Entidades alegam que ação no Supremo pode encarecer a oferta e frear o ritmo de expansão da conectividade no país.
Em documento conjunto, a Conexis Brasil Digital e mais oito entidades do setor de telecomunicações estão fazendo um alerta sobre a possibilidade do aumento de preços no serviço de internet banda larga.
O motivo da preocupação é a questão em torno da gratuidade do direito de passagem em obras públicas para infraestrutura de telecomunicações, que está neste momento sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação é movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que busca revogar o artigo da Lei de Antenas que prevê a possibilidade que infraestruturas e redes de fibra óptica de transmissão (backbones e backhauls) sejam implantadas em vias públicas sem que as operadoras e provedores tenham que pagar alguma taxa.
As entidades alegam que o fim do direito de passagem gratuito acabaria gerando aumento de custos – o que acabaria sendo repassados ao consumidor -, além de afetar os investimentos na expansão das redes de fibra, que serão importantes também na implantação do 5G.
A alegação das associações é baseada em um estudo econômico da consultoria LCA, que afirma que um aumento de 10% no preço da banda larga pode reduzir a demanda pelo serviço entre 6,18% e 34,2%.
“A cobrança do direito de passagem vai na contramão da política nacional de telecomunicações, pois encarece a oferta e dificulta o acesso, notoriamente em regiões de perfil de renda mais reduzido”, aponta o estudo.
Assinam o documento as entidades Conexis Brasil Digital, Abrint, Abrintel, Associação Neo, ConTIC, Febratel, Fenainfo, Feninfra e Telcomp.
No pregão desta terça-feira, 26, por exemplo, as ações ordinárias registraram queda de 7,73%, sendo cotadas a R$ 2,03.
Apesar da valorização de 155,81% durante o ano de 2020, por conta das notícias de reestruturação da operadora, neste mês de janeiro os papéis da Oi acumulam queda de 5%.
De acordo com especialistas, a queda no preço das ações da Oi se deve a uma “realização de lucros”, quando investidores vendem suas ações para resgatar lucros de seus investimentos. Quando isso ocorre em larga escala, os preços das ações caem.
Por outro lado, o preço mais baixo é um atrativo para que investidores comprem ações.
Entretanto, mesmo com as boas notícias dos últimos meses, os investidores precisam de cautela, uma vez que os papéis da Oi ainda são considerados de risco, pois não há informações sobre quem pode ser a empresa definida como preferencial (“stalking horse”, no jargão do mercado) para a compra de ativos da InfraCo.
Além disso, entraves podem ocorrer nesta e em outras alienações, atrapalhando o processo de reestruturação da operadora.
Comitiva foi convidada pelo Ministério das Comunicações para visitar governos e empresas que desenvolvem a tecnologia na Europa e Ásia.
À convite do ministro das Comunicações, Fábio Faria, três ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) deverão se juntar a uma comitiva com membros do poder Executivo federal para visitar ao longo de 10 dias quatro países que desenvolvem a tecnologia 5G.
Segundo um boletim interno do tribunal de contas, cada um dos três ministros receberão a quantia de US$ 7.403 (R$ 39.795, na cotação atual) – para pagar diárias, taxas de embarque e auxílio-alimentação – totalizando US$ 22.209 (ou R$ 119.385,83).
De acordo com o documento, a viagem está programada para ocorrer entre os dias 2 e 12 de fevereiro, e inclui passagem pelas cidades de Helsinki, na Finlândia, Estocolmo, na Suécia, Seoul, na Coreia do Sul, e Tóquio, no Japão.
A ideia é realizar visitas nas fábricas da Nokia e Ericsson, além de locais que possuem infraestrutura 5G implantada, como é o caso de Tóquio, para a realização dos Jogos Olímpicos.
No boletim do TCU não é mencionado a China, país sede da Huawei – a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo.
Porém, um despacho presidencial publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 27, indica que o ministro das Comunicações também poderia visitar a China.
Os três ministros do TCU listados para a viagem são Bruno Dantas Nascimento, Vital do Rêgo Filho e Walton Alencar Rodrigues, que integram um grupo de trabalho sobre o 5G no tribunal de contas.
Receita Federal apreendeu aproximadamente 13 mil aparelhos de ‘TV Box’; resultado soma ao trabalho realizado nos últimos meses, que totaliza 900 mil.
