16/12/2025
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NET/Claro TV perdem 25 mil clientes em julho, mas lideram em TV paga

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Setor registrou queda de 0,51% de junho para julho, mas Oi TV, Vivo TV e SKY marcam resultados positivos no mês.

Depois do leve crescimento da TV por assinatura no mês de junho, as operadoras voltaram a perder assinantes no mês de julho de 2018. De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o setor registrou uma queda de 0,51% de junho para julho, o que representou 91 mil clientes a menos na base.

Entre as principais operadoras, a Oi TV foi a que mais conquistou novos assinantes. Foram 9.152 somente em um mês, e 135.021 a mais no período de um ano (+9,44%).






A SKY, em números totais, foi a segunda operadora a ganhar mais clientes, com +4.237, seguida da Vivo TV, com +1.717.

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Em compensação, a NET e a Claro TV perderam 25.723 clientes de TV por assinatura, uma queda de 0,28% no mês. Ainda assim, dominam o market share no Brasil, com 50% do total, representado por 8.920.918 assinantes.
Veja o ranking completo de crescimento:
  1. Oi TV (+0,59%)
  2. Vivo TV (+0,11%)
  3. SKY (+0,08%)
  4. NET/Claro TV (-0,29%)
O lançamento crescente de novos serviços de streaming também vem influenciando na queda de assinantes na TV por assinatura brasileira. Em julho, o setor fechou com 17.828.575 clientes. Desse total, a SKY tem 5,2 milhões, a Vivo TV 1,6 milhões e a Oi TV 1,5 milhões.
Nos segmentos de telecomunicações, a banda larga é a única que registra constantes crescimentos nos comparativos mensais. Em telefonia móvel, setor que também registrou queda em julho, o total de clientes chega a 234 milhões.

Vivo inaugura loja ‘icônica’ com espaço de coworking na região Sul

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Pontos de venda passam a ser “pontos de experiência”, onde clientes podem usar aparelhos e internet da Vivo na loja para trabalhar.

A Vivo inaugurou, na última terça-feira (28), uma nova loja no conceito que chama de “iconic”, desta vez no Park Shopping Barigui, em Curitiba. Foi a primeira da região Sul com um novo formato, que mistura o digital com o real e leva mais fortemente o posicionamento “Viva Tudo” aos espaços físicos da operadora.

A loja foi ampliada de 128 m² para 190 m² e agora tem 15 pontos de atendimento, o que significa quase o dobro da antiga. Mas a grande novidade, mesmo, é o conceito de coworking, que permite que clientes trabalhem usando o Wi-Fi, tablets e notebooks da loja, ou que levem seus próprios aparelhos e usem a internet da Vivo. 






Nesse formato, a Vivo já possui outras duas lojas. Uma no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, e uma no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, ambas na região Sudeste do país.
“Estamos buscando a migração dos tradicionais Pontos de Venda (PDV) para Pontos de Experiência (PDX) e para isso temos pesquisado e estudado muito sobre as práticas mais inovadoras em diversos segmentos e marcas no Brasil e fora do país. Acreditamos que este espaço seja uma referência inovadora e transformadora para o mercado”, conta o VP de B2C da Vivo, Marcio Fabbris.
Para o diretor Regional Sul da Vivo, José Carlos Rocha Júnior, Curitiba recebe um espaço novo que prioriza principalmente os clientes e o atendimento. “Uma experiência totalmente diferenciada, onde será possível navegar na Vivo TV como se estivesse no sofá da sua casa, testar smartphones e acessórios em diferentes espaços da loja e até mesmo trabalhar no espaço coworking”.
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Entre os espaços da loja está um ambiente que lembra uma casa, cuja ideia é poder testar serviços como Vivo TV, banda larga Vivo Fibra, e acessar jogos e música, como se estivesse mesmo em casa. Até uma playlist feita por uma curadoria especializada e com tratamento acústico foi realizada.
Ainda há o espaço Guru, que foi ampliado para garantir um atendimento mais assertivo por parte dos especialistas em tecnologia.
“Queremos encantar as pessoas e esse é nosso objetivo com o conceito das lojas icônicas, que também serve de inspiração para todo o restante da nossa operação em todos os canais”, ressalta o diretor de lojas da Vivo, Fernando Rheingantz.
Quanto ao atendimento, a Vivo também destaca que a equipe toda foi treinada com técnicas de teatro e comunicação intuitiva para entender e responder melhor seus clientes.
Aliado a ações de hotelaria e entretenimento, a operadora constrói o que chamou de “Jeito Vivo de atender”. Garante que, desde que o cliente pegue sua senha de atendimento, até que realize algum pagamento, não terá problemas em sua loja icônica, já que a equipe e os equipamentos foram preparados para garantir mais satisfação ao consumidor. Eventos e ações do “Acontece na Vivo” também fazem parte da programação dessas lojas.

