15/12/2025
Início Site Página 1424

Instagram sofreu 47 instabilidades nos últimos 4 meses

Histórico do DownDetector mostra o frequente índice de quedas da rede social; confira os detalhes.

Ilustração
Imagem: Pixabay

Para a infelicidade de muitos usuários de redes sociais, as instabilidades no Instagram se tornaram comuns. A última foi registrada no dia 28 de novembro, quando a rede social ficou completamente fora do ar, com falhas inclusive em todos os serviços oferecidos pelo Facebook, empresa controladora.

Pelo histórico do DownDetector, é possível visualizar que a rede passou por 47 instabilidades desde agosto. A fins comparativos, o Twitter, concorrente, registrou apenas sete quedas no mesmo período.

O Instagram segue como o grande recordista de falhas se comparado à família de aplicativos do Facebook. A rede principal registrou 16 ocorrências e o popular WhatsApp tem 17. Mas como o cálculo do DownDetector é realizado?

VIU ISSO?

–> Instagram fica fora do ar ao redor do mundo

–> Facebook, Instagram e WhatsApp passam por instabilidade

–> Instagram começa a banir conteúdos com incitação ao suicídio

Conhecido por mapear instabilidade de serviços diversos e telecomunicações no mundo inteiro, o portal da Ookla, empresa responsável também pelo SpeedTest, verifica por meio do número de reclamações.

Há um limite no site e se ele for atingido, a ocorrência de falha é registrada na página.

Atualmente, o WhatsApp é o aplicativo social mais popular do mundo e deixou o Facebook para trás. Ambos serviços possuem mais de 200 milhões de usuários mensais, com uma pequena vantagem para o tradicional app de conversas do Android e iOS.

Já o Instagram, apesar de não ser a maior, é a campeã de interações e recursos. A rede tem o potencial para gerar 15 vezes mais interações do que as outras. Em 2018, o Facebook divulgou que a possuía 1 bilhão de usuários ativos no mundo no aplicativo.

Oi começa a cogitar venda da operação móvel

Operadora aumentou seu prejuízo em 330% em comparação com o terceiro trimestre de 2018.

Divulgação Oi
Imagem: Divulgação Oi

Finalmente, as coisas parecem ter deixado o campo da especulação. Depois de sua última apresentação de resultados, a Oi (OIBR3 / OIBR4) admitiu que faz contas para valorizar a operação móvel em um possível cenário de consolidação.

O terceiro trimestre da operadora terminou com prejuízo de R$ 5,747 bilhões, perda três vezes maior que o registro de 2018, de R$ 1,33 bilhão. Há também uma queda de 8,8% nas receitas e 6,2% no número de assinantes.

De acordo com a Oi, o desempenho negativo está ligado aos serviços “legado” da marca, que ainda fazem o uso de cobre. Entretanto, a oferta via fibra ótica é o grande destaque positivo da companhia.

Pela fibra, a empresa encerrou o trimestre com 3,6 milhões de residências e uma taxa de 12% na ocupação.

Durante a apresentação de resultados, Rodrigo Abreu, diretor de operações, reforçou o plano estratégico que envolve a expansão da fibra ótica e a venda de ativos não estratégicos como a venda de imóveis e outros.

VIU ISSO?

–> Dona da Claro quer fazer acordo com a Oi

–> Oi negocia venda da operação móvel para TIM e Telefônica Vivo

–> Telefónica Vivo se interessa na compra da Oi

Quando questionado sobre uma possível negociação da operação móvel da marca, o executivo não negou a possibilidade.

“Estamos trabalhando com nossos consultores financeiros para entender o valor real do negócio de mobilidade, mas esse valor já foi reconhecido e poder gerar valor para o acionista no futuro. Se houver condição para consolidação haverá interesse”, comentou Rodrigo Abreu.

Entretanto, o diretor de operações da Oi disse que ainda não há nenhum tipo de conversa sobre isso.

Empresas como Claro e Vivo já confirmaram ter interesse nos ativos móveis da operadora carioca. A TIM também já foi vítima de rumores sobre a possível aquisição.

Mesmo em momento delicado, Rodrigo Abreu confirmou que a Oi segue interessada na compra de frequências 5G no leilão previsto para ocorrer em meados de 2020.

Com informações de Convergência Digital

Oi TV pode perder canais da Warner em breve

0

Prestadora começou a comunicar seus assinantes sobre uma grande mudança na grade da TV por assinatura.

Divulgação da Oi TV
Imagem: Divulgação Oi TV

Muito em breve, os canais Turner podem deixar a grade da TV por assinatura da Oi. O alerta começou a ser enviado pela própria prestadora nos últimos dias. Se a mudança ocorrer, será a partir do dia 1º de janeiro.

