Número de emergência será utilizado para auxiliar o Ministério da Saúde nas ações de combate à pandemia.
Nesta sexta-feira, 20, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que está disponibilizando o código de acesso 196, para ser utilizado como um canal telefônico de emergência para as ações de combate e à prevenção do Covid-19 do Ministério da Saúde.
Atualmente, a pasta já possui o Disque Saúde, por meio do código 136, um serviço de atendimento que fornece informações sobre doenças, além de orientar como ter um estilo de vida mais saudável. O telefone também recebe denúncias, sugestões e reclamações quanto ao serviço prestado pelo SUS.
A intenção da Anatel é permitir que o governo possua um canal exclusivo para prestar informações, esclarecimentos, orientações, atendimentos sobre a pandemia do coronavírus em território brasileiro.
“O 196 está centrado nos mecanismos de endereçamento das comunicações que podem ser utilizados pelas autoridades nas políticas públicas a serem adotas à propagação do Covid-19. O recurso também permitirá que Ministério coordene o compartilhamento do 196 pelos diversos órgãos de saúde, otimizando e centralizando os esforços”, afirma a Anatel.
Até o fechamento desta matéria, as secretarias estaduais de Saúde informaram que o país possui 910 casos confirmados para o novo coronavírus, em 23 estados e no Distrito Federal. O Brasil já contabiliza 11 mortes, sendo nove em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.
Por conta da pandemia do coronavírus, empresa está suspendendo temporariamente a participação em todos os eventos com grande concentração de pessoas.
Nesta sexta-feira, 20, a TIM emitiu comunicado cancelando uma apresentação institucional que faria para a Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais da Região Sul (Apimec Sul), em 6 de abril, na cidade de Porto Alegre/RS.
A medida foi tomada para assegurar a saúde e segurança dos colaboradores, convidados e associados, por conta do surto de coronavírus.
Durante a reunião, a TIM apresentaria declarações prospectivas, que geram expectativas atuais sobre a base de clientes, estimativas de resultados futuros e outros aspectos das atividades financeiras da companhia.
Este seria o terceiro encontro anual consecutivo que a operadora participa na regional sul da Apimec. O evento reúne profissionais atuantes nos mercados financeiros e de capitais do país, incluindo administradores de carteiras, consultores de investimentos, analistas técnicos, entre outros.
O cancelamento segue a política adotada pela empresa, bem como de outras operadoras, de suspender viagens corporativas, incluindo a participação em eventos com a reunião de muitas pessoas.
“A TIM acompanha atentamente os desdobramentos da difusão do novo coronavírus (Covid-19) e as orientações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A principal preocupação, neste momento, é preservar seus colaboradores, famílias e sociedade e contribuir com o controle da transmissão da doença”, disse a empresa em recente comunicado.
Com informações de Relações com Investidores da TIM.
Em comunicado conjunto, empresas de telefonia dizem unir forças para combater o coronavírus.
Nesta sexta-feira, 20, as operadoras Algar, Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo divulgaram um comunicado conjunto contendo as suas principais ações para reduzir a disseminação da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus. Entre as medidas adotadas, está a redução gradual dos pontos de venda, fechando lojas físicas e reduzindo o atendimento ao público de forma presencial.
A ideia é expandir as funcionalidades e meios de acesso aos canais de atendimento digitais de cada operadora, garantindo mais agilidade na resolução de demandas, recargas de serviços, solicitações de reparos e emissão de boletos para pagamento.
Além disso, durante todo o período de quarentena do coronavírus, as operadoras estão se comprometendo a manter a plena conectividade, com o objetivo de proporcionar o acesso em tempo real às informações governamentais, auxiliar a população nos estudos e trabalho remoto, bem como garantir momentos de lazer e interação familiar de seus clientes.
Para isso, será adotado um sistema de plantão permanente das equipes de implantação, instalação, reparo e manutenção de rede e serviços, para assegurar a continuidade dos serviços.
Também será criado um comitê supervisor integrado, tendo como gestão o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil). Ela fará a interação entre as operadoras, a Agência Nacional de Telecomunicações e demais órgãos governamentais.
