18/12/2025
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Netflix estuda adicionar canais ‘FAST’ de streaming gratuito; entenda

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Durante a conferência de resultados, o ex-CEO da Netflix, Ted Sarandos, revelou que a plataforma não descarta a ideia de integrar uma opção de TV com suporte a anúncios (FAST) gratuito, uma vez que há várias empresas estão considerando seguir o negócio à medida que o consumidores mudam para os serviços FAST. Ou seja, lançar um serviço de canais por streaming suportados por anúncios de graça.

“Estamos abertos a todos esses modelos diferentes que estão por aí agora, mas temos muito em nosso prato este ano, tanto com o compartilhamento pago quanto com o lançamento de publicidade e continuando com essa lista de conteúdo que estamos ‘re tentando dirigir para nossos membros. Então, com certeza estamos de olho nesse segmento”, disse Sarandos.

Entretanto, embora seja algo que possa acontecer no futuro, Sarandos afirma que a empresa não descarta a possibilidade de ofertar um canal Netflix FAST gratuito. Se vier a acontecer, haverá mudança significativa nos negócios da empresa de anúncios. De acordo com a nScreenMedia, a indústria FAST atingirá 216 milhões de usuários ativos mensais em 2023, gerando US$ 4,1 bilhões em receita de anúncios.

Atualmente, a plataforma está contando com seu plano básico de anúncios como sua grande fonte de receita, estimando US$ 8,17 bilhões em receita para o primeiro trimestre de 2023. No entanto, o plano suportado por anúncios ainda não está valendo tanto quanto esperado, de acordo com um relatório recente da Kantar.

Entretanto, há um paradoxo no posicionamento da Netflix quanto ao plano básico com anúncios. O presidente mundial de publicidade da Netflix, Jeremi Gorman, observou durante uma entrevista no Variety’s Entertainment Summit na CES, os dados da Kantar mostram que o “Basic with Ads” da Netflix agora representa 12% de sua base de assinantes. Em carta aos acionistas, a Netflix escreveu que o lançamento do plano foi bem-sucedido, embora admitia que “ainda tem muito mais a fazer”.

Além disso, ainda há a restrição de regiões, uma vez que o plano básico com anúncios está disponível apenas nos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Itália, Austrália, Japão, Coréia, Brasil, Canadá e México. Não há planos imediatos de expansão, mas poderá ser expandido para outros mercados.

Durante a conferência, executivos se mostraram otimistas com o novo plano. O CFO da Netflix, Spencer Neumann, afirmou que “Não entraríamos em um negócio como esse se não acreditássemos que poderia ser maior do que pelo menos 10% de nossa receita e, com sorte, muito mais ao longo do tempo nesse mix, pode crescer”.

De forma geral, a empresa reconhece que o ano de 2022 foi difícil, tendo dois trimestres decepcionantes, perdendo mais de um milhão de assinantes globais. Mas a partir desse ano, a Netflix passará por momentos cruciais com novos negócios, como o lançamento de compartilhamento de senhas e capacidade de transmissão ao vivo.

“Acreditamos que temos um caminho claro para reacelerar nosso crescimento de receita: continuar a melhorar todos os aspectos da Netflix, lançar o compartilhamento pago e desenvolver nossa oferta de anúncios”, acrescenta.

Anatel deve antecipar uso da faixa do 5G em outras 78 cidades; veja a lista

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No dia 24 deste mês, quando acontece a próxima reunião do Gaispi (grupo que coordena as ações de liberação da frequência de 3,5 GHz para o 5G, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve autorizar a liberação do uso da faixa de 3,5 GHz para o 5G em 78 cidades. Essa nova leva consta municípios do mais diversos tamanhos, que fazem parte dos clusters das capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes.

Nessa nova lista de cidades, a maior parte são da região metropolitana de São Paulo, mas também há cidades das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Belém entre outras. Ao todo, são municípios e 10 estados e em quase todas as regiões do País (exceto Centro Oeste).

A Anatel tem antecipado a liberação da faixa em cidades que cujo calendário só estava previsto para daqui a alguns anos. Estas cidades fazem parte de um conjunto de 480 municípios que estão nesse processo de antecipação, que estão sendo feitas nessas localidades por serem adjacentes a áreas em que o 5G já pode ser ativado na faixa de 3,5 GHz.