Em informativo, a operadora comunica que está em negociação com a programadora para renovar o contrato de distribuição sem a necessidade de repassar o aumento para os assinantes.

Mas, existe a possibilidade de a negociação não ter sucesso. Portanto, o aviso já está sendo enviado para os consumidores da Oi TV. A empresa promete que manterá todos os seus assinantes informados sobre o andamento do diálogo com a empresa.

VIU ISSO?

–> Prejuízo da Oi cresce 330% em relação a 2018

–> Amazon Prime Vídeo avança frente à Netflix

–> China Mobile deveria comprar a Oi?

Se os canais forem retirados do catálogo, serão substituídos por novas opções. A Turner está presente na grade da Oi TV por meio das canais TNT, TNT Séries, I.Sat, TBS, TCM, Space, Cartoon Network, Tooncast, Boomerang, CNN International e CNN en Español.

A programadora é controlada pela WarnerMedia, comprada em 2016 pela AT&T.

Informativo da Oi
Imagem disponibilizada pelo VCFaz.TV

Na atualidade, a Oi segue em um delicado momento financeiro. Os últimos resultados financeiros da operadora apresentaram performances negativas devido aos serviços “legados” via cobre, alta do dólar e outros fatores.

Entretanto, a TV paga já é ofertada via IPTV junto com a fibra ótica da marca, o maior investimento da tele carioca para recuperar seu caixa.

Com informações de VCFaz.TV

Expansão do 4G pode ser obrigatória para a chegada do 5G

3

Na nova proposta do leilão 5G da Anatel, operadoras podem ser obrigadas a cobrir regiões não contempladas com tecnologia 4G ou superior.

Ilustração Torre
Imagem: Pixabay

O Brasil terá a chance de ser um dos primeiros, mas também poderá ser um dos últimos na adoção do 5G. É o que comentou Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm no Brasil. O executivo foi um dos participantes do debate sobre o implante da tecnologia na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Junto dele, empresas de telecomunicações, emissoras de TV, entidades da sociedade civil e autoridade regulatórias participaram da audiência. No diálogo, houve um consenso: o potencial transformador da introdução do 5G.

A Internet das Coisas, inclusive, foi muito destacada entre os impactos sociais e estratégicos que a nova conexão móvel trará.

“A comercialização do 5G está mais rápida que a do 4G. Países reconheceram a importância vital que o 5G vai ter e todos se lançaram a colocar redes no ar. O 5G está sendo lançado em todos os países da Europa. O Brasil pode ter chance de ser dos primeiros ou dos últimos da América Latina a lançar. Vai depender de nós. No Brasil ainda nem temos definição exata de como será o processo licitatório e como será licitado o espectro. Sem ele não funciona, pois precisa de muita banda”, comentou Rafael Steinhauser.

VIU ISSO?

–> Governo não vai restringir tecnologia chinesa, diz Marcos Pontes

–> Ericsson pretende investir R$ 1 bilhão no Brasil

–> 5G e antenas parabólicas podem coexistir, diz relatório

Pelo comentário de Rafael, chegamos ao maior problema do lançamento, o leilão de espectro. Agendado para março do próximo ano, o evento acabou adiado para meados de 2020, com possibilidades de ficar para 2021.

O motivo? Foi comprovado que a tecnologia terá interferência no sinal da TV por parabólica. Wender Souza, representante da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), enfatizou a polêmica.

O executivo destacou que a TVRO está presente em 22,1 milhões de lares no Brasil, principalmente em rincões do país, locais em que outras tecnologias para transmissão de canais não chegam.

“O problema da vez para dar segurança ao leilão é o que fazer com a TVRO. Precisamos dar uma solução definitiva. Defendemos tirar toda a base receptora da televisão doméstica da banda C e migrar para banda Ku. Além disso, que sejam distribuídos kits de recepção para a banda ku para população do cadastro único”, destacou Wender Souza.

Entretanto, a Anatel já circula uma proposta para o leilão. O documento, inclusive, já foi entregue ao Conselho Diretor. Entre as obrigações previstas, as operadoras terão que atender localidades não contempladas com tecnologia 4G ou superior.

Há também uma meta de cobertura. Nela, 95% das áreas urbanas de cidades com menos de 30 mil habitantes precisam estar cobertas pela atual geração ou superior. A ampliação dos backbones, que viabilizam a fibra ótica, também poderá ser exigida.

