19/12/2025
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Sercomtel anuncia programa de demissão voluntária

Empresa reservou R$ 25 milhões para o pagamento de rescisões.

Após a privatização da companhia, a Sercomtel anunciou um programa de demissão voluntária nesta segunda-feira, 25 de janeiro.

O plano inclui a reserva de R$ 25 milhões para o pagamento de rescisões, remunerações extras e plano de saúde durante oito meses para os funcionários que deixarem a empresa voluntariamente.

Pode aderir ao programa qualquer um dos 450 colaboradores da Sercomtel, independentemente do cargo, estabilidade ou forma de contratação.

Os interessados têm até 2 de fevereiro para aderir ao plano de demissão voluntária.

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Não há um número definido de funcionários que deverão participar do programa.

“Isso vai depender dos valores a serem pagos a cada colaborador, já que o plano prevê o pagamento escalonado, de acordo com o tempo de casa e salário que cada um recebe”, explicou o presidente da Sercomtel, Márcio Tiago Arruda.

O executivo argumenta que as demissões são necessárias para que a empresa se torne competitiva e volte a crescer no mercado.

Endividada, a operadora Sercomtel foi vendida no final do ano passado por R$ 130 milhões para o Bordeaux Fundo de Investimentos, em leilão realizado pela Bolsa de Valores de São Paulo.

Com informações de G1.

Região da Bahia ganha fibra óptica da Vivo

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Conexão de ultra velocidade operadora vai atender localidade turística a partir de agora; saiba os detalhes.

Wikimedia Commons
Imagem: Wikimedia Commons

Nos últimos dias, a Vivo anunciou a chegada de sua conexão de fibra óptica em mais uma região da Bahia.

A partir de agora, moradores e turistas de Trancoso, distrito de Porto Seguro, poderão explorar a conexão de ultra velocidade da operadora.

Em nota, a empresa destaca que já está disponível em diversos pontos do Litoral e chegará no Quadrado e no Centro até o fim de fevereiro.

A ideia é atender condomínios, pousadas, hotéis, comércio, empresas locais, além de toda a comunidade e visitantes.

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Ao contratar uma conexão da Vivo, o cliente tem a infraestrutura de fibra levada até a própria residência, com garantia de maior estabilidade.

Os bairros atendidos pela internet fixa recém-chegada ainda não foram divulgados.

Na Bahia, a fibra óptica da prestadora está disponível em cinco cidades (Salvador, Lauro de Freitas, Itabuna, Feira de Santana e Vitória da Conquista).

Já na telefonia móvel, o cenário é de liderança tanto no pré-pago quanto no pós, em porcentagens acima de 30%.

Com informações de Assessoria de Imprensa Vivo

TV Globo passará por transformação histórica

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Tudo indica que a emissora prepara mudanças relevantes para a grade de programação; entenda.

Divulgação Rede Globo
Imagem: Divulgação Rede Globo

Foi-se o tempo em que a Rede Globo era vista como uma emissora imune às mudanças. A partir de 2022, a saída do apresentador Fausto Silva deve provocar mudanças históricas na TV aos domingos.

De acordo com o que foi divulgado nesta segunda-feira, Faustão não quer renovar seu contrato por escolha própria.

Foi feita até mesmo uma tentativa de oferecer um novo programa para o comunicador, nas noites de quinta-feira, mas tudo indica que a resposta dele será negativa.

Com a saída do apresentador, a ideia é que a Globo promova uma programação de domingo inteiramente diferente no próximo ano.

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Por sinal, é importante observar que Grupo Globo como um todo passar por um momento de mudanças.

Recentemente, a companhia se intitulou como uma “media tech”, ou seja, junção de mídia e tecnologia, não apenas uma das partes.

Com uma prometida renovação para a grade aos domingos, há quem especule novos apresentadores para a função de Faustão, mas os caminhos podem ser outros.

Nesse caso, ficará uma data livre para promover uma maior sinergia do Globoplay com a TV aberta, além de novos e lucrativos formatos.

