprir lei estadual

–> Operadoras vão contra lei que beneficia assinantes

O Rio de Janeiro apenas veda a fidelização nos contratos. Há um objetivo claro de proteção ao consumidor, em uma típica relação de consumo.

Portanto, a lei 7.872/2018 segue válida, mas apenas no estado do Rio de Janeiro.

Com informações de Conjur

Ministro das Comunicações confirma leilão 5G para 2021

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Motivo do adiamento é justamente a pandemia do novo coronavírus, que atrasou a concretização dos testes de campo.

Fábio Faria, Ministro das Comunicações.
Fábio Faria, Ministro das Comunicações. Imagem: Reprodução YouTube

Em entrevista para o programa “Os pingos nos Is”, da Rádio Jovem Pan, Fábio Faria confirmou que o leilão do 5G fica para 2021. Primeiramente, o Ministro das Comunicações afirmou que apesar de existirem duas secretárias, de radiodifusão e telecomunicações, não há como atender mais a um do que o outro.

Nesse ponto, há uma necessidade fazer com que as duas caminhem juntas, não há como priorizar um setor. No caso do 5G, o leilão provavelmente fica para 2021.

Faria destaca que é uma área de bastante relevância e discussões para o ano que vem e ele ficará responsável por todas as demandas como: players importantes na disputa pelo mercado, transparência, preço, investimentos e outros.

“Cabe e mim receber toda essa demanda (…) para levar ao Presidente da República e de uma forma que ele possa fazer a escolha (…), o presidente tem o direito de escolher para que lado vai pender. Tenho que fazer a minha parte como ministro junto com a Anatel, mas isso vai para o ano que vem”, disse Fábio Faria.

Pesa ainda o fato de os testes de campo não terem sido concretizados na totalidade.

Para as operadoras, é conveniente que a negociação de frequências fique para o ano que vem, já que em 2020, todas enfrentam o impacto do novo coronavírus nos negócios. Vale lembrar que todas precisarão de recursos para fazer o novo investimento.

VIU ISSO?

–> Claro defende atrasar leilão do 5G

–> Crise da Oi conflita com leilão do 5G; entenda

–> ‘Menor preço’ não deve ser prioridade no Leilão 5G brasileiro

A única que vai viabilizar a conexão é a Claro, por meio de uma parceria com a Ericsson e Motorola, em um único modelo de smartphone.

Para entender melhor sobre a nova aposta da operadora, confira também a matéria abaixo:

Claro viola Código de Defesa do Consumidor e vai pagar R$ 800 mil

Entenda a prática da Claro que lesou consumidores e gerou a multa, em processo movido desde 2015.

Ilustração - Sem conexão de internet
Imagem: Ilustração – Sem conexão de internet

Mesmo com a defesa de que o excesso do tráfego de internet móvel tornou a infraestrutura insustentável, a Claro não obteve sucesso e terá que arcar com uma multa de R$ 800 mil por cortar a internet de seus usuários após o fim da franquia.

Em processo que se arrasta desde 2015, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) decretou que não há evidências sobre a limitação de franquias melhorar o serviço ou beneficiar a infraestrutura das operadoras.

Na época, o Ministério da Justiça enviou uma notificação para que as empresas de telefonia esclarecessem tal prática.

A Claro foi multada sob o entendimento de que a adoção do corte de franquias foi motivada por um modelo precificação e não por problemas técnicos.

Um desconto de 25% no valor, que vai para R$ 600 mil, poderá ser aplicado, caso a operadora decida não recorrer da decisão judicial.

Nos dias atuais, a prática mais comum das empresas de telefonia é conceder uma internet com velocidade reduzida para os usuários que esgotam suas franquias.

VIU ISSO?

–> Operadoras conseguem mais tempo para responder reclamações

–> Multa de R$ 3,1 milhões para a TIM é suspensa

–> TIM engana consumidores e terá que pagar mais de R$ 3 milhões

Recentemente, a Vivo foi multada no mesmo valor, por um anúncio veiculado onde era dito apenas em “letras miúdas” que a internet não era ilimitada.

O mesmo valeu para a TIM, por uma campanha veiculada em 2014. Em junho, a operadora comentou que seguiria com as medidas cabíveis no processo.

Já o processo contra a Oi, pelos mesmos motivos, segue em andamento.

