16/12/2025
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12 dias após ser anunciado, Pedro Lucas recusa ser Ministro das Comunicações

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Pedro Lucas Fernandes disse “não” ao convite do Presidente Lula. A recusa pegou mal no Planalto. O União Brasil tinha indicado o deputado para o Ministério das Comunicações. Lula topou. Tudo parecia resolvido. Mas não estava.

Pedro Lucas, líder do partido na Câmara, soltou uma nota: vai continuar como deputado. Segundo ele, pode ajudar mais o governo assim. A decisão causou barulho em Brasília. Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, até reuniu líderes da base antes do anúncio, pois já havia desconforto. Não é só recusa. É um sinal claro de desgaste na articulação política.

A troca no ministério começou com a queda de Juscelino Filho, denunciado pela PGR. O União queria manter a vaga. A solução: Pedro Lucas. Mas o problema veio do próprio partido. Internamente, a indicação virou risco político para Antonio Rueda, presidente da sigla. Se Pedro Lucas fosse para o ministério, deixaria vaga a liderança da bancada. Então isso abriria nova disputa, com chance de derrota para Rueda.

Além disso, a bancada da Câmara está distante do governo. Das 59 cadeiras, 41 assinaram um projeto de viés bolsonarista. Ou seja, a base real de apoio do União ao governo é bem menor do que se diz.

A situação escancarou outro ponto: Lula anunciou Pedro Lucas como ministro antes de garantir o “sim”. Isso não é comum. Normalmente, o presidente só convida quem já aceitou nos bastidores. É o beabá da política. Porém dessa vez, foi diferente. Doze dias antes da recusa oficial, Gleisi já havia anunciado Pedro como novo ministro. Foi constrangedor.

A nota de Pedro Lucas, educada e respeitosa, não conseguiu apagar o vexame. Ele agradeceu, pediu desculpas e falou em compromisso com o Brasil. Mas, nos bastidores, o estrago estava feito.

Agora, o União Brasil tenta se reorganizar. E Davi Alcolumbre, presidente do Senado, entrou em campo. Ele quer manter a pasta sob influência do partido. Mas deve indicar alguém fora da Câmara, para evitar nova crise. Um nome ligado a ele, mas sem mandato, é a solução preferida. Foi assim no Ministério da Integração, com Waldez Góes.

Enquanto isso, o PSD está de olho. O partido de Kassab já tem três ministérios. Mas quer mais um. Portanto, a recusa de Pedro Lucas pode abrir essa brecha. Além do Ministério das Comunicações, o PSD também mira o Turismo. Hoje, esse posto é do União, com Celso Sabino.

No fim das contas, a novela mostrou que a base do governo está frágil. E que a dança das cadeiras em Brasília continua intensa. Com ou sem ministro novo, o Planalto terá que reconstruir pontes. Talvez até com outros partidos.

TIM lança novo programa de benefícios e inclui clientes Controle

TIM lança novo programa de benefícios

Atuando em um mercado cada vez mais competitivo, onde fidelizar clientes tornou-se quase tão importante quanto conquistá-los, a TIM Brasil acaba de anunciar uma novidade: o programa “TIM Mais”, pensado para ir além dos tradicionais benefícios de operadora e entregar experiências reais e marcantes aos seus usuários.

O clube de beneficios já existe desde outubro de 2024, como noticiamos aqui, mas o destaque fica por conta de que, pela primeira vez, o segmento controle, geralmente com planos mais acessíveis, também estará incluído nas ações de fidelização.

A ideia surge em um momento estratégico. Segundo dados da Anatel, a TIM encerrou 2024 com 51,6 milhões de acessos móveis, sendo que 57% ainda estavam no pré-pago. Por isso, o desafio da empresa fica claro: atrair e manter mais consumidores nos planos pós e controle, onde o ticket médio tende a ser consideravelmente maior.

