Valor mínimo é esperado, mas a disputada pelo ativo pode elevar o preço e fazer a empresa receber mais do que o esperado; entenda.
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A Oi (OIBR3 / OIBR4) estabeleceu o valor mínimo de R$ 20 bilhões pelo controle acionário da InfraCo, unidade que concentra toda a infraestrutura de rede da operadora.
No entanto, com tantos players interessados, o valor deve ficar acima do que foi estabelecido e colocar mais do que isso nos cofres da operadora.
A previsão veio diretamente de Camille Loyo Faria, diretora de finanças e relações com investidores da empresa.
Questionada se é possível dobrar o valor, a executiva disse que seria “maravilhoso”, porém muito desafiador.
O certo é que será possível conseguir propostas acima dos R$ 20 bilhões estabelecidos.
As propostas serão enviadas até o fim do mês e um dos interessados é o BTG Pactual, associado ao fundo Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB).
Até março, a operadora deve divulgar o “stalking horse” do processo, proponente que vai ditar o valor base do leilão e poderá cobrir qualquer oferta advinda.
Em breve, a Oi se prepara também para ofertar a TVCo, sua unidade de TV por assinatura DTH.
Veja como o Congresso planeja impedir o presidente Jair Bolsonaro de tomar uma decisão desfavorável para a fabricante chinesa.
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Chegou a vez da Câmara dos Deputados entrar na pauta do 5G e tentar impedir o presidente Jair Bolsonaro e vetar a chinesa Huawei.
Para isso, os parlamentares estudam algumas iniciativas, uma delas é ouvir representantes da empresa chinesa, concorrentes como Nokia, Ericsson e outras, assim como operadoras e representantes do governo.
Outra estratégia será propor uma alteração na Lei Geral de Telecomunicações, a fim de estabelecer que os leilões não determinem a exclusão dos atuais fornecedores.
O que já pode ser uma solução para as operadoras de telefonia, que temem uma substituição dos equipamentos da Huawei no 3G/4G, iniciativa que deve gerar um alto custo.
Uma outra alteração pode garantir que a legislação não impeça que a infraestrutura do 4G seja aproveitada no futuro 5G.
Há também uma alternativa, considerada de risco e complexidade, que é submeter o leilão a aprovação do Congresso Nacional.
Os requisitos de Open RAN também podem ser exigidos para o leilão, para fazer com que os equipamentos de diferentes fabricantes conversem entre si e facilitem a comunicação.
No mais, o 5G continua como uma pauta delicada nas mãos do Governo Federal, com muito a ser resolvido antes de vender as frequências.
Banco Inter, responsável pela operadora virtual, não esclareceu os motivos da troca; saiba mais detalhes.
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O Banco Inter surpreendeu o mercado das MVNOs nesta quinta-feira, 14, ao anunciar que trocou a Surf Telecom pela Vivo como fornecedora de infraestrutura para a operadora Intercel.
Pela explicação da empresa, os primeiros meses foram apenas um período de teste.
Com isso, a Vivo acabou escolhida como a empresa oficial para fornecer os serviços de infraestrutura.
Entretanto, é importante relembrar o começo turbulento da MVNO do Banco Inter, por causa dos problemas relacionados à Surf Telecom.
A própria Surf chegou a comunicar que todas foram afetadas por causa de falhas em uma de suas plataformas, controladas pelo provedor Plintron, que desligou sem aviso prévio.
Fabricante coreana não contrariou os rumores e trouxe três modelos da nova linha do smartphone.
Mesmo com piadinhas, agora deletadas, sobre a iniciativa da Apple em retirar o carregador dos smartphones, a Samsung seguiu a tendência com o Galaxy S21.
A justificativa utilizada foi a mesma da marca da maçã, que justificou sua intenção de reduzir os impactos ambientais.
O topo de linha de marca ganhou três modelos, denominados S21, S21+ e S21 Ultra, com custos de respectivamente US$ 799 (R$ 4.190), US$ 999 (R$ 5.240) e US$ 1.199 (R$ 6.288).
Um fato que chama atenção é a traseira de plástico no S21 padrão, os outros terão a de vidro, como de costume.
Próximo Samsung sem carregador e sem fone, daqui 5 anos eles vão mandar as peças do celular pra vc montar em casa. Digo é nada #GalaxyS21pic.twitter.com/zP1eWldDjm
Companhia acredita que Vivo, TIM e Claro fizeram um cuidadoso plano de segregação, que mantêm a competição e evita a concentração no mercado.
Apesar das preocupações quanto à redução de competição no mercado móvel, a Oi (OIBR3/OIBR4) está confiante que a venda da Oi Móvel será aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A afirmação é de Camille Loyo Faria, diretora de finanças e relações com investidores da Oi, durante evento online nesta quinta-feira, 14 de janeiro.
Ela ressalta que o plano de segregação da Oi Móvel para as operadoras Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro foi feito de uma forma “cuidadosa”, para respeitar as regras regulatórias e não haver concentração.
Camille diz que o contrato da venda da Oi Móvel já está adiantado, dependendo apenas da finalização da negociação de anexos.
Entretanto, a executiva acredita que o Cade deverá usar o prazo máximo de 300 dias para fazer análise do caso, mas que o resultado será positivo.
“A gente não descarta a possibilidade do Cade estipular algum tipo de ajuste no plano de segregação, mas não estamos vislumbrando o risco de recusa de forma nenhuma. Estamos confiantes que a transação será aprovada”, disse a CFO da Oi.
Entretanto, ela reforça que o consórcio tentou manter a competição do mercado e evitar a concentração demasiada em qualquer região.
