21/12/2025
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Pirataria e impostos são os vilões da TV paga, diz especialista

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Em entrevista exclusiva para o Minha Operadora, CEO do grupo Stenna explica o que pode ser feito para diminuir a queda do número de assinantes.

Embora o consumidor esteja cada vez mais exigente quanto ao conteúdo audiovisual que consome, o modelo tradicional de TV paga tem perdido cada vez mais assinantes.

Em seu auge, no ano de 2014, o setor acumulou quase 20 milhões de assinantes, em decorrência da Copa do Mundo, realizada no Brasil. Porém, de lá para cá, o setor tem perdido gradualmente seus clientes.

Atualmente, esse número está em 15,1 milhões de assinantes, com uma densidade de 21,4 acessos para cada 100 domicílios.

Em conversa com o Minha Operadora, Carolina Vargas, CEO do grupo Stenna, fez uma análise do cenário atual do mercado de TV por assinatura e sugeriu mudanças para interromper a queda gradual no número de assinantes.

Especialista em direito do entretenimento e plataformas digitais, como VOD, OTT e streaming, Carolina vê a queda no número de assinantes como um reflexo dos altos impostos cobrados no Brasil, da inflexibilidade dos grandes conglomerados de mídia, da competitividade do setor, além do aumento da pirataria.

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A executiva defende a busca por modelos não tradicionais de entrega de conteúdo como um grande diferencial para a TV paga no futuro.

Porém, ela não acredita que o mercado venha a acabar. Na opinião dela, há espaço para que a TV por assinatura possa se reinventar e conquistar vantagem competitiva.

O grupo Stenna, empresa a qual Vargas é fundadora, tem trabalhado no negócio de distribuição, intermediação e agenciamento de conteúdos, facilitado as negociações e auxiliado operadoras na exploração de novos planos de negócios.

“São muitos os casos em que precisamos reeducar nossos clientes quanto a necessidade de expandir sua oferta de conteúdo através de uma distribuição pensada tanto para o linear (TV) quanto para o digital (streaming)”, diz Carolina.

Confira abaixo a entrevista exclusiva com Carolina Vargas, CEO do grupo Stenna.

Mês após mês, o mercado de TV por assinatura no Brasil vem encolhendo gradualmente. Na sua opinião, por que isso está ocorrendo?

O comportamento do consumidor para o modelo de TV paga tradicional está em queda, de fato, e o fenômeno do cord-cutting nunca foi tão comum. Entretanto, a audiência e a procura por conteúdo de qualidade está cada vez mais concorrida.

No dia a dia, durante a prestação de serviços do grupo Stenna para o setor de telecomunicações, são muitos os casos em que precisamos reeducar nossos clientes quanto a necessidade de expandir sua oferta de conteúdo através de uma distribuição pensada tanto para o linear (TV) quanto para o digital (streaming).

A atenção do consumidor está sendo cada vez mais competida, e o declínio da TV paga vem para nos mostrar que a forma de entrega de conteúdo é o que mais precisa se adaptar ao novo conceito de TV por assinatura.

Nenhuma mudança é tão rápida, e a queda da TV paga tradicional permanecerá até que os meios encontrem um modelo de comercialização não tradicional, que se adapte às mudanças de comportamento da audiência.

Porém, como foi com a mudança do jornal físico para a expansão digital, vejo que as operadoras — mesmo com as barreiras de negociação dos grandes estúdios — já encontraram alguns meios de entrega que tem feito enorme sucesso, como é o caso do NOW, Vivo Play, Sky Play, Oi Play.

O que as operadoras poderiam fazer para reverter esse cenário?

Em minha percepção, as grandes barreiras hoje não são tecnológicas, e sim negociais.

As programadoras e os detentores de conteúdo precisam ter flexibilidade de negociação para que as operadoras tenham força de reverter este cenário, ou pelo menos, para que elas tenham poder de entrada, como as demais plataformas on demand.

Nós na Stenna buscamos sempre flexibilizar as negociações que intermediamos, com modelos novos de rentabilização, publicidade, entrega e até mesmo integrações entre plataformas.

Você tem exemplos de iniciativas que têm sido feitas por operadoras brasileiras que estão alinhadas com o futuro da TV paga? E quais não estão em linha com as novas tendências?

