19/12/2025
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TIM e Oi rebatem o posicionamento do MPF sobre a venda da Oi Móvel

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As operadoras TIM e Oi se manifestaram sobre o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF), que fez a recomendação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de não autorizar a venda da Oi Móvel para as três empresas envolvidas no processo.

A transação prevê que a TIM, Vivo e Claro adquiram a telefonia celular da Oi. Segundo o MPF, o negócio viola a concorrência e impede que um quarto player se instale no mercado brasileiro.

Nesta segunda-feira (7), a TIM rebateu as acusações do MPF, já que a operação teria sido pensada para preservar todo o sistema de telecomunicações no Brasil.

“Nesse processo da compra, nunca existiu nenhum consórcio, mas três operações distintas de ativos colocados à venda em função de uma recuperação judicial acompanhada por todas as autoridades competentes, inclusive o MP estadual”, afirmou a operadora.

Além disso, a TIM ainda aponta que a venda da unidade móvel da Oi torna possível um projeto de rede neutra nacional em fibra, capaz de fortalecer o setor. “Uma saída desordenada da Oi móvel do mercado terá consequências caóticas para todo o sistema de telecomunicações, com impactos negativos para a competição, o consumidor e o avanço digital do país“.

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Posição da Oi

Também por meio de nota, a empresa afirmou que “o memorial apresentado pelo representante do Ministério Público Federal junto ao CADE não considera a importância da operação para a recuperação econômica do Grupo Oi”.

A Oi ainda disse que

“A manifestação do representante do MP junto ao CADE não representa qualquer tipo de decisão sobre o caso, que permanece em discussão e análise pelo colegiado do órgão, e reitera que tem confiança na correta avaliação e decisões finais sobre a operação.”

Além disso, a operadora que se encontra em recuperação judicial, sustenta que a transação reforça a competição entre a Vivo, TIM e Claro, e “que as medidas impostas pela anuência prévia da Anatel serão suficientes para mitigar qualquer preocupação concorrencial”.

Vivo promove websérie sobre ‘Segurança e Bem-Estar Digital’

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Em mais uma iniciativa ESG, no mês da Internet Segura, a Vivo promove discussão sobre o uso consciente da tecnologia e lança a websérie “TemConversaPraTudo”, com temas relacionados à “Segurança e Bem-Estar Digital”. No dia 08, entra no ar o webcast “Segurança Digital e a Terceira Idade”, com Pedro Silveira, Head de Marketing e Vendas da CG Segurança, especialista em gerenciamento de riscos e ambientes digitais mais seguros.

Já no dia 14 é a vez do público gamer, com o tema “Games e Segurança, como se tornar um jogador protegido e responsável”, com Tiago Xisto, CEO do Vivo Keyd. E no dia 21 a temática será “Fakenews: qual o seu papel no combate à desinformação”, com Mariana Mandelli, coordenadora do Instituto Palavra Aberta, programa de apoio do Google para capacitar professores e organizações de ensino no processo de educação midiática dos jovens.

Além disso, ao longo do mês, o Dialogando trará também podcasts e artigos com outros especialistas sobre o tema.

Ao longo de todo o mês o Dialogando também traz podcasts e artigos com outros especialistas sobre o tema. Através dos Gurus, os especialistas em tecnologia da Vivo, toda a semana serão lançados vídeos nas redes sociais da Vivo com dicas para deixar o WhatsApp mais seguro, evitar clonagem, detectar golpes, além de ensinar a ativar as configurações de segurança do aplicativo, como a confirmação em duas etapas, que funciona como uma camada extra de segurança para as contas.

Um dos destaques da campanha é o código de verificação do aplicativo e mensagem, para que cada vez mais as pessoas possam conhecer a ferramenta e não compartilhem com estranhos. Toda a comunicação vai orientar os usuários a sempre entrarem em contato por chamada de voz ou vídeo com contatos que estejam pedindo dinheiro no aplicativo.

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Sobre o Dialogando

Essa é uma iniciativa pioneira da Vivo com objetivo de promover a discussão sobre o uso consciente da tecnologia, o portal Dialogando (dialogando.com.br) é uma importante frente de atuação Ambiental, Social e de Governança (ESG).