InfraCo
Questionada sobre as notícias do interesse do Banco BTG Pactual nos ativos de fibra, a diretora da Oi disse que não comenta sobre os players que participam das negociações por questão de confidencialidade.
Mas afirmou que a Oi pretende escolher uma ou duas empresas para negociar, e que até o fim deste primeiro trimestre deve ser anunciada aquela selecionada para ser a “stalking horse”, que terá o direito de igualar propostas apresentadas por outros concorrentes durante o leilão.
Ela explica que a ideia de vender 51% da InfraCo visa dissociar a marca da Oi e tornar neutra a malha de fibra da operadora, permitindo que a infraestrutura possa ser compartilhada com outros provedores.
Fazendo coro a uma recente fala de Rodrigo Abreu, Camille também disse que a InfraCo pode vir a explorar futuramente o mercado de São Paulo, que ainda não oferta o serviço de banda larga por fibra óptica para consumidores finais.
Ações na Bolsa de Valores
No momento do fechamento desta matéria, às 12h50, as ações ordinárias da Oi são cotadas a R$ 2,50, alta de 2,88%.
Já os papéis preferenciais são negociados a R$ 3,00, valorização de 1,35%.
Lei estadual do Rio de Janeiro acaba de ser publicada e deve ser regulamentada em 90 dias.
Foto: Tânia Rêgo/Agencia Brasil
Nesta quarta-feira, 13, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro a lei n° 9.182/2021 que determina que as operadoras de telefonia devem enviar mensagens de alerta para todos os seus clientes sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes.
Segundo o texto da legislação, os alertas devem ser enviados por meio de mensagens instantâneas ou notificações push.
A mensagem deve conter o nome, idade, características físicas, o local de desaparecimento do menor, assim como outras informações que as autoridades julgarem necessárias.
É previsto ainda o envio de fotos das crianças, desde que respeitando a legislação em vigor.
Entidade setorial busca orientar a população sobre como navegar na internet com mais segurança e evitar fraudes.
Nesta terça-feira, 13, iniciou a quarta fase da campanha #FiqueEsperto, liderado pela Conexis Brasil Digital, entidade que representa o setor de telecomunicações.
A ideia da entidade é divulgar dicas e informações sobre os cuidados necessários durante a navegação em ambiente digital.
Neste mês, a campanha foca nos cuidados com os links recebidos, ressaltando a importância de verificar o remetente, além de evitar o download e execução de arquivos de endereços considerados suspeitos na internet.
Outra dica do #FiqueEsperto é ter um cuidado especial com mensagens que oferecem prêmios ou vantagens muito atrativas, bem como não enviar essas mensagens com links duvidosos para seus contatos.
A campanha foi lançada em outubro passado e conta com a parceria de diversas entidades, como Associação Brasileira de Internet (Abranet), Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entre outros.
As dicas estão disponíveis no hotsite “Fique Esperto”.
Com informações de Assessoria de Imprensa Conexis.
Empresa acaba de fechar acordo para a compra bilionária da subsidiária de infraestrutura da dona da Vivo.
Em fato relevante, a American Tower anunciou que pretende investir US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões na cotação atual) na construção de 3,3 mil novas torres de celular no Brasil e na Alemanha até 2025.
O investimento faz parte do acordo bilionário firmado com a Telefónica, controladora da Vivo no Brasil, para a venda da Telxius, que possui mais de 30 mil torres no Brasil, Espanha, Alemanha, Argentina, Chile e Peru.
A expectativa é que o negócio avaliado em 7,7 bilhões de euros (R$ 49,29 bilhões) seja concluído até o segundo trimestre de 2022.
A empresa americana também revelou que fez um acordo com o Bank of America e o BofA Securities para acessar 7,5 bilhões de euros e financiar a transação.
A American Tower espera conseguir uma receita de US$ 775 milhões (R$ 4,1 bilhões) no primeiro ano de inclusão do novo portfólio de torres.
Com o fechamento do negócio, a companhia também projeta se tornar uma das maiores provedoras independentes de infraestrutura em telecomunicações na Europa e aumentar o seu crescimento orgânico na América Latina.
Vivo, TIM e Claro arremataram os ativos da Oi em leilão realizado em dezembro.
Conforme noticiado pelo Minha Operadora, a pedido da Algar Telecom, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um processo administrativo para apurar potenciais atos de concentração na venda de ativos da Oi (OIBR3/OIBR4) para as operadoras Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro.
A representação da Algar Telecom foi apresentada ao Cade em novembro, antes mesmo da realização do leilão em 14 de dezembro, mas somente agora mais detalhes foram divulgados.
No documento, a operadora mineira tentava suspender a realização do leilão, sem sucesso.
A Algar Telecom argumentou que o consórcio formado entre as três operadoras foi orquestrado para criar um centro unificado de decisões com poder de monopólio para alcançar a posição privilegiada de comprador “stalking horse”.
“Não deixa dúvidas de que se está diante de ato de concentração já consumado e de conduta capaz de criar dificuldades ao desenvolvimento de concorrentes”, afirmou.
A empresa também diz que o consórcio formado entre Vivo, TIM e Claro deveria ter sido analisado pelo Cade antes mesmo da realização do leilão.
Na visão da Algar Telecom, a venda da Oi Móvel para as três operadoras gera um risco de criar um cenário de concentração, além de diminuir a possibilidade de entrada de outros concorrentes no mercado.
É válido ressaltar que a Algar Telecom era uma das empresas interessadas em comprar os ativos móveis da Oi.