Em comunicado, empresa destaca que está no período de análise e deve optar pela melhor proposta, em regime de exclusividade.
Imagem: Divulgação Oi Fibra (Instagram)
Atualmente, a Oi (OIBR3 / OIBR4) vive um dos processos mais importantes da sua venda de ativos, que é a alienação do controle acionário da InfraCo.
A unidade foi criada exclusivamente para concentrar toda a infraestrutura de fibra óptica da empresa.
Após a concretização da venda, mesmo em controle de outra companhia, a empresa criada continuará no atendimento da base de clientes da operadora, que concentra o futuro de sua operação na venda de internet fixa pela tecnologia.
No informe para os acionistas, a Oi enfatiza que vai se engajar com a melhor proposta, em regime de exclusividade.
Ainda não foi relevado quais são as empresas na disputa, mas fontes não oficiais já revelaram que empresas como BTG Pactual (aliado a um fundo canadense) e Highline do Brasil fizeram propostas.
O valor mínimo da InfraCo é de R$ 20 bilhões, mas a Oi espera conseguir ainda mais do que o estipulado.
Em caso de as informações serem verdadeiras, a operadora deve comunicar nos próximos dias para seus acionistas.
De acordo com fontes, o valor oferecido pelo BTG Pactual ficou acima do valor mínimo.
Com informações de Valor Econômico e Relações com Investidores Oi
Em entrevista exclusiva, diretor de inovação tecnológica comenta sobre o mercado de MVNOs e as expectativas da empresa para o ano de 2021.
Davi Fraga, CTIO da Surf Telecom. Crédito: Surf/Divulgação
Nos últimos anos, o processo de digitalização das empresas e a disponibilidade de sofisticadas plataformas em nuvem tem facilitado para que diversas marcas entrem no concorrido mercado da telefonia móvel.
E é nesse setor altamente competitivo que aparece, como um dos principais players, a Surf Telecom, uma espécie de “fábrica de operadoras móveis virtuais”, as conhecidas MVNOs.
Em entrevista exclusiva para o Minha Operadora, Davi Fraga, diretor de inovação tecnológica da Surf, afirma que as MVNOs têm o potencial de atender seus clientes de forma customizada, o que, segundo ele, as grandes operadoras não fazem.
Como uma habilitadora de rede virtual móvel (MVNE, na sigla em inglês), a Surf Telecom é responsável por oferecer toda a parte técnica, regulatória e de TI, apoiando seus parceiros para chegar ao mercado consumidor.
“Acreditamos muito no potencial dos nossos parceiros, e com a soma do esforço de cada um deles, estamos atingindo os nossos objetivos”, afirmou o executivo.
Sobre os preços praticados pelas MVNOs, Fraga afirma que a Surf Telecom não entra na guerra de preços, e que os planos ofertados são simples e fáceis de entender, “sem pegadinhas” ou “asteriscos”.
Após um incidente em julho do ano passado, que afetou os serviços móveis oferecidos pelas MVNOs parcerias, a Surf Telecom diz que adotou uma nova plataforma, mais robusta e segura, a fim de que falhas como aquelas não mais voltassem a ocorrer.
“Nossa prioridade sempre foi a continuidade na prestação de serviço aos nossos clientes”, afirma Fraga.
Em 2021, a empresa espera desenvolver todos seus parceiros e dobrar o faturamento.
Exemplos de times de futebol que utilizam a estrutura da Surf Telecom. Crédito: Surf/Divulgação
Confira abaixo a entrevista exclusiva com Davi Fraga, CTIO da Surf Telecom.
Segundo dados da Anatel, a Surf Telecom alcançou em novembro do ano passado a marca de 591,7 mil clientes, um crescimento de 91% em relação a novembro de 2019. Além disso, a empresa tem recebido nos últimos anos mais linhas portadas (426 mil) do que doado para outras operadoras (91 mil). Ao que você atribui esses números?
A Surf desenvolve produtos para a classe menos favorecida, e com benefícios claros para o cliente, sem pegadinhas nem asteriscos. O cliente tradicional está sempre buscando uma alternativa que seja mais adequada para as suas necessidades, e a Surf entendeu os anseios dos seus clientes e desenhou produtos simples e fáceis de entender. Hoje, é a única operadora que oferece Internet sem cortes no pré-pago. Além disso, nos preocupamos em dar um atendimento diferenciado aos nossos clientes, com um alto índice de satisfação dos nossos clientes. Também contamos com a presença de nossos parceiros nas mais diversas localidades, o que faz com que tenhamos clientes hoje em mais de 5 mil municípios de todo o Brasil.
Em julho do ano passado, a Surf Telecom enfrentou um problema com a provedora Plintron, o que acabou provocando uma instabilidade na rede móvel das MVNOs parcerias, falha de acesso em sistemas e problemas de atendimento aos usuários. De lá para cá, o que a Surf Telecom fez para evitar que esses mesmos problemas voltassem a ocorrer?
