23/04/2024

Filmes em cartaz terão lançamento antecipado no streaming

Com salas de cinema fechadas, estúdios poderão lucrar com as plataformas digitais.

Filme Aves de Rapina
Imagem: Reprodução Warner Bros.

De fato, muitas companhias querem facilitar o acesso ao entretenimento, afinal, nada melhor do que uma distração para motivar que as pessoas permaneçam em casa e se protejam da pandemia do Covid-19.

Primeiro, TVs por assinatura da Claro, Oi, Vivo e SKY liberaram diversos canais para todos assinantes, independente do pacote contratado.

Agora, chegou a vez das plataformas digitais serem favorecidas. Filmes que estavam nos cinemas e acabaram prejudicados por conta do fechamento dos estabelecimentos terão lançamento antecipado nas plataformas digitais.

A Universal Pictures, da Comcast, será a primeira na iniciativa. Com estreia prevista para o dia 10 de abril, a animação “Trolls World Tour” terá lançamento simultâneo nos cinemas e plataformas digitais.

Já lançamentos recentes como “O Homem Invisível”, “A Caçada” e “Emma” estarão disponíveis até o dia 20 de março em aplicativos de vídeo sob demanda. Nos Estados Unidos, o preço sugerido é de US$ 19,99 para locação de 48 horas.

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Por aqui, lançamentos tem custo estimado entre R$ 29,90 e R$ 16,90, resta saber se as operadoras de TV paga e outras plataformas não vão elevar o preço por se tratar de obras que acabaram de sair dos cinemas, sem o intervalo habitual de 90 dias até ser lançado no digital.

Outra que vai aderir a prática é a Warner Bros., da AT&T. “Aves de Rapina”, que reúne personagens como Arlequina e Canário Negro, teve lançamento antecipado no digital.

O filme ainda está em cartaz em algumas redes, mas nas plataformas digitais deve chegar no dia 24 de março. A pré-venda já está aberta nos Estados Unidos.

São boas alternativas para que os estúdios recuperem parte do prejuízo que terão com o adiamento de diversas produções, assim como o rombo que deve ficar na bilheteria dos filmes que estavam em exibição nos cinemas.

Entretanto, é importante destacar que as produções devem ir para serviços de venda como Google Play Filmes, SKY Play, Oi Play, entre outras. Não para plataformas de assinatura mensal como a Netflix.

Com informações de Metro e Deadline

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