14/12/2025
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1,3 mil centrais de comunicação são desativadas pela Oi

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Por causa da demanda e para cortar gastos com concessão de telefonia fixa, a Oi fechou 1,3 mil centrais de comunicação em todo o país, cujas centrais são responsáveis pela realização de ligações na rede de cobre e as direcionam. Segundo a empresa, a demanda está baixa e há centrais com poucos usuários, não sendo vantajoso manter essas estruturas.

No entanto, o CSO da operadora, Rogério Takayanagi, o desligamento foi calculado e ele garante que os clientes atendidos por estas centrais não vão ficar sem o serviço, pois é substituiu o telefone fixo por um aparelho move, tarifado como fixo, ou por dispositivo que realizadas chamadas via fibra óptica.

“Somos livres para migrar para soluções sem fio em qualquer lugar. Mas estamos priorizando clientes que ficam em centrais deficitárias. Neste trimestre, fechamos mais de 1 mil centrais”, disse o executivo.

De acordo com o portal Tele.Síntese, que questionou sobre o assunto a empresa, informaram que a operadora enfrenta uma redução de acesso no STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado) por causa da entrada de novas tecnologias de voz e dados no mercado. Além disso, o desligamento das centrais e o uso de outras tecnologia ajuda para que sejam evitadas crimes, como furtos. E completa que a troca de tecnologia é autorizada pelos contratos de concessão.

“A companhia tem registrado elevado índice de roubos e furtos em sua rede de cobre, o que dificulta a manutenção da prestação do serviço. Em função desse cenário, a Oi vem trabalhando na implantação de tecnologias alternativas, conforme previsto no contrato de concessão. É o caso da tecnologia WLL (Wireless Local Loop), que tem sido usada pela companhia para a prestação do serviço aos clientes, principalmente em áreas onde são registrados altos índices de roubos e furtos da rede de cobre”, explica.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também foi procurada para falar sobre o caso, e informou que não é necessário autorização para que a empresa faça troca de tecnologia, desde que o serviço contratado pelo cliente seja mantido.

A Oi afirma que está revendo a distribuição das Unidades Remotas de Acesso, que são hospedadas nessas centrais, causando prejuízo ao serviço de telefonia fixa.

“A companhia também está promovendo a consolidação de estações e URAs (Unidades Remotas de Acesso), pequenas ‘estações’ no mobiliário urbano das cidades, concentrando os ativos de rede de forma otimizada. Isso tem impacto no consumo de energia elétrica, manutenção de equipamentos (inclusive ar condicionado), segurança, limpeza e outros. Estas adequações visam racionalizar os custos na prestação dos serviços de telefonia fixa aos nossos clientes”, completa a empresa.

Em relação à concessão da telefonia fixa, essa ainda é uma preocupação que ameaça a sustentabilidade da Oi, que está se desfazendo do que é possível e incentivando os clientes a migrarem para outras tecnologias. Com isso, a empresa tem o intuito de amenizar o fato de que ela, como concessionária, deve atender ao compromisso de universalização, cobrindo áreas com receita negativa.

Além disso, ainda está tentando negociar com a Anatel uma maneira de equacionar os custos da concessão, diminuir as obrigações e simplificar os contratos. Com menor complexidade, diz a companhia, aumentam as chances de pedir a adaptação da outorga para o regime privado.

Meta deseja o metaverso aberto em todos os dispositivos

Ometaverso é definido como uma espécie de mundo alternativo e virtual, por onde é possível trazer para esfera online, a realidade do mundo físico e real. A proposta começou com Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que criou a nova realidade visando o futuro da internet. Seu entusiasmo com o mundo alternativo foi tão grande que o CEO da empresa trocou o nome da rede social para Meta.

O que começou na ficção e se expandiu nas telonas e páginas de livros – como a exemplo de Matrix, chegou às empresas, onde já é possível investir em um novo mercado com criptomoedas. A sua ideia é trazer as pessoas para dentro de um mundo virtual fazendo com que as barreiras entre o mundo real e a internet sejam quebradas. Dessa forma é possível tornar os indivíduos participantes com a criação de um avatar. Logo, tornam-se uma extensão de si no meio virtual e não apenas observadores.