[ATUALIZAÇÃO – 07/07/2020 11h54]:

Em contato com o Minha Operadora, a Claro enviou o seguinte comunicado:

“A Claro não teve acesso à íntegra da decisão que fundamentou a sanção. Vale ressaltar que o processo administrativo foi instaurado em 2015 e no mesmo ano a operadora esclareceu todos os aspectos legais, regulatórios e contratuais do serviço, demonstrando a sua regularidade. Após a obtenção da Nota Técnica que fundamentou a decisão, a Claro avaliará as medidas cabíveis.”

Com informações de Tecnoblog

Como contratar o streaming do Telecine?

Streaming do Telecine oferece todo o conteúdo dos canais da TV por assinatura de forma digital e sob demanda; conheça as vantagens da assinatura.

Interface - Streaming do Telecine
Imagem: Interface – Streaming do Telecine

Se depender do Telecine, acabou aquele problema de ficar na espera pelo início do seu filme favorito, com horário marcado na programação da TV por assinatura. Logo, por R$ 37,90, é possível fazer uma assinatura do streaming da marca e ter acesso a um acervo com mais de 2 mil filmes.

O catálogo é composto com sucessos dos maiores estúdios de Hollywood. Entre os destaques, colocamos Disney, FOX, Universal, Paramount, Warner e Sony. Portanto, se a limitação no acervo da Netflix e outros serviços é um problema, o streaming do Telecine chega como solução.

Ademais, franquias e filmes de sucesso como Toy Story, Vingadores, Capitão América, O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Homem Aranha, X-Men, Star Wars, Velozes e Furiosos e outros são alguns exemplos de títulos que estão no streaming.

Franquias no streaming do Telecine
Franquias no streaming do Telecine

Mas, o cinema independente, que normalmente se destaca em premiações como Globo de Ouro e Oscar, também se faz presente.

Parasita, Bacurau, Pulp Fiction, Faça a coisa certa e outras obras do “cinema cult” estão presentes, ou seja, o Telecine é uma das plataformas mais completas para filmes. Desse modo, consegue agradar todo tipo de cinéfilo.

Divisão de conteúdo

Mas, com tanto conteúdo, existe alguma de maneira de o usuário não se sentir perdido? Sim, para dar uma boa delimitada no acervo, o streaming do Telecine trabalha muito com as “Cinelists”. Na prática, o que significam?

São listas personalizadas com dicas para os assinantes sobre o que assistir. Alguns exemplos: “Mulheres que fazem cinema”, “Para assistir no frio”, “Baseados em histórias reais”, “Vinganças”, “Para quem gosta de comédia romântica” e outras.

Cinelists do Telecine
Cinelists do Telecine

VIU ISSO?

–> Streaming do Telecine terá 60 estreias em julho

–> Filmes da Warner e Sony começam a circular nos canais Telecine

–> Telecine corta sinal aberto na TV por assinatura

Assinatura e dispositivos com suporte

Atualmente, há um único tipo de assinatura disponível, no valor de R$ 37,90 mensais. Há possibilidade de ter três telas simultâneas, cinco dispositivos cadastrados e cinco perfis no Telecine.

Para o período pós-coronavírus, os assinantes podem aproveitar ainda meia-entrada em cinemas da rede UCI e Kinoplex na compra pelo aplicativo ou site Ingresso.com.

Já o procedimento de realizar a assinatura é simples, basta acessar o site ou baixar o aplicativo e clicar para “Experimentar”, ou seja, é possível ganhar um período de 30 dias gratuitos e ser cobrado apenas depois disso.

Posteriormente, o pagamento pode ser realizado via cartão de crédito ou débito. Desse modo, quem assina o Globoplay terá a opção de uma assinatura conjunta com o Telecine.

Modelos de smart TVs da Samsung, LG, Sony, Panasonic ou qualquer outra com Android TV suportam o aplicativo, bem como os dispositivos: Chromecast, Blu-Ray, Apple TV, Xbox One e Xiaomi Mi Box.

Por outro lado, usuários também pode aproveitar o streaming do Telecine pelo smartphone (Android e iOS) e desktop (Windows e Mac OS).

Faturamento do Globoplay chega em quase R$ 150 milhões

Apesar de um grande investimento em séries estrangeiras, plataforma da Rede Globo ampliou seus ganhos com a inserção das novelas da emissora no catálogo.