Com informações de ComputerWorld

Comissão aprova proposta que transforma operadoras de TVA em aberta

0

Projeto de lei pretende unificar tratamento normativo das prestadoras de conteúdo audiovisual.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados, acaba de aprovar proposta que permite a adaptação das outorgas das operadoras de Serviço Especial de Televisão por Assinatura (TVA) para TV aberta.

Com autoria de Cezinha de Madureira (PSD-SP), o Projeto de Lei (PL) 3098/2019 estipula que a mudança na licença deve ser submetida à aprovação do Congresso Nacional por meio de decreto legislativo.

A radiodifusão de sons e imagens em TV aberta deverá ocorrer na mesma localidade e ficará vigente pelo prazo remanescente da outorga.

Atualmente, o serviço de TVA possui 25 outorgas e existe somente em capitais, apesar de não estar presente em todas elas.

VIU ISSO?

–> Amazon Prime Vídeo avança frente à Netflix

–> Emissora deixará a grade da SKY em breve

–> Claro net tv adiciona nova emissora na grade

“A intenção é que somente seja autorizada a migração para o serviço de TV aberta, caso a concessionária cumpra todos os requisitos, condicionantes e obrigações legais e regulamentares aplicáveis às emissoras de radiodifusão. Do contrário, incorreríamos no risco de criar incompatibilidades entre a nova lei e as demais legislações que compõem o arcabouço normativo da área de radiodifusão”, justificou Alex Santana (PDT-BA), relator da PL.

A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Caso aprovada, a lei entra em vigor na data de publicação.

Brasil é o único país da América Latina com acesso gigabit

0

País fica em 28º em cobertura populacional de internet em alta velocidade.

Segundo pesquisa da Viavi Solutions, o Brasil é o único país da América Latina que conta com internet com velocidade de gigabit. No relatório, a operadora TIM, por meio do seu serviço TIM Live Ultrafibra, possui uma cobertura de 1,9 milhão de pessoas, o que corresponde a 0,9% da população do país.

Atualmente, a internet em alta velocidade está disponível para apenas 354 milhões de pessoas ao redor do planeta, em 51 países, o que corresponde a 5% da população mundial.

Os Estados Unidos é líder global em gigabit, estando disponível para 68,5 milhões de pessoas (21% da população), seguido da China (61,6 milhões), Coreia do Sul (46,9 milhões), Espanha (30,1 milhões) e Canadá (15,9 milhões).

A China recebeu destaque no levantamento por ter ultrapassado a Coreia do Sul ao aumentar a disponibilidade da internet de gigabit para 31 milhões desde agosto do ano passado.

VIU ISSO?

–> TIM Live Ultrafibra chega em mais uma capital brasileira

–> Internet gratuita deveria ser um direito humano básico, diz estudo

–> SpaceX lança mais 60 satélites do ambicioso projeto Starlink

Já Singapura está no topo do ranking em percentual da cobertura, estando disponível para 95% da população. Após, estão Coreia do Sul (93%), Malta (93%), Moldova (90%) e Catar (85%).

Na lista, o Brasil fica em 28º posição em cobertura populacional e em 43º lugar em porcentagem da população coberta.

Com a implantação do 5G, existe a tendência que a internet gigabit passe a ser mais utilizada a partir da telefonia celular do que por meio de fibra óptica.

“À medida que as redes comerciais 5G estão sendo implementadas em maior número, o ritmo dessa transição aumentará radicalmente e logo alcançará um ponto de ruptura”, disse Sameh Yamany, Chief Technology Officer da Viavi.

No entanto, estima-se que 50% da população mundial ainda não possui acesso à internet de nenhuma forma.

Com informações de TeleSíntese.

Amazon Prime Vídeo avança frente à Netflix

6

Catálogo do streaming recebeu títulos atrativos nos últimos meses, enquanto a principal concorrente perdeu.

Menu do Amazon Prime Vídeo
Imagem: Amazon Prime Vídeo

Ao menos no Brasil, o catálogo do Amazon Prime Vídeo tem crescido exponencialmente. Principalmente com o empurrão da Disney, que trocou a Netflix pela plataforma para abrigar suas produções no país.

Em número de assinantes, atuação global e produções originais, a gigante do streaming ainda se destaca e mantém uma hegemonia. Mas, pode ser alarmante que o catálogo tenha grandes perdas enquanto o Prime Vídeo ganhe significativamente.

Nos últimos dias, o streaming da Amazon adicionou Vingadores Ultimato entre os seus títulos. O longa alcançou um recorde histórico, fez a maior bilheteria de todos os tempos e pode ser estratégico para fidelizar o público na plataforma e atrair ainda mais assinantes.