Do sofá a pipoca: benefícios que vão além do celular

O TIM Mais oferece uma proposta de valor diferente. A companhia está promovendo sorteios de viagens, com descontos exclusivos em serviços e ingressos para cinemas da rede Kinoplex, além de distribuir mensalmente gift cards (cartões presente ou vouchers). Tudo pode ser acessado no aplicativo Meu TIM, onde se tem uma área exclusiva para o novo programa.

O foco não é só manter os clientes conectados pelos dados móveis, mas levar eles a experiências que vão agregar no seu dia a dia.

Aqueles que já fazem parte desde o início do projeto puderam usufruir dos benefícios. Clientes selecionados participaram de grandes eventos como o Rock in Rio e o Festival de Verão de Salvador, com direito a brindes e acesso VIP aos espaços da TIM.

Para o Carnaval de 2025, a TIM possibilitou que alguns usuários subissem no trio elétrico de Ivete Sangalo – sua atual garota-propaganda – em Salvador, mostrando que a empresa está mesmo disposta a levar experiências únicas e inesquecíveis.

Mais do que serviços, uma mudança de postura

Paulo Esperandio, CMO da TIM, falou que o TIM Mais é uma evolução no relacionamento da empresa com os clientes.

“Queremos transformar o modo como interagimos com nossos clientes. Não se trata apenas de entregar um bom plano, mas de criar momentos memoráveis e uma nova referência de cuidado no setor de telecomunicações.”

Essa novidade da TIM vai de acordo com a tendência entre grandes marcas de telecom: oferecer mais do que conectividade. Empresas como a T-Mobile nos Estados Unidos, por exemplo, investe muito em programas semelhantes, que levam desde descontos em streaming, eventos ao vivo e até parcerias com plataformas de jogos.

Ao fazer esse tipo de movimento, a TIM não só amplia o valor de seus planos, mas também toca no emocional de seus usuários, criando laços mais duradouros. Isso mostra que a disputa pelos clientes vai além da cobertura de sinal, passando por experiências que ficarão para sempre na memória dos consumidores.

PSOL contesta Anatel e questiona domínio da Starlink no Brasil

Em um país onde ainda falta internet em regiões inteiras, especialmente nas zonas rurais e nas periferias urbanas, não é difícil entender por que o avanço da Starlink parece, à primeira vista, um “presente dos céus”.

A empresa de Elon Musk, que já soma mais de 345 mil assinantes por aqui, agora pode ampliar sua constelação em território brasileiro para cerca de 12 mil satélites até 2027, um salto imenso frente aos 4,4 mil já autorizados antes deste mês.

PSOL pressiona: onde estão as salvaguardas?

Na última quinta-feira (17), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entrou com um pedido formal de anulação da decisão da Anatel que permitiu essa expansão meteórica. O argumento central do partido vai direto ao ponto: soberania.

Mais do que levantar uma bandeira contra a Starlink, o partido quer entender se o Brasil está entregando, de forma apressada e sem contrapartidas, o controle de uma infraestrutura crítica nas mãos de um bilionário estrangeiro.

Essa preocupação não é nova, afinal, já vimos Musk interferir diretamente em decisões geopolíticas, como no episódio em que limitou o acesso à sua rede de satélites durante a guerra na Ucrânia. Se ele teve esse poder por lá, o que o iria impedir de fazer o mesmo por aqui?

O dilema da conectividade

Claro, ninguém está dizendo que o Brasil deve abrir mão da tecnologia, muito pelo contrário. Mas a crítica do PSOL se apoia em um ponto sensível: a ausência de exigências claras quanto à nacionalização de parte da estrutura, ao controle sobre o tráfego de dados e à fiscalização sobre os serviços prestados.

Será mesmo razoável permitir que uma rede privada, sediada fora do país, opere livremente nos céus brasileiros sem nenhuma amarra mais firme? Sem garantir, por exemplo, que os dados trafeguem por aqui sempre que possível?