Anatel fiscalizou 1,4 mil denúncias no 1º semestre do ano

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Agência diz ter realizado um total de 2.796 ações de fiscalização de janeiro a junho deste ano.

De janeiro a junho de 2018, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou um total de 2.796 ações de fiscalização. Pelo menos 1.345 fizeram parte de um planejamento, e 1.450 não eram previstas, ou seja, partiram de denúncias de usuários das operadoras.

As denúncias foram de clandestinidade em 51% dos casos, 28% sobre uso do espectro e recursos de numeração, 14% de outorga e 7% quanto à certificação de produtos.


De todas as fiscalizações, 842 aconteceram em São Paulo, 319 em Minas Gerais e 236 no Rio de Janeiro.
A agência aproveitou para destacar duas megaoperações que fez ao apreender produtos não certificados, e também já divulgadas pelo Minha Operadora. Em junho, 25 mil aparelhos irregulares foram barrados antes de serem vendidos. A ação aconteceu nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia.
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Outra atividade semelhante ocorreu em agosto, quando a agência apreendeu 28 mil produtos não homologados, desta vez somente na cidade de Mauá, em São Paulo. O valor estimado foi de R$ 750 mil.
Em todo o semestre, grande parte das ações foram relacionadas às diretrizes de fiscalização, mas também envolveram pagamentos de tributos, vistoria de TV por assinatura e checagem de “massificação de acesso”, que seriam as obrigações das operadoras ampliarem redes móveis em municípios de pequeno porte.
As fiscalizações tributárias totalizaram 351 no semestre e, de acordo com a Anatel, apesar das empresas terem declarado recolhimento de R$ 48.992.538 para o Fundo de Universalização das Telecomunicações (FUST), elas deveriam ter pago o valor de R$ 103.240.948,53. A diferença ainda deve ser recolhida por essas empresas, e a agência deve fiscalizar mais 600 neste ano.

Facebook quer levar conexões com Wi-Fi mesh a população

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Objetivo é conectar regiões remotas do planeta que não tem acesso à internet.


Após anunciar que irá lançar, em 2019, um satélite para oferecer banda larga, o Facebook agora pretende investir em conexões Wi-Fi mesh. 


O projeto Express Wi-Fi pretende conectar 3,8 bilhões de pessoas que estão em regiões remotas do planeta, sem acesso a internet.


Em um post feito na rede social, o engenheiro de sistemas sem fio do Facebook, Vish Ponnampalam, deu detalhes sobre os próximos passos da rede Wi-Fi.

Engenheiros do Facebook estão criando um software para auxiliar no gerenciamento de diversas redes simultâneas.

A rede social pretende utilizar esse programa para facilitar a instalação de redes Wi-Fi mesh.

Diferentemente da rede Wi-Fi tradicional, uma rede mesh não é composta somente de um único roteador conectado à rede de banda larga. 
A rede mesh é feita de nós que trabalham em conjunto para distribuir um único sinal de internet em vários pontos de um mesmo ambiente. 

Em certa medida, os nós funcionam como roteadores e repetidores de alta eficiência.

A partir dessa rede, o Facebook pretende conectar cidades, vizinhanças ou vilas inteiras, com auxílio desse software.

O primeiro país a receber o projeto-piloto será a Tanzânia. Caso a experiência se mostre bem-sucedida, é possível que a iniciativa seja expandida para outras partes do mundo.

