17/12/2025
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Warner não vai mais lançar filmes exclusivos para streaming

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A Warner Bros. Discovery não vai mais priorizar o streaming para lançamento de filmes. Durante a Cinema Con 2023, David Zaslav, CEO da Warner, confirmou que o estúdio não tem planos de lançar mais filmes diretamente na HBO Max

Filmes streaming

Zaslav afirmou que acredita na exibição cinematográfica e que não tem pressa em trazer os filmes para o serviço de streaming. Ele acrescentou que uma exibição bem-sucedida nos cinemas pode ajudar a aumentar a audiência de um filme no streaming.

“Acreditamos na exibição cinematográfica. Não queremos fazer filmes direto para streaming. Não temos pressa para trazer os filmes para o Max.”

Vale lembrar que em breve o HBO Max passará a ser apenas Max, quando fundir os conteúdos da Warner e da Discovery

“Não acreditamos em filmes para streaming. Os filmes que chegam primeiro aos cinemas têm um desempenho substancialmente melhor no streaming do que os filmes que já são lançados direto em streaming. Nós afirmamos isso nove meses atrás, e voltamos a afirmar. Nos sentimos muito seguros sobre esse assunto”, completou o CEO. 

“The Flash” é uma das grandes apostas da Warner para os cinemas e não se sabe quando filme vai para o streaming

A Warner Bros. trará um de seus maiores lançamentos do ano com o filme The Flash, que conta com Ezra Miller como Flash, Michael Keaton como Batman, Sasha Calle como Supergirl e outros atores.

A trama aborda o choque de mundos quando Barry Allen, usando seus superpoderes para viajar no tempo, tenta mudar eventos passados. Entretanto, sua tentativa de salvar sua família acaba modificando o futuro, levando-o para uma realidade na qual o General Zod retorna e os super-heróis não existem mais para proteger o mundo.

Para salvar a situação, Barry precisará recrutar um Batman aposentado e completamente diferente do que conhece e resgatar uma kryptoniana. Correr para sobreviver é a única esperança, mas o sacrifício do herói será suficiente para resetar esse universo?

Com direção de Andy Muschietti (IT: A Coisa) e roteiro de Christina Hodson (Aves de Rapina, Bumblebee), a estreia do filme foi adiada diversas vezes e finalmente está marcada para 23 de junho.

Apesar das restrições dos EUA, Huawei lidera ranking de patentes 5G

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A Huawei é uma das empresas que tem investido continuamente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia 5G. Embora tenha tido restrições no mercado dos Estados Unidos, os negócios no segmento de patentes da empresa não têm sido afetados pela situação.

Segundo o relatório de mercado, Global 5G Standard-Essential Patents and Standard Proposal Research Report (2023), a Huawei é a líder em patente essencial do padrão 5G no mundo. A chinesa supera a Qualcomm e a Samsung na competição global. Segundo os dados compilados pela Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicação, a pontuação de patentes 5G da Huawei supera a Qualcomm e a Samsung com grandes números.

Enquanto que a Huawei tem cerca de 9000 patentes, liderando o ranking, em segundo e terceiro lugar com cerca de 6.000 e mais de 5.000 patentes estão a Qualcomm e a Samsung, de forma respectiva.

Para ser mencionado, ZTE, LG, Nokia, Ericsson, Oppo e Xiaomi são os demais players na lista subsequente dos 10 principais detentores de patentes 5G. O número de famílias de patentes globais efetivas das dez principais empresas representa mais de 75% das famílias de patentes globais. Esta é uma enorme soma de patentes registradas em todo o mundo.

As famílias de patentes globais efetivas da Huawei representaram 14,59% do mercado geral e ficaram em primeiro lugar no gráfico. A Qualcomm ocupa o segundo lugar com 10,04% de participação e a Samsung está em terceiro com 8,80%.

“Em 2022, nosso gasto total em P&D foi de CNY161,5 bilhões, representando 25,1% de nossa receita total – entre os maiores da história da Huawei. Em tempos de pressão, seguimos em frente – com confiança”, disse Meng Wanzhou, presidente rotativo da Huawei e CFO.