A Anatel, por sua vez, acenou com a promessa de futuros estudos e revisões regulatórias, mas o que o PSOL aponta – e com alguma razão – é que deixar para depois o que deveria ser resolvido agora pode custar caro.

Um mercado consolidado dificilmente retrocede, e se a Starlink ganhar a dianteira, resta saber se alguém conseguirá correr atrás.

E a concorrência?

Enquanto isso, outras gigantes do setor também já deram as caras por aqui, OneWeb e o Projeto Kuiper, da Amazon, são dois nomes que prometem sacudir o mercado nos próximos anos, adicionando milhares de satélites de baixa órbita ao bolo.

O problema é que se não houver regras bem definidas, a competição pode virar ilusão, e o domínio de um único player, realidade.

O C-INT, comitê da própria Anatel, afirmou recentemente que a regulação das constelações será prioridade em 2025.

Quem vigia o céu?

Quem de fato está acompanhando o que acontece lá no alto, no nosso céu? Ter acesso à internet é essencial, ninguém discute isso, virou uma necessidade básica. Mas será que vale tudo por essa conexão? Em um mundo onde a informação virou arma e disputa de poder, entregar o controle da nossa estrutura de dados para empresas estrangeiras pode ser um risco maior do que a gente imagina.

Claro amplia roaming gratuito e vira aliada do brasileiro em 46 países

Quem já saiu do Brasil sabe bem o drama que é – pisou fora do país e pronto, lá se vai a conexão com o mundo. Então fica aquela dúvida: comprar chip local? Enfrentar filas em aeroportos? Torcer pra funcionar? Pensando em tudo isso, a Claro parece ter ouvido os viajantes.

A operadora acaba de anunciar que seu benefício “Passaporte Américas” agora cobre 46 países ou territórios independentes, sem custo adicional. Isso mesmo que você leu, sem tarifa extra e sem aquele estresse típico de quem depende do Wi-Fi alheio em café lotado.

O pacote de roaming internacional para Américas já é disponibilizado para a maioria dos planos pós-pagos da Claro. Caso o plano não inclua o benefício, é possível fazer a aquisição dele pagando R$ 9,99 por mês, durante pelo menos 12 meses.

As outras opções são: “Passaporte Europa” (47 países por R$ 19,99 mensais) e “Passaporte Mundo” (110 nações por R$ 29,99 mensais).

Da Jamaica ao Canadá: o mapa do novo roaming

Voltando a falar da expansão do Passaporte Américas… ela veio cobrindo uma grande área. Foram adicionados 27 novos destinos, com destaque para pontos turísticos bem queridos pelos brasileiros, como Aruba, Bahamas, Argentina, México e Estados Unidos.

E não fica por aí, lugares menos óbvios, mas em alta, como Dominica, Guadalupe e Santa Lúcia, também marcam presença na lista. No total, o plano cobre desde as Ilhas Virgens até o Uruguai, incluindo também países como Colômbia, Chile, Peru, Equador e Guatemala.

É como se a Claro estivesse dizendo aos seus clientes: “Vai viajar pelas Américas? Relaxa, a gente te acompanha.”

Usar o celular lá fora como se estivesse no sofá de casa

O “Passaporte Américas” permite que o cliente continue utilizando o plano pós-pago como se estivesse no Brasil. Isso inclui internet ilimitada, chamadas locais e para números brasileiros, SMS, e até o recebimento de ligações de qualquer canto do mundo, sem precisar ativar nada. O SIM Card continua o mesmo e, de quebra, o susto na fatura desaparece.

Fábio Nahoum, diretor de Produtos da Claro, comenta que a proposta é garantir praticidade desde o primeiro minuto da viagem. “Chegou no aeroporto? Já pode chamar um carro por app, sem depender de Wi-Fi. Ou avisar a mãe que tá tudo certo”, brinca ele ao dizer.