Há atualmente algumas operadoras descentralizadas que estão encontrando modelos de entrega em todas as pontas, tendo como diferenciais pacotes de programação com conteúdos que não possuem nas grandes operadoras e que oferecem ao assinante local um atendimento diferenciado.

Meu maior exemplo é a luta que a Abramulti (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações) está fazendo com um projeto de popularização de TV paga no Brasil, onde o Robson Lima, atual presidente da associação, une forças com a Ancine e ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) na luta contra a pirataria e para a diminuição dos encargos provenientes, a fim de democratizar o valor final da TV paga para que haja uma penetração ainda maior em território nacional.

A tendência é justamente esta: a luta contra a pirataria, que é um mercado imensurável e um dos principais fatores para o declínio de base da TV fechada; facilitar o acesso por programações diferenciadas ao assinante final através de plataformas que conseguem funcionar em qualquer região do Brasil; e, principalmente, unir esforços entre programadoras e operadoras.

Por que a TV por assinatura é tão cara no Brasil?

Hoje a TV por assinatura no Brasil ainda se encontra menor que média mundial. Isso acontece devido ao alto valor agregado na busca por conteúdo diferenciado e porque, não só na TV paga mas em qualquer serviço, os impostos, tributos e demais taxas, tanto para o operador quanto para o programador, acabam inflexibilizando o valor final do produto.

Além disso, somando os demais serviços ofertantes, como telefonia, internet e voz, o custo infelizmente fica muito alto para o consumidor final.

Nos Estados Unidos, a Verizon tem testado um novo sistema de assinatura, extinguindo contratos anuais, cortando taxas e permitindo que o usuário personalize seus pacotes de TV, escolhendo os canais que mais assiste. Você acredita que esse modelo poderia funcionar no Brasil?

Sem sombra de dúvidas funcionaria no Brasil. O grande problema atual são os grandes conglomerados de programação que são totalmente inflexíveis no país, que, além de gerar concorrência totalmente desleal entre grandes programadoras e operadoras pequenas, inviabiliza toda a fomentação da cadeia audiovisual.

Aqui, este modelo apenas daria certo se todos os programadores entrassem em acordo de flexibilização de entrega, gerando menor concorrência entre os mesmos e maior entrega de conteúdo em modelos não tradicionais. Vejo este modelo funcionando, porém, enquanto a mentalidade dos atores da indústria não mudar, isso não acontecerá a curto prazo.

Recentemente, a Anatel liberou a comercialização de canais lineares na internet. O que essa decisão representa para o mercado de TV por assinatura no Brasil?

Representa um marco extremamente importante para o crescimento da distribuição do conteúdo, que luta contra a pirataria.

Infelizmente, nosso setor de telecomunicações tem como principal concorrente a pirataria, que mesmo com todos os canais tendo seus critérios de criptografia extremamente rígidos, essas operações clandestinas conseguem quebrar a barreira e distribuir ilegalmente para um mercado que acaba sendo concorrente das operadoras que lutam pela entrega na legalidade.

Porém, insisto na união dos programadores para que este mercado seja sempre totalmente legalizado e que haja a flexibilização das negociações de programação.

Como você espera que o setor de TV por assinatura evolua nos próximos anos?

Eu acredito na mudança do modelo de entrega do serviço, na diferenciação do conteúdo e, principalmente, na evolução das plataformas streaming.

Com um público cada vez mais exigente, eu espero que a TV por assinatura no Brasil possa viver a mudança estrutural que outros países vivem, tendo principalmente a chance de redução dos custos de programação e a possibilidade de escolhas sob gêneros, como acontece em muitas operadoras ao redor do mundo.

Você acredita que os serviços de streaming vão fechar o mercado da TV paga?

Não acho. Existe público para todas as plataformas, assim como há para todos os gêneros. O espaço da TV paga, em minha opinião, irá se reinventar, eventualmente de maneira mais próxima ao streaming.

Temos gêneros de programas que não permitem que os canais entreguem completamente em streaming, como esportes e jornalismo ao vivo, o que deixa a TV paga em vantagem.

Como o grupo Stenna pode contribuir com o futuro do mercado da TV Paga no Brasil?

O grupo Stenna tem trabalhado fortemente para se diferenciar, trazendo programação do mundo inteiro, como Índia, Alemanha, Itália, Espanha etc. Além disto, temos trabalhado fortemente com as negociações dos canais que representamos, trazendo de fato a popularização da TV paga no Brasil, facilitação de negociações e ajudando o operador de TV e ISP a crescer, auxiliando no plano de negócios e expansão.