A favor, conta ainda o valor cobrado no pacote Amazon Prime. Por R$ 9,90 mensais, o consumidor tem direito a frete grátis no e-commerce, acesso ao streaming de música, ebooks, plataforma de games e o próprio Prime Vídeo.

VIU ISSO?

–> Amazon Prime Vídeo ganha combo imperdível para bater Netflix

–> Amazon Prime no Brasil derruba ações da concorrência

–> Catálogo do Amazon Prime Vídeo ganhará filmes e séries da Disney

Outra saída significativa do catálogo da Netflix é a série Grey’s Anatomy, listada como uma das mais maratonas do catálogo.

A produção, por enquanto, não ficará indisponível para os assinantes, mas também não ganhará novas temporadas, ou seja, quem está em dia com a exibição da trama terá que buscar outros meios para acompanhar.

E quem deve ganhar é o próprio Amazon, pois a produção é de propriedade da ABC Studios, da Disney e já está prevista para debutar no catálogo do streaming.

A segunda perda que trará impactos é a série Friends, fenômeno no mundo inteiro e campeã de reprodução na gigante do streaming. A produção será uma exclusividade do HBO Max, VOD da Time Warner ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

O futuro caminha para que a Netflix sobreviva com suas próprias produções originais, mas o Amazon Prime Vídeo também não terá como escapar desse destino. O serviço só poderá contar com as produções mais atrativas dos estúdios até que as plataformas deles cheguem ao Brasil. No caso do Disney+, não deve demorar.

Entretanto, o streaming da Disney será mais voltado para a família, ou seja, não terá produções indicadas para maiores de 18. É aqui que o Prime Vídeo poderá continuar seu crescimento, ao abrigar séries e filmes voltados para o público adulto e produzidos pela Disney. Missão que nos Estados Unidos fica a cargo do Hulu.

Emissora deixará a grade da SKY em breve

0

Canal, que já não possuía sinal nacional há anos, não estará mais disponível para nenhuma região.

Reprodução YouTube
Imagem: Reprodução YouTube

É o fim para a emissora Bloomberg (canal 573) na SKY. No próximo dia 31 de dezembro, a prestadora comunicou que o canal não fará mais parte da sua grade de TV por assinatura. A saída já havia sido anunciada anteriormente, mas foi adiada.

A rede transmite notícias econômicas 24 horas por dia. É operada pela famosa e homônima empresa de dados e tecnologia fundada nos EUA. A programação acompanha a agenda do atual presidente dos Estados Unidos e possui também atrações sobre outros países.

Junto com os programas, a tela exibe manchetes em tempo real, informações sobre o mercado financeiro, entre outros dados.

VIU ISSO?

–> Claro net tv adiciona nova emissora na grade

–> CNN Brasil fecha acordo com primeira operadora de TV por assinatura

–> Globo se prepara para competir com a Netflix pelo mundo

No Brasil, a marca se faz presente nas grades de TV por assinatura da Oi, Vivo, Claro net, CaboNNet, TV Alphaville, Sumicity e TCM, mas pode ter limitações de transmissão em cada uma delas.

No dia 1º de janeiro, o canal Travel Box Brazil entrará no lugar da Bloomberg na grade da SKY. Fundada em 2012, a emissora ganhou espaço após uma regulamentação da Ancine e ganhou o título de canal de espaço qualificado de programadora brasileira independente.

A programação retrata o Brasil e o mundo aos olhos de brasileiros. Experiências culturais apresentam a gastronomia de cada região, esportes, aspectos da cultura, entre outras atividades. Atualmente, o canal atinge mais de 10 milhões de assinantes.

Com informações de VCFaz.tv

Operadoras vão participar de mutirão da renegociação do Procon

Devedores poderão aproveitar a oportunidade para quitar dívidas em condições especiais; saiba como funciona.

Ilustração negociação
Imagem: Nik MacMillan (Unsplash)

A partir de terça-feira, 3, até o dia 5 de dezembro, o Procon do Rio de Janeiro vai promover um “mutirão de conciliação”. Nele, 22 empresas estarão presentes para renegociar dívidas e resolver quaisquer problemas de consumo com inadimplentes.

Nas datas destacadas, o atendimento ocorre de 10h às 16h na sede da Prefeitura do Rio, localizada na Rua Afonso Cavalcante, 455 (Cidade Nova). É necessário ir com identidade, CPF, comprovante de residência e algum documento que comprove a compra do produto ou serviço que vai passar pela renegociação.

Boletos, notas fiscais e recibos poderão ser utilizados para isso. No entanto, o órgão destaca que os interessados precisam ter atenção no dia em que cada empresa estará presente. Todas não estarão reunidas ao mesmo tempo.

