14/12/2025
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Telegram lança conta premium com recursos exclusivos: saiba o valor

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Neste domingo (19), o Telegram lançou oficialmente sua conta Premium, uma assinatura que permite dar suporte ao desenvolvimento contínuo da plataforma, além de acesso a recursos exclusivos solicitados pelo próprios usuários ao longo dos anos, segundo a companhia. Além disso, a empresa também anunciou que agora tem mais de 700 milhões de usuários ativos mensais.

O plano pago já havia sido anunciado pelo cofundador do aplicativo Pavel Durov, onde ele publicou em seu canal no Telegram que “a única maneira de permitir que nossos fãs mais exigentes obtenham mais, mantendo nossos recursos existentes gratuitos, é criar uma versão paga com limites aumentados”.

A nova versão foi anunciada no blog do telegram e será disponibilizada de forma gradual.

“Hoje é um dia importante na história do Telegram – significando não apenas um novo marco, mas também o início da monetização sustentável do Telegram. Acreditamos que o desenvolvimento do Telegram deve ser impulsionado principalmente por seus usuários, não por anunciantes. Dessa forma, nossos usuários sempre continuarão sendo nossa principal prioridade”, escreveu a equipe.

Confira alguns dos novos recursos da versão Premium

Aqueles que assinarem o Telegram Premium terão limites dobrados, carregamentos de arquivos de 4GB, downloads mais rápidos, stickers exclusivos e reações, gestão aprimorada de chats, e muito mais.

Upload de 4 GB

Normalmente, qualquer usuário já pode fazer upload de arquivos e mídias grandes, mas cada um precisa conter até 2 Gb de tamanho e usar o armazenamento ilimitado na Nuvem do Telegram. Com a conta Premium, os assinantes poderão enviar arquivo de 4 GB, espaço suficiente para horas de vídeo 1080p ou 18 dias de áudio de alta qualidade, segundo a empresa.

Limites dobrados

Os assinantes do Telegram Premium terão limites maiores para quase tudo no aplicativo. Poderão Acompanhar até 1 mil canais, criar até 20 pastas de chats com até 200 chats cada, adicionar uma quarta conta a qualquer aplicativo do Telegram, fixar sites na lista principal e salvar até 10 stickers favoritos.

Voz para Texto, Rações Punca e Stickers únicos

Os usuários premium poderão converter as mensagens de voz em texto para aqueles momentos em que você não quer ouvir, mas quer ver o que elas dizem, além de poder avaliar as transcrições para ajudar a melhorá-las.

Poderão desbloquear reações mais divertidas, com mais de 10 novos emojis. Além disso, agora terá o recurso de animações em tela cheia, onde poderá enviar para qualquer chat. A coleção de stickers premium será atualizada todo mês pelo aplicativo.

Sem anúncio

Segundo o Telegram, em alguns países, as mensagens patrocinadas são exibidas em canais públicos canais de um-para-todos, mas eles não serão mais exibidos para os assinantes da conta Premium.

Preço do Telegram Premium

Ao ser questionado sobre o preço do Telegram Premium, a empresa não quis comentar sobre o valor da mensalidade do serviço pago, segundo o portal Infomoney. No entanto, o valor pode ser conferido na versão que já está disponível para alguns usuários, sendo que o plano é ofertado por R$ 24,90 por mês.

Oi adia novamente a divulgação do balanço financeiro do 1T22

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Estava programada para ser divulgado hoje (21) o balanço financeiro do primeiro trimestre de 2022 da Oi, no entanto, por meio de comunicado ao mercado nesta segunda-feira (20), a empresa informou que foi necessário adiar a divulgação dos resultados para o próximo dia 28 de junho.

Segundo o comunicado, a Oi informa que precisa de um prazo adicional para concluir os trabalhos de elaboração do formulário de Informações Trimestrais (TR) relacionado a 31 de março de 2022. Assim como, novo prazo para que o novo auditor independente possa concluir seu relatório, de BDO, concluir seu relatório, de modo a garantir a divulgação de informações precisas, consistentes e completas.

No documento, a operadora destaca alguns dos motivos que contribuíram para o adiamento da data de divulgação dos resultados.