Com a concorrência no retrovisor, a Claro acelera

Essa jogada estratégica também responde ao novo perfil de consumo dos brasileiros. Segundo dados da Embratur, só em 2023 mais de 11 milhões de brasileiros viajaram para o exterior.

Com a retomada do turismo, depois dos anos difíceis da pandemia, cresceu também a demanda por conectividade em tempo real, seja para subir stories, usar o Google Maps ou resolver questões do trabalho na hora.

Enquanto outras operadoras ainda cobram diárias salgadas pelo roaming, a Claro inverte a lógica. Isso promete mexer com o mercado e a tendência é que, com o tempo, as concorrentes precisem se movimentar.

E aí, vale a pena?

Para quem é cliente Claro e viaja com frequência, a resposta é quase óbvia. A economia pode ser significativa e a conveniência, impagável. Com a expansão do “Passaporte Américas”, o velho dilema do chip internacional vai perdendo força. Afinal, ninguém quer perder tempo em viagem com burocracia de operadora.

A nova experiência passa para os usuários a seguinte percepção, “o mundo ficou menor”. E, com um bom sinal de 4G, até parece que a distância entre Salvador e San Juan virou só um detalhe geográfico.

ABTA lança nova campanha contra pirataria; assista

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Em um cenário cada vez mais conectado, onde o consumo de conteúdo online faz parte da rotina dos brasileiros, a pirataria audiovisual segue sendo um grande desafio para o setor de entretenimento.

Reconhecendo o problema, a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) resolveu lançar uma nova campanha que, além de informativa, traz leveza e criatividade para conscientizar o público sobre os impactos negativos que gera o consumo ilegal de conteúdos.

Travesseiros falantes e vozes conhecidas da TV

A campanha traz um conceito inusitado: travesseiros que ganham vida e falam com os espectadores, refletindo o peso na consciência de quem assiste a filmes e séries piratas.

A ideia se mostra simples e eficaz. Ao fim do dia, ao deitar no travesseiro a pessoa deve sentir o sentimento de paz, não de culpa.

Tendo a narração de estrelas como Sabrina Sato, Rafael Portugal e Everaldo Marques, os vídeos são feitos para se conectar diretamente com o público, tratando com bom humor e leveza um tema sério.

“Pirataria. Não é legal”: um lema direto e educativo

Usando o slogan “Pirataria. Não é legal”, a publicidade será veiculada até junho de 2025 nas emissoras de TV aberta e também em canais por assinatura. Porém, não se deixe levar pelas piadas e da abordagem lúdica, na realidade esse cenário é preocupante.

De acordo com os dados levantados pela ABTA com base em informações da Anatel e do IBGE, em torno de 7 milhões de casas no Brasil usam sinais de TV de maneira ilegal. Isso corresponde a um prejuízo de R$ 51,7 bilhões em só cinco anos. Esse valor afeta a economia e o emprego de muitos brasileiros.

Avanços no combate à pirataria nos últimos anos

Nos últimos anos, iniciativas como a “Operação 404”, que está na sua sétima fase, se mostraram com bons avanços no combate à pirataria. Foram apreendidos mais de 1,5 milhão de dispositivos ilegais, 4.200 sites piratas que foram bloqueados, e 40 prisões realizadas.

Fora isso, a criação do Laboratório Antipirataria da Anatel e suas novas ferramentas para bloqueios automatizados mostram o trabalho em conjunto do setor público e privado.

Desafios legais e a urgência de cooperação entre setores

Sabemos, no entanto, que esse caminho ainda é muito longo. A ABTA pede urgentemente o fortalecimento das leis e a aplicação da nova Lei nº 14.815/2024 pela ANCINE, que irá permitir que os dispositivos ilegais sejam tirados do ar.

Também vale ressaltar que as plataformas digitais deverão assumir um papel mais proativo, pois acabam servindo como uma espécie de ponte para a disseminação desses conteúdos.

Consumo consciente como ato de cidadania

Oscar Simões, presidente da ABTA, deixou claro que o sucesso no combate a pirataria, depende muito da colaboração das empresas, governo e sociedade.