Desenvolvemos uma plataforma completamente nova, com muito mais robustez e segurança, e hoje temos um serviço muito mais flexível do que tínhamos antes do incidente. Além disso, temos uma plataforma de Disaster Recovery desde o início de 2020, o que permitiu que, mesmo com o incidente, pudéssemos recuperar os serviços aos nossos clientes em menos de 24 horas. Nossa prioridade sempre foi a continuidade na prestação de serviço aos nossos clientes.
É muito comum os usuários reclamarem que os preços praticados pelas MVNOs no Brasil são mais caros do que os oferecidos pelas grandes operadoras. Você concorda com isso?
No caso da Surf, não entramos em guerra de preços, temos uma oferta bem equilibrada em relação ao mercado, e diferenciamos a nossa oferta criando benefícios cruzados junto aos nossos parceiros, ou seja, toda vez que o cliente se relaciona com a marca do nosso parceiro, recebe de volta benefícios em telecom.
Existe um interesse por parte da Surf Telecom em oferecer mais planos do tipo controle ou pós-pago?
Sim, e inclusive já são oferecidos planos controle em alguns de nossos parceiros. Temos uma plataforma flexível, que permite a oferta de pré-pago, pós-pago e controle.
Equipe da Surf Telecom. Crédito: Surf/Reprodução
Quais metas a Surf Telecom pretende alcançar neste ano de 2021?
Temos contratos que englobam mais de 106 marcas, e um potencial de atingir diferentes nichos de mercado, seja no varejo, futebol, mercado financeiro ou provedores de internet. Nossa meta esse ano é desenvolver todos esses parceiros, e dobrar nosso faturamento.
Quais são as suas expectativas para o mercado de operadoras virtuais nos próximos anos?
É um mercado de diferentes nichos, que podem atender de uma forma customizada, algo que as grandes operadoras não fazem, tratando o mercado de forma massiva. O mercado de MVNO deve se consolidar, e nos orgulhamos de ser a empresa líder em número de MVNOs nas américas.
O que representa para a Surf Telecom a chegada do 5G no Brasil?
O 5G trará muito mais velocidade no uso de dados, e o consumidor poderá acessar conteúdos de forma muito mais rápida, além disso, também permitirá diversas novas tecnologias de Internet das Coisas, veremos crescer um grande número de dispositivos conectados, como carros autônomos, telemedicina, entre outras soluções que só são possíveis com baixíssima latência.
Perfil
Davi Fraga, CTIO da Surf Telecom, com vasta experiência de Telecomunicações, tendo passado por empresas de telecom (Vivo, Movicel Angola) e de serviços financeiros (Cielo, Credicard, Itaú).
Ameaça da empresa é uma manifestação contra possíveis novas legislações; entenda o caso.
Imagem: Ilustração PxHere
Gigantes como Google e Facebook dominaram a internet, mas não faltam entidades para questionar tamanho poderio, principalmente governos.
Quem bate de frente com a “gigantes das buscas” dessa vez é a Austrália, cujo Senado quer aprovar um sistema de pagamentos para as empresas de mídia publicarem notícias.
A lógica por trás é a mesma que motiva diversas nações a irem contra as empresas que dominam a internet, o Facebook está incluso.
No caso do Google, há uma estimativa que comprova uma verdadeira concentração do mercado de anúncios em posse da empresa, ou seja, o sistema de buscas diminuiu os ganhos dos sites.
É a partir daqui que surge o projeto de lei na Austrália, que prevê um pagamento para os sites, advindo da própria companhia. Afinal, o que seriam das buscas sem os links?
Entretanto, o Google não está feliz com a proposta e ameaçou fechar seu sistema de buscas no país, caso a lei seja aprovada.
Em resposta, a Austrália alega que não responde manifestações com esse cunho e diz que as regras são estabelecidas para o país.
A “gigante das buscas” segue com argumentos de que, além de terem que pagar para incluir links nas buscas, é uma lei que fere o princípio básico da internet, que é a capacidade de se conectar livremente.
Para a empresa, a culpa pela queda de receita dos jornais tradicionais é a ascensão dos classificados on-line, não seu sistema de buscas.
Uma solicitação encaminhada pelas operadoras pedia que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) concedesse uma aprovação sumária, feita diretamente e sem formalidades.
No entanto, a autarquia negou o pedido e solicitou uma instrução complementar sobre o tema.
Trata-se de um projeto no qual a Claro poderá utilizar 81 estações radiobase (ERBs) da Vivo, além dos espectros 850 MHz e 2,1 GHz.
Vítima de uma teoria da conspiração espalhada pelo governo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Undidos, a empresa lida com a ameaça de um banimento há meses.
O presidente Jair Bolsonaro, inclusive, nunca esteve muito aberto para facilitar a entrada da fabricante chinesa no país, mas o jogo pode ter virado.
Com a vacina Coronavac aprovada para uso emergencial no Brasil, há uma pressão para que o Instituto Butantan consiga produzir e vacinar toda a população, o mais breve possível.
Só assim os números da pandemia vão cair e uma aguardada retomada econômica poderá ser promovida.
No entanto, são necessários insumos importados da China e tudo indica que o país atualmente faz jogo duro, por causa conflituosa relação que a família Bolsonaro sempre manteve com os líderes.