Também com o objetivo de levar internet a lugares onde o serviço é precário e a infraestrutura da rede ainda é cara para ser construída, o Facebook anunciou, em julho, que irá lançar um satélite no próximo ano. O satélite já tem até nome: Athena.

Faz algum tempo que o Facebook tenta conectar mais gente à internet com o objetivo de expandir sua rede social. No entanto, nem todas as tentativas foram bem-sucedidas. 

Em junho, a empresa informou o fim do Aquila, que pretendia levar internet a regiões remotas por meio de drones.

TIM usará geração de energia renovável para reduzir custos

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Após implantação de todos os projetos, operadora calcula uma economia de até 18% do valor gasto atualmente.


A TIM irá contratar 15 empresas para ampliar sua geração de energia a partir de fonte renovável. A expansão será em pequena escalar e os projetos serão desenvolvidos perto do local de consumo de 21 estados.


Para o jornal A Folha de S. Paulo, a TIM informou que até 2020, 60% da demanda da operadora já estará sendo atendida


A empresa calcula uma economia de até 18% do valor gasto atualmente com energia. 

Para que os projetos sejam implantados, a operadora irá envolver fazenda solares, pequenas hidrelétricas e parque eólicos, além do uso de biomassa.
Atualmente, 30% da energia utilizada pela empresa vem do mercado livre. Os consumidores livres, como é o caso da TIM, compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, por meio de contratos bilaterais.

As condições estabelecidas nos contratos são negociadas livremente, como preço, prazo, volume. 

Cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).

Além do mercado livre, a TIM também consome energia hoje de pequenas hidrelétricas de Minas Gerais. Essa energia corresponde hoje a 11% do consumo da companhia.

A operadora pretende sair do mercado cativo, em que o pagamento se dá às distribuidoras, até 2032. 


A TIM vem realizando trocas em sua gestão há alguns meses, o que a empresa chama de evolução organizacional.


A última saída anunciada foi a do diretor de operações Pietro Labriola. O novo CEO será Sami Foguel.


A atual estratégia da TIM inclui uma agressiva expansão de serviços de fibra óptica e disciplina austera de custos.

Canais Fox serão extintos do Brasil após fusão com a Disney

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Previsão é que os canais desapareçam em até sete anos; ESPN deverá assumir parte da operação da Fox.


Com a fusão entre a Disney e a 21st Century Fox, a marca Fox e seus canais pagos irão acabar no Brasil. A previsão é que a marca desapareça em até sete anos.


Entre os canais da marca que são campeões de audiência está a própria Fox e o Fox Sports. Parte da operação deverá ser assumida pela ESPN


Já campeonatos esportivos, como a Libertadores, poderão migrar para a nova plataforma de streaming da Disney, ainda sem nome definido. 

A Disney já está tomando algumas medidas para o lançamento de seu próprio serviço de streaming em 2019. Uma delas é garantir a exclusividade da maior parcela de seus conteúdos, retirando-os da grande concorrente Netflix.

A compra da Fox pela Disney foi aprovada pelos acionistas dos estúdios 21st Century Fox no final de julho. A negociação é de US$ 71 bilhões, um valor em torno de R$ 264 bilhões.

A Disney comprou os direitos de todas as operações da Fox no mundo, menos nos Estados Unidos. Na terra do tio Sam, a Fox vai continuar com seus principais canais em operação, como foi acordado na venda.

No Brasil e demais países, os canais da empresa serão descontinuados e substituídos por marcas pertencentes à Disney que operam no mesmo tipo de negócio, conforme informações do UOL.


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A Disney também levou sucessos produzidos pela concorrente, como Os Simpsons, X-Men e Quarteto Fantástico. 

Conforme o UOL, funcionários da ESPN estão apreensivos com o desenrolar da fusão, já que poderá haver superposição de operações, com a possibilidade de corte de pessoal.

Tanto a Fox Sports como a ESPN fecharam 2017 no vermelho. Em 2018, o rombo deve ser ainda maior devido a Copa do Mundo da Rússia. 

Somente a Fox investiu US$ 9 milhões (cerca de R$ 36 milhões) na cobertura do evento, mas não obtive o retorno esperado.