A proposta apresentada aqui é que o ambiente passe a operacionalizar em diversos aparelhos. Nesta quarta-feira, 29, em um evento de telecomunicações e conectividade, Lester Garcia, que fica à frente das Políticas Públicas e Conectividade da América Latina, expressou sua intenção com o ambiente imersivo.

O intuito é de que toda relação humana entre empresas e clientes, por exemplo, seja simplificada mediante a possibilidade da nova interação. A tecnologia irá permitir que as inter-relações sejam mais eficazes e rápidas no meio digital, evitando deslocamentos de ambos, o que torna a ação mais viável, barata e sem barreiras de idiomas. Essa ação acarreta também na redução de custos.

Garcia informa que os óculos de realidade aumentada deverão ser lançados nos Estados Unidos ainda este ano, provavelmente no final do segundo semestre. A novidade será um pedaço do que está por vir em relação ao metaverso e a conectividade. No Brasil ainda não há previsão de quando chegará ao mercado os óculos de realidade aumentada.

As tecnologias complementares são um fator importante e determinante para o desenvolvimento e manutenção da web 3.0. E o Brasil é o país com mais espectro disponível para os serviços móveis na América Latina.

De novo! Instagram cai e usuários reclamam de instabilidade

OInstagram voltou novamente, nesta quarta-feira,29 , a ficar com seus servidores fora do ar. A rede social já vinha apresentando instabilidade nesta terça, 28, não permitindo a utilização de suas ferramentas como stories, directs (envio de mensagem via DMs) e atualização do feed de notícias.

Na internet, usuários reclamam da instabilidade do aplicativo. Só no Twitter, assunto é o mais comentado dos Trends, totalizando até o momento 46,1 mil tweets sobre a queda, gerando desde reclamações a memes. Os relatos mais comuns da inconsistência são os borrões que ficam nas mídias quando tentam postar algum conteúdo nos stories da rede. Outro usuário afirma que o ‘bug’ está fazendo com que na tela de atividade mostre as outras contas que visitaram o seu perfil nas últimas horas.

Aparentemente outras redes sociais que também são vinculadas à Meta como o Facebook e WhatsApp seguem funcionando perfeitamente sem apresentar nenhuma inconsistência. Apenas a plataforma do Instagram que está instável, tanto para dispositivos Android quanto para iOS. Ainda não há informações sobre o motivo que levou à queda durante esses dois dias consecutivos. Até o momento a equipe de comunicação da rede não se pronunciou.

O site Downdetector, que faz o monitoramento de serviços online como o próprio Instagram, apresenta um gráfico com um relatório dos problemas enviados nas últimas 24 horas. De acordo com os dados disponíveis a taxa de reclamação chegou a 619 reports durante a tarde desta quarta. A maior instabilidade é apresentada no aplicativo estando com 91% de interrupções relatadas. No Website cai pra 5% e login 4%.

Relatório dos problemas com Instagram segundo o DownDetector.

Ainda de acordo com o site, em um mapa de calor, os estados que mais estão tendo problemas com a plataforma são Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Pará, Paraná, além do Distrito Federal.

Pesquisa aponta que Netflix tem o pior custo-benefício, mas ainda lidera o mercado

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Não é nenhuma novidade que no Brasil existe uma relação de amor e ódio entre os consumidores e o serviço de streaming Netflix. O valor da assinatura é um dos principais motivos que faz com que os assinantes desistam da plataforma e cancelem suas assinaturas.

Uma pesquisa realizada pela Whip Média nos Estados Unidos, revelou que esse conflito não acontece apenas com os brasileiros, pois mesmo com a insatisfação com o serviço e o alto valores cobrado pela plataforma, os assinantes não estão dispostos a abrir mão da assinatura.

O mais curioso é que a pesquisa mostrou que, em uma lista com nove serviços de streaming disponíveis no país norte-americano, a Netflix tem o pior custo-benefício do mercado. Dos 2.460 entrevistados, 62% afirmaram que estavam satisfeitos com o valor oferecido pelo serviço, cuja porcentagem a ideia atrás de concorrentes como Apple TV+, Paramount+ e Prime Video.

Nesse quesito, quem lidera o ranking com o melhor preço é HBO Max e Disney+, sendo que o streaming da WarnerMedia tem 85% de aprovação, enquanto que o grupo Disney teve 83%.

Dessa forma, pelo que indica a pesquisa, a insatisfação com os valores das assinaturas não é motivo suficiente para fazer com que o consumidor deixe a Netflix de lado. Inclusive, o estudo descobriu que a plataforma ainda é considerada essencial para o público, e se fosse necessário escolher uma única empresa, ficaria com a plataforma vermelhinha.

Segundo a Whip Media, 31% dos assinantes afirmam que manteriam a Netflix nas condições atuais, contra 19% da HBO Max. Ou seja, há uma diferença insignificante entre os streamings, mostrando que a Netflix ainda mantém sua liderança e está em consolidado no mercado.

Dados que preocupam

Embora a pesquisa aponte que a Netflix ainda é líder no segmento streaming, alguns dados da Whip Media podem causar preocupação. Por exemplo: houve uma queda no índice de pessoas em comparação ao ano passado que manteriam o serviço caso pudesse manter apenas um.

Assim como mencionamos, a pesquisa deste ano afirmou que 31% dos entrevistados manteriam a Netflix, mas é um índice 10 vezes menor em comparação ao valor obtido em 2021. Enquanto que o número de pessoas que manteriam a HBO Max ou Disney+ aumentou.

Nesse caso, o streaming da WarnerMedia ocupou a segunda posição, com 13% em 2021 para 19% este ano. Enquanto que o Disney+ cresceu cinco pontos, saindo de 9% ano passado para 14% em 2022.

Conteúdo dos streamings

Em outra pesquisa realizada pela plataforma financeira Self utilizando dados, como as pontuações das obras no IMDb, o Apple TV+ foi o que apresentou a maior pontuação média mais alta entre os oito serviços analisados, com 7,08. Ou seja, a plataforma é o streaming com o conteúdo mais bem avaliado.

Nesse ranking, Netflix (6,62) fica na sexta posição, perdendo as cinco primeiras colocações para a Apple TV+, HBO Max (6,88), Disney+ (6,71), Peacock (6,76) e Hulu (6,72).

Ator Idris Elba está em negociação para comprar emissora britânica

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De acordo com o jornal The Sunday Time, o ator Idris Elba, conhecido pelo seu personagem na série “Luther”, está interessado em comprar o canal de TV Channel 4, emissora de rede aberta do serviço público britânico que está em processo de privatização. Alba está em confronto de negociação com o Comcast Sky e a Paramount que também estão interessados no negócio.

Conforme afirma o jornal, o processo de privatização da Channel 4 tem como objetivo lançar o canal no setor de streaming, onde fará concorrência com plataformas, como Netflix e Amazon Prime Video. A secretária de cultura britânica, Nadine Dorries, confirmou que o canal britânico Channel está à venda para competir com os streamings.

No entanto, segundo informações sobre o caso, o governo britânico quer vender o canal estatal para permitir que a emissora possa competir melhor na era digital, mesmo sendo amplamente contestado pela indústria do entretenimento e está sendo visto como acordo ideológico que poderá provocar estragos para pequenos produtores.

Informações apontam que a transação de venda do canal Channel 4 estaria avaliada em cerca de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,5 bilhões) e que o ator estaria analisando propostas e ofertas em conjunto com o empresário Marc Boyan, fundador e CEO da marketing e comunicação The Miroma Group.

Recentemente, o Idris Elba ficou na mira da mídia após ser cotado como o novo James Bond da franquia de filmes “007”, sendo que em janeiro, a produtora responsável pelos filmes confirmou a consideração do ator para o papel. No entanto, Elba afirmou em entrevista que não pensa em viver o papel do agente secreto mais famoso do mundo, por causa de comentários racista que recebeu quando seu nome foi cotado.

“Claro que se alguém me propusesse, ‘você quer ser James Bond?’, eu diria que sim. É fascinante, mas não é um desejo. Eu não penso em ser o James Bond negro. E se eu aceitar e não der certo? Teria sido pela cor da minha pele?”, disse o ator à revista Vanity Fair.

Vivo está dando 2 GB de internet grátis para clientes controle

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Com as diversas funcionalidades que são encontradas hoje nos smartphones, onde é necessário ter um plano de internet, consumir toda a franquia de dados contratada não é uma tarefa muito difícil de alcançar, especialmente para os clientes dos planos Controle.

Pensando nisso, por meio do Vivo Valoriza, programa de relacionamento e benefícios da Vivo, os clientes da operadora nos planos controle podem conseguir um pouco mais de internet, totalmente grátis, para continuar navegando caso sua franquia de dados acabe.

Acontece que a Vivo está dando 2 GB de internet grátis para seus clientes controle. O consumidor precisa estar cadastrado no Vivo Valoriza para poder resgatar o benefício, que estará disponível para resgate até amanhã (30).

Embora o resgate só possa ser feito até esta quinta-feira, os gigas extras de internet poderão ser usados em até 30 dias após o resgate. Ou seja, mesmo que o cliente regaste no último dia, ele poderá usufruir dos 2 GB de internet grátis nos próximos 30 dias. Por exemplo, se o resgate for realizado hoje (29), ficarão disponíveis para uso até o dia 29 de julho ou até o término da franquia do pacote.

De acordo com o regulamento da Vivo, para realizar o resgate do pacote adicional, que não será cobrado na fatura, a linha móvel do consumidor deverá estar adimplente e sem bloqueios parcial ou total, assim como bloqueio a pedido ou por fraude. Além disso, após a ativação do pacote, que acontece de forma imediata, o resgate não poderá ser cancelado.

Como resgatar o benefício

Basta acessar o aplicativo Meu Vivo Móvel e ir na seção Vivo Valoriza e clicar no ícone que aparece da ação. Depois basta clicar no botão “Resgatar”. A partir daí, selecionar a linha que deseja ter ativado o pacote, caso tenha mais de uma linha.

Como o pacote é ativado imediatamente assim que é feito o resgate, o cliente já poderá conferir no seu plano o pacote de internet adicional, que também pode ser consultado no APP Meu Vivo Móvel, no menu “Meu Plano” e acessando a aba “Consumo”.

TIM vai cobrir metade da população de Brasília com 5G puro

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Durante sua participação no Painel Telebrasil 2022 realizado nesta terça-feira (28), o presidente da TIM Brasil, Alberto Griselli, afirmou que irá ativar o sinal do 5G standalone em Brasília assim que a faixa de 3,5 GHz foi liberada pelo Gaispi, grupo criado para acompanhar o cumprimento das obrigações assumidas pelos empresas vencedoras do leilão.

Para ativar a nova rede, a TIM depende da liberação da faixa de 3,5 GHz, sendo que a Siga Antenado (EAF), entidade responsável pela limpeza do espectro, está trabalhando para entregar a faixa ainda este mês. Com isso, Brasília pode ser a primeira capital a ter a rede 5G ativa no país. “Estamos esperando a liberação. O 5G vai virar realidade no Brasil”, disse.

Cabe ao Gaspi decidir se todos os riscos de interferência do 5G sobre a TV aberta transmitida por satélite (TVRO), assim como sobre os serviços profissionais de satélite (FSS), foram mitigados, para então liberar a ativação da rede móvel pelas operadoras.

Durante sua apresentação, Alberto Griselli também afirmou que a TIM irá além das obrigações determinadas no edital do leilão do 5G, onde é estabelecido a ativação de 39 antenas de telefonia móvel, mas a operadora pretende ativar 100 antenas. Segundo o executivo, isso equivale a 2 vezes e meia o mínimo regulatório exigidos pelas normas do leilão.

Com essa infraestrutura, a TIM Brasil deve ter cobertura 5G em 50% da população de Brasília. “Com isso, o cliente vai poder migrar de onde não tem o serviço disponível”, observou.

Leonardo Capdeville, CTIO da operadora, já tinha revelado pistas de que a TIM pretendia ir além das obrigações previstas no edital, quando afirmou, no lançamento de iniciativa 5G na região de Campinas (SP), que a companhia se preparou nos últimos para ativar o quinta geração de internet móvel e que será realizado assim que o espectro for liberado.

Além disso, o próprio governo tem colocado pressão no Gaispi para liberar a faixa antes de 2 de julho, cuja data é proibida a participação de políticos na inauguração de projetos, conforme calendário eleitoral.

Anatel quer padronizar porta USB-C para carregadores de celular

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Nesta terça-feira (28), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu a Consulta Pública (45/2022) que irá propor a padronização do carregador de celular baseado na porta do tipo USB-C no Brasil. No texto consta os requisitos técnicos para que seja obrigatória a “interface de carregamento por fio com padrão USB tipo C em telefones móveis celulares”.

A proposta tem como base um recente projeto do parlamento europeu, onde foi determinado que todos os fabricantes deverão usar apenas o carregamento via USB tipo C até 2024. Uma abordagem similar também ocorreu nos Estados Unidos.

De acordo com a Anatel, padronizar o carregador de celular evita que o consumidor tenha custos desnecessários, reduzindo o lixo eletrônico gerado, além de que “restaura a certeza do processo de compra de novos eletrônicos”.

O tema foi avaliado pela área técnica da agência que apresentou uma proposta similar a adotada na Europa, para que seja aplicada no mercado brasileiro. Lembrando que essa não é a primeira vez que o tema vem à pauta na Anatel. Já foi objeto de estudos e contribuições em fóruns internacionais.

Em 2019, servidores da Gerência de Certificação e Numeração – ORCN apresentaram e obtiveram aprovação de contribuições à Recomendação L.1000 – Universal power adapter and charger solution for mobile terminals and other hand-held ICT devices.

A recomendação define requisitos gerais para um carregador universal e fonte de energia em terminais móveis. Neste caso, a interface USB tipo C como padrão de conector e de protocolo para fornecimento de energia em terminais móveis já era indicada.

Atualmente, a Apple é a única empresa que não utiliza o padrão USB nos dispositivos, usando a própria porta Apple Lightning. Embora os outros fabricantes tenham smartphones com entrada USB, ela não é padronizada, sendo que os de topo de linha vem com USB-C e micro USB em modelos de entrada.

A agência já disponibilizou a Consulta Pública para contribuições no site da participação social, estará disponível até o dia 26 de agosto, e pode ser acessada aqui.

Presidente da Vivo afirma que corte do ICMS será repassado para o consumidor

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Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei complementar que reduz a alíquota do ICMS para os serviços de telecomunicação. Com isso, o presidente da Vivo, Christian Gebara, declarou nesta terça-feira (28), em Brasília, que vai repassar para os clientes de São Paulo a redução.

“Nós vamos reduzir integralmente o ICMS para os nossos serviços. Já estamos adaptando os nossos sistemas e, à medida que eles permitirem, nós vamos implementar”, afirmou o executivo.

De acordo com Gebara, o ICMS de São Paulo para o setor de telecomunicações teve uma queda de 25% para 18%, que será repassado rapidamente para os novos serviços, e depois será adotado para onde mais planos da operadora. “Se não conseguir fazer em todos os planos antigos, deixarei os clientes migrarem para os novos planos”, afirmou.

O executivo afirmou que esse repasse só não poderá ser feito, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha decisão contrária ao corte tarifário. Na manhã desta terça-feira (28), os governadores ingressaram com uma nova Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo, para reverter a ação dos estados de São Paulo e Goiás que já anunciaram a redução do imposto.

“Estamos correndo para implementar a medida de São Paulo. Mas o STF tomar outra decisão, teremos que voltar atrás. Seria muito mais fácil se todos os estados decidissem da mesma forma, pois poderíamos promover uma mudança nacional, mas cada estado tem uma peculiaridade”, afirmou Gebara.

Christian Gebara espera que com a redução do ICMS os consumidores possam adquirir mais bens digitais, tanto para entretenimento quanto para a educação. “Estamos lutando para o uso mais extensivo e mais completo para as pessoas”, afirmou.

O executivo também falou sobre a concessão de telefonia fixa, afirmando que enquanto o assunto não for concluído, a empresa não irá antecipar a devolução ou não da concessão antes do prazo estabelecido, de 2025. Para que o tema seja finalizado, é necessário a conclusão de todos os passos, como o desequilíbrio econômico ou não da concessão em favor das empresas; o custo das obrigações e o valor dos bens reversíveis.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse aqui no evento que ele só enxerga o processo concluído em 2024. Vamos ver”, completou.

Oi reverte prejuízo e registra lucro de R$ 1,87 bi no 1T22

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Após vários adiamentos, finalmente, nesta terça-feira (28), a Oi divulgou seus resultados financeiros referente ao primeiro trimestre de 2022, onde reportou um lucro líquido de R$ 1,87 bilhões entre janeiro e março, revertendo prejuízo de R$ 3,03 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 4,41 milhões, apresentando uma redução de 3,4% em relação ao mesmo período de 2021 e 0,9% em comparação ao primeiro trimestre de 2020. Já as operações que serão continuadas no Brasil tiveram um recuo de 4,8% na comparação anual, indo para R$ 2,45 bilhões, enquanto que descontinuada crescerá 6,2% em um ano, para R$ 1,92 bilhões.

O EBITDA consolidado de rotina da Oi totalizou R$ 1,25 milhões no primeiro trimestre deste ano, representando um crescimento de 9,9% na comparação do mesmo período do ano passado e redução de 22,3% em relação ao quarto trimestre de 2021.

No período analisado, o resultado operacional da Oi antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT) foi positivo em R$ 273 milhões, em comparação ao resultado negativo de R$ 227 milhões do 4T2121 e ao resultado de R$ 1,19 milhões do 1T21. No trimestre, a Companhia registrou resultado financeiro líquido positivo de R$ 1.874 milhões e uma despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social no valor de R$ 363 milhões.

Houve a contabilização de receita de R$ 2,35 bilhões no resultado cambial líquido, resultado da valorização de 15,1% do real frente ao dólar no entre janeiro e março de 2022, segundo a empresa.

Os custos e despesas operadoras (Opex) totalizaram R$ 3,16 milhões no primeiro trimestre de 2022, representando uma queda de 4,6% na comparação anual. De acordo com a Oi, o resultado reflete parte do plano estratégico, onde houve redução de custos, como menores pagamentos de pessoal e serviços de terceiros. As despesas com pessoal totalizaram R$ 517 milhões no 1T22, uma redução de 7,3% na comparação trimestral e de 10,9% contra o 4T21.

O investimento (Capex) da Companhia totalizou R$ 363 milhões, sendo que R$ 345 milhões na chamada Nova Oi, enquanto as operações internacionais responderam por um investimento da ordem de R$ 18 milhões.

Resultados comerciais

A receita líquida no segmento Residencial totalizou R$ 1,28 milhões no 1T21, um crescimento de 2,1% na comparação sequencial e redução de 1,8% no comparativo anual, sendo que as receitas ligadas aos serviço de Fibra encerra o período com R$ 851 milhões, contabilizando em marco 3,5 milhões de clientes de fibra.

Na banda larga de cobre, a Companhia registrou 920 mil UGRs, uma queda de 17,3% no trimestre e redução de 50,8% na comparação anual. Já no segmento corporativo (B2B), no primeiro trimestre de 2021, a receita líquida da operação continuou totalizando R$ 820 milhões, uma baixa de 6,8% na comparação anual.