Fizemos recentemente novas aquisições que a curto prazo trará ainda mais força à oferta de conteúdo em todos os âmbitos da distribuição. Procuramos ainda nos diferenciar e transmitir conhecimento de ponta a ponta, firmando parcerias sinérgicas e trabalhando nos pilares de inteligência de mercado e ciência dos dados.

Biografia

Carolina Vargas é formada em economia com pós-graduação em estatística e econometria na Universidad Europea de Madrid.

Ela fez pós-graduações em direito digital na Escola Paulista de Direito e arbitragem jurídica na PUC-SP e extensão em direito do entretenimento e propriedade intelectual na Damásio Educacional.

Tem ainda mestrado profissional em administração pela FGV-SP; extensão de comunicação na Universidade Nova de Lisboa, em parceria com a USP; e formação de mediadores e conciliadores na Escola Paulista de Magistratura.

A executiva já teve passagens pela DirecTV, SKY, NET (atualmente Claro Net), HBO e Hypermarcas. Atualmente, ela é fundadora e CEO do grupo Stenna, empresa do segmento de distribuição, intermediação e agenciamento de conteúdo.

Disney+ pode se tornar rapidamente vice-líder no mercado brasileiro

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Analistas acreditam que estratégia agressiva da Disney fará com que o novo serviço de streaming fique atrás apenas da Netflix.

Ainda faltam 25 dias para a estreia da Disney+ no Brasil. No entanto, consultores e analistas já avaliam que o novo serviço de streaming deve desbancar rivais como HBO Go, Globoplay e Amazon Prime Video e se tornar rapidamente vice-líder no segmento, ficando atrás apenas da Netflix.

A Disney tem adotado uma estratégia um tanto agressiva, retirando seus conteúdos de plataformas concorrentes e, até mesmo, interrompendo a venda de mídias físicas. Tudo para chegar ao país com um catálogo exclusivo, robusto e amplamente conhecido.

Essa concorrência é vista como positiva para o consumidor pelos especialistas.

O valor da assinatura do novo serviço ainda não foi divulgado oficialmente, com a Disney limitando-se a dizer que todo o seu catálogo estará disponível no país a um “preço acessível”.

Em recente entrevista para a revista Veja, Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company na América Latina, afirmou que a o valor do Disney+ no Brasil ficará “na faixa de menor preço do Netflix, porque queremos uma penetração massiva no Brasil”.

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Atualmente, o plano mais básico da Netflix é o de R$ 21,90, que permite assistir ao conteúdo do serviço em uma tela por vez e em definição padrão.

Se o preço realmente permanecer nessa faixa, o Disney+ no Brasil será um dos mais baratos no mundo onde a plataforma está atualmente presente, perdendo apenas para a Índia e a Indonésia.

O Disney Plus chega no país com um enorme catálogo, incluindo títulos da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.

O serviço permite adicionar até quatro dispositivos, realizar downloads ilimitados e criar perfis personalizados.

A estreia ocorre em 17 de novembro próximo.

Com informações de Estadão e Guia Disney+ Brasil.

TIM ativa faixa de 700 MHz em 117 cidades em setembro

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Frequência melhora cobertura móvel, principalmente em locais afastados e ambientes internos. Confira a lista de municípios.

De acordo com a TIM, no mês de setembro passado a operadora ativou a faixa de 700 MHz em 117 cidades do estado de São Paulo.

As localidades são dos DDDs 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18.

Com as ativações, já são 431 municípios paulistas que contam com a frequência.

A operadora espera fechar o ano com mais de 500 cidades do interior de São Paulo usufruindo da frequência, conforme compromisso firmado entre a operadora e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No país, já são 3 mil cidades atendidas pela TIM nessa faixa, entre elas, todas as capitais.

A frequência de 700 MHz foi herdada do desligamento das transmissões da TV analógica. A tecnologia amplia a cobertura das torres e proporciona um sinal móvel melhor em ambientes indoor, como prédios, shoppings e estacionamentos subterrâneos.

“Os clientes TIM dessas cidades vão perceber imediatamente a melhora do sinal 4G. Isso será possível devido à frequência mais baixa, já que o sinal tem maior alcance e mais poder de penetração, o que proporciona, inclusive, maior uso de dados, contribuindo para melhorar ainda mais a experiência do nosso cliente”, afirma Célio Lana Miranda, gerente de engenharia móvel da TIM São Paulo.