  • Complexidade dos trabalhos de segregação de ativos nas três SPEs que integram a UPI Ativos Móveis e a necessidade de obtenção de pareceres dos auditores independentes para as respectivas demonstrações financeiras das três SPEs e a conclusão da venda da UPI Ativos Móveis e da venda do controle da UPI InfraCo.
  • A conclusão da venda da UPI Ativos Móveis e da venda do controle da UPI InfraCo com os consequentes impactos nos trabalhos de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia, e, consequentemente, na auditoria das demonstrações financeiras da Oi.

Entretanto, a empresa adiantou alguns dados preliminares do balanço financeiro do trimestre encerrado em 31 de março, com o intuito de garantir a instabilidades das expectativas do mercado.

No primeiro trimestre de 2022, a Oi registrou uma receita estável de R$ 4,38 bilhões. O EBITDA de rotina (lucro antes de depreciações, amortizações, juros e impostos) ficou em R$ 1,22 bilhão. Enquanto que o caixa terminou o período com R$ 1,98 bilhão, uma perda acima de R$ 1 bilhão, ante 3,0 bilhões do mesmo período de 2021.

Vale ressaltar que essas informações são preliminares e ainda estão sujeitas a conclusão das análises pelos auditores independentes da Oi.

Entendendo a fidelidade nos contratos com prestadoras de serviços de telecomunicações

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A fidelização é um dos assuntos que mais geram dúvidas nos consumidores dos serviços de telefonia e de internet. Para ajudar os leitores a entender melhor sobre este tema, vamos esclarecer alguns aspectos da fidelização, bem como responder a algumas das questões mais comuns relacionadas ao assunto. Vamos nessa?

  • O que é a “fidelização”?

A chamada “fidelização” é um ajuste comercial feito entre a prestadora do serviço de telecomunicação e o consumidor por meio do qual este se vincula, por meio de multa contratual, a manter certo plano de serviço por tempo determinado em troca de um ou mais benefícios. Estes benefícios podem ser um desconto no valor da mensalidade, a isenção da taxa de instalação ou manutenção, a isenção do valor do empréstimo ou comodato de algum equipamento ou outros. A “fidelização” ocorre por meio da assinatura de um Contrato de Permanência, que é diferente do Contrato de Prestação do Serviço.

Base normativa: art. 57, caput, Resolução Anatel nº 532/2014

Art. 57. A Prestadora pode oferecer benefícios ao Consumidor e, em contrapartida, exigir que permaneça vinculado ao Contrato de Prestação do Serviço por um prazo mínimo.

  • Sou obrigado a aderir à “fidelização”?

Não. As prestadoras devem disponibilizar aos consumidores a possibilidade de aderir a qualquer um dos planos de serviço ofertados sem ser “fidelizado”, ainda que sem os benefícios. Nenhuma operadora pode limitar a adesão a determinado plano de serviço apenas aos clientes que optarem pela “fidelização”

Base normativa: art. 57, § 4º, Resolução Anatel nº 632/2014

§ 4º Caso o Consumidor não se interesse pelo benefício oferecido, poderá optar pela adesão a qualquer serviço, não sendo a ele imputada a necessidade de permanência mínima.

  • Sou fidelizado e gostaria de fazer um upgrade/downgrade de plano, ainda assim posso ser cobrado pela multa rescisória de fidelização?

Sim. Na prática, ao trocar de plano, o consumidor está realizando uma rescisão unilateral de seu contrato e, portanto, pode ser cobrada pela operadora a multa rescisória. O que ocorre muitas vezes é que a própria prestadora, em contrato, já estipula a isenção ou desconto na multa rescisória como incentivo para que o consumidor não troque de prestadora. Ao trocar de plano, o consumidor pode assinar um novo contrato de permanência, sem cúmulo do tempo de fidelidade que havia cumprido durante o plano anterior.

Base normativa: Art. 58 da Resolução Anatel nº 632/2014

Art. 58. Rescindido o Contrato de Prestação de Serviço antes do final do prazo de permanência, a Prestadora pode exigir o valor da multa estipulada no Contrato de Permanência, a qual deve ser proporcional ao valor do benefício e ao tempo restante para o término do prazo de permanência.

  • Como é calculada a multa de rescisão de fidelidade? O Contrato de Permanência pode ser renovado automaticamente?

A multa por rescisão do contrato de permanência (fidelidade) deve ser proporcional ao valor do benefício obtido pelo consumidor, considerando também o tempo de contrato já efetivamente cumprido. Isto é, a multa nunca será superior ao valor total do benefício obtido pelo consumidor e será menor à medida que o consumidor cumprir o contrato. 