Leia mais sobre a saída do apresentador pelo Minha Cultura:

https://cultura.minha.com.br/2021/01/faustao-nao-renova-contrato-com-a-rede-globo-apos-32-anos/

Com informações de Flávio Ricco (R7)

Oi e Claro podem comprar vacinas de Oxford/AstraZeneca

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Operadoras foram convidadas para integrar um consórcio que negocia a aquisição dos imunizantes; saiba mais detalhes.

Ilustração Pixabay
Imagem: Pixabay

As operadoras Oi e Claro podem estar entre as empresas que tentam adquirir as vacinas contra a COVID-19, desenvolvidas pela Universidade de Oxford e a fabricante AstraZeneca.

O movimento, mesmo sem qualquer declaração do tipo, é visto até como um posicionamento contra o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro.

As outras companhias envolvidas na ação são Petrobrás, Gerdau, JBS, Ambev, Whirpool e ADN Liga. Um total de nove corporações.

A ideia é que todas, juntas, consigam importar 33 milhões de imunizantes contra o novo coronavírus.

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Metade desse número seria destinado ao SUS e a outra parte seria enviada para funcionários e familiares das empresas envolvidas.

Marcas como Vale, Itaú, Santander e Vivo também foram convidadas, mas já negaram que tenham interesse em participar da ação. As outras não se manifestaram.

A negociação, obviamente, é feita com o Ministério da Saúde. Mais empresas devem ser convidadas para uma participação na iniciativa.

Por trás, há o interesse de garantir imunização pelo menos para parte das equipes de colaboradores e continuar as atividades comerciais.

O movimento ganhou ainda mais força depois que a imprensa divulgou sobre as dificuldades que o Governo Federal enfrenta para comprar os insumos necessários para a produção das vacinas.

A quantidade desejada pelas empresas é exatamente o número divulgado pela AstraZeneca com estoque para chegar ao Brasil em fevereiro.

No entanto, Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, já destacou que a prioridade é o SUS. As empresas só poderão adquirir quando a demanda do sistema for suprida.

[ATUALIZAÇÃO – 25/01/2021 16h39]:

Em contato com o Minha Operadora, a assessoria de imprensa responsável pela Claro negou que a empresa faz parte do referido grupo.

Com informações de Folha de S.Paulo

Algar Telecom se manifesta contra acordo entre Vivo e Claro

Empresa mineira recorreu ao Cade, contra o possível compartilhamento de rede entre as duas concorrentes.

Ilustração Algar Telecom, Claro e Vivo
Imagem: Ilustração Algar Telecom, Claro e Vivo

De acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira, 25 de janeiro, a Algar Telecom se manifestou contra o possível acordo de compartilhamento entre Claro e Vivo.

As duas operadoras, que carregam a liderança do mercado de telefonia móvel, tentam aprovar uma proposta unilateral, na qual a “operadora do sol” poderá utilizar 81 estações radiobase (ERBs) da Vivo, além dos espectros 850 MHz e 2,1 GHz.

No entanto, o próprio Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já havia recusado uma aprovação sumária.

Agora, quem entra com argumentos contra esse acordo é a concorrente Algar Telecom.

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A operadora mineira entrou com um pedido na autarquia para se habilitar como “terceiro interessado” no ato de concentração entre as duas companhias.

Em documento apresentado, a Algar destaca que se trata de um acordo entre as duas maiores empresas de telefonia móvel do mercado.

Outro destaque no argumento foi que o mercado é “sabidamente oligopolizado”.

Vale lembrar que a própria também já se manifestou contra a venda da Oi Móvel para as concorrentes TIM, Vivo e Oi.

Inclusive, há até mesmo uma abertura de inquérito no Cade para investigar possíveis irregularidade no processo de venda dos ativos da tele carioca.

Com informações de Valor Econômico

Oi confirma recebimento de propostas pela InfraCo

Em comunicado, empresa destaca que está no período de análise e deve optar pela melhor proposta, em regime de exclusividade.

Divulgação Oi Fibra (Instagram)
Imagem: Divulgação Oi Fibra (Instagram)

Atualmente, a Oi (OIBR3 / OIBR4) vive um dos processos mais importantes da sua venda de ativos, que é a alienação do controle acionário da InfraCo.

