16/12/2025
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TIM, Vivo e Claro compram rede móvel da Oi; saiba o valor!

Nesta quarta-feira (20), as empresas de telecomunicação envolvidas na operação da venda da Oi Móvel, TIM, Vivo e Claro, informaram que a conclusão do processo foi finalizada. A unidade móvel (UPI Ativos Móveis) da operadora, que estava em recuperação judicial foi vendida por R$ 16,5 bilhões para a Vivo, TIM e Claro, no final do ano passado.

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Foto: Reprodução Internet

A assinatura dos contratos aconteceu na manhã desta quarta-feira e a venda foi feita às rivais TIM, Vivo e Claro, que pagaram R$ 15,92 bilhões. Agora, os antigos clientes da Oi Móvel serão migrados conforme o DDD. Cada operadora fará uma campanha de comunicação para orientar o consumidor a respeito da migração de seu número e opções de transferência.

Segundo comunicado emitido pelas operadoras, dos R$ 15,92 bilhões, R$ 14,47 bilhões já foram recebidos. Outros R$ 1,45 bilhões serão retidos por até 120 dias, “para que se conclua a avaliação de eventuais ajustes adicionais, como é comum em operações dessa natureza”.

As Compradoras também pagaram, nesta data, o preço de R$ 586 milhões, referente aos serviços de transição a serem prestados pela Oi, nos termos dos respectivos Contratos de Prestação de Serviços de Transição, o qual já reflete o acordo entre a Oi e as Compradoras para a retirada de determinados custos relacionados aos serviços de transição do escopo dos contratos.

Além disso, foram assinados os Contratos de Fornecimento de Capacidade de Transmissão de Sinais de Telecomunicações em Regime de Exploração Industrial relacionados aos serviços de capacidade de transmissão de dados na modalidade take or pay com valor presente líquido de R$ 819.000.000,00, a ser pago em parcelas mensais pelas Compradoras durante um período de até 10 anos.

A Oi informou, ainda, que, com a conclusão da Operação, ocorreu a quitação integral do crédito com garantia real de titularidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES junto à Companhia, no valor de  R$ 4.640.058.296,99 (quatro bilhões, seiscentos e quarenta milhões, cinquenta e oito mil, duzentos e noventa e seis reais e noventa e nove centavos), cujo pagamento foi efetuado diretamente pelas Compradoras ao BNDES, por conta e ordem da Oi, mediante a dedução de tal valor do Preço de Fechamento pago à Oi, em linha com o disposto na Cláusula 4.2.5 do Plano de Recuperação Judicial e nos termos previstos no Contrato.

“Companhia reitera que será encerrada, nesta data, às 17h do horário de Nova Iorque, a oferta pública para aquisição em dinheiro (“Oferta Pública de Aquisição”) de todas as Notes com Garantia Sênior com vencimento em 2026 (“Notes”). A data de pagamento da Oferta Pública de Aquisição das Notes está prevista para o dia 26 de abril de 2022, e a Companhia publicará Comunicado ao Mercado específico, incluindo o total de Notes a ser recompradas na data de hoje, após o fechamento do mercado”, diz a nota da Oi.

A conclusão da Operação, nesta data, representa a implementação de uma das etapas mais críticas do Plano de Recuperação Judicial e do Plano Estratégico de Transformação da Oi, visando assegurar à Companhia maior flexibilidade e eficiência financeiras e sustentabilidade de longo prazo, com o seu reposicionamento no mercado e sua conversão na maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade, do provimento de soluções para empresas e da preparação para a evolução para o 5G, voltada para negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro.

Recuperação Judicial

Estava marcado para ocorrer a saída da Oi do processo de recuperação judicial em 31 de março de 2022, mas foi adiado por até 60 dias, devido a necessidade para acolher novas determinações do juiz responsável pelo processo, Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

A empresa de telecomunicações estava em recuperação judicial desde 2016 após acumular uma dívida de R$ 65 bilhões com 55 mil credores. Desde então, a Oi tem colocado em prática um plano de recuperação, que inclui as vendas de ativos, descontos nos pagamentos a credores e prorrogação de prazos.

TIM Itália inicia negociação com grupo de bancos para nova linha de crédito

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A TIM Itália iniciou negociações com um grupo de bancos para uma nova linha de crédito no valor de cerca de 3 bilhões de euros (R$ 15 bilhões) que poderia ser parcialmente garantida pela seguradora comercial italiana SACE.

