02/11/2024

Alerj quer navegação gratuita em serviços de streaming

Projeto gera preocupação quanto a uma possível sobrecarga nos serviços de internet durante pandemia do coronavírus.

Nesta quarta-feira, 18, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), aprovou dez projetos de leis emergenciais relacionados à pandemia do coronavírus e seus impactos no estado carioca. Entre eles, o PL 2012/2020 que obrigar as operadoras móveis a oferecer para a população navegação ilimitada nos serviços de streaming, redes sociais e sites de comunicação, sem descontar da franquia de dados.

O projeto também quer proibir a interrupção do acesso à internet ou a redução da velocidade quando o morador de áreas em quarentena consumir o seu pacote contratado. O mesmo vale para casos de inadimplência.

“Em tempos de pandemia do COVID 19 mais conhecido como o Corona Vírus, a comunicação ainda é a melhor ferramenta de prevenção. Diante do isolamento a que todos estão submetidos, o acesso à internet, a busca por informações nos sites de comunicação, às redes sociais e streaming não devem ser cobradas do consumidor caso ele extrapole o pacote de internet anteriormente contratado”, diz o texto do projeto.

O projeto aprovado pela Alerj segue para sanção ou veto do governador Wilson Witzel.

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O Sinditelebrasil, associação que congrega as operadoras, afirma a capacidade das redes de telecomunicações não é infinita, mas que as empresas estão buscando garantir a segurança, estabilidade e funcionamento dos serviços.

Entretanto, iniciativas como a dos parlamentares da Alerj podem colocar em risco a oferta de internet móvel, pois poderia promover um crescimento exponencial no consumo, gerando congestionamento ou mesmo um apagão.

Para garantir as comunicações, as operadoras têm pleiteado ao Ministério da Economia a suspensão do pagamento de taxas e contribuições federais, com Fust, Fistel, entre outros. A ideia é utilizar o dinheiro para aumentar a capacidade de rede, evitando uma sobrecarga no sistema, caso a situação saia do controle.

Com informações de Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e Folha de São Paulo.

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