Até aqui, não há surpresas; empresa segue em uma situação financeira delicada, mas caminha com sua estratégia.
Imagem: Capa do relatório da Oi
E chegamos aos resultados financeiros da Oi(OIBR3 / OIBR4)referentes ao segundo trimestre de 2020. Até então, os números não surpreendem. A empresa carioca segue com uma frágil situação financeira, mas se mostra estruturada em relação ao seu plano estratégico.
A receita líquida ficou em R$ 4,544 milhões e caiu 10,8% no comparativo ao mesmo período do ano passado. Em comparação ao trimestre anterior, a redução é de 4,3%.
O prejuízo da empresa está em R$ 3,493 bilhões. É um aumento que vai acima de 100% se comparado ao mesmo período de análise de 2019. A dívida bruta ficou em R$ 26,115 bilhões, crescimento de 54,8% anualmente.
Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,359 bilhão, também em queda anual, dessa vez de 15%.
Nos serviços oferecidos pela operadora, a queda do segmento residencial é uma certeza já que a Oi deixou de incentivar a venda dos serviços legados. A pandemia do novo coronavírus também é mencionada como um fator que afetou as receitas da marca.
A arrecadação caiu 11% em relação ao ano passado, mas o futuro carro-chefe da operadora, que é a fibra óptica, segue em alta.
O trimestre foi encerrado com 6,7 milhões de residências passadas com fibra. Nas adições líquidas, foram 137 mil só no mês de junho. O trimestre totalizou 357 mil clientes.
A receita fechou o período de análise com R$ 268 milhões. Desse valor, R$ 255 milhões são provenientes dos clientes residenciais e R$ 13 milhões das empresas (B2B).
É importante mencionar também que a operadora fez atualizações no seu plano de aditamento da recuperação judicial. Saiba mais:
Valorização teria sido motivada pela alta procura para compra; operadora comunicou atualizações em seu novo plano.
Imagem: Divulgação Oi
Início de madrugada é sempre momento de divulgação por parte da Oi (OIBR3 / OIBR4) e surpresas. Dessa vez, a empresa carioca comunicou sobre uma atualização do seu plano de aditamento da recuperação judicial.
Em tradução: é a estratégia que consiste na divisão da empresa em unidades, que são os ativos móveis, infraestrutura de rede (InfraCo), data center e torres. Porém, agora descobrimos mais uma parte dessa divisão.
Como já sabemos, todas essas serão vendidas na totalidade, com exceção da empresa de fibra que terá apenas o controle acionário ofertado. Afinal, é o futuro da operação.
Mas, com a alta procura, a tele elevou o valor dos seus ativos de rede para R$ 20 bilhões. Fontes do Jornal O Globo garantem que já são mais de dez empresas interessadas na compra, fator que que gerou a valorização.
A fins comparativos, o valor pedido anteriormente era de R$ 6,5 bilhões.
TV por assinatura também está para jogo
Acima, mencionamos sobre uma nova parte da divisão da Oi. Trata-se da UPI TVCo.
Por ela, a operadora pode vender seu negócio de TV por assinatura, com toda a infraestrutura para prestação do serviço via DTH. Na conta, estão inclusos compromissos para pagamentos de contratos adjacentes da tecnologia, assim como do IPTV, ou seja, capacidade satelital e contratos de conteúdo.
O valor colocado é de R$ 20 milhões, mas isso não significa que a Oi estará fora do mercado de TV paga.
A empresa pretende continuar com a oferta por meio da IPTV, vendida junto com a banda larga via fibra óptica.
A novidade agora, de acordo com a atualização da Oi, é a possibilidade de um contrato de capacidade, fechado com quem fizer a comprar dos ativos. Será uma prestação do serviço de transmissão de dados take-or-pay pelo prazo de três, cinco ou dez anos.
É importante lembrar que Anatel ainda pode estar no caminho dessa venda. Segundo especulações recentes, não há consenso sobre a venda.
A Highline do Brasil, que chegou a derrubar a primeira proposta feito pelo consórcio de operadoras, deve se reunir com a agência para defender os valores e condições oferecidos pela Oi Móvel.
