Você já ouviu falar nos balões de internet do Google? Vindos do chamado “Projeto Loon”, eles têm a missão de levar internet para áreas rurais e remotas em todo o mundo, onde o acesso ainda é precário. Como será o caso de cobertura na região de Porto Rico, nos EUA, que foi afetada pelo furacão Maria e deixou 75% das torres de telefonia danificadas, conforme noticiamos nesta semana. Esses fornecedores voadores de internet chegaram até no Brasil, em 2014. Mas, você sabe como eles funcionam?

Os balões Loon são inflados com um gás mais leve do que o ar e, a partir de lançadores personalizados, conseguem flutuar a 20 km da Terra, em um espaço que é duas vezes mais alto do que onde ficam os aviões. Para chegar ao destino, cada um deles navega em diversas direções e correntes de vento, formando pequenos agrupamentos com outros balões em áreas onde a conectividade é necessária.

Ao contrário do que pode parecer, eles não atuam como provedores, e sim como torres de celular flutuantes. Ou seja, precisam da parceria com operadoras de celular para estender de fato a cobertura. No caso do Brasil, a parceria já existente é com a Telefônica, mas a equipe que organiza o projeto aqui diz estar buscando parceiros com o mesmo objetivo de expandir a conectividade.

Conectadas aos provedores locais, as estações enviam sinais para o balão, que os envia de volta à Terra e permite cobrir uma área de até 80 km. Para o usuário, seria uma conexão normal com a operadora, sendo necessário um aparelho com acesso ao 4G, que faz a velocidade da internet ser semelhante justamente ao LTE.

Os balões, que tem componentes alimentados por energia solar, “vivem” na estratosfera por até 100 dias. Após esse período, o Projeto Loon é responsável por fazê-los pousar. O processo envolve o direcionamento do balão para as áreas remotas e, a partir de um controle de tráfego aéreo local, a coordenação da descida e a coleta por equipes de recuperação após o pouso.

Em fevereiro de 2017, um balão Loon caiu em uma propriedade particular no interior de Amazonas (veja a foto abaixo), assustando a comunidade Supuranga, em Autazes, município próximo de Manaus. Apesar do susto, ninguém se feriu, e o Google emitiu uma nota se desculpando pelo ocorrido.

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) provou, a partir da pesquisa “Avaliando o Efeito dos Investimentos em Telecomunicações sobre o PIB”, que o acesso à internet tem impacto direto na geração de riqueza no Brasil. Os dados de 5.564 municípios, divididos em grupos com perfis próximos, mostraram que cada 1% de aumento no acesso à rede gera um crescimento de até 0,19% do PIB (Produto Interno Bruto).

O efeito da expansão da banda larga sobre o PIB “é positivo e significativo”, independentemente do grupo estudado. Mas, se por um lado os municípios mais pobres apresentam resultados menos significativos, principalmente porque há menos expansão da banda larga, os municípios que têm maior renda per capta e alta concentração urbana, como mostrou o levantamento, são os que levam maior impacto, seguidos de regiões onde a economia se concentra em serviço, comércio e construção.

As informações levantadas tiveram como base o Censo do IBGE e registros administrativos de cada município, assim como informações de infraestrutura passadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com dados entre 2007 e 2014.

De acordo com os pesquisadores Alexandre de Carvalho, Mário Mendonça e José Jaime da Silva, a maior parte dos municípios com impacto menor no PIB brasileiro – principalmente nas regiões Norte e Nordeste –, possuem infraestrutura de banda larga precária e baixas velocidades. A qualidade que deixa a desejar, portanto, é o que acaba refletindo nesse menor impacto sobre a economia nessas duas regiões.

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Em julho de 2017, a TIM anunciou o lançamento comercial da tecnologia VoLTE (Voice over LTE), que permite que o usuário faça chamadas de voz pelo 4G e, com isso, se beneficie com maior qualidade de sinal durante as ligações. Logo em seguida, foi a vez da Vivo anunciar o serviço. Mas, ao contrário do que muitos pensavam, a Claro ainda não lançará as chamadas por 4G.

O anúncio foi feito pelo CEO da Claro, Paulo César Teixeira, em coletiva de imprensa realizada na última semana, em São Paulo. A reunião com os jornalistas, que aconteceu no dia 2 de outubro, teve como tema principal a expansão do 4.5G, que oferece velocidade de navegação 10 vezes maior do que o 4G convencional – de 1Gbps por segundo – e estará presente em 11 cidades até o fim de 2017.

Questionado sobre quando lançaria o VoLTE, Teixeira afirmou: “Isso é um segredo guardado a sete chaves, não podemos entregar tudo no mesmo dia”. Apesar da brincadeira, disse que é uma questão de prioridade, e que trabalhar no 4.5G é mais relevante para a Claro no momento. Para a operadora, que afirma ter “a maior capacidade de fazer voz no meio tradicional”, a utilização de recursos como o VoLTE em questão de qualidade pode ser dispensada, pelo menos por enquanto.

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Polêmicas com comerciais da Claro, os trigêmeos do DDD, os famosos “oi” no fim dos comerciais da Oi, você lembra?

Trigêmeos do DDD

E tem como falar em comerciais com crianças e não falar dos trigêmeos do DDD? No final dos anos 90, eles foram um verdadeiro sucesso de publicidade para a Embratel, que vestia três meninos com macacões que estampavam o “DDD” no incentivo da utilização do código 21 nas chamadas de longa distância. Em junho deste ano, a operadora anunciou que eles estariam de volta.


No passado, o famoso “Oi”

Se a pergunta for que operadora mais utilizou crianças em seus comerciais, a resposta certamente será Oi. A operadora, ao final de todos os seus vídeos, tinha os pequenos marcando presença na tela dizendo “oi”.