Presente em 12 países com versões em português e espanhol, o Dialogando contempla a tecnologia nos pilares de Sustentabilidade, Educação, Inovação, Segurança e Comportamento. O portal multimídia também traz podcasts e vídeos com convidados especiais, influenciadores, jornalistas e especialistas em tecnologia.

Reuniões que decidiram a venda da Oi Móvel serão anuladas pela Anatel

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Após pedido de anulação realizado pela Copel Telecom, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá anular as duas reuniões realizadas nos dias 28 e 31 de janeiro, que trataram e aprovaram a venda da Oi Móvel, por “vício de competência”. No entanto, a decisão só deverá ser concretizada dentro de 30 dias, prazo mínimo previsto no regimento interno para a tramitação do recurso da Copel.

O “vício de competência”, assim como já foi mencionado no processo, é que nesta segunda-feira (7), Emmanoel Campello, que presidiu as duas reuniões como presidente substituto, foi destituído do cargo, que foi substituído por Carlos Baigorri, que passa a ser o presidente substituto eventual, já que Wilson Wellish é o presidente substituto atual.

Se a anulação das duas reuniões extraordinárias vier a acontecer, devido a presença do superintendente substituto e do presidente substituto, é provável que nada disso afetará a decisão que autorizou a venda da unidade móvel da Oi para a TIM, Vivo e Claro.

“A decisão está válida. A decisão de anular as reuniões não prejudica em nada a operação, pois as empresas não têm qualquer responsabilidade sobre o erro. A única coisa que acontece é a insegurança jurídica do processo”, afirma fonte da agência, de acordo com site Telesíntese.

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Se houver a decisão de anular as reuniões, porque foram presididas por Emmanoel Campello, que não poderia mais exercer tal papel, ainda não sabem como resolver o problemas, sendo que este será o debate interno entre eles agora.

Ministério Público Federal

Com a aprovação da Anatel, só fica faltando a autorização do Cade, mas a entidade também está sob uma pressão, pois o Ministério Público Federal publicou um parecer nesta semana, recomendando a não aprovação da transação, afirmando que a oferta de compra da Oi Móvel pelas três operadoras será prejudicial à concorrência.

Mesmo com a recomendação do MPF, o Conselho do órgão antitruste deverá aprovar a operação, mas discute quais restrições serão aplicadas, com o intuito de evitar concentração no mercado de telefonia móvel no Brasil. No entanto, se essas restrições forem muito rígidas, há empresas afirmando que deixará o negócio, o que poderia colocar em risco a própria recuperação judicial da Oi, que está dependendo desses recursos.

Saiba como será dividida a Oi Móvel entre a TIM, Vivo e Claro

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Com a anuência prévia da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da venda da Oi móvel para a TIM, Vivo e Claro, muitos clientes da operadora que se encontra em recuperação judicial estão com dúvida de como vão ficar seus números após a divisão de ativos.

A agência aprovou a divisão da unidade móvel em três Sociedades de Propósito Específico (SPE), correspondentes a fatia de cada compradora: Cozani para a TIM, Garliava para a Vivo e Jonava para a Claro, sendo que cada uma dessas SPEs Móveis serão incorporadas a cada operadora em um prazo de 18 meses.

A base de clientes da Oi Móvel foi dividida em cada área de registro (DDD) atribuída à compradora que teve a menor participação de mercado em março de 2020. Confira a tabela no final do artigo.

Dessa forma, a TIM ficará com os clientes da Oi das seguintes áreas de registros: 11, 16, 19, 21, 22, 24, 32, 51, 53, 54, 55, 61 a 69, 73, 75, 89, 93 a 97 e 99. A Claro ficará com as áreas: 13 a 15, 17, 18, 27, 28, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 43 a 49, 71, 74, 77, 79, 87, 91 e 92. Enquanto que a Telefônica/Vivo ficará com os DDDs: 12, 41, 42, 81 a 86, 88 e 98.