Por exemplo, se o consumidor assinou um Contrato de Permanência de doze meses e, em troca, recebeu a isenção da taxa de instalação no valor de R$ 240,00, sua multa de permanência será de R$ 240,00 no primeiro mês e diminuirá R$ 20,00 por mês até o fim do Contrato de Permanência.

O Contrato de Permanência ou “fidelidade” não pode ser renovado automaticamente. Após o seu término, se assim desejarem, as partes celebrarão um novo Contrato de Permanência, mesmo que com os mesmos benefícios do contrato anterior. O consumidor não pode ficar fidelizado por tempo “indeterminado”. Para consumidores pessoa física (residenciais) o prazo máximo de fidelidade é de 12 (doze) meses.

Base normativa: art. 57, § 1º e art. 58 da Resolução Anatel nº 632/2014

Art. 57 […] § 1º O tempo máximo para o prazo de permanência é de 12 (doze) meses.

Art. 58. Rescindido o Contrato de Prestação de Serviço antes do final do prazo de permanência, a Prestadora pode exigir o valor da multa estipulada no Contrato de Permanência, a qual deve ser proporcional ao valor do benefício e ao tempo restante para o término do prazo de permanência.

  • Sou fidelizado, mas estou me mudando para um bairro onde a prestadora não atende e por isso quero cancelar o meu contrato. Nesse cenário, a prestadora pode cobrar a multa rescisória de fidelização?

Sim. Perceba que, nesta situação, é o consumidor quem está alterando uma das circunstâncias originais do contrato – o local da prestação do serviço – por isso, caso o consumidor opte pelo cancelamento do contrato, a prestadora poderá cobrar a multa rescisória.

De toda forma, em caso de descumprimento legal ou contratual praticado pela prestadora, o consumidor terá direito à rescisão do contrato sem o pagamento da multa rescisória.

Base normativa: art. 56, Parágrafo único da Resolução Anatel nº 632/2014

Art. 56 […] Parágrafo único. Se o pedido de rescisão do Consumidor, antes do término do prazo previsto no Contrato de Permanência, decorrer de descumprimento de obrigação legal ou contratual da Prestadora com relação a qualquer um dos serviços da Oferta Conjunta de Serviços de Telecomunicações, deve ser garantida ao Consumidor a rescisão de todo o Contrato de Prestação do Serviço, sem multa, cabendo à Prestadora o ônus da prova da não-procedência do alegado.

Por fim, aconselhamos aos leitores que, antes de aderirem a um plano de serviços, leiam todo o Contrato de Prestação de Serviço e, diante de uma oferta de “fidelização”, lembre-se que a prestadora deve ofertar aquele mesmo plano sem a necessidade de “fidelização” por parte do consumidor, devendo este ponderar se vale a pena mesmo se vincular por tempo determinado àquele plano em troca dos benefícios ofertados.

Transparência: Anatel marca reunião para discutir dados abertos ao público

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou um evento virtual que será realizado na próxima sexta-feira (24), a partir das 10h, para apresentar publicamente as informações divulgadas pela entidade em seus canais oficiais de comunicação e no Portal Brasileiro de Dados Abertos.

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Segundo informações, a agência também anunciará na reunião on-line a nova proposta de ação associada ao novo “Plano de Dados Abertos da Anatel”, programa que deve estar vigente a partir de novembro de 2022 com validade para os anos subsequentes.

Os dados que serão revelados pela autoridade fazem parte da Lei de Acesso à Informação (n.º 12.527/2011) sobre diferentes segmentos sob responsabilidade do órgão regulador, incluindo a divisão de telefonia móvel, telefonia fixa e desempenho geral de todo o setor de telecomunicações no Brasil nos últimos meses.

Assim como em outros relatórios divulgados pela Anatel, os indicadores devem contribuir para um melhor entendimento da situação do país no tocante banda larga e internet móvel, porém ainda não é possível antecipar as métricas que serão apresentadas no relatório.

Reunião extraordinária na terça

Além da apresentação marcada para sexta-feira, a estatal também anunciou há pouco a 22ª Reunião Extraordinária com o Conselho Diretor que será realizada às 15 de amanhã, terça-feira (21), com transmissão ao vivo no canal do YouTube.