Estrela-Guia, novela da TV Globo, será a próxima inserção no catálogo.
Estrela-Guia, novela da TV Globo, será a próxima inserção no catálogo. Imagem: Rede Globo

Aos poucos, o streaming da Rede Globo conquistou seu espaço no mercado brasileiro. Mesmo com um segmento já saturado (e futuramente dominado pelos grandes players), o Globoplay parece ter encontrado um bom diferencial para se firmar no país: o conteúdo nacional.

Tudo indica que o período de isolamento social, promovido pela pandemia do novo coronavírus, assim com a inserção de novelas clássicas da emissora no catálogo, movimentaram um faturamento de R$ 148,5 milhões mensais.

A assinatura atualmente tem custo de R$ 22,90, mas uma boa estratégia do Globoplay foi também oferecer um plano anual com desconto, ou seja, o usuário paga R$ 19,90 mensais, mas é fidelizado por 12 meses.

De acordo com informações obtidas pelo jornalista Daniel César, o salto em número de assinantes foi de 4 milhões para 6,5 milhões no final de primeiro semestre de 2020.

Em um intervalo de duas semanas, a plataforma libera produções clássicas da dramaturgia da TV Globo. A Favorita e Tieta já foram disponibilizadas e Estrela-Guia, protagonizada por Sandy, será a próxima.

Curiosamente, por conta desse resultado, as novelas podem se tornar uma fonte de investimento do Globoplay, já que as séries originais ainda não funcionaram da forma que o serviço gostaria.

VIU ISSO?

–> Globoplay libera conteúdo para motivar reclusão contra Coronavírus

–> Globoplay inicia parceria com a Samsung

–> Globoplay pretende lançar novo plano com canais fechados ao vivo

Os próximos passos garantem a exibição exclusiva da continuação de Verdades Secretas, novela de sucesso exibida pela emissora em 2015, além de um remake de Pantanal, clássico da TV Manchete nos anos 90.

Com informações de NaTelinha

Qual operadora presta o melhor atendimento telefônico?

A adesão digital reinou, mas o tradicional procedimento de ‘falar com um atendente’ ainda se faz necessário; porém, qual é o nível de qualidade do serviço?

Operação de Call center - Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa: Wikipedia

Não há como negar, fazer uma ligação para uma operadora de telefonia móvel ainda é uma atividade na qual os consumidores franzem a testa antes de realizar. Seja pela preocupação se o problema realmente será resolvido, ou pela paciência, já que a principal reclamação é sobre a demora das operadoras.

A fim de aprofundar essa questão, o Minha Operadora preparou uma apuração especial para entender como funciona a operação de cada prestadora, índices de reclamações e testes especiais no atendimento de cada uma.

Antes de adentrar no tema, é importante destacar que muitas estão com o quadro de funcionários reduzido em função do novo coronavírus, mas em meses de pandemia, muitas operadoras também já conseguiram adaptar o serviço ao modelo remoto.

Outra importante ação nos últimos meses é a adesão ao digital, pois até mesmo no telefone, os clientes são motivados a buscarem pelo atendimento online via inteligência artificial, WhatsApp, chat e outros.

Mas, será que é uma medida eficaz para solucionar as principais demandas e problemas que surgem no atendimento telefônico?

É o que vamos entender também. Para colaborar com informações e esclarecimentos para a reportagem, enviamos perguntas e convidamos operadoras como Claro, TIM, Oi, Nextel, Vivo e SKY para participar da pauta.

Entre as mencionadas, Vivo e TIM optaram em não participar do conteúdo.

Avaliação na Anatel

Quando se esgotam todas as tentativas no contato telefônico, uma das últimas saídas encontradas pelo consumidor é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entidade reguladora do setor no Brasil.

Portanto, pelos dados divulgados pela agência, conseguimos acompanhar cada operadora em quantidade e evolução no número de reclamações registradas, onde o principal motivo é o atendimento prestado.

Em 2020, até o mês de maio, a Claro foi a grande campeã no número de solicitações registradas na Anatel, centradas no atendimento. Em segundo lugar, a Vivo se destaca, mas devemos considerar também o fator da proporcionalidade, já que são as duas operadoras líderes em market share no país.