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Foto: Reprodução Internet

O ex-monopólio de telefonia endividado, atingido por vários rebaixamentos de rating após uma perda anual recorde no ano passado, está avançando com planos para reorganizar seus negócios por meio de cisão de ativos.

A Telecom Italia iniciou negociações com um grupo de bancos, incluindo UniCredit (CRDI.MI), BNP Paribas (BNPP.PA), Credit Agricole (CAGR.PA) e Santander (SAN.MC) sobre o acordo de linha de crédito.

Sob um esquema de garantia que a Itália usou na primeira onda de COVID-19 em 2020 para ajudar as empresas a levantar novas dívidas, a SACE pode cobrir até 80% do financiamento.

No entanto, há dúvidas se a TIM é elegível para usar tal esquema, disse uma das fontes.

Notícias sobre negociações entre TIM, SACE e bancos sobre um possível empréstimo de 3 bilhões de euros foram divulgadas pela primeira vez pela Bloomberg News.

NEGÓCIOS

Recentemente, o grupo TIM Italia, dona da TIM Brasil, anunciou a venda de quase toda a sua fatia na empresa de infraestrutura passiva para redes móveis Inwit. Avaliado em 1,3 bilhão de euros, (cerca de R# 6,61 bilhões), o acordo foi selado com o fundo Ardina, que irá deter cerca de 40% das ações da Daphne 3, holding que detém 30,2% da Inwit, resultando assim na detenção de 90% da holding pelo fundo.

A empresa Central Towers, da Vofadone, e o fundo Canson Capital Partners, são os outros sócios da Inwit, onde detém 33,2% e 3% das ações, respectivamente. O restante dos papéis são negociados de forma livre no mercado financeiro italiano. De acordo com TIM Italia, a operação foi estruturada para que a Inwit não precise emitir ações ou assegurar direito de preferência aos atuais acionistas.

Essa é mais uma das ações que faz parte da estratégia de desinvestimentos elaborada por Pietro Labriola, CEO do Grupo TIM, onde prevê a venda de ativos não estratégicos. Também haverá divisão estrutural da operadora, com uma unidade dedicada a serviços residenciais e corporativos, que vai incluir a subsidiária brasileira, e uma unidade de infraestrutura.

Em meio à crise, Netflix prepara maior repressão ao compartilhamento de senhas

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A Netflix está se preparando para reprimir o compartilhamento de senhas em todo o mundo. Nesta terça-feira (19), a empresa disse aos acionistas que a ação é uma “grande oportunidade” para a gigante do streaming ajudar a mudar sua sorte.

Logotipo da Netflix em vermelho, com o fundo preto e imagens translúcidas de conteúdos da plataforma.
Foto: Reprodução Internet

A empresa registrou uma perda trimestral de assinantes na terça-feira, encerrando o primeiro trimestre de 2022 com 221,64 milhões de assinantes, abaixo dos 221,84 milhões no quarto trimestre de 2021.

Em sua carta aos acionistas, a Netflix citou “o grande número de famílias compartilhando contas” como um fator crítico “criando ventos contrários no crescimento da receita”. Especificamente, a Netflix estima que “mais de 100 milhões” de lares em todo o mundo estão usando contas compartilhadas da Netflix, incluindo mais de 30 milhões nos EUA e Canadá.

“Esta é uma grande oportunidade, pois essas famílias já estão assistindo Netflix e aproveitando nosso serviço”, escreveu a empresa em sua carta. “O compartilhamento provavelmente ajudou a impulsionar nosso crescimento, fazendo com que mais pessoas usassem e usassem a Netflix. E sempre tentamos facilitar o compartilhamento na casa de um membro, com recursos como perfis e vários fluxos. Embora tenham sido muito populares, criaram confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada com outras famílias.”

A Netflix começou a testar um esforço potencial de compartilhamento de senhas no ano passado e, em março deste ano, a empresa lançou um programa piloto na Costa Rica, Peru e Chile que permitiria aos usuários adicionar membros adicionais fora de suas casas se a empresa identificasse que um senha estava sendo compartilhada.

Na terça-feira, a empresa não deixou dúvidas de que a repressão se expandirá no futuro próximo.

“Há uma ampla gama de engajamento quando se trata de compartilhar as famílias, desde a alta até a visualização ocasional”, disse a empresa. “Então, embora não possamos monetizar tudo agora, acreditamos que é uma grande oportunidade de curto a médio prazo.”