Ao todo, são municípios e 10 estados e em quase todas as regiões do País (exceto Centro Oeste). Algumas das cidades, com menos de 30 mil habitantes, só precisariam estar liberadas a partir de 2026, mas estão sendo antecipadas agora.

Entretanto, o conselheiro Moisés Moreira, presidente do Gaispi, explica que a liberação do uso da frequência não quer dizer que o 5G será ativado nessas cidades, uma vez que dependerá da decisão estratégica e comercial de cada operadora que arrematou frequências e poderá atuar nessas localidades.

“Estamos apenas antecipando a liberação de espectro porque percebemos que isso era possível, em se tratando de cidades que estão próximas a regiões já liberadas e onde não há nenhum risco de interferência. Mas o início da operação do serviço em 5G dependerá da estratégia de cada empresa, respeitados os prazos máximos previstos no edital”.

Ou seja, embora esteja com a frequência liberada, as operadoras não são obrigadas a ativar o sinal de forma imediata nessas cidades, podendo aguardar o prazo limite previsto no edital.

Confira a lista das cidades:

  1. Alumínio/SP
  2. Araçoiaba da Serra/SP
  3. Araquari/SC
  4. Arujá/SP
  5. Balneário Barra do Sul/SC
  6. Barueri/SP
  7. Benevides/PA
  8. Betim/MG
  9. Cabo de Santo Agostinho/PE
  10. Caieiras/SP
  11. Cajamar/SP
  12. Camaragibe/PE
  13. Carapicuíba/SP
  14. Cariacica/ES
  15. Chácara/MG
  16. Coronel Pacheco/MG
  17. Cotia/SP
  18. Cravinhos/SP
  19. Embu das Artes/SP
  20. Embu-Guaçu/SP
  21. Farroupilha/RS
  22. Ferraz de Vasconcelos/SP
  23. Flores da Cunha/RS
  24. Francisco Morato/SP
  25. Franco da Rocha/SP
  26. Fundão/ES
  27. Garuva/SC
  28. Guaramirim/SC
  29. Guarapari/ES
  30. Guararema/SP
  31. Hortolândia/SP
  32. Ibiporã/PR
  33. Ibirité/MG
  34. Igarapé/MG
  35. Indaiatuba/SP
  36. Itapecerica da Serra/SP
  37. Itapevi /SP
  38. Itaquaquecetuba/SP
  39. Itu/SP
  40. Itupeva/SP
  41. Jacareí/SP
  42. Jaguariúna/SP
  43. Jambeiro/SP
  44. Jandira/SP
  45. Japeri/RJ
  46. Mairinque/SP
  47. Mairiporã/SP
  48. Mário Campos/MG
  49. Marituba/PA
  50. Matias Barbosa/MG
  51. Mauá/SP
  52. Mogi das Cruzes/SP
  53. Monte Mor/SP
  54. Pirapora do Bom Jesus/SP
  55. Poá/SP
  56. Queimados/RJ
  57. Ribeirão das Neves/MG
  58. Ribeirão Pires/SP
  59. Rio Grande da Serra/SP
  60. Santa Bárbara do Pará/PA
  61. Santa Isabel/SP
  62. Santa Izabel do Pará/PA
  63. Santana de Parnaíba/SP
  64. São Gonçalo dos Campos/BA
  65. São Joaquim de Bicas/MG
  66. São Lourenço da Serra/SP
  67. São Marcos/RS
  68. Sarzedo/MG
  69. Schroeder/SC
  70. Serrana/SP
  71. Sumaré/SP
  72. Suzano/SP
  73. Taboão da Serra/SP
  74. Tamarana/PR
  75. Valinhos/SP
  76. Vargem Grande Paulista/SP
  77. Viana/ES
  78. Votorantim/SP

Multilaser será fornecedora dos receptores da 2ª fase do projeto Siga Antenado

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Em comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (20), a Multilaser (MLAS3) anunciou que foi uma das empresas escolhidas pela Siga Antenado, como fornecedoras de receptores para segunda fase da iniciativa formada pelas operadoras Claro, TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) que tem como objetivo modernizar os receptores de TV pelo Brasil, além de também ter ficado responsável pela instalação de parte dos kits gratuitos.

A empresa informou ainda que fará o transporte de todos os kits que incluem uma nova antena parabólica digital, receptor, conversor e cabos, para as famílias cadastradas nos programas sociais do Governo Federal.

Esse lote de equipamentos que será fornecido pela Multilaser totalizará uma receita de aproximadamente R$ 80 milhões para a empresa, que será reconhecida entre abril de 2023 e janeiro de 2024.