“Esse não é apenas um problema da indústria audiovisual. É uma questão de cidadania, economia e segurança pública. A união é o único caminho viável.”

Em tempos que se discute a valorização da cultura e o respeito ao trabalho, consumir conteúdo legal não se trata apenas de ética. O gesto demonstra responsabilidade coletiva.

Sabendo que o entretenimento é feito com esforço, talento e investimento, merece sempre ser tratado com respeito, assim como nós gostaríamos de ser tratados e reconhecidos em nossos trabalhos.

Globo e Max trocam farpas nas redes e viram assunto entre noveleiros

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Uma das coisas que faz movimentar a internet brasileira é quando gigantes do entretenimento resolvem trocar farpas de forma pública. Isso foi justamente o que aconteceu entre a TV Globo e o serviço de streaming Max (antigo HBO Max).

Tudo começou por causa de uma novela, esse patrimônio do país que mexe tanto com os telespectadores quanto com as gigantes do entretenimento.

A provocação da Globo: nostalgia com alfinetada

Tudo teve início com a emissora carioca, que aproveitou a divulgação do remake de “Vale Tudo” para dar uma cutucada através do X (antigo Twitter): “Alguns sonham em ter um novelão, mas só Vale Tudo é Vale Tudo!”

Fazendo referência ao clássico dos anos 80, a Globo fez questão de se posicionar dizendo que ela é a única que consegue fazer novelas “de verdade”, deixando claro o tom provocativo.

Max responde no deboche e joga com o próprio elenco

Por sua vez, a Max respondeu a provocação. A resposta veio em tom bem irônico: “Eu reconheço um lolover de longe, Glô assume, my love!”

A resposta escolhida faz menção direta à personagem Lola Argento, interpretada por Camila Pitanga na novela “Beleza Fatal”. A produção da Max conta com 40 capítulos.

O formato é bem diferente do tradicional das novelas da Globo, que normalmente passa dos 150 capítulos. “Beleza Fatal” já terminou, mas conquistou uma base fiel de fãs.

Camila Pitanga no centro da confusão (sem culpa nenhuma)

Não parando por aí, a Globo voltou a fazer outra provocação, relembrando outra personagem de sucesso de Camila Pitanga, a inesquecível Bebel, de “Paraíso Tropical”: “Com um pouquinho mais de capítulos, você vira uma novela de catiguria.”

Mesmo com a resposta debochada, a Globo deixou claro sua ideia sobre a produção de novelas – “ser novela” vai além da audiência, é duração.

Internautas reagem: críticas e defesas dividem opiniões

Porém, a atitude da Globo se auto titulando como autoridade no assunto acabou não sendo vista com bons olhos. Foram várias as pessoas que criticaram, dizendo que a emissora estaria desatualizada com o público atual.

Uma delas escreveu: “Preferimos uma novela boa com 40 capítulos do que uma novela horrível com 200.”

Outro criticou comentando o seguinte: “Suas novelas estão chatas, esse tipo de filmagem tá chato, textos chatos, influencers chatos, censura aos diversos temas, um porre… Vão estragar Vale Tudo…”.

Mas teve também que defendesse a emissora: “Quero ver a Max fazer sucesso com novela de 180 capítulos. Esse elenco é todo cria da Globo e copiaram Avenida Brasil na cara dura.”

A guerra não é só por audiência: é por relevância

A troca de farpas na internet mostrou que muita gente segue acompanhando as novelas atentamente. Também vemos que a “briga” entre a Globo e Max não acontece somente pelo IBOPE, mostra-se também a disputa por relevância, visto que o streaming vem crescendo, mas a televisão carrega a grande força de toda a sua história.

E agora, Globo? Vai dar conta do recado?

O debate que fica entre as pessoas é se o remake de “Vale Tudo” realmente fará seu sucesso, ou se sempre será comparativo do formato antigo. Nos dias atuais, com um público mais exigente, não basta ter apenas história, tem que entregar o conteúdo.