Ainda assim, a Netflix observou que “o compartilhamento de contas como porcentagem de nossa assinatura paga não mudou muito ao longo dos anos”, mas acrescentou que o avanço de assinantes estimulado pelo COVID obscureceu o impacto que o compartilhamento de senhas teve em seus negócios.

“Estamos tentando encontrar uma abordagem equilibrada aqui, que apoie a colocação de nossos membros no comando”, disse o COO Greg Peters na teleconferência de resultados da empresa.

Peters disse que haverá um processo antes que a empresa se mova agressivamente para reprimir: “Vai demorar um pouco para resolver isso e acertar o equilíbrio”, disse Peters. “Minha crença é que passaremos por um ano ou mais de iteração e, em seguida, implantando isso.”

Vono Telecom: o que é número virtual e como adquirir um

A Vono Telecom é uma operadora de telefonia voltada para o mercado de voz sobre IP. Com seus serviços de qualidade, a empresa oferece as melhores soluções para o setor corporativo, visando a redução de custos atuais com a telefonia convencional. Um dos principais serviços oferecidos pela operadora é a oferta de números virtuais, também conhecido como DID (Direct Inward Dialing).

Com os números virtuais VoIP da Vono Telecom, os consumidores terão cobertura em mais de 900 cidades brasileiras, com as menores tarifas, sem que afete a qualidade das ligações telefônicas, que podem ser recebidas de qualquer cidade e em qualquer lugar do mundo.

Entre as vantagens de contratar um número virtual VoIP da Vono está a possibilidade de ter um número de telefone com código de área onde seus clientes, amigos ou familiares moram, permitindo que eles façam ligações pelo preço de uma chamada local. Ou seja, você pode ter um número em diversas cidades do Brasil e do mundo e atender chamadas como se estivesse lá.

Os números virtuais não são nenhuma novidade no mercado de telefonia fixa, mas a Vono Telecom está à frente do mercado, pois ela permite que o cliente escolha o número que deseja usar, além de ter a ativação imediata do serviço. Além disso, não exige contrato nem período de fidelidade.

Como funcionam os números virtuais

A tecnologia usada é a VoIP, ou seja, as ligações telefônicas não são realizadas via cabeamento como os tradicionais telefones fixos, mas sim pela internet banda larga para enviar e receber sinais de voz.

É por causa disso que é possível ter um número de Belo Horizonte, por exemplo, sem morar necessariamente na cidade. Geralmente, os números virtuais são utilizados para criar uma presença em uma localidade onde as pessoas não estão, e normalmente são usados por startups, grandes corporações, mas também podem ser usados por pessoas comuns em suas residências.

Como adquirir um número virtual da Vono

Por apenas R$ 14,00 por mês, qualquer pessoa pode adquirir um número fixo virtual VoIP da Vono. Além de poder ter 5 chamadas simultâneas, a Vono dá a oportunidade do cliente escolher seu próprio número.

Para contratar o serviço, basta acessar o site da empresa e realizar o cadastro inserindo dados pessoais, como nome completo, CPF, endereço, etc, assim como a forma de pagamento.

A partir daí, a Vono mostrará opções de números fixos disponíveis, cabendo a você escolher o melhor para si, assim como mostra a imagem abaixo, e pronto, a ativação é imediata e você já pode receber ligações de qualquer lugar do mundo.

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Netflix ou Disney+? Estudo revela o serviço de streaming mais valioso

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Não é nenhuma novidade que os serviços estão cada vez mais competitivos e buscando crescer mais que a outra no mercado mundial. A Netflix, a pioneira no segmento, sempre foi considerada a mais querida e preferida pelos consumidores, mas parece que o reinado da plataforma ‘tudum’ está sendo ameaçado.

De acordo com um relatório proposto pela empresa Fandom, que é especializada no público de cultura pop e pertencente aos fundadores da Wikipédia, Jimmy Wales e Angela Beesley Starling, o ‘trono’ de streaming mais valioso foi para a Disney+.

Intitulado de ‘State of Streaming (Estado do Streaming, tradução livre), a pesquisa foi realizada no final de janeiro deste ano e avaliou os hábitos e rotina de aproximadamente 5.500 usuários globais do Fandom, que controla um grande cache de dados sobre a preferência do consumidor de filmes, TV videogames e outros cantos da cultura pop.

