15/04/2024

TIM vai cobrir metade da população de Brasília com 5G puro

‘Estamos esperando a liberação. O 5G vai virar realidade no Brasil’, afirma Alberto Griselli, CEO da operadora, no Painel Telebrasil 2022.

Durante sua participação no Painel Telebrasil 2022 realizado nesta terça-feira (28), o presidente da TIM Brasil, Alberto Griselli, afirmou que irá ativar o sinal do 5G standalone em Brasília assim que a faixa de 3,5 GHz foi liberada pelo Gaispi, grupo criado para acompanhar o cumprimento das obrigações assumidas pelos empresas vencedoras do leilão.

Para ativar a nova rede, a TIM depende da liberação da faixa de 3,5 GHz, sendo que a Siga Antenado (EAF), entidade responsável pela limpeza do espectro, está trabalhando para entregar a faixa ainda este mês. Com isso, Brasília pode ser a primeira capital a ter a rede 5G ativa no país. “Estamos esperando a liberação. O 5G vai virar realidade no Brasil”, disse.

Cabe ao Gaspi decidir se todos os riscos de interferência do 5G sobre a TV aberta transmitida por satélite (TVRO), assim como sobre os serviços profissionais de satélite (FSS), foram mitigados, para então liberar a ativação da rede móvel pelas operadoras.

Durante sua apresentação, Alberto Griselli também afirmou que a TIM irá além das obrigações determinadas no edital do leilão do 5G, onde é estabelecido a ativação de 39 antenas de telefonia móvel, mas a operadora pretende ativar 100 antenas. Segundo o executivo, isso equivale a 2 vezes e meia o mínimo regulatório exigidos pelas normas do leilão.

Com essa infraestrutura, a TIM Brasil deve ter cobertura 5G em 50% da população de Brasília. “Com isso, o cliente vai poder migrar de onde não tem o serviço disponível”, observou.

Leonardo Capdeville, CTIO da operadora, já tinha revelado pistas de que a TIM pretendia ir além das obrigações previstas no edital, quando afirmou, no lançamento de iniciativa 5G na região de Campinas (SP), que a companhia se preparou nos últimos para ativar o quinta geração de internet móvel e que será realizado assim que o espectro for liberado.

Além disso, o próprio governo tem colocado pressão no Gaispi para liberar a faixa antes de 2 de julho, cuja data é proibida a participação de políticos na inauguração de projetos, conforme calendário eleitoral.

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