Jovi chega ao Brasil e confirma cinco smartphones em sua estreia

Jovi chega ao Brasil e confirma cinco smartphones

A chegada da Jovi ao Brasil, promete agitar bastante o setor de tecnologia no país, e tem muita gente empolgada. A fabricante, reconhecida mundialmente por sua trajetória no segmento de smartphones, resolveu usar um novo nome em sua operação local. O motivo é não gerar confusão com a tradicional operadora de telecomunicações que também utiliza o nome Vivo. A mudança representa uma nova era da empresa na América Latina.

Divulgação Inusitada e Primeiros Modelos

Em sua vinda ao Brasil, a Jovi surpreendeu os amantes da tecnologia e revelou os primeiros cinco modelos que estarão disponíveis ao povo brasileiro, que adora uma novidade. O anúncio feito pela empresa ocorreu na página dos termos de garantia da marca, o que surpreendeu.

Os celulares da Jovi lançados são o V50, V50Lite, Y29s, Y29 e Y19s. Curiosamente, enquanto os aparelhos V50 e V50Lite já tem a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os outros celulares foram novidade, não tendo sido feita nenhuma divulgação às pessoas pelos canais oficiais.

Especificações Técnicas e Diferenciais dos Aparelhos

Cada um dos aparelhos lançados traz características distintas, para atender todo tipo de pessoas e gosto, afinal de contas gosto não se discute, não é mesmo? Por exemplo, o “V50”, posicionado como intermediário premium, vem com 5G, 512 GB de armazenamento, 12 GB de memória RAM e o poderoso chipset Snapdragon 7 Gen 3, além de oferecer uma câmera de 50 megapixels.

Falando do “V50Lite”, esse é para aqueles que querem algo mais econômico, mantendo o padrão de qualidade com 256 GB de armazenamento, 8 GB de RAM, chipset Snapdragon 685 e, igualmente, uma câmera principal de 50 megapixels. Essa versão no Brasil funcionará na tecnologia 4G.

Classificados como intermediários, os modelos “Y29s” e “Y29” chamam atenção pela conectividade 5G, 256 GB de armazenamento, 8 GB de RAM e o chipset Mediatek Dimensity 6300, também com câmeras de 50 megapixels. Um das principais diferenças entre eles está no tamanho da tela, com o Y29s tendo uma tela um pouco maior, essencial para os clientes que buscam uma experiência mais imersiva.

Por fim, temos o “Y19s” este para aquelas pessoas que querem um aparelho mais básico, trazendo 4G, 128 GB de armazenamento, 6 GB de RAM, processador Helio P65 MediaTek MT6768 e uma câmera de 16 megapixels.

Produção Local e Incentivos Estratégicos

Os aparelhos agora serão construídos em território nacional. A linha de produção da Jovi será instalada na Zona Franca de Manaus, o que não só facilita a logística de distribuição, mas também permite o aproveitamento dos incentivos fiscais concedidos na região.

Essa estratégia da empresa demonstra o compromisso com a dinamização da cadeia produtiva brasileira e pode se tornar um ponto de destaque na comunicação da marca.

Contexto de Expansão das Marcas Chinesas no Brasil

Recentemente, outras grandes marcas chinesas, como a Honor, anunciaram sua entrada oficial no país, e lembramos que desde 2021, empresas como Realme e Oppo também têm se destacado no país. A vinda para o Brasil demonstra a força do público brasileiro, que fazem as empresas entenderem que aqui é um ótimo lugar para quem quer investir em qualidade e tecnologia.

Expectativas e Cenários Futuros

Por mais que ainda não tenham sido divulgados os preços ou datas específicas de lançamento, o povo brasileiro já está ansioso com a novidade. Os especialistas estão prevendo que a entrada da Jovi pode ocorrer de maneira sincronizada com campanhas promocionais e datas comemorativas, quando o interesse das pessoas aumenta em lançamentos tecnológicos.