Huawei versus Estados Unidos

Há alguns anos que está ocorrendo conflito entre as empresas de origem chinesa com o país norte-americano. Sob o argumento de segurança nacional por causa de conflitos com o governo chinês, em janeiro deste ano, o governo de Joe Biden, atual presidente dos EUA, deixou de fornecer licenças de exportação às empresas norte-americanas fornecedoras da Huawei.

Em junho de 2021, Biden assinou uma ordem executiva proibindo norte-americanos de investirem em 59 empresas chinesas. Elas seriam suspeitas de ligação com as forças militares da China. Além da Huawei, nessa lista estavam companhias como China Mobile, China Telecommunications, China Unicom e Hikvision.

Em 2019, os EUA impuseram uma série de sanções comerciais à Huawei e outras empresas chinesas. O então presidente, Donald Trump, assinou uma medida que permitiu ao país banir redes de telecomunicações de nações adversárias.

Anatel quer trazer mais fabricantes de smartphones para o Brasil

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Durante o Seminário Conectividade Significativa: Um Novo Desafio para o Brasil, que acontece no auditório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília, o presidente da autarquia, Carlo Baigorri, falou sobre o mercado de smartphones no país. O evento, que vai até hoje (26), é organizado conjuntamente pela agência e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo o executivo, o mercado brasileiro de celular precisa ser mais competitivo. Para isso, a Anatel está analisando formas de trazer mais fabricantes de smartphones para o país, uma vez que o mercado local precisa de mais marcas e modelos disponíveis no comércio. Ponto foi defendido por Baigorri durante a abertura do evento nesta terça-feira (25).

Ele citou que “Hoje no Brasil, quando pensamos nos celulares, temos pouca diversidade. No Brasil não temos aparelhos Huawei, Oppo, VIVO”. As três marcas possuem pouca presença nas vendas nacionais. Lembrando que a Huawei voltou ao mercado local em 2019, enquanto que a Oppo só chegou aqui em meados de 2022. No momento, Samsung, Apple e Motorola são as marcas com maior participação nas vendas no Brasil.

Baigorri falou que o Poder Público, tradicionalmente, busca baratear dispositivos com incentivos tributários, mas ele diz que há alternativas regulatórias.

“Quando a gente pensa em baratear o device, a gente pensa em isenção tributária. Mas queria pedir ao Caram [Vinícius Caram, superintendente da Anatel] analisar como trazer mais competição para esse mercado, como trazer mais fornecedores, para que as forças do mercado façam com que o custo dos aparelhos seja mais acessível e fazer com que essa barreira, que é ter o device, seja superada”.

O presidente também falou que a Anatel entra em nova fase, diferente da criada há 25 anos atrás. Ele diz que todos esses anos, a agência se concentrou na ampliação da infraestrutura de telecomunicações no país, afirmando que há 8,5 mil localidades ainda sem rede, mas no resto do país, a maioria da população vive onde há rede.

“Para todo o restante da população que já tem conectividade, o desafio [do Poder Público] é outro, é garantir que quem tem o acesso possa efetivamente utilizar o serviço de forma plena e segura”, defendeu.

Baigorri explica que ter acesso a um aparelho celular é uma das barreiras para que a população tenha conectividade. Por isso, aumentar a competição e baixar o preço dos smartphones passa a ser assunto de discussão.

O executivo falou também sobre aumentar o conhecimento das pessoas em relação ao uso da internet. “[A falta de] Letramento digital é a principal razão para alguém não acessar a internet hoje. Isso traz a reflexão de que precisamos sair do modelo de construir redes e levar as pessoas a usar as redes que foram construídas”, finalizou.

Empresas realizam a 1ª ligação via satélite usando o Galaxy S22 Ultra

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A AST SpaceMobile, em parceria com a AT&T, acabou de provar que é possível realizar uma ligação via satélite usando smartphones comuns, mesmo sem equipamento nativo para isso. A chamada foi feita pelo Galaxy S22 Ultra, tornando- se o primeiro aparelho celular a realizar a chamada satelital. A AST ligou do Texas para um telefone no Japão.

Sabemos que a Apple, com a linha iPhone 14 conta com suporte para conexão via satélite, mas fica limitado apenas o envio de mensagens para serviços de emergência. Nesse caso, há o contato com os satélites Globalstar. O SoC Snapdragon 8 Gen 2 também pode enviar SMS por satélites através da comunicação com a rede Iridium — e a Samsung não lançou o recurso na linha Galaxy S23. Tanto a Globalstar e a Iridium utilizam bandas próprias, o que exige um componente a mais nos telefones.