A unidade foi criada exclusivamente para concentrar toda a infraestrutura de fibra óptica da empresa.

Após a concretização da venda, mesmo em controle de outra companhia, a empresa criada continuará no atendimento da base de clientes da operadora, que concentra o futuro de sua operação na venda de internet fixa pela tecnologia.

No informe para os acionistas, a Oi enfatiza que vai se engajar com a melhor proposta, em regime de exclusividade.

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Ainda não foi relevado quais são as empresas na disputa, mas fontes não oficiais já revelaram que empresas como BTG Pactual (aliado a um fundo canadense) e Highline do Brasil fizeram propostas.

O valor mínimo da InfraCo é de R$ 20 bilhões, mas a Oi espera conseguir ainda mais do que o estipulado.

Em caso de as informações serem verdadeiras, a operadora deve comunicar nos próximos dias para seus acionistas.

De acordo com fontes, o valor oferecido pelo BTG Pactual ficou acima do valor mínimo.

Com informações de Valor Econômico e Relações com Investidores Oi

‘Não entramos em guerra de preços’, diz Surf Telecom

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Em entrevista exclusiva, diretor de inovação tecnológica comenta sobre o mercado de MVNOs e as expectativas da empresa para o ano de 2021.

Davi Fraga, CTIO da Surf Telecom. Crédito: Surf/Divulgação

Nos últimos anos, o processo de digitalização das empresas e a disponibilidade de sofisticadas plataformas em nuvem tem facilitado para que diversas marcas entrem no concorrido mercado da telefonia móvel.

E é nesse setor altamente competitivo que aparece, como um dos principais players, a Surf Telecom, uma espécie de “fábrica de operadoras móveis virtuais”, as conhecidas MVNOs.

Em entrevista exclusiva para o Minha Operadora, Davi Fraga, diretor de inovação tecnológica da Surf, afirma que as MVNOs têm o potencial de atender seus clientes de forma customizada, o que, segundo ele, as grandes operadoras não fazem.

Como uma habilitadora de rede virtual móvel (MVNE, na sigla em inglês), a Surf Telecom é responsável por oferecer toda a parte técnica, regulatória e de TI, apoiando seus parceiros para chegar ao mercado consumidor.

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São esses parceiros, as MVNOs, que são responsáveis pelo marketing, venda e distribuição dos planos de telefonia para os clientes.

Segundo Davi, a Surf Telecom já possui contratos que englobam mais de 106 marcas, podendo atender diferentes nichos de mercado. 

Inclusive, a MVNE acaba de anunciar uma parceria com o Uber, com o objetivo de oferecer conectividade aos mais de 1 milhão de motoristas e parceiros do Uber.

“Acreditamos muito no potencial dos nossos parceiros, e com a soma do esforço de cada um deles, estamos atingindo os nossos objetivos”, afirmou o executivo.

Sobre os preços praticados pelas MVNOs, Fraga afirma que a Surf Telecom não entra na guerra de preços, e que os planos ofertados são simples e fáceis de entender, “sem pegadinhas” ou “asteriscos”.

Após um incidente em julho do ano passado, que afetou os serviços móveis oferecidos pelas MVNOs parcerias, a Surf Telecom diz que adotou uma nova plataforma, mais robusta e segura, a fim de que falhas como aquelas não mais voltassem a ocorrer.

“Nossa prioridade sempre foi a continuidade na prestação de serviço aos nossos clientes”, afirma Fraga.

Em 2021, a empresa espera desenvolver todos seus parceiros e dobrar o faturamento.

Exemplos de times de futebol que utilizam a estrutura da Surf Telecom. Crédito: Surf/Divulgação

Confira abaixo a entrevista exclusiva com Davi Fraga, CTIO da Surf Telecom.

Segundo dados da Anatel, a Surf Telecom alcançou em novembro do ano passado a marca de 591,7 mil clientes, um crescimento de 91% em relação a novembro de 2019. Além disso, a empresa tem recebido nos últimos anos mais linhas portadas (426 mil) do que doado para outras operadoras (91 mil). Ao que você atribui esses números? 