“Com a utilização da faixa de 3,5 GHz para o 5G, a transmissão de TV via satélite será migrada da banda C para a banda KU e, com isso, aproximadamente 20 milhões de domicílios com cerca de 60 milhões de pessoas precisarão de novos equipamentos para continuarem tendo acesso à TV via satélite”, detalha a Multilaser.

Na primeira fase do projeto da Siga Antenado, a Multilaser realizou o transporte dos kits gratuitos. “A entrega dos receptores já foi executada e com isso a companhia registrou uma receita adicional de cerca de R$ 37 milhões que foram reconhecidos nos resultados do terceiro trimestre de 2022”, afirmou a empresa.

A Siga Antenado é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo, que conseguiram arrematar blocos nacionais do leilão do 5G com as licenças da faixa 3,5 GHz, cuja frequência é usada para a transmissão de TV via satélite, mas passará a ser usada para transmitir o sinal do 5G.

Com isso, para que não haja interferência no sinal da tecnologia, é necessário que as pessoas que ainda usam a tradicional antena parabólica façam a troca do equipamento pela TV digital, que é o kit gratuito que está distribuído para as famílias cadastradas nos programas sociais do Governo Federal.

Fust e Funttel terão mais de R$ 1 bilhão para investimentos e projetos em telecom

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Nesta semana foi aprovada a Lei Orçamentária Anual (LOA), onde serão destinados aos fundos setoriais Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e Funttel (Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) o valor de R$ 1,1 bilhão para investimentos em infraestrutura, políticas públicas de inclusão digital e iniciativas de conexão em escolas públicas.

Na LOA está previso, por exemplo, o destino de R$ 48 milhões para o projeto Conecta Brasil, sendo que R$ 38 milhões deverão ser para a subvenção a projetos de expansão e uso de melhores das redes e dos serviços de telecomunicações, e o restante para projetos que visem ampliar a conectividade me escolas públicas.

Do montante da Lei Orçamentária Anual, foram reservados R$ 866,2 milhões para o Fust. Segundo a LOA, as iniciativas que podem ser realizadas com o recurso do fundo estão a ampliação da infraestrutura de redes de telecomunicações e subvenção de políticas públicas de conectividade.

Vale lembrar que o Fust publicou novas regras para o uso dos recursos do fundo. entre as alterações está a inclusão na Resolução CG-Fust nº 2, de 8 de agosto de 2022 de um parágrafo que dá ao Executivo o poder de realizar transferências de recursos financeiros para entes públicos e entidades privadas, inclusive subvenções econômicas para empresas privadas com fins lucrativos, repassadas diretamente ou por meio dos agentes financeiros, para projetos que utilizarão os recursos do fundo na modalidade não reembolsável.

Outra alteração foi a prestação de contas, onde entidades beneficiadas com recursos, privados ou públicos, deverão prestar contas conforme os padrões definidos pelos agentes financeiros do BNDES.

Já para o Funttel foram reservados R$ 298,1 milhões, sendo que deste valor, R$ 18 milhões deverão ser para o programa Conecta Brasil. Entre as iniciativas que usarão os recursos do fundo estão o desenvolvimento de uma política que desenvolva produtivamente o setor de telecomunicações e projetos de inovação tecnológica.

Ainda de acordo com a LOA de 2023, estão previstas as estatais. A EBC, por exemplo, terá em 2023 R$ 741 milhões para investimentos, produção e aquisição de conteúdos. Já a Telebras terá, em 2023, R$ 841,5 milhões para seus projetos e investimentos.

Spacex lança 51 novos satélites da Starlink no espaço

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Iniciando seus lançamentos para o ano de 2023, a SpaceX levou ao espaço 51 novos satélites da Starlink nesta quinta-feira (19). O lançamento ocorreu na base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, e os artefatos foram levados pelo foguete Falcon 9. A missão deveria ter acontecido no início de janeiro, mas devido a condições meteorológicas desfavoráveis, entre outros fatores, foi adiada.

Com esse novo lançamento, os satélites passam a fazer parte do conjunto de mais de 3.300 artefatos em operação na constelação desenvolvida pela Starlink, que oferece serviço de internet banda larga via satélite com conexão de alta velocidade e baixa latência para usuários de todo o mundo, inclusive o Brasil.