Anatel mira novo marco para satélites após avanço da Starlink no Brasil

Quem olha para o céu em uma noite limpa pode até ver os pontos brilhantes da constelação Starlink cruzando o firmamento. Parece cena de ficção científica, mas é pura realidade.

A SpaceX, empresa de Elon Musk, segue expandindo sua presença orbital, e agora com o aval renovado da Anatel para operar com ainda mais intensidade no Brasil. Só que, como sempre, crescimento rápido e regulação atrasada não combinam bem.

Foi justamente essa disparidade que acendeu o alerta na Agência Nacional de Telecomunicações. Após autorizar, no início de abril, a ampliação da constelação da Starlink e o uso de novas faixas de frequência, a Anatel abriu um processo para revisar o marco normativo que rege os satélites não geoestacionários.

A decisão veio de um pedido formal do conselheiro Alexandre Freire e está agora nas mãos do superintendente de Regulação, Nilo Pasquali.

Entre a inovação e o risco de desordem orbital

O avanço da tecnologia é algo incrível. A promessa de internet de alta velocidade até nas regiões mais remotas do Brasil parece cada vez mais palpável com os satélites de baixa órbita. Porém, como tudo que cresce rápido demais, há riscos e eles não são poucos.

O próprio Conselho Diretor da Anatel, no Acórdão nº 91, admitiu a necessidade de revisão urgente do modelo regulatório. A autorização concedida à Starlink Brazil Holding, que é válida até março de 2027, foi acompanhada de um alerta regulatório à sociedade.

A agência reconheceu que o modelo atual pode não estar pronto para lidar com essa nova realidade. Há preocupações com soberania nacional, concentração de mercado e até o que chamam de “poluição orbital”.

Sustentabilidade espacial

Em 2025, a tal “sustentabilidade espacial” promete deixar de ser só um termo bonito em relatórios internacionais. O tema foi eleito prioridade pelo Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT), em conjunto com o Comitê de Espectro e Órbita (CEO). Técnicos dos dois grupos vão se debruçar sobre análises detalhadas, que devem embasar uma futura Análise de Impacto Regulatório (AIR).

Quem sabe o Brasil possa sair na frente, ou pelo menos não ficar para trás na discussão global sobre o uso responsável do espaço.

A fala de Freire mostra bem como as coisas estão: “um passo significativo em favor do interesse público e do desenvolvimento sustentável das comunicações via satélite no Brasil”.

Vivo lança Modo Seguro: novo recurso ajuda a proteger seu celular

Um dos sentimentos mais tristes é de perder o celular, ou ainda pior, ser roubado, levando em conta que atualmente o smartphone virou carteira, banco, agenda, álbum de fotos e, até para muitos, o próprio trabalho.

Então se colocando no lugar de seus clientes, a operadora Vivo lançou oficialmente o “Modo Seguro”, sistema gratuito que promete dar maior segurança aos usuários em casos de perda, roubo ou furto do aparelho.

O serviço já ficou disponível no próprio aplicativo da Vivo, para os clientes dos planos Pré, Controle, Pós e Vivo Total, tanto para Android quanto iOS.

O que o Modo Seguro oferece?

As funcionalidades são muito eficientes. Com alguns toques, você pode bloquear a tela do celular, apagar dados remotamente, suspender a linha telefônica, além de usar o bloqueio do IMEI, impedindo o uso do aparelho.

Tudo isso poderá ser feito sem ter que entrar em contato com a central de atendimento, ou então correr até uma loja da Vivo.

Sempre é bom lembrar que todos os serviços disponibilizados são gratuitos. Porém, se você quiser reforçar ainda mais a segurança, poderá contratar um seguro contra roubo e danos, que custa R$ 14,90 por mês.

Como ativar? Simples e rápido pelo app

Para ter acesso ao Modo Seguro, o usuário terá que ter o aplicativo da Vivo instalado no celular, este que já está disponível tanto para Android quanto iOS.