Imagem: Pixabay
A Receita Federal começou a semana com a apreensão de quase 13 mil aparelhos que viabilizam acesso pirata à canais da TV por assinatura.
Os dispositivos, conhecidos como TV Box, podem tanto permitir a transmissão de emissoras via internet (IPTV) quanto burlar os sinais convencionais de forma ilegal.
Todos os aparelhos foram encontrados no Porto Seco de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Somado ao trabalho realizado nos últimos meses e 2020, a Receita Federal já totaliza 900 mil aparelhos do tipo apreendidos.
Operadora cortou serviços nesta terça-feira e deixou operações das secretarias de Educação, Fazenda e Saúde fora do ar.
Imagem: Ilustração Pixabay
Ao que tudo indica, a terça-feira está caótica para os serviços de telecomunicações do Governo do Rio de Janeiro, por causa de um corte da Oi.
A operadora cortou o serviço de internet fornecido para as repartições públicas do Estado. Secretarias de Educação, Fazenda, Saúde e outras estão sem internet.
Primeiramente, o que foi divulgado é que a suspensão do serviço tem relação com uma investigação do Governo, na qual há uma suspeita de sobrepreço em 80% no contrato assinado.
Em reunião, a operadora não quis negociar, de acordo com o colunista Ancelmo Gois.
A fim de entender melhor a situação, o Minha Operadora entrou em contato diretamente com a assessoria de imprensa da Oi, que enviou esclarecimentos.
Em nota, a empresa destaca que a suspensão foi unilateral por parte do Governo e descontinuou a regularidade de um contrato em vigência.
A Oi enfatiza que a dívida do Rio de Janeiro chega a R$ 300 milhões, uma inadimplência que consiste desde 2017, mas que ainda assim motivou uma atuação colaborativa e de boa fé por parte da companhia.
Tentativas sem sucesso foram feitas durante meses, para que os serviços fossem regularizados e os contratos encerrados sem impacto na prestação de serviços.
Confira a pronunciamento completo do Grupo:
“A Oi informa que não resolveu unilateralmente suspender a prestação de serviços com o governo do Estado. Na verdade, o governo do estado do Rio, por meio do Proderj, é que decidiu, unilateralmente, não renovar o contrato com a Oi, descontinuando a regularidade contratual que estava sob vigência até então. Sem suporte contratual, e a despeito de todas as comunicações formalmente enviadas pela Oi a Proderj e ao Governo do Estado, a Oi seu viu obrigada a descontinuar a prestação do fornecimento de linhas telefônicas e links de dados que atendem áreas administrativas do Governo. A companhia manterá, mesmo sem contrato, os serviços ativos considerados essenciais à população, como os que atendem aos bombeiros, polícia militar e civil, hospitais, presídios e Degase.
A empresa ressalta ainda que, a despeito de inadimplência consistente desde 2017 e que chega a R$ 300 milhões em dívidas, tem atuado de boa fé e de forma colaborativa, fornecendo serviços customizados de alto nível técnico na forma e com preços estabelecidos em especificações de edital de licitação pública, tendo a companhia sido vencedora do certame em disputa concorrencial e mantido a prestação dos serviços nos mesmos padrões sempre que chamada pelo estado a participar de novas contratações. Importante ressaltar que a companhia cumpriu com todas as suas obrigações contratuais, mesmo enfrentando, ao longo dos últimos anos, situações de inadimplência grave por parte do Governo do Estado.
Vale destacar ainda que a Oi tem buscado a regularização dos pagamentos de forma transparente e legítima ao longo deste período, obtendo apenas pagamentos pontuais. Além disso, tem recorrentemente formalizado a sua posição sobre a necessidade de o Estado realizar novo processo licitatório dos referidos serviços.
A Oi esclarece que, há meses, tem realizado diversas tratativas para que a inadimplência e o encerramento dos contratos existentes não gerem impacto na prestação de serviço, não tendo obtido sucesso. E a Oi, como não poderia deixar de ser, após maciços investimentos para se tornar a maior prestadora de serviços de comunicação por banda larga de fibra ótica no Estado do Rio, já informou ao Governo do Estado a sua intenção de participar do certame recentemente anunciado, com a análise da documentação que o formaliza.
A companhia se mantém à disposição do Governo para buscar alternativas para a continuidade dos serviços e uma solução para quitação das faturas em aberto, que perduram até o momento atual.”
