16/04/2024

Gaispi mantém o prazo limite de ativação do 5G até o fim de julho

Limpeza do espectro de 3,5 GHz deverá ficar pronta para uso até 30 de junho para que as empresas ativem o sinal nas capitais no mês seguinte.

Nesta quarta-feira (13), o Gaispi, grupo responsável pelo acompanhamento e orientação da limpeza da faixa de 3,5 GHz para o 5G realizou reunião, onde importantes decisões foram tomadas. Uma das principais foi a reiteração dos prazos determinados no edital para a limpeza do sinal, que deverá estar limpo e pronto para uso até 30 de junho, para que as operadoras possam ativar a rede nas capitais no mês seguinte.

Segundo o site Tele.Sintese, o presidente do grupo, Moisés Moreira, afirmou que a decisão foi unânime e teve o consenso dele, assim como de Maximiliano Martinhão, do Ministério das Comunicações. Embora tenha tido apreensão sobre as datas, devido a dificuldade de encontrar estoque para atender toda a demanda de kits de banda Ku dos usuários do Cadastro Únicos, houve tranquilidade após a apresentação realizada pelos diretores da EAF.

“A reunião foi consensual e todos concordaram com importância de manter todos os prazos. A EAF mostrou que já tem negociações avançadas para a compra do estoque de kits no Brasil, a fabricação continua e há a possibilidade de importação”, afirma Moreira.

No entanto, caso a EAF encontre alguma dificuldade com os prazos, essa deverá informar imediatamente o Gaispi. A entidade criada pelas operadoras que compraram a faixa de 3,5 GHz é a responsável operacional pela limpeza da frequência para a chegada da 5G nas capitais e resto do Brasil.

Também foi esclarecido a quantidade de kits Ku que serão necessários para a distribuição até o fim de julho. “As capitas têm aproximadamente 300 mil usuários de TVRO, um pouco menos que isso, registrados do Cadastro Único que deverão ser atendidos”, frisou Moreira.

O grupo espera que a distribuição dos kits comece em junho. Os kits vão usar padrão de compressão de vídeo h265, o utilizado na indústria atualmente.

“A escolha do h264 foi analisada, mas chegou-se ao consenso de que no futuro esses equipamentos teriam de ser trocados novamente, então decidiu-se pelo decodificador com h265”, observa ainda o presidente do Gaispi.

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