Com o passar do tempo, porém, a operadora passou a utilizar menos os rostinhos fofos e mais as celebridades, como José Loreto e Malvino Salvador, Marcelo Tas e Whindersson Nunes. 

De toda forma, separamos abaixo um comercial antigo com tom mais cômico feito pela Oi com um bebê, os famosos autores dos “oi” presentes nas campanhas de 2004 a 2010, reunidos em um comercial de 2013, e uma campanha de Natal com crianças.

No presente, “Viva Tudo” 

Em 2017, mesmo, a operadora que mais parece estar investindo nos comerciais que tenham a presença de crianças é a Vivo. Seja com aquele em que a menina mostra que não quer ficar só no balé, mas também no Kung Fu e nas “novas descobertas”, ou outro em que a filha se maquia com o pai para “viver mais as novas brincadeiras” – ao ar na TV até hoje –, a ideia é quebrar preconceitos e incentivar os clientes a viverem mais, com a campanha “Viva Tudo”. 

Polêmicas com a Claro

A Claro também já teve vários atores mirins para representarem suas ofertas. Por outro lado, também foi alvo de inúmeras críticas. Em 2012, lançou uma série de comerciais que, para alguns telespectadores, soava como “abuso de imagem”, incentivando o consumismo e namoro precoces.

Foi o caso do comercial em que meninas conversavam sobre um namoradinho que ligava muito pela oferta dos “6 centavos o minuto”, ou de um casal de crianças discutindo porque um não teria ligado para o outro.

No entanto, para outros, tratava-se somente de uma abordagem “fofinha”. Abaixo, você pode assistir a esses dois e também a um de 2008, de uma menina que “compartilhava sorrisos”, assim como a Claro compartilhava a mensalidade dos planos, na época.

E para finalizar, vale lembrar de um comercial de 2014 envolvendo a operadora, que recebeu inúmeras queixas de consumidores e chegou a ser vetado pelo Conar. Tratava-se de um comercial que divulgava a Claro HDTV, com uma animação que, de acordo com os pais, não era nada educativa e tinha o propósito de forçar o consumo também para as crianças.

Na letra personalizada da música, sugeria que as crianças quisessem ficar no sofá ao invés de brincar. Para a Claro, as denúncias eram exageradas e o comercial apelava apenas para o bom humor.

Quer rever esses comerciais? Veja abaixo!

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Parece que as operadoras querem cada vez mais oferecer serviços adicionais aos clientes, mesmo que pouco tenha a ver com telefonia. A TIM, com aplicativo para malhar, a Vivo, com aplicativo para meditar, e por aí vai. Muitos não sabem, mas a Oi oferece um serviço de saúde, que garante aconselhamento médico com atendimento de enfermeiros 24 horas por dia.

O “Conexão Saúde” tem planos diferenciados de acordo com o perfil do cliente (ou seria paciente?). Atualmente, há o plano básico, de R$ 7,99 por mês, e o especializado, de R$ 11,99. O terceiro plano, que se chama “Alerta Diabetes”, ainda está marcado que será lançado em breve, com o diferencial de oferecer um aplicativo para controle da glicemia.

O que muda do básico para o especializado é o acompanhamento individual, onde o usuário recebe uma ligação mensal para orientações gerais de saúde ou, no caso do plano para diabéticos (que ainda não está lançado), garantiria uma ligação sempre que houvesse uma alteração no índice glicêmico. Para contratar, o cliente pode pagar em débito, crédito ou através da conta “Oi Fixo”, com exceção do estado de São Paulo.

De restante, os serviços incluídos nos dois planos oferecem o atendimento diário (por voz ou mensagem de texto) com enfermeiros para tirar dúvidas, descontos em 9 mil farmácias do Brasil, dicas de saúde enviadas semanalmente por e-mail e registro pessoal de saúde com histórico de atendimento. No caso do pacote mais caro, o conteúdo pode ser especializado, ou seja, contratado por quem tem bebês, por gestantes, idosos, diabéticos ou pessoas com problemas de hipertensão, que recebem dicas mais personalizadas.

Mas não se engane. O serviço da Oi não cobre nenhum tipo de diagnóstico, receita de medicamento, atendimento de emergência, interpretação de exames ou consulta médica. Nesses casos, é melhor sair do celular e ir direto para o hospital!

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Um jovem de 16 anos subiu em uma torre de telefonia na última terça-feira (10) com o intuito de se suicidar, em Monteiro, na Paraíba. Por conta de um desentendimento com sua mãe, o rapaz ficou seis horas no topo da torre, conhecida por “Torre da Telemar”. No fim, o Corpo de Bombeiros conseguiu socorrê-lo.

Foi por volta da meia-noite que o jovem foi resgatado por três profissionais, que, além de estarem equipados, eram de uma equipe preparada para conversar com o tentante, conquistar sua confiança e fazê-lo descer de forma voluntária. Foi o que ocorreu, após cerca de uma hora desde que o processo de resgate efetivamente começou.

De acordo com o portal regional Wscom, a Polícia Militar da cidade recebeu o contato de um morador às 18h, horário em que o rapaz teria subido na torre. Em seguida, o tenente subiu na torre para verificar a informação e chamar o Corpo de Bombeiros. No fim da ação, as equipes foram recebidas em frente à Oi com aplausos. O rapaz foi encaminhado para o Hospital Santa Filomena.

Não é a primeira vez que isso acontece no estado da Paraíba. Em 2013, um jovem de 21 anos também tentou suicídio da torre da Oi, por ter sido traído pela namorada.

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