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Market Share após a divisão

No market share do celular, embora as posições no mercado não tenham alterações, a TIM diminuirá a diferença que a separa da Claro. Com a venda da Oi Móvel, a Vivo passará a ter 37,8% do mercado, enquanto que Claro terá 32,7% e a TIM 27,1%, sendo que a A TIM ficará com 39,5% dos 41,3 milhões de celulares da Oi (nov/21), mais que a Claro (30,6%) e a Vivo (29,8%).

Quando se trata das áreas de registro, as alterações na liderança ocorrerão principalmente nas regiões em que a Oi era líder. A Vivo, que foi a última operadora a entrar no Nordeste, passará a ser a líder nos DDDs 81 (Recife), 82 (Maceió), 83 (João Pessoa), 84 (Natal), 85 (Fortaleza) e 98 (São Luís). A Claro passará a liderar nos DDDs 71 (Salvador), 87 (Petrolina), 91 (Belém) e 92 (Manaus), enquanto que a TIM assumirá a liderança no DDDs 73 (Ilhéus), 74 (Juazeiro), 75 (Feira de Santana) e 99 (Imperatriz).

O market share do pré-pago também permanecerão inalterado, mas a TIM, que disputa a 2ª colocação com a Claro, abrirá uma vantagem em relação a esta operadora. Antes da venda, a TIM tinha 24,6% de participação, enquanto a Claro tinha 24,5%. Após a venda, a TIM vai para 32,2% e a Claro fica com 31,4%. A TIM ficará com 36,4% dos 25,0 milhões dos pré-pagos da Oi (nov/21), mais que a Claro (32,6%) e a Vivo (31,0%).

A participação no mercado do pós-pago também ficará a mesma, com a Vivo passando a ter 40,2% do market share da categoria. A TIM ficará com 44,4% dos 16,3 milhões de pós-pagos da Oi (nov/21), mais que a Vivo (28,0%) e a Claro (27,7%).

Confira a tabela da divisão de áreas das operadoras:

Cade aprova, sem restrições, a fusão entre WarnerMedia e Discovery

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Na sexta-feira (4), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem remédios, a fusão entre as empresas Discovery e WarnerMedia no Brasil. A transação faz parte do plano de investimentos na área de streaming dos conglomerados de mídia em todo mundo, orçado em US$ 43 bilhões, o que equivale a R$ 228,3 bilhões na cotação atual.

De acordo com o Notícias da TV, a aprovação, que será publicada ainda esta semana no Diário Oficial da União, pegou muita gente de surpresa, uma vez que o conselho costuma impor condicionantes para provar negócios de tamanha magnitude. Foi o caso da Disney para se unir a Fox, onde foram determinadas medidas, como manter o canal esportivo Fox Sports no ar. O tempo curto de análise (oito meses) também causou discussões.

O portal também informou que teve acesso ao parecer favorável assinado por Diogo Thomson de Andrade, superintendente-geral interino do Cade, onde usou como argumento para a aprovação a participação no mercado de TV paga atual e plataformas digitais das empresas, que não passa de 20%, exceto os canais infantis do serviço de televisão por assinatura, que chegam a ter 50%.

“Na análise de possibilidade de exercício de poder mercado foram apresentados dados objetivos e as melhores estimativas disponíveis do faturamento de cada mercado relevante. Nos mercados relevantes de e licenciamento de conteúdo audiovisual; licenciamento para produtos de consumo, e serviços de streaming, foi possível afastar as preocupações concorrenciais, uma vez que as participações de mercado conjuntas das Requerentes não superavam os 20%”, disse o Cade.

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O Cade também realizou os chamados “testes de mercado”, que são consultas em concorrentes dos dois conglomerados e em operadoras de TV por assinatura, sendo que nenhuma apresentou grandes pontos preocupantes, inclusive, a Disney, chegou a apoiar o negócio diretamente.

“A partir das informações apresentadas pelas Requerentes, obtidas pelo teste de mercado e fornecidas pelo terceiro interessado, observou-se que a Operação elevará significativamente a participação nos mercados analisados da empresa resultante, Warner Bros. Discovery. Contudo, a análise da probabilidade de exercício de poder de mercado revelou que as condições de rivalidade atuais decorrentes da evolução do mercado e da competição acirrada com as plataformas OTT, mitigariam tal risco concorrencial”, concluiu o documento.