VIU ISSO?

–> Procon determina abertura de canais abertos na Claro TV

–> Procon-MS notifica operadoras por ignorarem bloqueio de ligações

–> Procon promove mutirão de reclamações contra operadoras

Entre as participantes do varejo, estarão presentes representantes das Americanas, Shoptime, Submarino, Sou Barato, Casas Bahia e Ponto Frio, pelas lojas físicas e o e-commerce. Todas estarão no primeiro dia, 3 de dezembro.

Já na parte das operadoras de telecomunicações brasileiras, o inadimplente poderá negociar com a Nextel, TIM, Vivo/GVT, Claro/NET, Embratel, Oi e SKY no dia 4 de dezembro, quarta-feira.

No último dia, a reunião é das concessionárias de serviço público como Naturgy (antiga CEG), Cedae, Light e Zona Oeste mais. Uma equipa do Procon estará presente para auxiliar, tirar dúvidas e verificar as condições de acordo da proposta feita aos consumidores.

Representantes do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) e da Defensoria Pública também.

Com informações de MIX Vale

Prejuízo da Oi cresce 330% em relação a 2018

Valorização do dólar impactou diretamente nos novos resultados da operadora referentes ao terceiro trimestre do ano.

Divulgação Oi
Imagem: Divulgação Oi

A manhã desta segunda-feira, 02, começou com a tão aguardada divulgação de resultados da Oi (OIBR3 / OIBR4). Nos números, chama atenção o aumento do prejuízo líquido, atribuído aos acionistas e controladores, de R$ 5,747 bilhões.

No comparativo com 2018, é um crescimento de 330% na dívida. A empresa destaca que os números consideram a adoção da norma contábil IFRS 16, que obriga o reconhecimento de ativos e passivos dos contratos de arrendamento nas divulgações.

Queda na receita, valorização do dólar e a baixa contábil de ativos foram fatores que afetaram os resultados da operadora.

A receita do mercado brasileiro, por exemplo, teve uma queda de 8,8%, atingiu o valor de R$ 4,95 bilhões e foi afetada pela diminuição no tráfego de voz. Já as operações internacionais reduziram em 8,5% e foram para R$ 46 milhões.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apesar da redução de 32,9%, para 979 milhões, ficou dentro da meta prevista pela Oi, entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões. A definição “de rotina” não considera perdas e ganhos não recorrentes e pouco previsíveis.

No faturamento, a empresa caiu nos negócios móveis, fixos e corporativos. A receita líquida ficou em R$ 5,001 bilhões no terceiro trimestre de 2019, caiu 8,8%.

Um ganho de R$ 531 milhões com créditos fiscais relacionados a PIS e Cofins compensou parte da baixa contábil de ativos realizadas pela Oi, no valor de R$ 3,342 bilhões. Mas a iniciativa, inevitavelmente, teve efeito na performance trimestral da companhia.

O resultado líquido, obtido pela subtração de impostos e taxas pagas sobre o lucro bruto, ficou em R$ 2,376 bilhões. No comparativo anual, diminuição de 73% fortemente impactada pela alta do dólar.

VIU ISSO?

–> Não é só a Oi: Vivo também oferece 100GB por valor próximo a R$ 100
 
–> China Mobile deveria comprar a Oi?
 
–> Black Friday: Oi oferta plano móvel de 100 GB por R$ 99,90

Os negócios da operadora

Na receita do pós-pago, a Oi cresceu. De janeiro a agosto, foram 1,1 milhão de clientes líquidos no segmento. A migração obteve sucesso e a empresa comemora a segunda maior fatia de mercado em adições líquidas no terceiro trimestre.

Com a fibra ótica, de julho a setembro, foram 408 mil clientes conectados e um aumento de 72% na comparação com o segundo semestre do ano. A fibra e o pós-pago crescem de maneira veloz e contribuem para compensar a queda nos serviços de cobre (telefonia fixa e banda larga).

O fixo segue em queda, com redução de 12,8% no comparativo anual e 3,7% em relação ao trimestre anterior.

Contra a banda larga da operadora, há o forte crescimento dos provedores regionais nas pequenas cidades. A maior parte da base ainda é formada por acessos via VDSL e ADSL, mas a companhia segue com a diminuição das vendas em cobre para focar na expansão da fibra.

Os investimentos na nova tecnologia estão acelerados e 3,6 milhões de residências já foram passadas com a tecnologia.

A outra queda surgiu na TV paga da Oi, que diminuiu 3,6% no comparativo anual e 3% em relação ao segundo semestre do ano. Entretanto, a fibra também pode compensar as perdas com o serviço de IPTV oferecido.