E não dá para dizer precisamente qual das duas está com vantagem, já que elas dividem a liderança de clientes na telefonia móvel, TV por assinatura e outros serviços de telecomunicações.

Gráfico produzido pelo Minha Operadora.
Gráfico produzido pelo Minha Operadora.

Já em relação ao movimento desses números com o passar dos anos, consideramos o triênio 2017 – 2019. O ano atual não foi considerado por ainda se encontrar em sua metade, portanto, os números não estão completos.

Mas, há importantes observações a serem feitas sobre o período que antecede os anos que escolhemos para aplicar a análise.

De 2015 até 2018, a Oi teve uma redução considerável. De 49.911, a operadora chegou a registrar 10.807 reclamações sobre atendimento em 2018. É uma redução de aproximadamente 78% no período de três anos.

Números que também podem ser vistos como um sinal de que houve uma preocupação com a qualidade, mesmo em um dos períodos mais delicados para a empresa, que enfrenta uma recuperação judicial.

No entanto, todas apresentaram boas reduções até 2018. A Claro derrubou seu número de reclamações em quase 80%, Vivo em aproximadamente 77% e SKY em 71%. São as mais expressivas reduções até aqui, se levarmos em conta o crescimento que surge a partir de 2015.

Em 2019, conforme discrimina o gráfico abaixo, os números saltaram:

Gráfico produzido pelo Minha Operadora
Gráfico produzido pelo Minha Operadora

Quem obteve o maior crescimento no número de reclamações pelo atendimento prestado foi a Claro, muito provavelmente pela junção com a NET.

O que dizem as operadoras

Para entender melhor os procedimentos e as ações de cada uma, entramos em contato com TIM, Vivo, Claro, Oi, Nextel e SKY. As duas primeiras, como já adiantado, não aceitaram participar da pauta.

Divulgação Claro
Imagem: Divulgação Claro

Claro:

A operadora, que atualmente também responde pela Nextel, adiantou que o volume atual de ligações diárias é de 1 milhão. Quando pedimos detalhes da operação de call center, a empresa destacou que a equipe está espalhada pelo Brasil, nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Os clientes, ao contratarem os serviços, dispõem das centrais de atendimento telefônico durante 24 horas, nos sete dias da semana.

A pandemia da COVID-19, obviamente, teve impactos nesse serviço. Muitas espalharam mensagens sobre o possível aumento do tempo de espera, assim como pediram para os clientes optarem pelos canais digitais.

Sobre o atual momento, a Claro enfatiza:

“A operadora trabalhou para reorganizar suas equipes, inclusive introduzindo a jornada em home office. Além disso, o esforço das campanhas de incentivo convidando os clientes a entrarem em contato de forma digital, por meio dos apps Minha Claro, site e Whatsapp, foi fundamental para normalização e sucesso dessa força de trabalho. Como resultado, um levantamento realizado pela operadora aponta crescimento no volume de transações digitais em todas as plataformas de atendimento: o salto já é de 20%, se comparado ao período anterior à crise.”

Estrutura, entrosamento e uma rápida organização das equipes também são características mencionadas como “diferenciais” na atuação durante pandemia.

SKY:

Logotipo da SKY
Imagem: Logotipo da SKY

Responsável pela segunda maior cartela de clientes em TV por assinatura no país, a prestadora também abriu detalhes sobre sua operação de atendimento telefônico, mais precisamente call center.

Evani Montechesi, diretora de Atendimento da SKY, esclareceu que as centrais de atendimento ficam localizadas nos estados: Paraíba, Alagoas, São Paulo e Paraná.

O direcionamento é realizado de acordo com a necessidade do consumidor. Quando questionamos se há alguma diferença no atendimento prestado para consumidores pós-pagos e pré-pago, Montechesi destaca a otimização.

Isso significa que existe uma segmentação em tempo real pelo tipo de produto, além de um direcionamento que considera histórico, motivo de contato e até mesmo a especialização dos profissionais responsáveis pelo atendimento.

No momento em que perguntamos sobre volume de ligações, nos surpreendemos com a informação de que as ligações telefônicas correspondem a apenas 35% das demandas de atendimentos da SKY.