Warner Bros. Discovery

Com a aprovação do Cade, nas próximas semanas, a atual WarnerMedia passará a se chamar Warner Bros. Discovery no Brasil, que será a controladora dos direitos de franquias como Harry Potter e filmes da DC, enquanto que na área esportiva, terá os direitos da Uefa Champions League até 2024 e do Campeonato Paulista até 2025.

A Warner Bros. Discovery também ficará sobre o controle de canais da TV por assinatura como HBO, CNN, Cartoon Network, Food Network, TNT, TBS, TCM, TLC, Animal Planet, Investigação Discovery, e claro, a própria Warner.

Dessa forma, o novo conglomerado irá fazer concorrência com outros serviços, como a Netflix e Amazon Prime Video. Além disso, a HBO Max e o Discovery+ podem ter seus nomes alterados, já que serão de uma única empresa.

André Costa é o novo Diretor de Operações de Rede da TIM

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Em meio a um plano de expansão da cobertura da rede 4G em todo o território nacional e prestes a entregar a quinta geração de conectividade no país, a TIM anuncia o novo diretor de operações da empresa, André Costa, que se reportará a Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil.

O executivo está à frente de uma equipe de colaboradores dedicados a garantir a melhor performance de rede do país, em uma área responsável por operação e manutenção de infraestrutura e aplicações tecnologias, em especial as redes fixas e móveis. A equipe coordenada por André Costa também trabalha com manutenção, gestão de contratos, gestão de elementos de rede de acesso e suporte.

Alinhado com os principais objetivos da TIM para este ano, o executivo destaca a importância que a tecnologia 5G terá para o desenvolvimento da economia brasileira.

“O 5G será fundamental para habilitar novos negócios no mercado nacional, e estamos trabalhando também para trazer sempre a melhor experiência para nossos clientes. Além disso, seguiremos com a expansão da cobertura 4G – na qual somos líderes- para 100% dos municípios até o início de 2023”.

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Sobre André Costa

O executivo é formado em Telecomunicações e Administração e especialista em Gerenciamento de Projeto pelo PMI. Possui MBA em Finanças pelo IBMEC do RJ e especialização em Negócios pela Universidade de Harvard.

Trabalha na TIM desde 2004, tendo atuado em projetos de implementação de redes de acesso, planejamento de custos operacionais e gestão de contratos de rede. O executivo também esteve envolvido em iniciativas de sucesso da operadora pelo Brasil, como a implementação de biosites, de sites offgrid e do projeto skycoverage, que leva conectividade a áreas remotas com soluções sustentáveis.

André Costa tem mais de 20 anos de carreira, atualmente é Membro Consultor da Comissão Especial de Direito das Telecomunicações da OAB SP, atuando no apoio na modernização das legislações ligadas às telecomunicações brasileiras.

Copel Telecom tem interesse na compra de ativos da Oi Móvel

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O CEO da Copel Telecom, Wendell Oliveira, afirmou que está acompanhando com preocupação o processo de venda da unidade móvel da Oi para a TIM, Vivo e Claro, cujo processo foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com condicionantes. As operadoras de telefonia celular adquiriram os ativos da Oi por um valor de R$ 16,5 bilhões.

Em entrevista dada ao portal Telesíntese, o executivo disse que “Um processo tão importante como esse não poderia gerar dúvidas sobre a legitimidade das reuniões que trataram do assunto”. Segundo ele, os advogados da operadora recorreram à Anatel pedindo a anulação das reuniões que debateram a venda da Oi Móvel, pois, para ele, estão cercadas de vícios legais.

De acordo com Wendell Oliveira, “Os próprios documentos da Anatel apontam essas irregularidades”. Ele se refere aos questionamentos sobre a não convocação do conselheiro substituto na primeira reunião e a não participação do conselheiro substituído, Wilson Wellisch, na segunda reunião, sendo que o mesmo já havia sido nomeado presidente.