Como de praxe, o órgão máximo não antecipou o assunto que será discutido nessa assembleia, contudo, é esperado que o presidente Carlos Baigorri e outros conselheiros debatam sobre pautas e projetos pertinentes para companhias de telecom referente a expansão da internet e rede em todo o Brasil — assunto que também foi palco da 21ª Reunião, realizada em maio.

Nesse caso, os participantes discursaram a respeito das “zonas de sombra” em municípios do país que não são atendidos pela fibra óptica (FTTH) e outras modalidades de internet banda larga oferecidas por provedores locais.

Metaverso: Mark Zuckerberg mostra novos protótipos de óculos VR

Em um vídeo publicado nesta segunda-feira (20), o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, apresentou ao mundo seus novos protótipos de óculos de realidade virtual que serão comercializados pela empresa buscando atrair usuários para o metaverso, conceito que mescla o mundo real com sua versão on-line.

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Os novos acessórios fazem parte dos esforços da companhia para estimular a adoção tanto de empresas quanto usuários comuns — abrangendo também a categoria gamer — no uso dessa tecnologia alinhada com o desenvolvimento da rede 5G e outras conectividades, como a Fiber to the Room (FTTR, “Fibra para o quarto, em português), anunciada pela Oi na última terça-feira, 14.

Conforme explica o executivo, a nova geração dos óculos traz grandes avanços na visualização do conteúdo exibido para o usuário, permitindo, inclusive, focar em objetos mesmo que distantes ou muito próximos.

Além dessa melhoria, a equipe de desenvolvimento também aprimorou o hardware com a adição de novos fans para refrigeração, visor com qualidade retina e alta densidade de pixels construção desenvolvida para proporcionar conforto durante horas de uso.

Em uma imagem divulgada pela Meta é possível comparar as três versões dos óculos: Rift, Quest 2 e, mais recentemente, Butterscotch (“caramelo”, em português). Veja:

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Comparativo dos óculos VR. (Imagem: Reprodução)

Embora o Butterscotch tenha se destacado entre os demais, Zuckerberg também apresentou dois outros modelos de headsets batizados de “Half Dome” (“meio domo”, em português”) e “Holocake 2”, sendo este último a versão mais cara e profissional contando com suporte ao modo HDR e 20 mil nits de brilho.

Como de praxe para esse tipo de anúncio, por enquanto não há detalhes sobre preço e disponibilidade do dispositivo. Contudo, considerando lançamentos passados podemos especular que os norte-americanos serão os primeiros a testar a novidade.

Outras marcas no páreo

Os esforços da Meta em aprimorar o metaverso incentivando a adesão de outras desenvolvedoras revelam que a gigante estadunidense está apostando alto no futuro da realidade virtual.

Apesar disso, outras empresas — como a Huawei, por exemplo — também estão desenvolvendo seus próprios modelos de óculos VR a fim de conquistar uma fatia desse mercado.

Anatel defere pedido da Surf Telecom e apenas adverte a operadora em vez de multá-la

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) optou por atenuar as punições impostas à Surf Telecom por não operar na frequência de 2,5 GHz adquirida pela empresa em um leilão realizado em 2015, fato constatado pela Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação (SOR) e enviado para apuração.

Nesta segunda-feira (20), a agência publicou no Diário Oficial da União (DOU) o resultado de uma decisão tomada pelo Conselho Diretor que concordou em impor apenas uma advertência em vez de multa ou impugnação administrativa impedindo a companhia de operar no espectro contratado.

Sede da Anatel. (Imagem: Reprodução).

Em resposta às acusações do órgão regulador, a Surf Telecom destacou que iniciou a operação de uma ERB nas cidades de Diadema e Mauá, no interior de São Paulo, ainda no prazo vigente para início dos serviços.

No entanto, a empresa reforça que a operação contínua da base foi restringida devido a “pendência administrativa”, argumento considerado pelos executivos na reunião que autorizou sanções mais brandas conforme previsto no art. 24 do Regulamento de sanções (RASA) e em conformidade com o Regulamento de Uso de Espectro (RUE), conforme lembra o TeleTime.

Histórico de punições da Anatel

Embora atue firmemente para manter a ordem garantindo os direitos dos consumidores, a Anatel costuma ser mais branda quanto as punições impostas para companhias de telecomunicações.