Como a missão de hoje indica, o número de satélites seguirá crescendo, principalmente porque a SpaceX tem aprovação regulatória para lançar 12 mil deles. Ainda, a empresa solicitou também autorização para levar outros 30 mil além dos demais.

O lançamento do foguete Falcon 9 deixou a plataforma às 12h43, no horário de Brasília, sendo que cerca de nove minutos depois, o primeiro estágio do Falcon 9 retornou para pousar na embarcação “Of Course I Still Love You”, já posicionada no oceano Pacífico. Segundo a SpaceX, este foi o primeiro voo deste propulsor.

Já o estágio superior continuou sua viagem para a órbita baixa da Terra. A SpaceX estimava que os satélites seriam liberados 29 minutos depois do lançamento, e confirmou o sucesso da implantação deles, a mais de 500 km de altitude.

Em perfil no Twitter, a SpaceX posta um vídeo do momento em que o foguete Falcon é lançado. Confira:

Starlink no Brasil

A Starlink está atuando no mercado brasileiro desde janeiro de 2022, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu o direito de exploração de satélite estrangeiro não-geoestacionário de baixa órbita. A concessão para oferecer o serviço de satélites no país tem prazo até 2027.

Entretanto, a empresa de Elon Musk não teve direito a proteção, ou seja, não poderá reclamar em caso de interferência de outros serviços. Além de que também não poderá interferir em outros serviços do tipo presente no Brasil.

A presença do serviço da Starlink já era um desejo do governo, que na época tinha como ministro das Comunicações, Fábio Faria. Em novembro de 2021, já era discutida uma possível parceria de Elon Musk com o governo brasileiro. A intenção é usar os satélites para levar internet de alta velocidade para a região amazônica, conectando escolas, unidades de saúde e comunidades indígenas em áreas remotas.

Qualidade do 5G está entre as prioridades do ministro das Comunicações

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Em reunião realizada nesta quinta-feira (19), em Brasília, na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se reuniu com os conselheiros da autarquia e falou sobre os seus temas prioritários durante sua gestão. Segundo a pasta, são prioridades qualidade do 5G e 4G.

A Anatel também está empenhando na qualidade da prestação de serviço da quinta geração de internet móvel pelas operadoras. Em agosto de 2022, abriu Procedimentos de Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADO) para acompanhar a prestação de serviço pelas empresas vencedoras do leilão do 5G, se comprometendo a fiscalizar de acordo com o andamento do cronograma.

O Ministério das Comunicações explica que a visita do ministro à Anatel é parte de um série de reuniões que Juscelino Filho realiza com representantes do setor de Radiodifusão, Telecomunicações e serviços postais, com o objetivo de conhecer as demandas e fomentar ações que serão prioridades dentro da sua gestão como ministro do MCom.

Outro ponto de importância que será trabalhado na nova gestão do MCom é o acesso à internet em áreas remotas. “Só vamos conseguir combater a pobreza e a desigualdade no Brasil levando desenvolvimento e oportunidades para a população”, disse o ministro.

Juscelino Filho também se reuniu essa semana com representantes da Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), onde foram solicitados a pasta questões do setor, como maior rapidez na revisão da resolução de compartilhamento de postes, elaboração de medidas de acesso a crédito barato e maior participação dos provedores em programas de inclusão digital.

Durante a semana, o ministro também já chegou a se reunir com gestores de municípios do Maranhão, além da capital de São Paulo, além de ter se encontrado com representantes da Nokia, NEO e Winity.

Plano de Gestão Tático da Anatel

A agência divulgou seu Plano de Gestão Tático para o biênio 2023-2024, onde cita que a expansão gradual da rede 5G tem desafio que está “associado ao equilíbrio econômico das autorizações de uso das radiofrequências das redes 5G”. O documento também observa a relação da tecnologia com a inclusão digital, apontando que “a oferta do 5G pode ser restringida pela infraestrutura e a demanda, por barreiras associadas ao conhecimento digital”.

Anatel cria novo Grupo de Trabalho para redes comunitárias

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Nesta quinta-feira (19), em uma reunião com representantes do Reino Unido, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, anunciou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para facilitar a construção e redes comunitárias de telecomunicações no Brasil.

O conselheiro Vicente Aquino foi o escolhido para coordenar o grupo. “O objetivo da criação deste grupo de trabalho é aproximar o diálogo com a sociedade civil e discutir mecanismos de melhoria e maior viabilidade das redes comunitárias de modo a derrubar barreiras e superar os desafios postos”.