“Nesse momento, as empresas de telecomunicações estão deixando a competição em segundo plano, e têm o compromisso de atuar de forma conjunta para seguirem juntas na implementação ágil dos serviços de telecomunicações necessários para o enfrentamento dessa crise de forma segura e efetiva”, disse o comunicado.
Confira o texto do documento na íntegra:
OPERADORAS SOMAM FORÇAS PARA AJUDAR NO COMBATE AO CORONAVÍRUS
As empresas de telecomunicações do Brasil estão trabalhando de forma conjunta e coordenada para atender a população brasileira neste momento de isolamento social por conta da crise pandêmica que estamos vivendo. Algar, Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo atuam para garantir plena conectividade, acesso em tempo real a todas as informações seguras (dos órgãos oficiais) e para ajudar toda a população nos compromissos de trabalho e estudo, nas interações à distância e momentos de lazer com programação de TV, streaming, músicas e games. Tudo isso com tecnologia de ponta e uma rede confiável.
Durante todo o período em que essa restrição de circulação persistir, as redes e serviços das operadoras – que já vêm sendo a principal estrutura para a acelerada transformação digital do país – passam a ter uma importância ainda maior para o funcionamento remoto da sociedade brasileira. No cenário atual, cresce, ainda, a demanda por uma variada gama de serviços digitais, capazes de atender a rotina de empresas, governos, instituições, e também as atividades cotidianas dos cidadãos.
Para que toda a conectividade exigida aconteça de forma rápida e segura, as operadoras passaram a adotar uma série de medidas emergenciais, que abrangem diferentes aspectos na operação crítica de seus negócios e na relação com seus clientes. São elas:
GESTÃO DE CRISE
• Estabelecimento de comitês individuais de gestão de crise em cada empresa, responsáveis por tomada de decisões e avaliação contínua de impactos nos negócios, nas redes e nos serviços;
• Criação de um comitê supervisor integrado, com gestão do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal – Sinditelebrasil. Em situações de crise é fundamental total alinhamento das prioridades de Estado e por isso é necessária a interação com o ente regulador do setor e demais entes governamentais. O objetivo é garantir planejamento adequado das ações e que todas as melhores práticas e medidas emergenciais sejam imediatamente replicadas, além de possibilitar pleno acesso aos órgãos oficiais para comunicação direta com a sociedade brasileira por meio da soma das redes e das bases de clientes das operadoras.
OPERAÇÃO DE REDES E SERVIÇOS ESSENCIAIS
• Atenção e cuidado redobrado na operação das redes fixas e móveis, garantindo que milhões de brasileiros continuem tendo acesso à internet com qualidade e confiabilidade;
• Plantão permanente de equipes de implantação, instalação, reparo e manutenção de rede e serviços, que vão operar de forma contínua para assegurar a continuidade dos serviços, resguardadas situações de risco à saúde de funcionários e clientes.
INFORMAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
• Acesso gratuito aos canais de notícias para oferecer informação e conscientizar a população a respeito dos cuidados necessários que devem ser tomados neste momento;
• Acesso gratuito também aos aplicativos oficiais do Governo e autoridades sanitárias, com isenção do uso da franquia de dados móveis; envio de mensagens de texto com informações das autoridades para os usuários, de forma gratuita;
• Comunicação direta com clientes, informando sobre uso sensato e responsável das redes e serviços, evitando sobrecarga em um momento em que toda a sociedade exigirá conexão para manter suas atividades mínimas, essenciais e necessárias; e sobre o uso racional de todos os demais recursos, incluindo remédios, máscaras, papel higiênico e itens de alimentação, de forma a garantir abastecimento a todos, principalmente a população mais carente e grupos de risco.
ENTRETENIMENTO E CULTURA
• Oferecer junto com as programadoras e detentoras de direitos, a abertura de mais canais de TV para os clientes das operadoras.
ATENDIMENTO E CANAIS DIGITAIS
• Redução gradual dos pontos de venda, com fechamento de lojas e atendimento reduzido seguindo orientações do poder público e de controle sanitário.
• Ampliação de divulgação e expansão das funcionalidades e meios de acesso aos canais de relacionamento digital de cada operadora, garantindo mais agilidade no atendimento de demandas relacionadas à emissão de segunda via e pagamento, recarga de serviços pré-pagos, solicitação de serviços e reparos emergenciais.