Em 2016, a agência “perdoou” mais de R$ 4 bilhões em multas aplicadas a Vivo, enquanto este ano decidiu deixar de recolher o montante equivalente a R$ 10 bi em dívidas da Oi, operadora que vendeu seu braço de internet móvel e, ao que parece, está nas etapas finais da recuperação judicial que iniciou há seis após a tele ultrapassar débito de R$ 65,4 bi.

Além do setor de telecomunicações, o órgão também multou a Tectoy, fabricante de aparelhos eletrônicos, em R$ 500 por vender powerbank (“carregador portátil”, na tradução livre) sem homologação.

Siga inicia troca de antenas parabólicas para inscritos no CadÚnico, em Brasília

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A Siga Antenado, entidade criada por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), iniciou nesta segunda-feira (20), a distribuição de kits com antenas parabólicas convencionais para beneficiários de programas sociais do governo federal inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

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Segundo informações, a distribuição dos kits para a população terá início em Brasília, no Distrito Federal, e deve ser expandida para mais capitais brasileiras nas próximas semanas, no entanto, não há informações sobre o cronograma de disponibilidade dos equipamentos para o restante da população.

Conforme consta no site da Entidade Administrativa de Faixa (EAF), pessoas que possuem antenas digitais não precisam efetuar a substituição do equipamento para continuar assistindo à programação gratuita disponibilizada na TV aberta.

A iniciativa de descontinuar o sinal analógico de televisão — que atualmente utiliza a banda C e será migrada para a banda Ku — faz parte dos esforços do Gaisp para “limpar” a frequência de 3,5 GHz evitando interferência na rede móvel de quinta geração, o 5G.

Além de evitar problemas na implementação do 5G, frequência que teve o prazo de liberação adiado para o final de setembro, o kit digital também proporciona imagem mais nítida, som de melhor qualidade e novos canais.

Como solicitar a troca?

Todas as informações sobre o programa podem ser encontradas no site oficial da Siga Antenado. A solicitação de troca do equipamento é exclusiva para os cidadãos inscritos no CadÚnico, logo, caso não utilize nenhum benefício social do governo — como Auxílio Brasil, por exemplo — não é possível requerer o kit.

O Minha Operadora contatou a assessoria de imprensa da Siga Antenado para obter mais detalhes sobre a previsão de disponibilidade em outros municípios além de Brasília, mas até a publicação desta matéria não obtivemos retorno.

Ativistas pedem banimento do reconhecimento facial na segurança pública

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Realizada no final de maio, a 12ª edição do Fórum da Internet no Brasil (FIB) aconteceu em Natal, capital do Rio Grande do Norte, reunindo mais de 30 organizações da sociedade civil que juntas discutiram sobre temas pertinentes ao desenvolvimento social, incluindo tecnologia no âmbito da segurança pública com foco no reconhecimento facial.

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Um dos temas abordados pelos participantes foi o crescimento acelerado de equipamentos de videomonitoramento com reconhecimento facial adotados pelas polícias de todo o Brasil, especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Conforme explicam os apoiadores do movimento, a “capacidade de identificar individualmente e rastrear pessoas mina direitos como os de privacidade e proteção de dados, de liberdade de expressão e de reunião, de igualdade e de não-discriminação”, sugerindo a abolição dessa tecnologia pelas autoridades brasileiras.

Além da possível violação das liberdades individuais, apoiadores da campanha reforçam que esses equipamentos costumam ser implementados por meio de Parceria Público-Privada (PPP), restringindo o acesso da população às estratégias e indicadores usados pelo sistema de reconhecimento facial.

“[…] não sabemos direito nem os caminhos que estão sendo pensados por essas empresas para esses sistemas, que até o momento cerceiam a liberdade de expressão, de manifestação e até mesmo a presunção da inocência […], diz pCynthia Picolo, pesquisadora do Laboratório de Políticas Públicas e Internet (LAPIN)

Diante desses ideias de supostas restrições individuais, os ativistas desenvolveram a campanha “#TireMeuRostoDaSuaMira” que busca atrair a atenção da sociedade sobre o uso crescente de câmeras de monitoramento com software de reconhecimento facial.

Investimentos em segurança pública

Na última semana, a Oi Soluções entregou para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) cerca de 1,2 mil câmeras de segurança que serão usadas pelas autoridades para reconhecimento facial e identificação de placas veiculares.