Com informações de O Globo e Assessoria de Imprensa Oi
Apesar de diversos veículos de imprensa terem divulgado sobre reuniões on-line entre os empresários interessados no assunto, iniciou-se uma corrida das companhias envolvidas para desmentir ou destacar que não têm interesse.
Um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro potencializou a informação, já que o presidente afirmou que deu “sinal verde” para os empresários.
Informações divulgadas nesta terça-feira garantem que as conversas iniciais foram incentivadas pela Gerdau e JBS
Mas, o grande problema foi que houve um “racha”, já que parte do grupo queria dividir as vacinas entre funcionários e doações para o SUS e outras empresas envolvidas queriam doar na totalidade.
Um medo que rondou também foi a recepção por parte dos consumidores, pois muitos empresários acreditavam que poderiam receber críticas pela iniciativa.
As operadoras Vivo e Claro, por exemplo, negaram interesse ou participação no grupo.
Empresas como Petrobras, Vale, JBS, Bradesco, Santander e Itaú não aceitaram o modelo proposto.
Afinal, seria crítico concentrar metade das doses das vacinas enquanto a pandemia está no auge e vacinação contra a COVID-19 no país ainda engatinha.
Liberação das câmeras em Pay-Per-View do Big Brother Brasil foi problemática para os assinantes; entenda o ocorrido.
Imagem: Transmissão do BBB21
A badalada estreia do BBB21 na noite da última segunda-feira, 26, deu o que falar e, obviamente, o Globoplay esteve entre os principais assuntos.
O motivo foi uma instabilidade registrada logo nos primeiros minutos após a exibição do programa na TV Globo.
Diversos assinantes que correram para acompanhar o reality no formato Pay-Per-View, em várias câmeras, tiveram uma surpresa desagradável.
Alguns encontraram mensagens de erro na exibição e outros se deparavam com um aviso de que “não eram assinantes” quando clicavam na transmissão, mesmo com assinaturas ativas.
A repercussão, obviamente, foi imediata e muitos acreditaram até que era necessário assinar o plano “Globoplay + Canais ao Vivo”.
Mas, se fosse o caso, o fato geraria transtorno, já que a informação não havia sido destacada em nenhuma divulgação da plataforma.
Entretanto, em questão de minutos, vários usuários conseguiram normalizar seus acessos com procedimentos básicos.
Alguns relatam que bastou reiniciar o app até o corrigir o problema e outros somente aguardaram.
No Twitter, a própria plataforma fez piada com a falha técnica. Confira:
Travei todo com tanta emoção no 1º dia. Todo mundo saiu correndo pra ver a Prova de Imunidade e mesmo a nossa infraestrutura sinistra que nem Kaysar e Ana Clara em provas de resistência não deu conta de tanto acesso. Desculpa, galera! 👉👈 Já está tudo normalizando por aqui! ♥️
Parceria inclui a transmissão de vídeos exclusivos de mais de 30 eventos ao vivo.
Nesta segunda-feira, 25, a NBCUniversal anunciou uma parceria com o Twitter, com o objetivo de transmitir conteúdos premium da empresa de mídia no microblog.
A ideia é que os títulos disponibilizados sejam bem variados, indo de premiações até eventos esportivos.
A expectativa é que mais de 30 eventos ao vivo estão inclusos na parceira.
Como exemplo, a NBCUniversal citou o Globo de Ouro, que terá vídeos exclusivos sendo exibidos no Twitter simultaneamente com a transmissão da premiação na NBC.
Inserção publicitária gerou alvoroço nas redes sociais.
Nesta segunda-feira, 25, durante a estreia do Big Brother Brasil 21, a TV Globo exibiu um comercial da Netflix durante o primeiro intervalo do reality show.
O que chamou a atenção é que a Netflix é a principal concorrente do serviço de streaming da Globo, o Globoplay.
Além disso, a emissora carioca se aliou ao recém-lançado Disney+, como forma de bater de frente com a Netflix.
Estima-se que a compra de um espaço publicitário para exibir um comercial de 30 segundos durante o BBB custe mais de R$ 500 mil.
Da pra comprar 5 duplex na paulista com o dinheiro que a Netflix deve ter pago pra um comercial desse tamanho no primeiro intervalo da estreia do bbb SOCORRO