Para chegar nesse resultado, o relatório cruzou hábitos dos assinantes de streaming com a opinião dos usuários entrevistados pelo Fandom. De todas as opções disponíveis no mercado, a DisneyPlus apontou com 30% de valor a mais do que a média de suas concorrentes. O conteúdo é o motivo principal para a escolha do streaming pelos consumidores ouvidos, uma vez que contém as principais franquias da cultura pop, como Star Wars e Marvel, que são exclusivos da plataforma.

Segundo o estudo, o preço da plataforma influencia na escolha para assiná-la. 61% dos entrevistados citaram o valor como o maior responsável pela decisão de cancelar uma assinatura. Outro ponto da pesquisa foi que 73% alegaram que os gastos valeriam a pena para serviços que oferecem, acesso exclusivo ou mercadorias dos bastidores e colecionáveis, evidenciado ainda mais a Disney+.

Perkins Miller, CEO do Fandom, pontua que “Um mercado lotado e competitivo levou as principais plataformas de streaming a mudar seu foco da aquisição para a retenção”. Já a diretora de marketing da empresa, Stephanie Fried, afirma que os dados “desbloqueiam insights poderosos e uma compreensão profunda e granular das preferências e motivações dos fãs”.

Netflix em queda?

Em divulgação resultando nesta terça-feira (19), a Netflix informou que perdeu 200 mil assinantes nesse primeiro trimestre de 2021 e que espera perder outros 2 milhões no segundo trimestre.

Em janeiro, o streaming contabilizada 221,84 milhões de clientes no final do ano passado. durante esses três meses encerrados em 31 de março, a plataforma teve queda e registrou 221,64 milhões de assinantes.

As ações também apresentaram queda de mais de 22% após a divulgação dos resultados, fechando em US$ 348,42 por ação.

Governo distribuirá kits de recepção de TV para inscritos no CadÚnico

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Nesta terça-feira (19), o Ministério das Comunicações (MCom) anunciou que distribuirá kits de recepção de última geração para as famílias registradas no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Esse kit servirá para sintonizar canais de TV dessas famílias que ainda usam antenas parabólicas (TVRO).

O estimado é que aproximadamente 10,5 milhões de famílias estejam inscritas no CadÚnico e possivelmente receberão o kit, que terão mais qualidade de imagem e som.

“Essa codificação garante mais qualidade de imagem e som com menos uso de banda satelital”, sintetizou o diretor de Inovação, Regulamentação e Fiscalização do Ministério das Comunicações (MCom), Otávio Caixeta.

De acordo com o MCom, cerca de 20 milhões de famílias ainda acompanham o sinal aberto de TV gratuita via satélite banda C, que deverá migrar para a Banda Ku, cujo intuito é evitar interferências na faixa de 3,5 GHz, espectro reservado para o 5G que será operadoras nas 27 capitais brasileiras em julho, conforme o edital da nova rede determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na última quarta-feira (13), Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) determinou que o formato de codificação destinado a população de baixa renda será o H.265.

De acordo com Otávio Caixeta, diretor de Inovação, Regulamentação e Fiscalização do MCom, o formato H.265 garante “mais qualidade de imagem e som com menos uso de banda satelital“, evitando que ocorra problemas de interposição na banda depois da chegada da quinta geração de internet móvel.

O Gaispi foi criado para acompanhar a aplicação dos recursos arrecadados e garantir que a população que tem acesso a TV aberta via satélite não fique desassistida. O grupo é formado por representantes da Anatel, do MCom, das empresas vencedoras do leilão do 5G, dos radiodifusores e dos exploradores de satélites.

Após perda de assinantes, Netflix quer lançar plano mais barato com anúncios

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Desde que começou a anunciar aumento nos planos de assinatura do seu streaming, a Netflix tem enfrentando uma enxurrada de críticas e reclamações de seus assinantes, incluindo ameaças de cancelamento. Mas tudo indica que agora a plataforma está sentindo negativamente os resultados nessas decisões.

Nesta terça-feira (23), a plataforma divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2021, revelando que houve uma queda de 200 mil clientes. Além disso, a empresa espera perder mais de 2 milhões de assinantes no segundo trimestre deste ano.

Esse movimento dos consumidores pode ser explicado pelo aumento de opções de streaming que se tornaram mais atrativos, além do aumento inexplicável nos planos de assinatura da Netflix.