Os funcionários também estão tensos devido a grande oferta de profissionais da área, principalmente após o fechamento dos canais Esporte Interativo.

Para o UOL, o departamento de Comunicação da ESPN disse que a proposta de aquisição está em fase de aprovação dos órgãos regulatórios e todos os comunicados oficiais estão sendo realizados diretamente pela Disney.

Já a Fox não se pronunciará sobre o assunto.

Conexão por fibra óptica cresceu 82% entre janeiro e julho

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Expansão da rede foi movida, principalmente, por provedores de pequeno porte.


Oito em cada dez novos acessos são feitos por conexões via fibra óptica. É o que aponta dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), divulgados na última quarta-feira (29).


Em julho, o Brasil contava com 30,5 milhões de conexões ativas, o que significa uma adição líquida de 1,65 milhão de novos assinantes desde janeiro.


O levantamento da Anatel constatou que, dessas adições, a maioria é de conexão por fibra óptica, que somaram 1,36 milhão de acessos, um crescimento de 82% das redes.

Ao todo, o país conta com 4,4 milhões de conexões em fibra óptica, o que representa 14,4% do total de 30,5 milhões. 

A maior parte do acesso fixo à internet no Brasil é por meio da rede de cobre (xDSL), com 41,8% das conexões. 

A internet por cabo perdeu mercado e detém atualmente 30,3% dos acessos. A conexão menos comum é a via rádio de alta capacidade que está presente em 7,6% das residências com acesso.

A expansão da fibra óptica aconteceu principalmente por meio dos provedores de pequeno porte de internet. 


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Esse grupo de empresas com menos de 50 mil clientes detém 5,63 milhões de acessos, o que representa 18,4% das conexões ativas do país. 

Os pequenos provedores são os que mais crescem e foram responsáveis por 73% de todo o crescimento do mercado neste ano. 

Em audiência pública realizada nesta quinta-feira (30) em Porto Alegre para discutir o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (Pert) foi abordada a participação dos provedores de pequeno porte para auxiliar na ampliação da cobertura de banda larga.

O Governo tem tomado medidas para melhorar a competitividade desses provedores. 

No Nordeste, por exemplo, um convênio foi celebrado entre Pernambuco, Piauí e Ceará e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) permitindo a esses estados reduzirem a base de cálculo do ICMS para provedores regionais.

Entre as grandes operadoras, a NET Virtua/Embratel foi a que mais se destacou no mês de julho, aumentado sua base de clientes ao fechar 26.137 novos contratos de banda larga.

A Oi foi a única operadora a perder clientes de banda larga no mês de julho. No total, 12.819 pessoas resolveram deixar o serviço Oi Velox, cuja queda foi de 0,21% no mês.

Estações de trem recebem Wi-Fi gratuito em São Paulo

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Projeto é da Linktel, que já leva acesso à internet nas estações Palmeiras-Barra Funda, Pinheiros e Tamanduateí.

Boa notícia para quem usa o trem para se locomover por São Paulo. As estações das linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) passarão a contar, em breve, com rede Wi-Fi gratuita, uma novidade da Linktel.

O projeto já começou, mas por pelo menos um ano ainda como forma de teste, apenas em algumas estações. São elas: Palmeiras-Barra Funda, Pinheiros e Tamanduateí.



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As três concentram uma grande movimentação porque servem para os passageiros que também utilizam as linhas vermelha, amarela e verde do metrô. Nos próximos meses, o serviço deve ser implantado em novos pontos.
Os roteadores devem permitir a conexão de várias pessoas ao mesmo tempo, em uma velocidade mínima de 10 Mbps. Para acessar, bastará fazer um cadastro inicial, que dará direito ao uso gratuito por 15 minutos.

Plano Estrutural de Redes é tema de audiência em Porto Alegre

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Consulta Pública sobre o Pert receberá contribuições até o dia 8 de setembro.



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou, nesta quinta-feira (30), a segunda audiência pública sobre o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (Pert), em Porto Alegre (RS). A primeira audiência sobre o tema foi realizada no início deste mês, em Brasília.