Alguns países, como Argentina e México, regulamentaram as Redes Comunitárias. No Brasil, as redes comunitárias têm atuado seguindo as diretrizes da Resolução da Anatel nº 617/2013, que aprova o Regulamento do Serviço Limitado Privado (SLP).

O anúncio da criação do GT foi durante o o encontro de Baigorri com a embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, e sua comitiva, acompanhado do chefe da Assessoria Internacional, Ronaldo Neves de Moura Filho.

Ao lado de África do Sul, Nigéria, Quênia e Indonésia, o Brasil passa a integrar a rede de parceiros no Programa de Acesso Digital (Digital Access Programme – DAP), mantido pelo Fundo de Prosperidade (Prosperity Fund) do governo britânico, ao lado de África do Sul, Nigéria, Quênia e Indonésia.

De acordo com a embaixadora, a parceria com a Anatel é de grande importância, porque se trata de um projeto de promoção de conectividade, e “conectividade leva ao desenvolvimento”, ressaltou. A respeito das Redes Comunitárias, o Presidente da Anatel informou que o tema está inserido na agenda regulatória, uma vez que as redes comunitárias são “um vetor de cidadania”.

A Anatel e o Reino Unido vêm atuando conjuntamente no âmbito da cooperação técnica iniciada com memorando de entendimento assinado em 2020. Dentre os relevantes produtos destacam-se um estudo aprofundado, acompanhado de recomendações, e manual sobre Redes Comunitárias. Este projeto foi realizado em parceria com a Association for Progressive Communication (APC).

Amazon integra novo streaming ao Prime Video Channels

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Nesta quinta-feira (19), a Amazon anunciou mais uma novidade para os seus clientes. A empresa fez um acordo de distribuição global com a DAZN que passará a integrar o seu canal de assinaturas adicionais de streaming, por meio do Prime Video Channel. Ou seja, os usuários poderão acrescentar o canal esportivo em seus pacotes por um valor adicional.

Jay Marine, chefe global de esportes do Amazon Prime Video, comemora a parceria. “Esta nova parceria com o DAZN é um passo empolgante para a oferta global de esportes do Prime Video e oferece aos nossos clientes mais opções dos melhores esportes ao vivo e sob demanda, tudo em um só lugar”.

Para o CEO da DAZN, Shay Segev, essa é uma oportunidade dos amantes do esportes terem ao seu alcance uma seleção de conteúdo esportivo. “Esta é uma ótima notícia para os fãs de esportes em todo o mundo, com ainda mais maneiras de acessar a ampla seleção de conteúdo esportivo premium do DAZN. Estamos entusiasmados em criar uma parceria global de longo prazo com o Prime Video, à medida que continuamos inovando em experiências de esportes digitais para os clientes”.

O conteúdo do DAZN conta com Champions League, Premier League, Bundesliga, LaLiga, Serie A, J.League, Fórmula 1, MotoGP, NBA e UFC, entre outros grandes eventos, mas vale ressaltar que depende da região.

Por enquanto, o acordo entre a Amazon Prime Video e a DAZN é válido apenas para os mercados da Espanha e da Alemanha, sendo que em breve será expandido para o Japão. Entretanto, ao longo do ano, o planejamento é que outros mercados e streaming também recebam o DAZN para os clientes poderem assinar o canal. Nessa Lista mais próxima de países estão São eles: Bélgica, Canadá, EUA, Reino Unido e Portugal.

Infelizmente, o Brasil, a princípio, não está incluso nessa lista, pois segundo a Máquina do Esporte, o streaming perdeu força nos últimos anos em razão da crise gerada pela pandemia de Covid-19, mas a plataforma tem recuperado o fôlego e tem intensificado os investimentos no mercado brasileiro. Por exemplo, já garantiu quatro Estaduais e a renovação dos direitos de transmissão da Série C do Brasileirão para 2023.

Estudo revela que brasileiros usam banda larga principalmente para trabalhar

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A banda larga dos brasileiros é usada na sua maior parte para o trabalho, segundo estudo do site Melhor Plano. A pesquisa revelou que 88,2% dos usuários no país usam a internet residencial para trabalhar ou fazer chamadas de vídeos, seja com muita ou pouca frequência. 

banda larga

Essa pesquisa fez um levantamento inédito sobre as formas de consumo de banda larga no Brasil. O estudo mostrou também quais são os conteúdos digitais preferidos dos usuários e se utilizam a internet fixa para jogar. 