GESTÃO DAS PESSOAS
• Adoção de medidas de proteção aos nossos colaboradores, como suspensão imediata de viagens domésticas e internacionais, proibição de comparecimento a eventos e encontros, além de limitação de participação em reuniões presenciais, priorizando trabalho a partir de casa;
• Criação do comitê de comunicação e conscientização, com esclarecimento sobre medidas preventivas que devem ser adotadas;
• Esvaziamento de prédios e lojas onde forem diagnosticados casos de contaminação pelo vírus.
As empresas de telecomunicações estão permanentemente reavaliando e alinhando todas as medidas com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com a Anatel, que é o órgão regulador do setor, com os demais entes governamentais, que serão importantes no diálogo institucional, e cumprindo também com todas as recomendações e orientações das autoridades de saúde nacionais e internacionais, de forma a que este esforço conjunto possa contribuir para a mitigação da propagação e dos efeitos do coronavírus.
O setor é estratégico e fundamental neste momento, para a apoiar a população que está em distanciamento social, as empresas que necessitam seguir operando para minimizar os impactos na economia e, principalmente, para viabilizar a continuidade dos serviços essenciais do país.
Estamos vivendo um cenário sem precedentes, no qual temos que concentrar esforços na continuidade das atividades da sociedade, com estabilidade das redes e conexões, uso responsável de todos os recursos, preservação dos serviços, e, principalmente, proteção da saúde de nossa população.
Nesse momento, as empresas de telecomunicações estão deixando a competição em segundo plano, e têm o compromisso de atuar de forma conjunta para seguirem juntas na implementação ágil dos serviços de telecomunicações necessários para o enfrentamento dessa crise de forma segura e efetiva.
Projeto gera preocupação quanto a uma possível sobrecarga nos serviços de internet durante pandemia do coronavírus.
Nesta quarta-feira, 18, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), aprovou dez projetos de leis emergenciais relacionados à pandemia do coronavírus e seus impactos no estado carioca. Entre eles, o PL 2012/2020 que obrigar as operadoras móveis a oferecer para a população navegação ilimitada nos serviços de streaming, redes sociais e sites de comunicação, sem descontar da franquia de dados.
O projeto também quer proibir a interrupção do acesso à internet ou a redução da velocidade quando o morador de áreas em quarentena consumir o seu pacote contratado. O mesmo vale para casos de inadimplência.
“Em tempos de pandemia do COVID 19 mais conhecido como o Corona Vírus, a comunicação ainda é a melhor ferramenta de prevenção. Diante do isolamento a que todos estão submetidos, o acesso à internet, a busca por informações nos sites de comunicação, às redes sociais e streaming não devem ser cobradas do consumidor caso ele extrapole o pacote de internet anteriormente contratado”, diz o texto do projeto.
O projeto aprovado pela Alerj segue para sanção ou veto do governador Wilson Witzel.
O Sinditelebrasil, associação que congrega as operadoras, afirma a capacidade das redes de telecomunicações não é infinita, mas que as empresas estão buscando garantir a segurança, estabilidade e funcionamento dos serviços.
Entretanto, iniciativas como a dos parlamentares da Alerj podem colocar em risco a oferta de internet móvel, pois poderia promover um crescimento exponencial no consumo, gerando congestionamento ou mesmo um apagão.
Para garantir as comunicações, as operadoras têm pleiteado ao Ministério da Economia a suspensão do pagamento de taxas e contribuições federais, com Fust, Fistel, entre outros. A ideia é utilizar o dinheiro para aumentar a capacidade de rede, evitando uma sobrecarga no sistema, caso a situação saia do controle.
Entenda como o período de reclusão domiciliar e quarentena se tornou lucrativo para os criminosos digitais.
Imagem: Pixabay
Por
mais delicada que a situação esteja, as reclusões domiciliares e quarentenas
mundo afora se tornaram grandes oportunidades de negócio para criminosos
digitais.
Ao
todo, já existem mais de 2 mil domínios com a palavra “coronavírus”
e sem o certificado SSL (Secure Socket Layer), protocolo para emitir segurança
no compartilhamento de dados.