De acordo com a ASt, no teste inicial, o Galaxy S22 Ultra fez contato com um satélite BlueWalker 3, que se comunicou pela rede LTE a outro smartphone no Japão. Ou seja, o artefato, da ATS SpaceMobile serviu como uma “antena LTE no espaço”, que atuou como um intermediário, razão pela qual os próprios telefones não precisaram ser modificados para que isso funcionasse.

Em teoria, o experimento mostra que qualquer smartphone pode realizar chamadas via satélite, sem transformar os dispositivos em tijolões novamente — e até 3G, desde que seja compatível com a tecnologia LTE. O uso da faixa de frequência da AT&T é a razão pela qual não foi necessário alterar nada nos smartphones.

O serviço é semelhante ao que a T-Mobile quer fazer com a SpaceX, com os satélites atuando como antenas de telefonia móvel no espaço, possibilitando assim expandir a cobertura de sinal celular.

No futuro, isso pode permitir que as pessoas que vivem em áreas rurais ou em países em desenvolvimento tenham conectividade móvel. Além de reduzir a tensão de acesso das torres de celular tradicionais, em relação aos sinais de voz, textos e dados.

As chamadas via satélites também poderão ser de grande ajuda em situações de desastres, quando há interrupção do serviço móvel transmitido pela infraestrutura tradicional de telefone celular.

Globoplay lança oferta para crescer base de clientes internacionais

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Assim como busca crescer sua base de clientes no mercado brasileiro, o Globoplay, plataforma de streaming do grupo Globo, também está buscando ampliar sua carteira de usuários internacionais. O serviço preparou uma surpresa para os consumidores dos Estados Unidos e do Canadá.

Nesta terça-feira (25), o Globoplay anunciou uma promoção que está oferecendo desconto de 50% na mensalidade durante os primeiros seis meses para o público internacional. A oferta ficará disponível para novos assinantes por tempo limitado, podendo ser resgatado até 8 de maio.

Dessa forma, os consumidores canadenses e estadunidenses poderão fazer a assinatura da plataforma de streaming pagando apenas US$ 6,99. Não há restrição de conteúdo, pois o assinante terá acesso a todo o catálogo do Globoplay, com filmes e séries originais, além de sete canais ao vivo.

No momento, o destaque do streaming é a segunda fase da novela “Todas as Flores”, criada e escrita por João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araújo. Na trama, Maíra, interpretada por Sophie Charlotte, retorna determinada a se vingar por tudo o que viveu graças à mãe, Zoé (Regina Casé) e à irmã, Vanessa (Letícia Colin). Ela segue contando com o apoio da madrinha Judite (Mariana Nunes) e, principalmente, de Pablo (Caio Castro), que não esconde os sentimentos pela perfumista.

Conteúdo internacional

Embora seja uma plataforma brasileira com muitos conteúdos nacionais, especialmente as novelas, que é a especialidade da Rede Globo, o conglomerado de mídia tem buscado produções internacionais. Em fevereiro, a empresa anunciou uma parceria de três anos com a TelevisaUnivision, um dos maiores conglomerados de mídia mexicano-estadunidense.

O acordo permite que o Globoplay abasteça o seu catálogo com mais produções hispânicas. Ou seja, com a ampliação da parceria, pois as empresas já haviam realizado parcerias estratégicas de intercâmbio de conteúdo no passado, o streaming da Globo transmita alguns dos principais conteúdos da TelevisaUnivision, incluindo sucessos do canal Las Estrellas e da plataforma de streaming ViX+, além do acervo de produções clássicas da Televisa.

BNDES e MCom anunciam fundo milionário para provedores de internet

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério das Comunicações (MCom), que participa do Conselho Gestor do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), anunciaram um aporte de cerca de R$ 100 milhões para financiar o avanço de pequenos provedores de internet de todo o pais.

O montante vem da subscrição de R$ 80 milhões do Funttel aprovado pelo BNDES, por meio por meio de aquisição de direitos creditórios (FIDC) originados pela DPR Telecomunicações. Os outros R$ 20 milhões serão disponibilizados pela própria empresa. A estimativa é de que 500 PPPs acessem os recursos, de acordo com o MCom.