“Atualmente, a empresa disponibiliza uma grande diversidade de pontos de contato como o aplicativo da SKY, que possui mais de 130 funções e uma página de navegação customizada para o perfil de cada cliente, o SAC 2.0, além de atendimento via Whatsapp e Agente Virtual, modelo de atendimento receptivo via robô”, destacou Montechesi.

Em relação ao período pandêmico da atualidade, a diretora conta que a empresa segue com 100% do seu quadro de funcionários, mas prioriza a saúde, salvaguarda e segurança de todos.

Por isso, 59% dos profissionais trabalham via home office e os canais digitais ganham importância para facilitar clientes.

Imprevistos técnicos que antes demandavam tempo pela necessidade da chamada telefônica, agora são resolvidos imediatamente através do aplicativo, URA ou Whatsapp”, finaliza Montechesi.

SAIBA TODOS OS TELEFONES DE CONTATO DAS OPERADORAS:

–> Quais são os telefones de contato com as operadoras?

Oi:

Logotipo da Oi
Imagem: Logotipo da Oi

A Oi, no momento em que questionamos se há diferença no atendimento para clientes pré ou pós, também destacou que a distinção se direciona mais para um processo de otimização.

“As diferenças (…) estão mais associadas às características dos planos do que ao atendimento em si.  Nosso foco é melhorar a experiência dos nossos clientes em todos os níveis e pontos de interação, dando o máximo de facilidade ao cliente ao interagir conosco”, explicou a operadora.

Outra novidade interessante adiantada pela empresa carioca é a capacitação dos atendentes para que eles tenham mais autonomia na resolução de questões críticas em linha. É um processo que proporciona mais agilidade e comodidade.

“Em relação a clientes fidelizados e não fidelizados, não há diferença do ponto de vista do atendimento – os benefícios estão todos associados ao plano”, pontuou a empresa.

Os centros de atendimento da Oi são diversos e estão distribuídos nas regiões Nordeste, Centro Oeste e Sudeste. Há também parcerias com diversas empresas do setor, é a forma que a empresa encontra para se proteger contra eventos regionais que podem afetar o atendimento dos clientes.

Diariamente, são 100 mil ligações, mas os canais digitais já correspondem por 85% das solicitações dos clientes. A propósito, em conversa com o Minha Operadora, a tele conta também que aumentou os serviços prestados nos canais de autoatendimento.

A Minha Oi e a Joice são mencionadas como parte dos investimentos em melhorias que eliminam potenciais pontos de atrito com o cliente. 

Questionada sobre o longo tempo de espera relatado por diversos clientes, a Oi confirma que faz um monitoramento frequente da situação.

“Monitoramos constantemente o tempo de espera de chamadas, entre outros indicadores de qualidade de atendimento. Conseguimos atender 75% das chamadas em menos de 20 segundos e temos um tempo de espera médio consistentemente menor que 30 segundos”, diz a operadora.

Mesmo com o impacto do coronavírus, o tempo de espera está próximo ao que era registrado antes da pandemia. Alguns indicadores de qualidade, inclusive, até melhoraram.

Fator que a marca atribui a adoção do home office e também ao crescimento expressivo do uso de canais digitais.

Testes práticos

Anteriormente, já havíamos realizados testes com o atendimento telefônico das operadoras. Agora, repetimos os mesmos procedimentos em horários diferentes.

Ligamos para todas em datas e horários diferentes. Na primeira leva, escolhemos o período da madrugada, após 00h, para entender o funcionamento das atividades fora do horário do comercial.

Já a segunda parte foi toda concentrada no horário de pico dos atendimentos, que normalmente é entre 10h e 16h.

Os resultados foram os seguintes:

Na madrugada, a Vivo demorou aproximadamente 8 minutos para levar o cliente a falar com um atendente. Os comandos de digitação e voz na chamada são bem otimizados, mas o tempo de espera é a parte negativa da experiência.

Com a SKY, foram 4m38s até a empresa direcionar o atendimento para um profissional responsável. A TIM também prestou um atendimento em aproximadamente 5m14s enquanto Claro e Oi direcionaram em 4m46s e 4m32s respectivamente.

Já no horário de pico, os resultados foram os seguintes:

Vivo: 8m39s
TIM: 6m27s
Oi: 6m22s
SKY: 5m17s
Claro: 3m18s

Sobre as chamadas, algumas observações:

A TIM precisa fazer a otimização dos comandos apresentados. Em uma delas, o cliente aperta para ser atendido sobre um problema específico e recebe apenas uma opção para saber se quer ou não cancelar seus pacotes em vigência. Frustrante!