Em
sites ilegais de venda, hackers oferecem desconto pelo código “COVID-19” em
serviços como invasão de Facebook e
outros.
Abaixo,
listamos algumas das ciladas frequentes que podem ser extremamente nocivas aos
usuários. Confira:
Aplicativo
para mapear casos em tempo real
Muito
cuidado com a oferta de um aplicativo que promete mapear os casos de
coronavírus em tempo real.
Uma
suposta ferramenta está sendo compartilhada e assim que o usuário faz o
download, seus dados são roubados e o criminosos solicitam um pagamento em bitcoin para ser
feito em até 48 horas.
Só
assim os dados do smartphone são desbloqueados e o usuário consegue ter acesso
ao que perdeu.
Para
ter informações sobre a pandemia, é recomendado acompanhar sempre o Ministério
da Saúde, assim como os veículos oficiais que noticiam sobre a área de saúde.
Netflix
gratuita? Não
O
nome da Netflix
é utilizado com muita frequência para a aplicação de golpes. Um deles compartilha
um link, solicita o cadastro e promete liberação gratuita de uma assinatura no streaming durante
o período de pandemia.
De
acordo com o PSafe e dfndr lab, o link para o golpe já teve mais de 1 milhão de
acessos e compartilhamentos.
A
estratégia serve para roubar dados e fazer criminosos faturarem com anúncios
publicitários fraudulentos. Para informações oficiais, é recomendado sempre
acompanhar os canais próprios da Netflix, assim como o site da empresa.
Um
outro link de acesso garante que a fabricante de cervejas vai doar 1 milhão de
unidades de álcool em gel, contato que o usuário faça um breve cadastro pelo
site disseminado.
A
informação não procede e a própria companhia já desmentiu o boato de distribuição
para o público.
No
entanto, a empresa confirmou a fabricação do produto, mas todos serão entregues
aos hospitais públicos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
O golpe é mais uma tentativa de roubo de dados.
Imagem divulgada pela Ambev no Facebook.
Ofertas
fora do comum
Sabe
aquele banner de encher os olhos? Com produtos caros como um notebook por
preços absurdamente baixos? A recomendação é ter muito cuidado.
A
pandemia do COVID-19 também motiva a proliferação de ofertas falsas e sites que
podem roubar dados do cartão de crédito do usuário.
É
recomendado ter sempre atenção aos domínios. Criminosos conseguem até mesmo
reproduzir páginas de lojas famosas como “Americanas.com” para enganar
consumidores.
Mas
o domínio pode salvar qualquer um de cair em uma cilada. É necessário ter
sempre atenção. Na dúvida, consulte o site oficial da loja.
Como
se proteger?
As
dicas são simples. Basta buscar sempre por canais de comunicação oficiais antes
de cair em qualquer informação que chega via WhatsApp ou
outros mensageiros.
Aplicativos
devem ser sempre baixados pelas lojas oficiais como Play Store (Android) e App Store (iOS). Qualquer link
que direcione para outro caminho deve ser evitado.
Sobre
as páginas, é importante sempre verificar sempre se o endereço começa com o
código HTTPS ou HTTP.
Outra dica é manter um antivírus instalado no celular e ter cuidado extra com redes públicas de Wi-Fi.
Caso pico supere 150% as redes das operadoras podem ser comprometidas.
Em apenas três dias de quarentena para combater a disseminação do novo coronavírus, as operadoras já registraram um aumento médio de 40% no consumo de internet banda larga fixa em suas redes.
A preocupação é que se esse consumo subir entre 150% e 200% poderá ocorrer uma falência das redes de comunicação.
Diferente do consumo habitual, em que as pessoas utilizam a internet domiciliar pela manhã, antes de sair de casa, ou à noite, quando retornam, as operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi vem registrando especificamente ao longo do dia picos de consumo até 15% maiores.
Normalmente, a ociosidade da rede residencial fica na ordem de 80%, quando as crianças estão nas escolas e os pais no trabalho.
Enquanto o número de pessoas em quarentena aumenta, os governadores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas e Goiás, além do Distrito Federal, tem exigido das operadoras um serviço de banda larga mais potente e exclusivo para as escolas públicas e privadas, para que as aulas possam ser realizadas por meio de videoconferência. Tal movimento cria mais tráfego na internet fixa residencial.