No mais, com todo esse plano, a Oi precisa acumular recursos para quitar suas dívidas e investir na continuidade da operação.
O encerramento da recuperação judicial é previsto para maio de 2022. Confira o calendário de planejamento da operadora:
Com informações de Relações com Investidores Oi e O Globo
Confira os conteúdos que serão disponibilizados no país.
Nesta quinta-feira, 13, a Disney confirmou que o seu serviço de streaming, o Disney+, será lançado em toda a América Latina e Caribe, inclusive no Brasil, em novembro deste ano. Entretanto, o valor da assinatura ainda não foi revelado.
No país, o Disney+ será a única plataforma a ofertar o catálogo completo de todos os filmes da Disney, Pixar, Marvel e Star Wars.
Novos filmes, séries, documentários e curtas originais estarão disponíveis no lançamento do serviço, enquanto outros irão estrear posteriormente, com lançamento simultâneo com os Estados Unidos.
Entre eles, estão as novas produções da Marvel Studios, a série de “The Mandalorian” (incluindo a atual 1º e a futura 2º temporada), além de filmes criados pelo The Walt Disney Studios exclusivamente para a plataforma.
A plataforma oferecerá a nova série “High School Musical: O Musical – A Série”, da franquia original do Disney Channel, além de “The Right Stuff”, da National Geographic, série documental que mostra os primeiros anos do programa espacial tripulado dos Estados Unidos.
Também estarão disponíveis os curtas da Pixar, como “Vida Real” e “Disney Family Sundays”, bem como as coleções completas de “SparkShorts” e “Forky Asks a Question”
Desde sua estreia, em novembro de 2019, a plataforma de streaming da Disney já conta com 60,5 milhões de assinantes.
Emissora retoma transmissões esportivas já neste fim de semana.
Nesta quarta-feira, 12, a TV Band fechou um acordo de sublicenciamento com a DAZN, o que permite que a emissora passe a transmitir os jogos da Série C do Campeonato Brasileiro. Com a novidade, a emissora retoma as suas transmissões esportivas no próximo fim de semana.
No contratado acertado, os jogos serão transmitidos aos sábados apenas para os estados do Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O acordo continua até 31 de janeiro de 2021, sendo válido até o final da temporada atual da Série C.
A primeira partida ocorre neste sábado, 15, a partir das 17h, com a disputa entre Imperatriz/MA contra Jacuipense/BA. A transmissão será comandada por Rainan Peralva e terá comentários de Juliana Guimarães.
Entretanto, a partida deste fim de semana pode ser cancelada, pois vários jogadores do clube maranhense foram diagnosticados com Covid-19.
“É motivo de muito orgulho concluir esta parceria e poder oferecer para o nosso telespectador do Norte e do Nordeste um produto que vai de encontro com o que a audiência local quer consumir. São times fortes, tradicionais e com torcidas apaixonadas. A parceria do ano passado foi um sucesso e nada mais natural que repetir a dose”, avalia Denis Gavazzi, executivo de Esportes do Grupo Bandeirantes.
Estudo apontou aumento de compras virtuais e acesso a atividades culturais online durante a quarentena.
De acordo com o Painel TIC COVID-19, desenvolvido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), durante o período de quarentena, ocorreu um aumento expressivo no uso de serviços pela internet, mudando hábitos de brasileiros.
Sobre as atividades online, o estudo apontou que durante a pandemia 49% dos usuários conectados realizaram atividades do trabalho remotamente e 72% fizeram pesquisas na internet sobre saúde.
O Painel TIC COVID-19 identificou um aumento expressivo na utilização de serviços públicos e financeiros pela internet durante o isolamento social, principalmente em usuários das classes C, D e E, ou com menor nível escolarizado.
Outra mudança ocorreu no acesso à cultura, com 43% dos brasileiros conectados pagando por serviços de filmes ou séries pela internet. Outro destaque é que o número de usuários de internet que acompanharam lives praticamente dobrou em relação a 2016.