Com isso, o streaming precisa buscar estratégias para evitar resultados negativos como esse, e uma das opções que foram apresentada pelo co-CEO Reed Hastings, em entrevista de ganhos do primeiro trimestre foi a possibilidade de experimentar pacotes de baixo custo e suportados por anúncios. O executivo não informou detalhes sobre o custo dos possíveis planos.

A empresa espera definir essa estratégia de streaming suportada por anúncios nos próximos dois anos, afirma Hasting, “mas pense em nós como bastante abertos a oferecer preços ainda mais baixos com publicidade como escolha do consumidor”.

“Aqueles que seguem a Netflix sabem que sou contra a complexidade da publicidade e sou um grande fã da simplicidade da assinatura. Por mais que eu seja fã disso, sou um grande fã da escolha do consumidor. E permitir que os consumidores que gostariam de ter um preço mais baixo e são tolerantes à publicidade consigam o que querem, faz muito sentido”, disse Hastings.

Entre os motivos dados pela Netflix para a queda no número de assinantes foi o compartilhamento de contas. Para isso, o streaming estuda uma maneira de coletar mais dinheiro dos cerca de 100 milhões de residências que atualmente compartilham senha sem pagar nada por isso. Ou seja, está sendo analisada uma forma de custo extra para essa modalidade.

A estratégia de oferecer planos mais baratos e suportados por anúncios também já está nos planos de outras plataformas, como a Disney+. O streaming já anunciou que pretende lançar pacotes com propagandas publicitárias com preços mais baratos a partir do final deste ano. Embora o lançamento seja apenas nos EUA, a novidade também poderá chegar no Brasil.

Demanda por soluções 5G deve gerar R$ 101 bilhões no Brasil

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Nesta quinta-feira (19), foi apresentado um estudo pelo Ministério da Economia que apontou que o 5G tem potencial de gerar R$ 101 bilhões para empresas e startups brasileiras e instaladas no Brasil na próxima década.

Na economia do Brasil, a implantação da nova rede pode chegar a um benefício potencial de R$ 590 bilhões no mesmo período, levando em consideração o aumento de produtividade e redução de custo da chamada Indústria 4.0.

Com a quinta geração de internet móvel, cuja velocidade é centenas de vezes superior ao 4G, a expectativa é que inúmeras oportunidades e possibilidades sejam abertas em áreas como inteligência artificial (IA), processamento de dados, realidade aumentada (RA), logística, entre outras. “A nova tecnologia servirá como alavanca para vários setores”, disse Daniella Marques, secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, ao apresentar as projeções.

No relatório que consta a projeção para o mercado de software e aplicação foi produzido pela consultoria Deloitte, com participação do programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “Saímos atrás dos países desenvolvidos, mas observamos que temos boas perspectivas de avançar rápido o 5G, sobretudo no desenvolvimento de software e de aplicações”, disse Maria Ogawa, sócia-diretora e chefe para a Área de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte Brasil.

Nesse documento são apresentadas 96 recomendações de políticas públicas, em oito frentes de atuação para que esses potenciais de geração de riqueza sejam lançados, além de expor os obstáculos e desafios para chegar a tal resultado.

Em relação ao suporte tributário, por exemplo, o estudo recomenda a criação de zonas econômicas especiais focadas no 5G, a renúncia fiscal para compra de equipamento para emulação de redes e a oferta de benefícios fiscais para que seja possível a implantação de operações estratégicas no país pela multinacional, transmitindo tecnologia.

No relatório, um dos principais problemas para tal crescimento é a baixa disponibilidade de recursos para fomentar o ecossistemas nacional em volta da nova tecnologia, além da escassez de mão de obra qualificada, com programadores e desenvolvedores, e insuficiência de ambientes que emulem o 5G e permitam a testagem de soluções.

Alberto Boaventura, gerente sênior de Estratégia na Deloitte Brasil e um dos responsáveis pelo relatório, afirma que

“A gente está falando de uma indústria de capital intensivo, e obviamente todo esse investimento não é barato”. […] “Há uma necessidade de se estar quebrando essas barreiras para o suporte financeiro e tributário”.

Vivo inaugura mais uma usina de energia solar na região Norte

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Nesta terça-feira (19), a Vivo inaugurou sua primeira usina de geração distribuída de energia de fonte solar, em Boa Vista, no estado de Roraima. Construída em parceria com a empresa VOLTXS ENERGIA, essa é a vigésima quarta usina em operação no país da operadora, além de ser a segunda na região Norte.