Entidades, como o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) dizem que ainda é cedo para tirar conclusões, mas que é preciso medidas preventivas para conseguir atender o crescimento na demanda.
Aposentado de 81 anos foi convencido a trocar de operadora, até que descobriu o infortúnio.
Imagem: NeedPix
Um aposentado de 81 anos foi vítima de uma prática no mínimo oportunista de um vendedor da Claro.
José
Domingos da Conceição Batista era cliente de outra operadora e foi convencido a
ter uma fatura multisserviços com a empresa da América Móvil.
Até
então, tudo certo. O vendedor finalizou o processo e o pedido de instalação dos
equipamentos para prestação do serviço foi feito.
Entretanto,
o técnico esteve na residência do consumidor e informou que não seria possível
instalar, já que a operadora não prestava os serviços contratados na região do
aposentado.
Como
resultado final, o cliente precisou pagar uma taxa de reinstalação para voltar
aos serviços da sua antiga prestadora.
Já
a Claro deu ainda mais trabalho ao consumidor. Além da demora em ir buscar os
equipamentos que foram deixados na residência, o cliente ficou sem serviços de
telefonia e internet até conseguir refazer o contrato com a outra companhia.
Pessoalmente,
José Domingos esteve três vezes na loja da Claro para tentar resolver o
problema.
Após o caso ser levado à imprensa, a assessoria de imprensa da tele informou que já entrou em contato com o aposentado para fazer os ajustes necessários.
Empresas que prestam serviços para operadoras como Oi, Vivo, Claro e outras falham nos cuidados básicos com cada funcionário.
Imagem: Pixabay
Durante
a atual pandemia do coronavírus,
aglomerações são extremamente contraindicadas. Uma manifestação é tudo o que
não precisamos nesse momento, mas diversos trabalhadores precisaram recorrer a
uma manifestação para conseguir terem seus direitos reconhecidos.
Em
Goiânia, a rua 136 e a BR116 foi palco para uma onda de protestos dos funcionários
que prestam serviços de call center
para Vivo e Oi.
As
denúncias garantem que já há suspeitas de contaminações entre os contratados,
mas a empresa ainda assim obriga que seus funcionários compareçam ao local de
trabalho.
Relatos
garantem que não há higienização nos headsets utilizados e compartilhados
com outras pessoas, que assumem a mesma função em turnos diferentes.
Nas
reivindicações, os trabalhadores pedem para atuar com revezamento de turnos,
distanciamento entre os colegas para que todos fiquem protegidos, higienização
reforçada além de equipamentos esterilizados.
Outra
luta é para que os contaminados estejam assegurados e não sejam demitidos. Nas
redes sociais, já há uma repercussão sobre o ocorrido, assim com o descaso das
empresas em várias regiões do país.
Nem uma pandemia é capaz que paralisar um callcenter e diminuir sua irresponsabilidade com seus "colaboradores". Acho q a ideia é adoece-los agr de uma forma inovadora.
Triste é saber que todas as empresas de #Telemarkting está tratando os funcionários igual lixo, não tem planos de contigência, supervisores ridículos só cobrando, gerência e diretoria na lixos. #AgenteaQueMorra!
E vamos de luta! Daqui a pouco manifestação em frente a prefeitura de ssa dos trabalhadores de Call Center para reivindicar o fechamento de 100% das operações nesse momento caótico.
Se alguém aqui é de alguma empresa de call center de ssa e quer ajudar nessa luta é só brotar!
#bdsp tenho mãe idosa acamada, trabalho em call center , indo num trem lotado em horário de pico, e os call centers fazendo contifencia burra, visando lucro e.pouco se importando com a nossa saúde, afinal somos 300 a 400 pessoas numa operação.Nos ajudem, SOS call center
— Jornal e Portal O Coletivo (@Coletivoto) March 20, 2020
Call Center da Vivo Goiânia também tem protesto nesse momento, na rua 136. ATENÇÃO! São mais de 10 mil funcionários nessas empresas sem nenhuma providência quanto a epidemia. pic.twitter.com/9uiHkqTkpJ
Agora na Oi BTCC Goiânia. Protesto na rodovia. Contra o descaso da empresa de Call Center em relação a epidemia de corona vírus. pic.twitter.com/VMY3orZLyd
Em Palmas, Tocantins, uma interdição da Vigilância Sanitária
parece ter tranquilizado muitos funcionários, mas foi preciso protestar contra
as condições de trabalho também.