Em relação aos conteúdos mais acessados, 61,3% afirmam aproveitar a conexão para navegar em sites e redes sociais, além de consumir vídeos e canais de streamings. Ainda, 55,4% usam a internet residencial para jogar.

A pesquisa sobre o uso de banda larga no Brasil analisou 29.394 respostas concedidas por usuários no questionário que integra a ferramenta recomendada de planos de internet da plataforma, a qual indica aos consumidores pacotes de banda larga com melhor custo benefício de acordo com o perfil de consumo de cada um.

A partir dos dados do teste, foi possível analisar as principais atividades de preferência realizadas pelos consumidores entre os meses de outubro e novembro de 2022, como conteúdos acessados com maior frequência e se a conexão é usada ou não para jogar partidas on-line.

Uso da banda larga para trabalhar 

Como é possível ver no gráfico abaixo, 88,2% dos participantes afirmam que usam a banda larga para trabalho ou uso em chamadas de vídeos. 

É válido ressaltar que segundo a pesquisa, 52% são usuários massivos de banda larga para realização de atividades relacionadas ao emprego ou que requerem encontros síncronos regulares, enquanto 36,2% usam a conexão residencial para trabalho ou reuniões on-line com menor frequência. Apenas 11,8% dos participantes não dependem da internet de casa para trabalhar ou realizar chamadas de vídeo.

Em relação aos conteúdos preferidos, os vencedores são os streamings, redes sociais e sites

Segundo a pesquisa, 61,3% dos usuários buscam boa conexão residencial para navegar em sites e redes sociais regularmente, bem como assistir vídeos e acessar plataformas de streamings. 

Individualmente, o consumo de filmes e vídeos on-line sob demanda foi o destaque das respostas, com 18,8% dos resultados. O uso frequente de redes sociais aparece logo em seguida com 15,2%. Somente 4,7% estão interessados exclusivamente em navegação em sites.

A maioria dos participantes da pesquisa usam a banda larga para jogar 

Em meio as quase 30 mil respostas, 16.538 pessoas afirmam usar a internet fixa para jogos online. Isso equivale a 55,4% dos respondentes. 44,6% deles (13.351), no entanto, não apresentam o hábito ou interesse na atividade na hora de buscar planos de banda larga para casa.

WhatsApp é multado por violação na lei de proteção de dados

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A Comissão de Proteção de Dados, o DPC na sigla em inglês aplicou uma multa milionária no WhatsApp. A Meta, empresa dona do aplicativo mensageiro, deverá pagar 5,5 milhões de euros, segundo anúncio feito nesta quinta-feira, 19. Esse valor equivale a R$ 30,82 milhões em média. 

WhatsApp

Para o órgão regulador, o aplicativo de mensagens violou regras previstas na legislação da União Europeia em relação ao Regulamento Geral de Proteção de Dados, o GDPR na sigla em inglês. É uma regulação semelhante à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD, que existe no Brasil. 

Além disso, a União Europeia exigiu que o WhatsApp adeque as operações de processamento de dados em no máximo seis meses. 

Como tudo começou nessa briga entre a União Europeia e o WhatsApp 

O processo contra o WhatsApp teve início por causa de uma reclamação feita no dia 25 de maio de 2018 por um cidadão alemão. 

Antes dessa data foi o dia em que a GDPR entrou em vigor nos países que fazem parte da União Europeia e o WhatsApp atualizou os termos de serviço, por isso informou aos seus usuários que para continuar usando o aplicativo era necessário fazer a introdução a nova regulação clicando em “Concordar e Continuar”. 

Como normalmente é feito, essa notificação de atualização dos termos foi enviada tanto para os usuários antigos quanto para os novos. E caso a pessoa não concordasse não poderia seguir usando o mensageiro. 

Porém, o órgão regulador da União Europeia entendeu que o WhatsApp se baseia no consentimento do usuário para compartilhar uma base legal para processamento de dados. Porém, na prática, seria uma forma de “forçar” com que todos concordassem com os novos termos de serviço.

A Meta, que a empresa dona do Instagram afirmou para agência de notícias Reuters que vai recorrer da decisão. 

Parecido com esse caso, há pouco tempo a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda também multou a Meta por violações à legislação de proteção de dados europeia. Nesse caso o motivo foi o envio de anúncios personalizados no Facebook e Instagram com base no histórico de navegação.