A DPR Telecomunicações é provedora de soluções para provedores de internet banda larga de fibra ótica e poderá vender seus produtos desenvolvidos e produzidos no país com taxas e prazos competitivos aos seus clientes, prestadoras de pequeno porte (PPP) de serviços de telecomunicações – majoritariamente, micros, pequenas e médias empresas (MPMEs).

Em nota, o ministro Juscelino Filho, falou que a criação desse fundo de investimento amplia e facilita a concessão de crédito para a aquisição de equipamentos de telecomunicações por provedores de banda larga.

“[…] Assim, o Ministério das Comunicações, por meio do Funttel, apoia o fabricante e os provedores nacionais, promove a geração de empregos e possibilita a expansão da conectividade para a população”, ressalta o ministro das Comunicações.

Além de promover a inclusão digital e o fortalecimento da indústria nacional de equipamentos intensivos em tecnologia, a operação possibilita a manutenção e modernização da rede de banda larga já existente. Serão beneficiados também regiões como Norte e Nordeste, uma vez que a iniciativa possibilita a expansão em regiões com menor densidade de penetração de banda larga, como é o caso das suas regiões citadas.

O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, comenta que “Por meio da aquisição de direitos creditórios, o BNDES encontra mais um caminho para que o crédito chegue com condições atraentes para as pequenas empresas que compõem a cadeia de fornecimento da grande indústria brasileira. Em setores estratégicos como o de telecomunicações, isso é fundamental”.

Para que o custo atrativo possa chegar aos clientes da DPR, em especial empresas de menor porte, que costumam ter dificuldades em obter crédito, a taxa de juros a ser praticada em cada Direito Creditório adquirido pelo Fundo será de TR + 9,9% a.a.- inferior a taxa Selic atual (13,75%).

“Depois de passarmos por um rigoroso critério de avaliação, isso nos permitirá vender nossos produtos em condições de juros e prazos mais favoráveis para os clientes. Essa é mais uma prova da nossa missão em promover a inclusão digital no Brasil por meio de ações que impulsionem o negócio do provedor de internet”, diz Luis Carlos Vicente, fundador e CEO da DPR.

Claro reporta receita de R$ 11 bilhões no 1T23; lucro não foi revelado

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Nesta terça-feira (25), a Claro divulgou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2023, onde reportou uma alta de 10,8% na receita líquida do grupo, atingindo R$ 11,17 bilhões na abertura do ano, ante R$ 10,08 bilhões registrados no ano passado.

Segundo a empresa, os resultados foram impulsionados pela vertical de serviços móveis, com crescimento de 9,6%, totalizando R$ 10,59 bilhões ante R$ 9,67 bilhões somados de janeiro a março de 2022. O setor móvel cresceu 21,7% na comparação anual, totalizando R$ 5,63 bilhões no primeiro trimestre do ano, enquanto que a receita do setor fixo teve um recuo de 1,6%, totalizando R$ 4,95 bilhões.

No serviços móveis, entre os destaque estiveram o crescimento de 12,8% na base de pós-pagos, com adição de 5,4 milhões de clientes no intervalo impulsionada pela portabilidade de linhas. No caso do pré-pago, a alta foi ainda mais expressiva (19,1%). Em março, a operadora totalizava 82,8 milhões de acessos móveis, entre pós e pré-pagos.

No segmento da rede 5G, a tecnologia da Claro está ativa em 77 cidades, sendo 21 foram lançadas no período. A base de dispositivos 5G entre os clientes da Claro chegaria a 5,5 milhões, conforme o balanço. A operadora afirma ter em sua base 5,5 milhões de dispositivos compatíveis com a rede, o equivalente a 40,4% de participação de mercado.

O saldo líquido de linhas portadas nos últimos doze meses atingiu 1 milhão. Segundo a tele, o processo de migração de clientes adquiridos da Oi Móvel já foi concluído.

Banda Larga

No setor de internet residencial, a Claro adquiriu 46,2 mil assinaturas entre janeiro e março deste ano. A receita líquida de internet fixa residencial avançou 7,6% no período e a receita média por usuário (ARPU), 7,1%, ambos na comparação com um ano antes. Destacando também a entrada de equipamentos com WiFi 6 no portfólio.