A Surf desenvolve produtos para a classe menos favorecida, e com benefícios claros para o cliente, sem pegadinhas nem asteriscos. O cliente tradicional está sempre buscando uma alternativa que seja mais adequada para as suas necessidades, e a Surf entendeu os anseios dos seus clientes e desenhou produtos simples e fáceis de entender. Hoje, é a única operadora que oferece Internet sem cortes no pré-pago. Além disso, nos preocupamos em dar um atendimento diferenciado aos nossos clientes, com um alto índice de satisfação dos nossos clientes. Também contamos com a presença de nossos parceiros nas mais diversas localidades, o que faz com que tenhamos clientes hoje em mais de 5 mil municípios de todo o Brasil.

Em julho do ano passado, a Surf Telecom enfrentou um problema com a provedora Plintron, o que acabou provocando uma instabilidade na rede móvel das MVNOs parcerias, falha de acesso em sistemas e problemas de atendimento aos usuários. De lá para cá, o que a Surf Telecom fez para evitar que esses mesmos problemas voltassem a ocorrer? 

Desenvolvemos uma plataforma completamente nova, com muito mais robustez e segurança, e hoje temos um serviço muito mais flexível do que tínhamos antes do incidente. Além disso, temos uma plataforma de Disaster Recovery desde o início de 2020, o que permitiu que, mesmo com o incidente, pudéssemos recuperar os serviços aos nossos clientes em menos de 24 horas. Nossa prioridade sempre foi a continuidade na prestação de serviço aos nossos clientes.

É muito comum os usuários reclamarem que os preços praticados pelas MVNOs no Brasil são mais caros do que os oferecidos pelas grandes operadoras. Você concorda com isso?

No caso da Surf, não entramos em guerra de preços, temos uma oferta bem equilibrada em relação ao mercado, e diferenciamos a nossa oferta criando benefícios cruzados junto aos nossos parceiros, ou seja, toda vez que o cliente se relaciona com a marca do nosso parceiro, recebe de volta benefícios em telecom.

Existe um interesse por parte da Surf Telecom em oferecer mais planos do tipo controle ou pós-pago

Sim, e inclusive já são oferecidos planos controle em alguns de nossos parceiros. Temos uma plataforma flexível, que permite a oferta de pré-pago, pós-pago e controle.

Equipe da Surf Telecom. Crédito: Surf/Reprodução

Quais metas a Surf Telecom pretende alcançar neste ano de 2021? 

Temos contratos que englobam mais de 106 marcas, e um potencial de atingir diferentes nichos de mercado, seja no varejo, futebol, mercado financeiro ou provedores de internet. Nossa meta esse ano é desenvolver todos esses parceiros, e dobrar nosso faturamento.

Quais são as suas expectativas para o mercado de operadoras virtuais nos próximos anos? 

É um mercado de diferentes nichos, que podem atender de uma forma customizada, algo que as grandes operadoras não fazem, tratando o mercado de forma massiva. O mercado de MVNO deve se consolidar, e nos orgulhamos de ser a empresa líder em número de MVNOs nas américas.

O que representa para a Surf Telecom a chegada do 5G no Brasil?

O 5G trará muito mais velocidade no uso de dados, e o consumidor poderá acessar conteúdos de forma muito mais rápida, além disso, também permitirá diversas novas tecnologias de Internet das Coisas, veremos crescer um grande número de dispositivos conectados, como carros autônomos, telemedicina, entre outras soluções que só são possíveis com baixíssima latência.

Perfil

Davi Fraga, CTIO da Surf Telecom, com vasta experiência de Telecomunicações, tendo passado por empresas de telecom (Vivo, Movicel Angola) e de serviços financeiros (Cielo, Credicard, Itaú).

Google cogita fechar sistema de buscas

Ameaça da empresa é uma manifestação contra possíveis novas legislações; entenda o caso.

Ilustração PxHere
Imagem: Ilustração PxHere

Gigantes como Google e Facebook dominaram a internet, mas não faltam entidades para questionar tamanho poderio, principalmente governos.