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Confira a lista de municípios paulistas que receberam a nova faixa em setembro de 2020:

LavrinhasSanta Cruz da EsperançaAlfredo Marcondes
Pedro de ToledoSanta Fé do SulInúbia Paulista
Sete BarrasTabapuãAnhumas
FarturaBálsamoMariápolis
Mineiros do TietêEldoradoNova Independência
IbiraremaUrâniaSandovalina
ArealvaPalmeira d’OestePiquerobi
PereirasCedralPlatina
GuaimbêMacaubalNantes
AnhembiEstrela d’OesteEmilianópolis
SabinoOrindiúvaBento de Abreu
CanitarNova AliançaSuzanápolis
Águas de Santa BárbaraUbaranaSão Francisco
Júlio MesquitaSalesLutécia
LupércioNovaisSão João do Pau d’Alho
Cabrália PaulistaTrês FronteirasCruzália
AvaíMendonçaTurmalina
UbirajaraGastão VidigalFlora Rica
Álvaro de CarvalhoMirassolândiaBorá
SarutaiáAparecida d’Oeste
AlvinlândiaIndiaporã
QueirozAltair
Oscar BressaneAdolfo
BalbinosElisiário
PaulistâniaSebastianópolis do Sul
UruÁlvares Florence
SarapuíFloreal
Nova CampinaPontes Gestal
TapiraíSão João das Duas Pontes
PorangabaMonções
AlambariGuarani d’Oeste
Barra do TurvoParisi
TaquarivaíNova Canaã Paulista
JaboticabalDirce Reis
MiguelópolisSanta Salete
Serra AzulParapuã
DobradaClementina
Santa LúciaOuro Verde
DouradoIepê
NuporangaBilac
RestingaGuaraçaí
GuataparáTarabai
TaiaçuSanto Antônio do Aracanguá
ItirapuãBarbosa
Santo Antônio da AlegriaLuiziânia
Gavião PeixotoBraúna
BuritizalCoroados
MotucaSantópolis do Aguapeí
Cássia dos CoqueirosItapura

Com informações de Assessoria de Imprensa TIM.

‘Impecável’, diz BTG Pactual sobre o plano de reestruturação da Oi

Banco de investimentos acredita que a operadora pagará rapidamente parte de suas dívidas.

Após reunião com executivos da Oi (OIBR3 / OIBR4), o BTG Pactual elogiou a execução do novo plano de recuperação judicial da operadora, classificando-o como “impecável”.

Aprovado em setembro e homologado em outubro, o plano de reestruturação prevê fatiar os ativos da companhia em quatro partes para posterior venda e redirecionar o foco do negócio para o serviço de internet fixa por fibra óptica.

“Nossa principal conclusão é que a administração está executando de maneira impecável o plano de recuperação estabelecido há alguns meses e aprovado na assembleia geral de credores realizada em meados de setembro”, diz o BTG.

Segundo análise da instituição financeira, a Oi pode pagar rapidamente parte de sua dívida bilionária.

Só com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a dívida é de R$ 4,4 bilhões, o qual deve ser paga quando a operação móvel for vendida.

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A operadora encerrou o segundo semestre com R$ 6 bilhões em caixa e dívida bruta de R$ 42 bilhões e líquida de R$ 26 bilhões.

A Oi está em recuperação judicial desde 2016. A expectativa é que o processo seja encerrado em maio de 2022.

Com informações de ADVFN.

Governo lança edital para contratar serviços de telefonia

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Compra atenderá mais de 400 unidades federais em todo o Brasil e custará pelo menos R$ 235 milhões.

O Ministério da Economia publicou nesta quinta-feira, 22, o edital para contratação de serviços de telefonia fixa e móvel para 412 unidades do Governo Federal em todo o Brasil.

O valor de partida da licitação é de R$ 235,6 milhões para um período de 30 meses, podendo ser prorrogado até 60 meses.

Ao todo, serão contratados 102,3 milhões de minutos de telefonia fixa para fazer ligações, interurbanas e internacionais entre telefones fixos e móveis.

Já no serviço móvel serão 923,7 mil assinaturas mensais, o que inclui ligações locais e de longa distância ilimitadas, pacotes de dados com franquia mínima de 10GB, além do fornecimento dos chips e smartphones em comodato.