O estudo apontou que durante a pandemia 66% dos usuários de internet fizeram compras de produtos ou serviços online. Em 2018, essa proporção era de 44%.
Quase metade dos brasileiros (46%) usaram aplicativos de mensagens para mediar compras. A compra de refeições online ou por aplicativos triplicou, passando de 15% há dois anos para 44% durante a pandemia.
A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas pela internet e por telefone, entre os dias 23 de junho e 8 de julho de 2020.
“Em um cenário em que atividades relacionadas ao trabalho, o ensino e mesmo o acesso a programas sociais emergenciais passaram a dar-se de maneira predominantemente remota, é fundamental medir os hábitos dos usuários de Internet e compreender como o novo cenário tem modificado a relação desses indivíduos com a rede”, justifica Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.
Com informações de Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Assistências mais procuradas pelos consumidores são informações sobre faturas e reconexão de sinal.
De acordo com a SKY, entre os meses de março e junho deste ano, os canais digitais da operadora registraram uma média de 65% de todos os atendimentos aos consumidores.
Com o cenário de pandemia e isolamento social, os usuários passaram a utilizar mais o aplicativo da SKY, o WhatsApp, Agente Virtual e URA. Informações sobre a fatura e reconexão de sinal foram as assistências mais buscadas pelos procuradores.
Somente em março, mês que iniciou a quarentena no Brasil, o WhatsApp da SKY registrou crescimento de 94% nos atendimentos, quando comparado com o mês anterior. Pelo aplicativo é possível ter acesso a mais de 40 funcionalidades.
Em pesquisa realizada com os assinantes pós da SKY, entre os dias 17 e 22 de março, 77% deles relataram ter facilidade para acessar o serviço pelo WhatsApp.
Já o aplicativo da operadora oferece mais de 130 funções, além de uma página customizada com o perfil e demanda de cada cliente.
“O processo de transformação digital que estamos vivendo muda os hábitos de consumo e traz novas demandas para o mercado. Buscamos nos antecipar à essas mudanças e, durante o período de isolamento social, conseguimos entregar o melhor serviço aos nossos clientes, de forma relevante e inovadora”, afirma Luis Otavio Marchezetti, vice-presidente de engenharia, banda larga e experiência do cliente da SKY.
Somos criaturas visuais, somos atraídos ou repelidos por cor, luz e imagens.
Quando se trata de produzir seu conteúdo, que você deseja que seja compartilhado, faz sentido que seja aprimorado por um bom design e uma narrativa visual.
Os recursos visuais podem melhorar o desempenho do conteúdo no Twitter e no Facebook. Tumblr, Instagram e Pinterest também são plataformas altamente visuais.
Seu objetivo não é apenas compartilhar seu conteúdo nativamente, mas tê-lo compartilhado com um público mais amplo.
Vale a pena considerar como os vários recursos visuais de seu conteúdo contribuirão para seu objetivo geral?
Embora métricas como compartilhamentos sociais, cliques e tráfego da web forneçam uma visão geral de quais elementos de design gráfico contribuíram com mais valor, é importante dar um passo para trás e considerar o que exatamente são esses elementos.
Além claro, de como você pode incorporá-los estrategicamente em seu marketing de conteúdo.
Tipografia, contraste, teoria da cor e forma
A tipografia é a voz da sua marca, definindo sua personalidade geral ao evocar o humor, caráter, tonalidade e intenção de seu negócio.
A tipografia atrai os visitantes e ajuda a expressar um sentimento em relação ao conteúdo que o usuário está prestes a ler.
Ele deve ser traduzido para dispositivos móveis e também para desktop, e se conectar com seu público por meio de uma comunicação suave e eficaz.
Além disso, criar a quantidade ideal de contraste entre visuais e espaços em branco torna seu conteúdo, site e materiais de marketing ainda mais envolventes para seus clientes.
Considere itens contrastantes, como tamanho, cor e tipografia ao projetar seu conteúdo.
No caso de branding, marketing e design gráfico, a psicologia das cores desempenha um papel fundamental na tomada de decisões.
No entanto, enquanto a escolha da cor define o clima para o que você projeta, o verdadeiro desafio está no esquema de cores que você escolhe.