A rede de fibra até em casa (FTTH, ou fiber to the home) chegou a 8,7 milhões de casas passadas (HPs, ou home passed). A Claro tem rede FTTH em 394 cidades, com três novas cidades tendo sido integradas à rede de fibra no trimestre inicial de 2023.

No ramo corporativo da operadora, a Embratel cresceu 4,7% na receita no primeiro trimestre, com destaque para os negócios de plataformas de TI (alta de 16,4%) e mobilidade (17%).

No segmento de TV por assinatura, a tele ainda é líder de mercado, abocanhando 41,4# de participação.

Claro e América Móvil

A Claro Brasil, que é controlada pela América Móvil, não revelou o lucro no trimestre em questão, mas a sua controladora registrou lucro líquido equivalente a US$ 1,67 bilhão, representando uma queda de 2,1% na comparação ano a ano. A receita de serviços caiu 2,2%, para US$ 9,36 bilhões.

Voltando para a operação brasileiro, no trimestre inicial de 2023, o EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 4,71 bilhões, alta de 15,5% na comparação com o mesmo intervalo de 2022. A margem, por sua vez, foi de 42,2%, tendo avançado 1,7 ponto percentual.

CGI.br quer pesquisar pauta e deputados apressam votação do PL das Fake News

O CGi.br também tem problemas com o PL (Projeto de Lei) das Fake News. Na mesma semana em que a Câmara dos Deputados planeja aprovar o regime de urgência para o projeto de lei 2630/2020, também conhecido como PL das Fake News, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou uma consulta pública sobre o mesmo tema. 

Fake News

A consulta visa a coleta de contribuições até 26 de junho e tem como objetivo propor diretrizes ao Estado brasileiro sobre o escopo e o objeto da regulação, mapear os riscos das atividades das plataformas e identificar medidas regulatórias capazes de mitigá-los. 

A coordenadora da entidade, Renata Melli, ressalta que o debate proposto está além dos pontos previstos pelo Legislativo e que a consulta é muito mais abrangente do que o escopo discutido especificamente no PL 2630/2020. As contribuições podem ser enviadas por meio da plataforma do CGI.br. O seminário promovido pelo CGI.br em Brasília, no dia 24, abordou esse assunto.

“A nossa consulta é muito mais abrangente do que o escopo que está sendo discutido especificamente no PL 2630/2020”, afirmou MellI.

Segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), seu objetivo é apoiar um processo regulatório que conte com uma estrutura institucional e acordos multissetoriais para subsidiar a construção consensual do marco regulatório brasileiro sobre as plataformas digitais. 

Para isso, busca-se uma ampla mobilização multissetorial que possa contribuir com a regulação, considerando 41 questões em consulta sobre quem, o que e como regular. As perguntas são divididas em diferentes grupos de riscos, incluindo ameaças à concorrência, ao consumo, ao abuso de poder econômico e à concentração econômica e de dados, soberania digital e ao desenvolvimento tecnológico, trabalho decente, democracia e direitos humanos. 

O conselheiro do CGI.br, Percival Henriques, eleito pelo Terceiro Setor, destacou que a consulta busca consensos, e que, mesmo que o projeto de lei seja votado amanhã, a consulta pública ainda é viável para continuar o debate e inserir novas variáveis, a fim de chegar a um consenso.

“Se acontecer do PL ser votado amanhã, a consulta pública ainda é viável, porque a gente precisa continuar esse debate. Nada vai se encerrar no PL 2630, a consulta é para que se insiram novas variáveis, que se debata mais e que cheguemos a um consenso”. 

CGI.br afirma que essa consulta foi construída ao longo dos últimos dois anos

Segundo Juliano Cappi, assessor do CGI.bi responsável pelas atividades de consulta pública, o processo de construção da consulta durou dois anos e contou com um acordo prévio entre os conselheiros sobre os principais temas a serem abordados.

Cappi acredita que o PL 2630 não abrange todas as plataformas digitais que precisam de regulamentação, limitando-se apenas àquelas com atividades organizadas e mais de 10 milhões de usuários por pelo menos um ano, deixando de fora marketplaces, por exemplo.

Cappi explica que a consulta pública trata de algo que permeia vários aspectos da organização social, o que a diferencia do PL 2630, que se concentra apenas na moderação de conteúdo de um conjunto limitado de plataformas. Além disso, Cappi afirma que a consulta busca avançar na discussão sobre o modelo de regulação sistêmica e seu escopo.