Com a Oi, colocamos o CPF de um cliente voluntário e o sistema não reconheceu em duas tentativas, mas não foi difícil direcionar a chamada sem identificação. No entanto, o problema deve ser corrigido para não gerar transtorno ao consumidor menos orientado.

A SKY, quando digitamos para falar com a atendente sem especificar o motivo, automaticamente avisa que enviou uma atualização para resolver problemas de sinais no decodificador. Mas como assim, se o consumidor sequer relatou esse problema?

Oi, Claro e TIM retornaram de imediato com o teste da queda de ligação.

Para medir o tempo, várias ligações foram realizadas e as que tiveram maior tempo de espera foram consideradas no teste.

Os resultados podem não ser 100% precisos, a julgar pela unidade que atende cada região e também o setor que fica responsável pela questão do cliente. Obviamente, a complexidade do problema também pesa no tempo de espera.

LEIA TAMBÉM:

–> Aeiou: por que uma operadora de baixo custo deu errado?

–> Como a telefonia fixa ainda sobrevive?

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Considerações finais

Ao analisar todos os pontos acima, a compreensão final é que não dá exatamente para eleger uma pior ou melhor no atendimento telefônico. Todas possuem problemas semelhantes e precisam trabalhar constantemente em único ponto: a otimização.

Obviamente, há momentos expressivos para cada uma delas. Uma ou outra pode vir a sofrer com um grande número de problemas e reclamações relacionadas ao próprio atendimento em determinados momentos.

Mas, as reclamações são sempre as mesmas, inclusive em relatos de clientes. Os excessivos comandos para otimização geram confusão e transtorno na experiência do cliente e funcionários mal orientados também podem ser parte do problema.

Abaixo, confira alguns relatos “inusitados” de consumidores:

https://twitter.com/antoninomaricas/status/1279475145225232385
https://twitter.com/kassiaag/status/1277680000003694592
https://twitter.com/isamprocopio/status/1276969422142521345

Portanto, não existe uma receita de bolo. As operadoras precisam investir na otimização das ligações, trabalhar muito para que os comandos não fiquem confusos ou errôneos e também investir na capacitação e treinamento dos profissionais responsáveis.

É importante ressaltar que todas as operadoras convidadas para participar da matéria receberam as mesmas perguntas. Além das que não participaram, a Claro optou em enviar um posicionamento único. Oi e SKY responderam prontamente a todas as questões realizadas.

Redes móveis abertas estão em alta no Brasil

Vivo e TIM estão realizando testes com tecnologia OpenRAN em cidades do nordeste e em Minas Gerais.

A Vivo e a TIM estão realizando testes com a tecnologia OpenRAN, o que prevê a construção de redes móveis padronizadas e abertas.

Os testes realizados pelas operadoras têm como objetivo de aperfeiçoar as redes 3G e 4G atuais, bem como preparar a infraestrutura para a futura implantação do 5G.

O OpenRAN é um protocolo que se concentra no desenvolvimento de hardwares e softwares padrões, abertos e neutros. Isso significa que um mesmo equipamento ou sistema, pode funcionar com diferentes hardwares ou softwares, independentemente de quem os fabricou.

Atualmente, o fornecimento de equipamentos de telecomunicações mundial está concentrado em apenas três principais players: Huawei, Ericsson e Nokia. Com o OpenRAN, é possível ampliar esse espectro para outros fornecedores, inclusive pequenas empresas.

Assim, a tecnologia ajuda a reduzir a dependência de equipamentos proprietários e fechados, reduzindo custos com infraestrutura conforme as operadoras atualizam suas arquiteturas de rede com hardware e software de vários fabricantes.

Recentemente, a Associação Global da Indústria Móvel (GSMA) emitiu comunicado anunciando que está reunindo forças para acelerar a adoção de redes OpenRAN no ambiente 5G. Para a entidade, novas arquiteturas virtualizadas com interfaces abertas podem aumentar a eficiência e acelerar a implantação das redes de quinta geração.

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–> Como a Claro vai ofertar ‘5G’ antes do leilão de frequências?