Seja para marcas, marketing, sites ou gráficos, a parte mais difícil é não encontrar as cores certas; é saber como implementar essas cores para transmitir sua mensagem de forma clara e concisa.
Quais cores eles estão usando, quais formas são incorporadas, qual tipografia é usada e assim por diante? Considere como você pode aplicar técnicas semelhantes em seu marketing de conteúdo.
Call-to-Action (CTA)
Projetar um gráfico que tenha um CTA chamará a atenção dos visitantes.
Isso permite uma interação contínua com o cliente potencial, levando-o ao longo da jornada para se tornar um cliente potencial ou um cliente efetivo.
Os CTAs são normalmente colocados em uma página da web, artigo de blog ou parte do conteúdo para download.
Seu objetivo é incentivar o leitor a realizar uma ação, como clicar em um link, inserir suas informações ou compartilhar seu conteúdo.
A incorporação estratégica de elementos gráficos, como CTA, melhora a experiência do cliente.
Quando um cliente tem uma boa experiência, é mais provável que ele se envolva e apoie sua marca.
Infográficos
Eleve sua narrativa visual por meio do uso deliberado de infográficos.
Os infográficos não apenas se destacam entre outros formatos visuais, mas também permitem a construção de links escalonáveis por meio do compartilhamento de conteúdo.
Fotos e gráficos despertam interesse visual e envolvimento.
Os infográficos apresentam as informações de forma muito clara, permitindo que as marcas entreguem conteúdo de uma forma visualmente atraente que fala com o comportamento dos clientes.
Por mais eficaz que possa ser para transmitir significado ao público, a palavra escrita pode muitas vezes ser branda.
É por isso que os infográficos desempenham um papel fundamental na inserção de cores e gráficos em uma página da Web, e-book ou postagem de blog.
Imagens de postagem de blog
O design gráfico é usado mais comumente no marketing de conteúdo por meio da implementação de imagens personalizadas, em vez de usar um banco de imagens ou outras formas de figuras.
Imagens personalizadas são visualmente atraentes, ajudam no tráfego do mecanismo de pesquisa, aumentam o compartilhamento de mídia social e definem a extensão de um artigo dividindo o conteúdo escrito com imagens relevantes.
As melhores práticas incluem redimensionar e compactar suas imagens para não diminuir a velocidade de carregamento de sua página e do site em geral.
Imagens de mídia social
Imagens de mídia social ajudam a aumentar a capacidade de compartilhamento de seu conteúdo.
Se o seu público está repostando a mesma imagem em destaque da postagem do seu blog com um link para o seu conteúdo, isso pode se tornar menos motivador para eles muito rapidamente.
Evite o desligamento do seu público criando uma série de imagens apenas sociais para cada uma das postagens do seu blog.
Não apenas a variedade de imagens permitirá que você determine a que seu público responde, mas as imagens exclusivas permitirão que você compartilhe novamente seu conteúdo várias vezes sem que pareça repetitivo.
Formas eficazes de imagens de mídia social com design personalizado incluem citações, etapas visuais, como instruções e capturas de tela.
Como cada um deles será valioso para o seu público de maneiras diferentes, considere um designer profissional para garantir que a qualidade de suas imagens de mídia social reflita a qualidade de seu conteúdo escrito.
As imagens visuais desempenham um grande papel na forma como seu conteúdo é consumido e compartilhado.
Assim está claro que os profissionais de marketing de conteúdo que incorporam de forma criativa os gráficos em seu conteúdo verão fortes retornos no tráfego, visitantes, leads, clientes e, por fim, receita.
O design é um componente crítico de qualquer estratégia de marketing e isso também significa marketing de conteúdo.
Garanta que seu conteúdo seja visto pelo maior número possível de clientes ideais, considerando os recursos visuais, quando e para onde o conteúdo está indo e como será compartilhado.
Medida beneficia a população do interior de oito estados brasileiros.
Na manhã desta quinta-feira, 13, o presidente da República, Jair Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, assinaram portaria que regulamenta o serviço de retransmissão de sinais de rádio.