A conselheira do CGI.Br, Bia Barbosa, destaca que, de acordo com o PL proposto, o CGI.Br atuaria como supervisor das redes até que uma entidade autônoma fosse criada pelo Executivo e elogia esse ponto do texto.

Netflix anuncia investimento bilionário na cultura sul-coreana

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O mundo da cultura sul-coreana está cada vez mais em alta para o resto do mundo. A prova disso é que a Netflix divulgou hoje (25) que planeja investir US$ 2,5 bilhões nos próximos quatro anos na Coreia do Sul, com o objetivo de produzir mais conteúdo coreano para sua plataforma. 

Coreia Do Sul

Esse valor representa um aumento significativo em relação ao último investimento feito pela empresa no país. Valendo acrescentar que a última vez que a Netflix fez algum investimento nesse sentido foi no ano de 2016.

CEO da Netflix fez o anúncio do investimento ao lado do presidente da Coreia do Sul

O anúncio foi feito após uma reunião entre o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, e o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol. Yoon destacou que o investimento é uma “oportunidade significativa” para a indústria de conteúdo da Coreia do Sul, e ocorre em consonância com os planos do país de ampliar suas exportações e influência cultural.

A intenção da Netflix em produzir mais conteúdo coreano para sua plataforma resultará em um investimento de US$ 2,5 bilhões nos próximos quatro anos na Coreia do Sul, conforme anunciado pela empresa hoje (25). 

Esse valor é consideravelmente maior em comparação ao último investimento realizado pela empresa no país em 2016. O anúncio foi feito após uma reunião entre o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, e o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, que afirmou que o investimento é uma “oportunidade significativa” para a indústria de conteúdo da Coreia do Sul e está alinhado com os planos do país de ampliar suas exportações e influência cultural.

Após o comunicado do novo investimento da Netflix, ações de empresas de entretenimento da Coreia do Sul subiram nesta terça-feira. 

“Fomos capazes de tomar essa decisão porque temos grande confiança de que a indústria criativa coreana continuará a contar grandes histórias”, CEO da Netflix, Ted Sarandos. 

Apple e outras big techs vão encarar nova regulação na Europa

A Apple precisará se adaptar a novas decisões da legislação da União Europeia. Em julho do ano passado, esteve em pauta a aprovação da Lei de Serviços Digitais (Digital Services Act ou DSA), proposta do bloco econômico para restringir o uso de dados pessoais pelos gigantes da tecnologia para fins comerciais.

União Europeia

Na época, esperava-se que a regulamentação entrasse em vigor a partir de janeiro de 2024. No entanto, o Comissário para o Mercado Interno da UE, Thierry Breton, afirmou que a lei entrará em vigor em agosto deste ano, segundo a agência de notícias Reuters.

De acordo com as novas regras, todas as empresas que atuam na Europa e têm mais de 45 milhões de usuários mensais ativos devem cumprir as determinações da DSA. Isso inclui a Apple, Alphabet/Google, LinkedIn, Meta, Microsoft, Pinterest, Snapchat, TikTok, Twitter e Wikipédia. No entanto, o comissário afirma que mais empresas podem ser adicionadas a essa lista.

Estas plataformas e mecanismos de busca não podem se comportar como se fossem grandes demais para se importar. É importante reconhecer que essas plataformas online são sistematicamente relevantes e têm responsabilidades especiais para tornar a internet mais segura.

O que diz a nova regra e como ela vai afetar empresas como a Apple

As novas regras obrigam as plataformas a monitorar o conteúdo gerado pelos usuários para eliminar informações falsas e discursos de ódio, ou seja, desinformação e conteúdos violentos. Além disso, devem gerenciar riscos, conduzir auditorias externas e independentes, compartilhar dados com autoridades e pesquisadores, e adotar um código de conduta.

Caso ocorra alguma infração da lei, haverá uma multa equivalente a 10% do faturamento global da empresa no ano corrente. Se houver infrações subsequentes, as multas serão ainda maiores, de 20%, ou até mesmo ações mais drásticas, como “reparações comportamentais e estruturais” – que poderão incluir a separação forçada da empresa em grupos menores.