A empresa em questão foi a Tel Telemática, com uma cartela de
clientes composta por Claro
net, Oi, SKY e outras
companhias como a Anvisa e Continental.
Cerca de 1,5 mil funcionários estavam expostos a condições
insalubres de trabalho e produtos de higiene como sabão e álcool em gel estavam
em falta na empresa.
No caso, a companhia foi convidada para apresentar um plano de
contingência e execução, mas não realizou isso no prazo estipulado, por isso foi
interditada.
A manhã da última quinta-feira também foi marcada por um protesto
dos funcionários de um call center localizado no bairro Cabula, em Salvador.
Nas reivindicações, trabalhadores reclamavam que a empresa não se
preocupou em distanciá-los um dos outros e artigos de higiene como sabão e álcool
em gel também estavam em falta.
Outro pedido foi pela suspensão das atividades sem impactos para
os trabalhadores.
No mesmo dia, foi anunciado que o prefeito ACM Neto, de Salvador,
estabeleceu medidas restritivas para que corporações de telemarketing e call
center autorizem o trabalho remoto pelo menos em 30% do seu quadro funcional.
Medidas para trabalhadores de call center
É importante lembrar que na última quarta-feira, 18, a Associação
Brasileira de Telesserviços (ABT) definiu uma série de orientações para suas
associadas.
Entre elas, a intensificação da higiene dos ambientes comuns e postos de trabalho individuais, o uso de home office nas atividades possíveis, um kit individual de higienização, trabalho remoto ou férias para trabalhadores com mais de 60 anos, doenças cardíacas, diabete e outras graves, além do monitoramento constante.
Os representantes do setor estão em contato com a União, Estados e Municípios para colocar as ações em prática e colaborar com as ações preventivas recomendadas.
Operadora é mais uma a tomar iniciativas para prover os brasileiros de conectividade e comunicação durante a pandemia do coronavírus.
Imagem: Divulgação Algar
O
impacto da pandemia do coronavírus
no Brasil não passa despercebido pelas operadoras de telecomunicações. Depois
de Oi,
SKY,
Vivo,
Claro
e TIM
adotarem medidas para facilitar o acesso da população aos serviços de
conectividade e informação, chegou a vez da Algar comunicar suas
iniciativas.
A
primeira delas é o aumento da velocidade de banda larga sem
custo adicional para clientes que possuem ofertas abaixo de 100 Mbps.
Na
TV por
assinatura da empresa, diversos canais foram liberados para aumentar as
opções disponíveis para entreter de todos os brasileiros que fazem a reclusão
domiciliar necessária para a prevenção.
O
segmento corporativo também não foi esquecido. A capacidade de tráfego para
clientes com links dedicados será ampliada de forma gradativa.
As
iniciativas serão aplicadas para os assinantes até 31 de março e outras medidas
benéficas também podem ser anunciadas, pois são estudadas pela empresa.
Em
relação a estrutura interna, o padrão foi seguido. Eventos foram cancelados,
técnicos foram orientados para uma atuação com higiene redobrada e os
funcionários da empresa, parcialmente, aderiram ao home office.
Na parte financeira, a Algar registrou alta no lucro líquido, que
beirou os R$ 303,2 milhões. Entretanto, a descontinuação da TV paga gerou uma
baixa contábil de R$ 64,7 milhões.
Mas, se um está em baixa, outro segmento segue em alta. Na parte
corporativa, a tele cresceu 23,3% anualmente e segue focada na atuação com B2B e B2C.
É uma receita que representa 59% do faturamento da operadora e vem
de 354 cidades com a oferta dos serviços.
Entretanto, a dívida líquida cresceu 38,4% por conta da emissão de
debêntures
para expansão de rede. O valor atual é de R$ 2,63 bilhões.
A Algar destaca que é um valor compatível com o caixa de R$ 424,4 milhões, valor atual.