Depois de instalado, dentro do app o cliente procura a opção “Modo Seguro”, e em seguida irá adiante para ativar a função.

Quando entrar e clicar em “Cadastrar proteção” você será guiado a outro processo muito simples, que deve passar pela permissão para acessar o armazenamento, a localização e a câmera do aparelho.

Essas permissões são fundamentais, afinal de contas através delas que você conseguirá localizar o aparelho, além de apagar os dados à distância.

Mais segurança no seu bolso

São muitas as ocorrências de roubo nas grandes cidades, como por exemplo no centro de São Paulo, que teve muitos roubos no Carnaval. Porém, com a ferramenta Modo Seguro os usuários poderão se sentir auxiliados em uma situação como essa, sabendo como agir.

Vale destacar o progresso da Vivo em democratizar a proteção digital, não restringindo os recursos a quaisquer tipos de planos. Mesmo sendo um estudante com plano pré-pago ou um grande empresário no pós, todos terão a ferramenta disponível em suas mãos.

Conclusão

O Modo Seguro, mostra bem a atual realidade em que as operadoras estão levando em conta, que o celular se tornou muito importante para as pessoas, em todos os aspectos.

Oi aposta alto em cloud e fecha R$ 33 milhões em contratos com setor público

A Oi virou um caso curioso de reinvenção no mercado de tecnologia brasileiro. Depois de anos enfrentando turbulências, leilões e manchetes pouco animadoras, a empresa está tentando escrever um novo capítulo, e o protagonista da vez é a nuvem.

Com sua divisão Oi Soluções, voltada ao atendimento de grandes empresas, a operadora fechou contratos que somam R$ 33 milhões. É muita grana envolvida, especialmente se lembrarmos que, até pouco tempo atrás, a marca era mais associada a telefonia fixa do que a inovação digital.

O mercado de nuvem está bombando e rápido

A verdade é que o Brasil está correndo atrás do tempo perdido. De acordo com a consultoria Gartner, o mercado de cloud computing por aqui cresce acima dos 30% ao ano. É um número expressivo e que ajuda a entender por que empresas estão, literalmente, correndo para esse lado.

A Oi entendeu isso e decidiu investir pesado no Centro de Competência em Nuvem, um hub técnico com profissionais focados em otimizar processos e desenhar soluções sob medida.

Pode parecer papo de marketing, mas a estratégia está funcionando. Entre os novos clientes estão órgãos importantes como o Ministério Público do Tocantins e a Câmara de Londrina. E isso, convenhamos, não é pouca coisa.

Mas não é só tecnologia

O discurso oficial da empresa é interessante – não querem só vender serviço, querem ser “parceiros estratégicos”. Eles têm ampliado a oferta de soluções que envolvem segurança, gestão de custos, inteligência artificial e integração com redes 5G. Não é algo trivial, especialmente para quem passou anos tentando se reorganizar financeiramente.

Ricardo Freire, diretor de Governo da “Oi Soluções”, comenta que parte dos contratos foi firmada por meio de ata de registro de preços, o que pode, na prática, facilitar novas adesões por estados e municípios. Ou seja, além dos contratos fechados, há potencial de escala. E isso interessa ao mercado.

Resta saber se vai dar certo

A Oi ainda carrega o peso de anos complicados e está em um setor onde a concorrência é feroz. Só para citar alguns nomes: AWS, Microsoft Azure, Google Cloud, sem falar nas iniciativas robustas de Vivo Empresas e Embratel (agora Claro Empresas).

Mas há algo de interessante nessa virada: a empresa, que já foi sinônimo de telefonia ultrapassada, agora quer ser associada à transformação digital, fazendo isso do seu jeito. Se vai funcionar? O tempo irá dizer, mas uma coisa é certa, não dá mais pra falar de cloud no Brasil sem mencionar a Oi.