A própria Huawei investiu no ex-presidente Michel Temer, a fim de estreitar os laços entre Brasil e China e garantir sua atuação no mercado brasileiro.
Agora, tudo indica que o Governo Federal pretende baixar o tom dos ataques e, provavelmente, liberar a chinesa em troca de uma agilização do envio de insumos para produção das vacinas.
Assinantes poderão acessar o catálogo de conteúdo da ‘empresa do Tudum’ diretamente pela interface da TV por assinatura.
Imagem: Divulgação Oi TV
O serviço de IPTV da Oi, TV por assinatura oferecida por meio da fibra óptica, ganhou acesso à Netflix pelo canal 100.
Com a novidade, a operadora segue tendências já adotadas por empresas como Claro net e Vivo.
A última, por sinal, já adicionou até mesmo acesso aos aplicativos YouTube e Amazon Prime Video em seus decodificadores e no aplicativo de vídeo sob demanda.
É um recurso que, apesar de não estar integrado com a experiência de canais lineares promovida pela TV por assinatura, facilita a vida de quem não possui uma SmarTV.
Filiada ao Partido Democrata, ela defende que fabricantes chinesas sejam impedidas de participar da infraestrutura de rede dos EUA.
Após a saída de Ajit Pai, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden anunciou o nome de Jessica Rosenworcel para assumir interinamente a função de presidente da Comissão Federal de Comunicação (FCC), órgão que regula os serviços de telecomunicações no país.
Advogada, ela já ocupava assento no conselho da FCC desde 2012.
Atualmente, a cúpula da agência regulatória conta com quatro conselheiros, sendo dois democratas e dois republicanos. Um novo conselheiro deverá ser indicado pelo presidente.
Biden também deverá decidir se a interina permanecerá no cargo de forma permanente ou temporária.
Diferentemente do seu antecessor, Rosenworcel defende a neutralidade de rede, derrubada na gestão passada, mas que deve voltar à pauta da FCC durante o governo Biden.
Porém, ela também concorda com Pai de que as chinesas Huawei e ZTE devem ser impedidas de participar da infraestrutura de rede dos EUA, por questões de segurança nacional.
Em comunicado, a presidente interina afirma que pretende trabalhar pela ampliação da infraestrutura de telecomunicações e redução de preços.
São mais de 100 vagas para especialistas em vendas, dados e mídias digitais.
Para quem começou o ano desempregado, a Vivo está com vagas abertas para profissionais interessados em trabalhar em canais digitais, com foco no e-commerce da empresa.
De acordo com a operadora, são mais de 100 oportunidades para cientistas de dados, vendedores B2B e B2C, além de especialistas em mídias digitais, games, anúncios e SEO.
A Vivo afirma que o salário é compatível com o mercado e que a companhia oferece vários benefícios como vale refeição e transporte; plano de saúde; seguro de vida; celular corporativo; dia de folga no aniversário; entre outros.
As vagas são para a cidade de São Paulo e o processo seletivo será 100% online.
Inicialmente, por conta da pandemia, os selecionados vão trabalhar em regime home office.
Os interessados podem se inscrever por meio do site da Vivo na Gupy ou no perfil da operadora no LinkedIn.
“A iniciativa está alinhada com o propósito da companhia, de Digitalizar para Aproximar, e reforça o papel da Vivo como um hub de tecnologia. Nossos canais digitais estão ganhando cada vez mais relevância e, atualmente, já é uma das principais áreas de venda e relacionamento com nossos clientes”, afirmou Henrique Duda, diretor de Canais Digitais da Vivo.
Torcedores poderão acompanhar partidas que não estão com os direitos comercializados com exclusividade.
Nesta sexta-feira, 22, a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou o lançamento do Paulistão Play, um serviço de streaming próprio que permitirá ao torcedor assistir jogos ao vivo, acompanhar os melhores momentos de partidas, além de produções inéditas da entidade.
A plataforma estará disponível a partir da segunda quinzena de fevereiro por meio de aplicativos Android/iOS ou no computador, por meio do navegador de internet.
A princípio, o serviço será gratuito, sendo acessível por meio de um cadastro prévio no site da plataforma.
Porém, a ideia é que a plataforma gere receitas para os clubes, por meio de assinaturas OTT (over-the-top)
De acordo com a FPF, serão exibidas as competições paulistas que não estão com os direitos comercializados com exclusividade, como a Copa São Paulo, Paulistão Feminino, Paulista Sub-20, entre outras.
A novidade segue o exemplo de outras ligas internacionais, como a NFL, NBA e La Liga.
Com o serviço, a FPF espera ampliar a presença da entidade em canais digitais.
“Seguindo o exemplo das principais ligas do mundo, nós investimos no digital há cinco anos. Fechamos parcerias importantes com plataformas, como com o Facebook para o Paulistão Feminino e Copa São Paulo. E temos uma produção de conteúdo digital de alto nível, com grande foco no streaming, com mais de 2.500 jogos transmitidos nos últimos 3 anos. E o lançamento do Paulistão Play é mais um passo importante na nossa estratégia de oferecer ao mercado e ao torcedor uma nova janela de consumo de futebol”, explica o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos.