16/04/2024

CEO Rodrigo Abreu fala sobre a criação da Nova Oi

CEO da Oi disse que "migração dos clientes da Oi Móvel será suave".

Rodrigo Abreu, CEO da Oi, falou, recentemente sobre a criação da Nova Oi. O empresário concedeu uma entrevista ao site TELETIME Live e informou os passos finais para a conclusão do processo de recuperação judicial e a criação da Nova Oi, que será totalmente focada na prestação de serviços.

Rodrigo Abreu assume o cargo de diretor de operações da Oi
Foto: Reprodução Internet

Sobre a migração dos cliente da Oi Móvel para Claro, TIM e Vivo, Abreu disse: “Deixamos claro que neste momento nada muda para os clientes” e completou: “Vamos também informar sobre a mudança formal de responsabilidade. Mas por ora, não tem mudança nenhuma para os consumidores. Isso porque a mudança agora é societária. A mudança para as outras operadoras será gradual e nós também vamos fazer uma operação do processo de transição. Ou seja, nós vamos continuar a operar o serviço durante todo o processo de migração. Ninguém fica desassistido”.

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Durante a entrevista, o CEO disse ainda que a empresa pretende chegar a pelo menos 8 milhões de clientes e ressaltou a possibilidade de cresce por meio da aquisição de outras operadoras, dentro do processo de consolidações que deve caracterizar o mercado de banda larga nos próximos meses.

Por fim, Abreu falou sobre a relação entre a nova Oi e a V.tal, a empresa de infraestrutura de rede neutra que teve o controle vendido para fundos geridos pelo Banco BTG Pactual.

Segundo ele, o sucesso da V.tal é essencial para o próprio sucesso do plano de recuperação da Oi: “O mercado passará por uma mudança significativa no cenário das redes neutras”, disse.

VENDA DA OI MÓVEL

Aconteceu nesta quarta-feira, 09, a reunião do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para discutir os recursos apresentados pelas empresas que foram contra a aprovação da venda da Oi móvel para a TIM, Vivo e Claro, e incorporar as decisões proferidas na sessão que aprovou a operação.

Em uma reunião conturbada, a conselheira Lenisa Prado votou por acolher parcialmente o recurso apresentado pela Algar Telecom e pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), mas manteve a provação da transação.

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