Para o CEO da Copel Telecom, a aquisição da Oi Móvel pelas três operadoras deveria ter tratamento mais favorável à competição e ao consumidor por parte do regulador. “Só foram estabelecidos remédios comportamentais, e mesmo assim sem qualquer mecanismo de controle para serem cumpridos”, avalia.

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A operação provocará grandes impactos nas empresas competidoras e também nos consumidores. “Poderá gerar aumento de custos para a população”, afirmou. Oliveira afirmou que outras companhias já mostraram interesse na unidade da Oi Móvel, assim como o próprio grupo da Copel, que gostaria de ampliar a oferta de serviços ao comprar alguns ativos da Oi. Wendell Oliveira espera que o Cade adote medidas estruturantes e mais eficazes em seus efeitos para os demais agentes do mercado.

Em processo que corre no Cade, a Sercomtel, empresa controlada pela mesma companhia da Copel Telecom), ressalta que “alienação de ativos à Sercomtel é capaz de garantir a manutenção e expansão não apenas de suas atividades, mas também melhores condições para as demais operadoras de pequeno porte e MVNOs”.

“A aquisição de ativos móveis da Oi cria a possibilidade de que, a longo prazo, a Sercomtel passe a atuar também em outros estados e regiões e passe a rivalizar com as adquirentes em âmbito nacional”.

“Mesmo que o resultado do leilão do 5G tenha criado a possibilidade de que a Sercomtel se torne um player relevante em pelo menos 2 regiões e no estado de São Paulo, a efetivação tempestiva dessa possibilidade depende, em grande medida, da imposição, pelo Cade, de remédios estruturais que incluam a alienação a terceiros de ativos da Oi Móvel”, completa a empresa.

Alexa é integrada a assistente de voz TAIS da TIM

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Durante a CES 2022, a Alexa passou a ter novas experiências e agora está recebendo mais facilidade para os clientes dos planos da operadora TIM. Com a novidade, os usuários poderão fazer várias consultas usando a assistente de voz da Amazon.

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A integração da Alexa com a TIM irá acontecer através da assistente de voz da própria operadora: a TAIS. Implementado em parceria com a IBM Consulting, o novo canal já está disponível para os clientes dos pacotes TIM Black Família, que já podem fazer consultar de forma rápida e com os mais variados comandos.

Entre esses comandos, estão: Alexa, pedir segunda via da minha conta para o atendimento da TIM; Alexa, consultar o vencimento da minha fatura e Alexa, consultar minha franquia no atendimento da TIM.

Para que os clientes da operadora possam utilizar a novidade, é necessário ativar a Skill dizendo: “Alexa, abrir o atendimento da TIM”, a partir daí basta seguir as instruções para preencher as informações solicitadas. Esse processo garante que a assistente de voz possa identificar o plano do usuário e sincronizá-lo com a TAIS. Após isso, é só utilizar o comando de voz normalmente.

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De acordo com Auana Mattar, CIO da TIM Brasil, a assistente de voz TAIS facilita a vida dos seus clientes, tornando-a mais fácil, até porque a Alex já pode ser usada em celulares, dispositivos inteligentes e até mesmo em smart TVs.

“A TAIS já responde a diversos tipos de solicitações nos canais de atendimento da operadora e resolve as demandas por meio de automações inteligentes e a busca por análise de dados. O lançamento da Skill da operadora em Alexa, segue a estratégia de inovação da TIM em disponibilizar um atendimento natural onde o cliente esteja, até mesmo em momentos de interação onde não há o uso do dispositivo móvel”.

A TIM ainda completa que, por enquanto, clientes de outros planos da operadora serão direcionados para o aplicativo Meu TIM ou receberão mensagens de texto com as instruções para solução de dúvidas. Mas que em breve, irá integrar o serviço em outros planos.

MPF recomenda que o Cade não aprove a venda da Oi Móvel

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O que parecia que iria realmente chegar ao fim, após a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a venda da Oi Móvel para a TIM, Vivo e Claro ainda pode protagonizar mais um capítulo. Acontece que o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não aprovasse a transação.