De acordo com a empresa de telecomunicações, na fase de construção da usina foram gerados 45 empregos, sendo que na fase de operação, no final de abril, serão 10 empregos.

A usina ocupa um espaço de 2,5 hectares e tem capacidade para produzir 2.278 MWh/ano de energia, o suficiente para atender todo o consumo em baixa tensão das 51 unidades consumidoras da Vivo no estado, como lojas, antenas e equipamentos de transmissão.

Nessa modalidade de geração distribuída, a energia que é produzida entra na rede da concessionária local (Roraima Energia), que será convertido em crédito de consumo para a Vivo. Além disso, por estarem próximas aos centros consumidores, as usinas de geração distribuída ajudam a minimizar perdas dos sistemas e aliviar a carga na rede de distribuição de energia.

A nova usina de energia solar faz parte da estratégia da Vivo em ampliar a produção de energia por fontes renováveis. São previstas 85 usinas no programa de geração distribuída da operadora para todo o Brasil, sendo que o projeto como um todo responderá por 89% do consumo de baixa tensão, atendendo mais de 30 mil unidades e produzindo cerca de 711 mil MWh/ano de energia, quantidade suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade com até 320 mil habitantes.

Desde novembro de 2018 que a Vivo mantém consumo de energia 100% renovável, quando passou de um consumo de 26% de fontes renováveis – obtidas tanto no mercado livre como em geração distribuída – para 100%, possibilitado pela compra de certificados de energia, os I-RECs (International Renewable Energy Certificates) de fonte eólica para o restante do consumo de energia elétrica.

De acordo com dados do Sistema de Registro de Geração Distribuída (SISGD), disponível no site da Aneel, a usina será a 3ª maior do estado de Roraima na modalidade de autoconsumo remoto.

Deputados aprovam emenda da MP do Internet Brasil para estados gastarem R$ 3,5 bi do Fust

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Nesta terça-feira (19), os deputados concluíram a votação dos destaques da Medida Provisória que criou o Programa Internet Brasil, que busca promover acesso gratuito à internet em banda larga móvel para alunos do ensino básico da rede pública de ensino. Para serem beneficiados, esses estudantes precisam ser pertencentes à família inscrita no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal, o CadÚnico.

Foto: Agência Câmara

A partir de agora, a votação seguirá no Senado na forma do substitutivo do relator, deputado Sidney Leite. Na segunda-feira (18) o texto base da Medida Provisória 1071/21 foi aprovado na Câmara dos Deputados, que também inclui no programa os alunos do CadÚnico matriculados nas escolas das comunidades quilombolas e indígenas, assim como em instituições de ensino especial sem fins lucrativos que atuam exclusivamente nesta modalidade.

Na votação dos destaques realizadas ontem, foram aprovadas as seguintes emendas: a permissão de aplicar mudanças em infrações e penalidade aos processo pendentes de julgamento sobre serviços em radiodifusão somente se for em benefício da emissora; dispensa da apresentação de garantia para o parcelamento de valores de outorga de serviços de radiodifusão de emissoras que migraram de AM para FM, com correção da parcelas pela Taxa Selic.

Foi aprovado também a emenda que prorroga o prazo de 31 de dezembro de 2021 a 31 de dezembro de 2023 para os estados utilizarem recursos do Fust para garantir o acesso à internet a alunos e professores da rede pública. É previsto na Lei 14.172/21, o repasse de R$ 3,5 bilhões da União para o projeto.

Emendas rejeitadas

Nesta reunião de terça-feira, também foram rejeitadas várias emendas, entre elas estão a que pertenciam garantir a participação dos professor da educação básica da rede pública de ensino dos estados, do Distrito Federal e dos municípios no programa; e a que incluía os professores entre o beneficiários do Programa Internet Brasil e permitir o uso da internet por cabeamento se não houvesse oferta de dados móveis na região.

Também foram rejeitadas as emendas que permitia garantir o acesso à internet a todos os alunos da rede pública, assim como o trecho que permitia que o governo firmasse parceria com entidade pública para executar o programa.

Não foi aprovada a emenda que dispensava a licitação para o Ministério das Comunicações (MCom) para contratar empresa pública para transportar e entregar chips e dispositivos do Programa Internet Brasil. Além dos que pretendiam retirar do texto a permissão para o MCOM reconhecer pedidos apresentados fora do prazo para a renovação da concessão ou permissão de serviços de radiodifusão.