Quem bate de frente com a “gigantes das buscas” dessa vez é a Austrália, cujo Senado quer aprovar um sistema de pagamentos para as empresas de mídia publicarem notícias.

A lógica por trás é a mesma que motiva diversas nações a irem contra as empresas que dominam a internet, o Facebook está incluso.

No caso do Google, há uma estimativa que comprova uma verdadeira concentração do mercado de anúncios em posse da empresa, ou seja, o sistema de buscas diminuiu os ganhos dos sites.

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É a partir daqui que surge o projeto de lei na Austrália, que prevê um pagamento para os sites, advindo da própria companhia. Afinal, o que seriam das buscas sem os links?

Entretanto, o Google não está feliz com a proposta e ameaçou fechar seu sistema de buscas no país, caso a lei seja aprovada.

Em resposta, a Austrália alega que não responde manifestações com esse cunho e diz que as regras são estabelecidas para o país.

A “gigante das buscas” segue com argumentos de que, além de terem que pagar para incluir links nas buscas, é uma lei que fere o princípio básico da internet, que é a capacidade de se conectar livremente.

Para a empresa, a culpa pela queda de receita dos jornais tradicionais é a ascensão dos classificados on-line, não seu sistema de buscas.

Com informações de VEJA

Claro e Vivo não conseguem aprovação sumária para compartilhar rede

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Operadoras haviam feito o pedido para o Cade, que pediu uma instrução complementar sobre o tema.

Ilustração PxHere
Imagem: Ilustração PxHere

Protocolado em dezembro de 2020, o acordo que prevê compartilhamento unilateral de rede entre Claro e Vivo não teve um andamento inicial simples.

Uma solicitação encaminhada pelas operadoras pedia que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) concedesse uma aprovação sumária, feita diretamente e sem formalidades.

No entanto, a autarquia negou o pedido e solicitou uma instrução complementar sobre o tema.

Trata-se de um projeto no qual a Claro poderá utilizar 81 estações radiobase (ERBs) da Vivo, além dos espectros 850 MHz e 2,1 GHz.

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De fato, há diversos fatores que complicam um andamento simples para todo esse processo.

O primeiro deles é que ambas as operadoras lideram o mercado de telefonia móvel no Brasil, ou seja, possuem uma presença considerável de mercado.

Fora isso, há uma complexidade característica aos acordos de compartilhamento de rede entre operadoras.

Vale lembrar que em 2020, a Vivo colocou em prática um compartilhamento de rede com a TIM.

Com informações de Teletime

Brasil deve liberar Huawei no 5G para conseguir produzir vacina

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Tom mais amigável em relação a fabricante chinesa visa agilizar o envio de insumos para produção da Coronavac; entenda.

Flickr Palacio do Planalto
Imagem: Flickr Palacio do Planalto

Conforme já havia sido publicado aqui no Minha Operadora, a vacina Coronavac deve se tornar um grande lobby para viabilizar a entrada da Huawei no 5G brasileira.

Vítima de uma teoria da conspiração espalhada pelo governo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Undidos, a empresa lida com a ameaça de um banimento há meses.

O presidente Jair Bolsonaro, inclusive, nunca esteve muito aberto para facilitar a entrada da fabricante chinesa no país, mas o jogo pode ter virado.

Com a vacina Coronavac aprovada para uso emergencial no Brasil, há uma pressão para que o Instituto Butantan consiga produzir e vacinar toda a população, o mais breve possível.

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Só assim os números da pandemia vão cair e uma aguardada retomada econômica poderá ser promovida.

No entanto, são necessários insumos importados da China e tudo indica que o país atualmente faz jogo duro, por causa conflituosa relação que a família Bolsonaro sempre manteve com os líderes.

A própria Huawei investiu no ex-presidente Michel Temer, a fim de estreitar os laços entre Brasil e China e garantir sua atuação no mercado brasileiro.

Agora, tudo indica que o Governo Federal pretende baixar o tom dos ataques e, provavelmente, liberar a chinesa em troca de uma agilização do envio de insumos para produção das vacinas.

Com informações de Folha de S.Paulo