A medida vai beneficiar a população de 183 cidades do interior dos estados do Mato Grosso, Tocantins, Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Rondônia e Maranhão, que ainda não tem acesso aos canais de rádio FM.
No primeiro chamamento, o Governo Federal deve atender a 232 pedidos de emissoras de rádio.
A nova portaria é reflexo do decreto editado em junho deste ano, que altera o Regulamento dos Serviços de Radiodifusão. A iniciativa visa flexibilizar as exigências e facilitar a obtenção de outorgas pelas retransmissoras, que não geram conteúdo, mas retransmitem a programação de canais de rádio e TV produzidas por capitais cidades-polo.
O decreto nº 10.405, por exemplo, deixa de exigir justificativa e um estudo de viabilidade técnica quando um canal de rádio ou TV quiser ampliar a sua cobertura.
Em nota, o Ministério das Comunicações afirmou que as mudanças garantem mais “segurança jurídica” e “rapidez” na análise de processos de outorga.
Já a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) diz que o decreto atende a demanda do setor empresarial de rádio e TV e avaliou como uma resposta “ágil e eficiente” a iniciativa do governo.
Juíza também responsabilizou de forma solidária o Facebook.
Nesta segunda-feira, 10, o 11º Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça de Goiás condenou, solidariamente, a Oi e o Facebook a indenizar uma mulher vítima de um golpe no WhatsApp.
De acordo com o processo, um contato da vítima solicitou uma transferência de R$ 2.150 e, por acreditar ser seu conhecido, ela acabou transferindo a quantia.
A consumidora não sabia que o usuário teve sua conta clonada e um estelionatário estava enviando o pedido dinheiro para todos os seus contatos no aplicativo.
A juíza Viviane Silva de Moraes Azêvedo entendeu que as empresas são responsáveis pela “inoperância de sistemas de segurança” e pelos eventuais prejuízos que os consumidores venham a sofrer.
No caso da Oi, Viviane ressaltou a responsabilidade da operadora na possibilidade de se fazer a clonagem e habilitação de uma linha em um outro chip, sem a autorização do usuário, permitindo que fraudes como essa ocorram facilmente.
A magistrada julgou como procedente a ação da consumidora e determinou a restituição do valor de R$ 2.150 acrescido de juros e correção monetária, além do pagamento da indenização de R$ 4.000 por danos morais.
Empresa estatal de comunicação corre o risco de ser privatizada por Bolsonaro.
Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Fábio Faria, ministro das Comunicações, pretende trocar até o final deste ano o presidente e diretores da Empresa Brasil Comunicação (EBC).
A mudança tem o objetivo de melhorar o desempenho da empresa estatal.
Atualmente, a diretoria executiva é composta por três militares, com o general do Exército Luiz Carlos Pereira Gomes, no cargo de presidente; o coronel Roni Baksys Pinto, como diretor-geral; e o coronel Márcio Kazuaki, na função de diretor de comunicação.
Cargos de chefia da Agência Brasil e da TV Brasil, pertencentes à EBC, também devem passar por mudanças.
Um nome escolhido para a presidência da EBC é o de José Emílio Ambrósio, ex-diretor da Band, com passagens na Globo e RedeTV. O anúncio oficial ainda aguarda a análise da Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ).
Além da troca de cadeiras, o ministro das Comunicações também espera contratar uma consultoria para implementar um plano de redução de custos, diminuindo a folha de pagamentos, reduzindo cargos comissionados e vendendo estrutura física.
Em maio deste ano, a EBC foi incluída no programa de privatizações do Governo Federal. Já em junho, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou que a empresa seria vendida para a iniciativa privada assim que for possível.
Apesar da fala do presidente, Fábio diz que dificilmente a privatização ocorrerá no curto prazo.
A EBC é formada por um canal de TV, sete emissoras de rádio, uma agência e uma radioagência de notícias. Ela tem mais de 1,8 mil funcionários e, em 2019, teve uma despesa total de R$ 549 milhões (déficit de R$ 87 milhões em relação à sua receita).