O procurador Waldir Alves, deu seu parecer contrário a compra da unidade móvel pelas operadoras, pois para ele, a compra representaria “violações a concorrência”. O MPF considera que houve um “consórcio e, como tal, deveria ter sido notificado à autoridade antitruste, ao menos na data de sua assinatura” (17 de julho de 2020).

Waldir Alves também recomendou a abertura de um processo administrativo para apurar se houve conduta concertada entre a TIM, Vivo e Claro, com a exclusão de outras companhias interessadas. O parecer do procurador tem natureza facultativa e não vinculante.

A decisão sobre o processo está marcada para acontecer na sessão que será realizada no dia 9, e caberá ao Tribunal do Cade aprovar ou não a venda da unidade móvel da Oi para as três operadoras. Sendo que o conselho tem até o dia 15 de fevereiro para emitir sua decisão final.

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Aprovação da Anatel

Embora a agência tenha aprovado a transação, foram estabelecidas regras que devem ser cumpridas pelas empresas compradoras, como apresentar um plano de transferência dos números do celular da Oi; disponibilizar canais de comunicação para tirar dúvidas dos consumidores e oferecer, por preços especiais, os serviços de roaming a prestadoras de pequeno porte.

A aprovação da Anatel foi com condicionantes que já foram publicadas e divulgadas por esse portal de notícias.

Pedido de anulação

Na quinta-feira (3), a Copel Telecom entrou com um pedido de anulação da aprovação da Anatel, questionando que na primeira reunião extraordinária para tratar do tema, realizada no dia 28 de janeiro, estava presente o presidente da agência, Emmanoel Campelo, e na segunda reunião extraordinária, Wilson Diniz Wellisch já tinha sido nomeado substituto, mas não participou e nem presidiu a sessão.

Amazon anuncia aumento na sua assinatura Prime

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Na semana passada, exatamente na quinta-feira (3), a Amazon confirmou o que era previsto por analistas de mercado, um reajuste de US$ 20 na assinatura do serviço Prime, sendo que esse aumento será inicialmente apenas nos Estados Unidos. O plano mensal saiu de US$ 12,99 para US$ 14,99, enquanto que o anual foi de US$ 119 para US$ 139.

O reajuste dos valores entrará em vigor a partir do dia 18 de fevereiro, sendo que para os assinantes antigos, a cobrança do novo preço será aplicada após o dia 25 de março.

Como justificativa para o aumento, a Amazon falou sobre os custos relacionados a salários e logísticas, assim como a expansão dos benefícios oferecidos aos colaboradores por meio da pandemia da Covid-19.

Antes da confirmação da Amazon sobre a virada de preço, analistas já previam tal movimento. Mark Mahaney, da Evercore IS, afirmou que o aumento seria compreensível, uma vez que o combustível, assim como o transporte rodoviário ficaram mais caros. Com mais de 200 milhões de assinantes mundialmente, para Mahaney, a expectativa era que o reajuste seria aceito pela maioria em detrimento dos benefícios do plano.

Assim como foi previsto o reajuste, agora basta esperar para ver o que os usuários estadunidenses vão achar do novo valor. Além disso, aguardar quando chegará no Brasil para saber qual será a reação dos assinantes brasileiros, que pagam R$ 9,90 no plano mensal e R$ 89 no plano anual, além de poder ter 30 dias de acesso gratuito ao serviço.

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Relatório Fiscal

Também na quinta-feira, a Amazon divulgou o seu relatório fiscal referente ao quarto trimestre de 2021. O resultado apresentado foi positivo, sendo que o principal é atribuído ao retorno dos investimentos na fabricante de veículos elétricos Rivian e ao aumento da receita proveniente das divisões de computação em nuvem (AWS) publicidade digital.

Após o anúncio dos lucros da empresa, que praticamente dobraram no quarto trimestre do ano passado, as ações da Amazon chegaram a subir 13% na sexta-feira (4). Segundo alguns especialistas, a expectativa, até então não confirmada, do aumento no preço do Prime também contribuiu para o desempenho dos seus papéis no mercado de ações.