Ainda na telefonia para celular serão contratados 2,5 milhões de minutos para ligações internacionais e 212,4 mil diárias de dados em roaming internacional.

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Para simplificar o processo licitatório, o edital é dividido em dois lotes, separando os serviços fixos e móveis. Com a redução do número de licitações, o Ministério da Economia espera economizar R$ 18 milhões.

Além disso, a pasta espera que a compra em escala permita gerar uma economia adicional, com a redução dos preços unitários.

“Ao centralizar o processo licitatório, o governo deixará de realizar 411 pregões eletrônicos. Dessa forma, facilitamos o procedimento para os servidores e gestores da área de Compras, que poderão fazer a contratação pela Ata de Registro de Preços, e, ainda, economizamos recursos que poderão ser utilizados para o atendimento à população”, afirma o secretário de gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert.

Looke lança serviço exclusivo para público infantil

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Plataforma conta com mais de 500 títulos entre filmes, desenhos e séries animadas.

Com o objetivo de atender ao público infanto-juvenil, o Looke acaba de lançar a assinatura independente do “Looke Kids”.

Por R$ 9,90 ao mês, o assinante do serviço de streaming tem acesso a mais de 500 títulos, entre eles, desenhos, conteúdos musicais, séries animadas, filmes e live-action.

Entre os conteúdos é possível ter acesso ao “Teletubbies”, “Sonic”, “Galinha Pintadinha”, “Barney e Seus Amigos”, “Turma da Mônica”, “Jumbo”, entre outros.

Segundo o Looke, o catálogo é um dos mais completos do Brasil e continuará a ser ampliado.

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“Os pais podem ficar tranquilos ao deixar os filhos com o controle na mão, porque o serviço é um espaço seguro que conta apenas com produções infanto-juvenis, voltadas para todas as faixas etárias: bebês, crianças e até jovens adolescentes”, diz o comunicado do Looke.

A seção Kids também está disponível para quem é assinante do VideoClube, do Looke, que inclui 14 mil títulos, por R$ 16,90 mensais.

Com informações de Assessoria de Imprensa Looke.

AT&T emplaca streaming e banda larga de 1 Gbps com estratégia

Já os negócios de TV por assinatura continuam no prejuízo para a americana, que é dona da SKY no Brasil; veja os últimos resultados.

Divulgação AT&T e HBO Max
Imagem: Divulgação AT&T e HBO Max

Em seus novos resultados financeiros, a AT&T (BVMF: ATTB34) obviamente teve melhores registros nos Estados Unidos e direcionou estratégias para streaming e banda larga.

Uma delas, por exemplo, ajudou a aumentar a demanda pelo HBO Max, pois as assinaturas foram oferecidas em combo com uma conexão de 1 Gbps da operadora.

O valor cobrado é de US$ 60 mensais, aproximadamente R$ 337,18 na conversão. O resultado foi de 28 milhões de assinantes para o serviço e mais 800 mil clientes na internet fixa.

Na telefonia móvel, as receitas somaram US$ 17,9 bilhões. Já a TV por assinatura continua em baixa no país. A redução no lucro foi de US$ 1,1 bilhão e perda de 590 mil assinantes.

A propósito, os negócios de TV por assinatura seguem uma “dor de cabeça” para a americana AT&T. A Vrio, unidade que controla a SKY e ativos da DirecTV na América Latina, registrou um prejuízo operacional de US$ 48 milhões na região.

Vale destacar que a operadora segue em tentativas de vender a marca DirecTV, mas ainda não há detalhes se a negociação envolve toda a Vrio ou se será um desmembramento.

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No mercado latino-americano, a AT&T viu sua receita diminuir. Os principais motivos atribuídos são desvalorização de moeda e pandemia do novo coronavírus.

As vendas ficaram US$ 1 bilhão e o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em US$ 59 milhões. Respectivamente, a queda é de 19% e 44% anualmente.

O prejuízo operacional na América Latina é de US$ 119 milhões. Há um ano, o número estava em US$ 179 milhões.

Com informações de Tele.Síntese

Redes das operadoras operam 60% com equipamentos Huawei

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Banimento da marca no Brasil implicaria em uma substituição massiva e conflituosa por parte das operadoras.

Ilustração - Torre
Imagem: Pixabay

O imbróglio que envolve o banimento da Huawei no país fica cada vez mais complexo. Apesar da pressão dos Estados Unidos, o Governo Federal precisa amarrar várias pontas antes de tomar qualquer decisão.