A agência abriu Consulta Pública sobre o Pert no início de julho. As contribuições podem ser realizadas até o dia 8 de setembro por meio do Sistema de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP).


O PERT-2018 estabelece um conjunto de ações para os próximos 10 anos com vistas à redução da desigualdade digital

O Plano traz ainda um diagnóstico da situação da banda larga – fixa e móvel – no país e poderá orientar os investimentos públicos e privados em telecomunicações.

De acordo com dados da Anatel, 14% da população brasileira vive em 2.325 municípios sem fibra ótica, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

Um dos temas abordados durante a audiência pública realizada em Porto Alegre foi a participação dos provedores de pequeno porte para auxiliar na ampliação da cobertura de banda larga. 


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O Governo tem tomado medidas para melhorar a competitividade dos pequenos provedores. 

No Nordeste, por exemplo, um convênio foi celebrado entre Pernambuco, Piauí e Ceará e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) permitindo a esses estados reduzirem a base de cálculo do ICMS para provedores regionais.

Medidas


Entre as ações previstas no Plano estão a instalação de fibra óptica ou transporte de alta capacidade de dados por rádio em 42% dos municípios brasileiros e a implantação de redes públicas essenciais relacionadas à educação, pesquisa, saúde, segurança e defesa.

A instalação de rede 3G no campo, fora das sedes municiapis, também é uma das metas do Pert. Caso o projeto seja realmente implantado, cerca de quatro milhões de pessoas serão beneficiadas.

Até o ano que vem, todos os municípios brasileiros contarão com rede de terceira geração.

De acordo com a proposta em consulta, as fontes de financiamento para a realização dos projetos podem vir dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) da Anatel; dos saldos decorrentes da possível revisão do modelo de concessão; de desonerações tributárias, que dependem de políticas dos governos estaduais e municipais; da venda ou renovação de radiofrequências; e de eventual alteração nas regras do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), o que permitiria a utilização dos recursos desse Fundo

Na próxima semana, serão realizadas outras duas audiências públicas sobre o Pert, uma em Fortaleza e outra em Brasília.

Pré X Pós: 18 milhões abandonam linha pré-paga em um ano

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Em compensação, as linhas pós-pagas já somam 40% do total de linhas móveis no Brasil.

As linhas pós-pagas/controle no Brasil já somam 40%, se considerarmos todos os clientes de celular de todas as operadoras do país.

De acordo com o último levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), referente ao serviço móvel pessoal (SMP) do mês de julho, o número de linhas no pós aumentou 0,79% em relação a junho, e 13,5% em relação ao mesmo período no ano passado.









Por outro lado, os chips pré-pagos estão cada dia sendo mais cancelados. A queda foi de 0,75% no mês e 11,5% no ano. O que significa que 18,4 milhões de pessoas abandonaram sua linha pré-paga nos últimos 12 meses, enquanto 11 milhões aderiram ao pós-pago ou a um plano controle.

Muitos desses cancelamentos refletem em uma mudança de consumo no usuário de telefonia. Se antigamente ele precisava conciliar as ofertas de duas ou três operadoras para poder falar com sua rede de contatos (considerando a gratuidade de TIM-TIM, Vivo-Vivo, Oi-Oi e assim por diante), hoje ele consegue ter apenas uma operadora para atender sua necessidade.
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A grande maioria dos planos, inclusive pré-pagos, das grandes operadoras, hoje liberam ligações ilimitadas para qualquer número, independentemente de ser da mesma operadora ou não.
É por isso que a base pré-paga de muitas tem diminuído conforme os meses. Porque os clientes estão em busca da operadora ideal, aquela que, com um único chip, consiga oferecer o pacote de internet e minutos que precisa.

Conforme o Minha Operadora divulgou no início da semana, de junho para julho, a Claro perdeu 205.378 clientes em sua base, a TIM -317.484, a Oi -2.594 e a Algar Telecom -11.537. Apenas a Vivo, com +134.268, e a Nextel, com +50.778, ganharam novos usuários.

O mês de julho fechou com 140.826.515 clientes na base pré-paga e 93.922.637 no pós. Desse total, 120,6 milhões (51%) estão em linhas 4G.