–> Operadoras querem Huawei nas redes 5G do Brasil

A Vivo tem realizado testes com o OpenRAN nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), por meio de uma parceria com as empresas Altiostar e Mavenir.

Já a TIM fez uma parceria com a Inatel, de Santa Rita do Sapucaí (MG), para criar um laboratório para testar redes móveis baseadas no protocolo aberto.

Essas iniciativas visam realizar testes de campo para analisar a mobilidade, interferência e propagação do sinal de redes.

Clientes TIM já são atendidos pelo computador Watson

Três milhões de chamadas já foram respondidas utilizando a inteligência artificial desenvolvida pela IBM.

A TIM acaba de anunciar que desde o lançamento do seu assistente virtual, utilizando o computador Watson Assistant, já realizou o atendimento de três milhões de ligações.

Segundo a operadora, o tempo de retenção de chamadas – quando a ligação é atendida pelo recurso de inteligência artificial, sem envolvimento de um atendente humano – cresceu 75%.

Já a retenção definitiva aumentou 85%. Isso significa que diminuiu o número de rechamadas para a central de atendimento em até 24 horas após o primeiro contato do cliente.

A TIM acredita que essas porcentagens tendem a aumentar conforme novos serviços sejam incorporados à central de relacionamento da TIM.

O Watson é uma plataforma de serviços cognitivos projetado pela IBM para ser utilizado em negócios, permitindo oferecer autoatendimentos mais rápidos e efetivos aos clientes das empresas. O sistema funciona da mesma forma como a mente humana, adquirindo conhecimento a partir das informações recebidas.

A implantação do projeto foi realizada pelas áreas de relação com o cliente e tecnologia da informação da operadora. O Watson funciona na nuvem pública da própria IBM.

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O autoatendimento cognitivo responde ao usuário da operadora utilizando linguagem natural e em tempo real.

O sistema já permite resolver problemas relacionados com pagamento de contas, desbloqueio de linhas, contestação de informações, contratação de dados e pedir mais informações sobre benefícios de cada plano.

“Estamos constantemente em busca de soluções que tragam mais conveniência para os clientes e agilizem a resolução de suas demandas. A preferência por modelos de autoatendimento é crescente no mundo atual e procuramos implementar em diversos canais, para que os usuários tenham sempre a melhor experiência”, comenta Saverio Demaria, diretor de relação com o cliente da TIM.

Com informações de Assessoria de Imprensa TIM.

Teatro Vivo promove peça online neste sábado

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Ingressos são gratuitos e limitados. Saiba como assistir.

O Teatro Vivo, por meio de uma iniciativa da operadora Vivo, realiza neste sábado, 4, às 20h, o espetáculo “Louca de Amor Quase Surtada”, uma comédia escrita e interpretada pela atriz Lena Roque. O evento será transmitido ao vivo pelo aplicativo Zoom.

Serão disponibilizados apenas 500 acessos para a peça online. Para garantir o ingresso gratuitamente, os interessados devem entrar no perfil “Vivo Cultura”, no Instagram, e clicar no link da bio e fazer um cadastro.

Os clientes da Vivo também podem resgatar o ingresso com exclusividade pela plataforma Vivo Valoriza.

O link da apresentação será enviado para o e-mail cadastrado no momento do resgate do ingresso e também via WhatsApp⁣.

O monólogo de 40 minutos de duração conta a história de uma mulher solteira e bem-sucedida que está desesperada por encontrar o homem perfeito. A peça apresenta as inseguranças, expectativas, incertezas dos momentos que antecedem um jantar romântico.

Antes da peça, o público poderá assistir uma apresentação musical com Saullo e Sarah Roston.

VIU ISSO?

–> Canal ganha sinal aberto na Vivo TV a partir desta terça-feira

–> Vivo TV transmitirá o canal AgroMais em sua grade de programação

–> Prédios da Vivo serão iluminados com cores da bandeira LGBTI+

A iniciativa faz parte do projeto “Teatro Vivo em Casa”, oferecendo opções de entretenimento para usuários em isolamento social, por conta da pandemia da Covid-19.

“A Vivo acredita na cultura como um instrumento para aproximar pessoas de diferentes realidades. Há 16 anos, apoia iniciativas ligadas ao teatro, museus e artes plásticas”, diz o comunicado da empresa.

Com informações de Assessoria de Imprensa Vivo.