Um agravante é que a marca chinesa já tem uma participação expressiva no fornecimento de equipamentos para o país.

As operadoras, por exemplo, operam 60% com dispositivos da marca (servidores, roteadores, switchers). Se o governo banir, todas terão que fazer uma troca massiva que pode afetar até mesmo a operação 3G e 4G.

Mas, há ainda uma outra dificuldade. Equipamentos antigos da Huawei não conversam com a tecnologia 5G de outras marcas.

Essa é a ligação que permitiria, por exemplo, um dispositivo saltar automaticamente da conexão 4G para a 5G, se chegar em uma região com disponibilidade.

Portanto, o custo será alto para as operadoras, que além de terem que trocar todos os seus equipamentos antigos, terão que arcar com a compra de novas frequências para operar o 5G.

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Na quinta geração, ainda não há sequer um padrão de que todos os equipamentos devem “conversar entre si”. Muitos acreditam que só surja no fim de 2021.

Tudo indica que a estratégia das teles será discutir uma espécie de “indenização” pelos investimentos já realizados, em caso de banimento da Huawei. O que pode mudar a posição do Governo Federal.

Trata-se de uma jogada que pode até mesmo modificar a precificação no leilão 5G.

Com informações de Folha de S.Paulo

Facebook vai começar a cobrar pelo WhatsApp

No entanto, apenas empresas terão que arcar com taxas pelas funcionalidades oferecidas no app; usuários comuns não serão afetados.

Divulgação WhatsApp
Imagem: Divulgação WhatsApp

A notícia assusta, mas não é tão alarmante. O Facebook começará a cobrar pelo WhatsApp, mas somente para as empresas, que fazem o uso da versão “Business” do aplicativo.

Não será exatamente uma taxa para utilização do serviço. A oferta será de algumas ferramentas que exigirão o pagamento de um valor para serem exploradas.

Lojas e empresas poderão utilizar o WhatsApp para iniciar seus próprios negócios, vender, gerenciar estoques e até mesmo viabilizar uma transação diretamente pelo app.

Atualmente, a versão “empresarial” do aplicativo conta com aproximadamente 50 milhões de contas.

A decisão de começar a cobrar por algumas funcionalidades soa lógica no desempenho comercial do Facebook.

Afinal, apesar de o WhatsApp ser um “gigante” em número de usuários, não possui uma contribuição expressiva nos lucros.

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Por além de ser oferecido de forma gratuita, não aceita publicidade. Portanto, a nova medida deve ser uma maneira de começar a extrair resultados do app.

Entretanto, para viabilizar todos esses projetos, a empresa ainda precisa aprovar o seu sistema de pagamentos com o Banco Central.

Novamente, é importante destacar que os usuários comuns não serão afetados. Os recursos devem ser cobrados para usuários do WhatsApp Business.

Ainda não há detalhes sobre quais serviços serão taxados e nem mesmo a média de valores.

Com informações de NEOFeed

Netflix é o streaming que mais aposta em lançamentos

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Nova pesquisa aprofunda acervo das plataformas e destaca Netflix e Amazon Prime Vídeo como “líderes” na disponibilização de filmes recentes.

Imagem: Acervo da Netflix

Na hora de contratar um serviço de streaming, conta mais um acervo como grandes sucessos do cinema, ou aquele catálogo com atualizações frequentes? A Netflix tende para a segunda opção.

Com a estratégia dos estúdios em montarem suas próprias plataformas, a empresa apostou massivamente no lançamento de produtos originais.

O resultado foi refletido recentemente em uma pesquisa realizada pelo aplicativo de curadoria JustWatch. A gigante do streaming é a líder na disponibilização de “lançamentos”.

Atrás, vem o Amazon Prime Vídeo, seguido pelo HBO Go. Para surpresa de muitos, o streaming do Telecine não se destaca nesse sentido.

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A plataforma disponibiliza mais títulos dos dois anos anteriores. Há até uma mudança recente de estratégia, onde a marca começou a liberar estreias exclusivas para seus assinantes.

Uma delas foi o brasileiro “Três Verões”, protagonizado por Regina Casé. Confira abaixo o gráfico de dados enviado ao Minha Operadora:

Gráfico produzido pelo JustWatch

Com informações de JustWatch