De acordo com o governo do estado, o objetivo do projeto é integrar a força policial à internet móvel permitindo comunicação em tempo real entre os postos de videomonitoramento, viaturas e a central de controle.

CDR pede auditoria para avaliar concessões das teles pelo TCU e Anatel

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Um movimento liderado pela Coalizão Direitos na Rede (CDR), rede de entidades que lutam pelos diretos digitais, discutiu na semana passada o patrimônio público pertencente às companhias de telecomunicações com foco nos chamados “bem reversíveis”.

Esses materiais incluem prédios, dutos, redes de fibra óptica e outras infraestruturas assumidas pelas concessionárias ou construídas através do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU).

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Conforme revela a CDR, esses bens em uso pelas teles devem retornar ao Estado após o fim da concessão pública. No entanto, a coalizão revela haver uma diferença nos valores acordados entre Tribunal de Contas da União (TCU) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsáveis por calcular o valor do patrimônio.

Para o TCU, os bens sob responsabilidade das operadoras estão avaliados em R$ 121 bilhões, enquanto a agência acredita que o total não ultrapasse a marge dos R$ 18 bi, enorme diferença relacionada com o método usado na consideração: valor real e funcional.

  • Valor real: considera o preço real do patrimônio sem variação;
  • Valor funcional: considera o status de usabilidade da infraestrutura concessionada.

Falta de acordo

Nesse caso sem consenso, a CDR pede que as autoridades considerem o valor calculado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), como montante referente às concessões da telefonia fixa em território brasileiro.

Na última terça-feira (14), representantes das mais de 50 organizações vinculadas à coalizão enviaram para a Anatel um ofício que sugere um processo de análise mais rigoroso a fim de determinar o valor pago pelas teles ao Estado.

Para o presidente do IBEBrasil, Marcelo Saldanha, a falta de uma auditoria externa — neste caso realizada pela UIT — para classificar o total da concessão pode reduzir consideravelmente o dinheiro que deve ser devolvido aos cofres públicos referente as concessões.

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“Não podemos aceitar que o valor desse patrimônio público seja reduzido ao valor funcional dos serviços em detrimento do valor real de mercado. Esta visão traz um prejuízo significativo à sociedade brasileira. Além disso, gera um risco real de indisponibilidade dos serviços de telecomunicações em áreas que não tenham interesse comercial, dado que este processo abre mão do princípio de continuidade dos serviços, que migrarão para o modelo privado”, afirma Saldanha.

Fazenda no Piauí é a primeira a instalar antena do 5G

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Amplamente presente em países desenvolvidos, a quinta geração de redes móveis caminha vagarosamente no Brasil e deve demorar até chegar em municípios mais afastados, localidades que ainda sofrem para se conectarem a frequência 4G.

Apesar da limitação de acesso no campo, a fazenda Ipê, localizada no interior do Piauí, foi a primeira a contar com uma antena de 5G para oferecer aos moradores da região acesso a essa tecnologia ainda em desenvolvimento no país.

Segundo informações do Estadão, o equipamento foi instalado na propriedade rural em parceria com a TIM, operadora que na semana passada revelou estar pronta para disponibilizar o 5G nas capitais, incluindo o Distrito Federal.

No caso do agronegócio, a nova frequência deve ser especialmente útil para o avanço nos meios de produção que dependem de conexão à Internet, alcançando tanto maquinários agrícolas quanto projetos que utilizam Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

Com isso, estima-se um crescimento significativo na produção de soja, milho, cevada e outros grãos, neste caso em torno de 20%. O uso da internet para gerenciamento da produção não é uma novidade no campo, mas a chegada do 5G deve expandir o horizonte de possibilidades dos fazendeiros no segmento de automação.

Falta de conectividade no campo

Embora o futuro prometa grandes avanços para o agronegócio, é sabido que em cidades do interior — especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste — ainda há dificuldade no acesso à rede móvel nas chamadas “zonas de sombra”, área em que o sinal das operadoras sofre interferência ou simplesmente não chega.

Essa limitação restringe o leque de recursos tecnológicos que podem ser adaptados para uso no meio agro. No entanto, a instalação de antenas 5G conforme o cronograma estipulado no edital da Anatel deve contribuir positivamente tanto para levar internet de qualidade aos produtores rurais quanto a população mais afastada.