16/12/2025
Início Site Página 30

Brisanet se posiciona: roaming será aberto, mas só com reciprocidade

0
Brisanet se posiciona roaming será aberto

Diante de toda a discussão sobre a 2ª Revisão do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), que a Anatel promoveu em março, em Brasília, se destacou a fala do CEO da Brisanet, José Roberto Nogueira.

A empresa estará oferecendo a possibilidade de abrir a rede móvel para o roaming de outras operadoras, porém se houver reciprocidade. “A Brisanet vai abrir, com reciprocidade, roaming para qualquer operadora nas nossas redes pelo mesmo preço, a R$ 1,80, como é hoje”, afirmou Nogueira.

O executivo ressaltou, no entanto, que isso iria valer apenas para operadoras com infraestrutura própria, então não incluindo as conhecidas como MVNOs (operadoras móveis virtuais). Ele garante que isso seria fundamental para evitar o desequilíbrio competitivo.

Nada de vantagem para quem não investe

Nogueira foi objetivo em sua conclusão: permitir que as MVNOs, que não possuem redes próprias, usem o sistema da Brisanet, iria gerar uma concorrência desigual. Principalmente se tratando das cidades menores, onde os preços são agressivos por parte das operadoras virtuais. “Em Limoeiro (CE), tem MVNO cobrando R$ 29 por 20 GB. Mais barato que a Brisanet!”, criticou.

Roaming com troca justa de favores

O CEO deixou claro qual seria a sua ideia, mostrando seu modelo ideal. Se você quiser usar a rede da sua empresa, deverá permitir que ela também use a sua. Isso seria um movimento de expansão e também iria baixar os custos de implantação de novas redes, nas regiões onde não chegou o investimento.

“Assumimos compromissos nos leilões, especialmente em áreas rurais. E estamos entregando não só 4G como 5G standalone nessas regiões”, disse Nogueira. Ele ainda destacou o progresso da infraestrutura da Brisanet, que tem crescido muito, mesmo fora dos grandes centros.

Um mercado mais justo (e competitivo)

O executivo ainda aproveitou o evento para comentar sobre o histórico de compartilhamento de redes no Brasil, falando então sobre o RAN Sharing (compartilhamento da infraestrutura de rádio).

Ele citou que as cidades pequenas acabaram prejudicadas por esse modelo, entre 2017 e 2020, não incentivando mais a instalação de redes próprias. Diante disto, a Brisanet quer evitar esse conflito fazendo essa nova proposta.

“O Wi-Fi entregou 98% de cada bit trafegado nessas cidades, mas a receita do móvel é maior do que da banda larga fixa”, contou. Por mais que o consumo de dados tenha como principal o Wi-Fi, o verdadeiro lucro estaria no tráfego via rede móvel.

Olho no futuro (e no interior)

Deixando exposta a sua ideia de investir em regiões mais afastadas e seguir o plano de investimento em infraestrutura própria, a Brisanet deixou claro seu posicionamento: a empresa está disposta a colaborar, compartilhando sua rede, mas as demais terão também que dividir as suas.

Globo promete o fim do delay no Globoplay, mas realidade frustra torcedores

0

O início do campeonato brasileiro na Globo, acabou vindo com uma promessa animadora aos torcedores. A emissora garantiu que o atraso nas transmissões do Globoplay tinha sido solucionado. Os usuários da plataforma reclamaram muito, pois ouviam os vizinhos comemorarem o gol e, depois de até 40 segundos, finalmente o gol saia no streaming.

Em meio a cobertura do jogo entre Palmeiras e Botafogo, o narrador Luís Roberto deu o aviso: “No Globoplay, já era! Não tem mais aquela história de você ouvir o grito antes de ver o lance”. Porém, depois que o jogo começou, se notou que na verdade nada tinha mudado, o que gerou grande frustração nos usuários.

Na rede social X, o antigo Twitter, muitos comentários criticaram o delay, que seguiu como antes. Flávio Henrique César comentou, representando o sentimento de todos: “Pessoal tá gritando gol na TV vizinha 20 segundos antes”.

Com tom de ironia, outro usuário falou sobre a situação: “Melhorou nada! A TV do meu vizinho é box ainda e tá na frente do meu Globoplay” concluiu Nicolas. Alessandro Diniz criticou indo direto ao ponto: “Luis Roberto disse que tinham acabado com o delay. Fui conferir e… mais de 20 segundos de atraso, igualzinho ao Premiere”.

Testes apontam diferença de até 40 segundos

Algumas pessoas realizaram testes, comparando a transmissão via Premiere (TV paga) com o streaming do Globoplay. O delay se confirmou com atraso de até 40 segundos, o que seria suficiente para perder um gol, um pênalti marcado, ou até mesmo expulsão.

Apesar da propaganda sobre o fim do delay na emissora, nada mudou, e segue como era antes. A promessa de transmissão igual a da TV aberta está longe de ser alcançada.

Globoplay responde as críticas

Após muitas menções e reclamações nas redes sociais, o perfil oficial do Globoplay rebateu alguns comentários de usuários do X. A Globoplay reconhece o atraso, mas deixa seu aviso: “É tolerável um atraso de até 30 segundos. Se você notar algo além disso, nos chame no privado para investigarmos”.

Após o aviso de que o problema tinha sido resolvido, todos esperavam assistir no mesmo tempo da televisão. Porém a resposta dada acabou desanimando ainda mais seus usuários.

Estratégia ou ilusão?

Algumas pessoas começaram a levantar questões polêmicas sobre o assunto. Comentários questionaram a possibilidade de a Globo ter atrasado a televisão tradicional, para desta forma “camuflar” o delay de sua plataforma.

Foi justamente o que disse a postagem do perfil palmeirense Espíritos de Porco: “Expectativa: Globo anuncia tecnologia que acaba com delay. Realidade: ela atrasa o jogo na TV aberta pra fingir que o streaming tá no tempo certo”.

Lembramos que esse atraso na transmissão não é novidade. Em meio a Copa do Mundo de 2022, assinantes do Globoplay, do YouTube e outras plataformas citavam os atrasos.

Por isso, mesmo tendo feito grandes investimentos em infraestrutura, como em redes de distribuição (CDNs) e servidores, parece que o delay é um grande desafio para emissora. Inclusive a Claro, na época do Mundial, reconheceu a qualidade da conexão, dizendo que o modelo de aparelho usado e até o roteador poderia influenciar na latência.

E agora, torcedor?

Enquanto o problema do delay não consegue ser solucionado, aqueles que não quiserem ter a ruim experiência vão ter que improvisar. Por exemplo, aderindo aos fones de ouvido, também à janelas fechadas, além de silenciar grupos de WhatsApp. Mas, pode também relembrar os velhos tempos, voltando a assistir pela TV aberta.

Oi fecha 4º trimestre de 2024 com prejuízo de R$ 2,9 bilhões

Oi fecha 4º trimestre de 2024 com prejuízo

A operadora de telecomunicações Oi (OIBR3), que ainda lida com um processo de Recuperação Judicial, acabou registrando um prejuízo líquido de R$ 2,9 bilhões no quarto trimestre de 2024. O valor representa uma queda gigante comparado ao mesmo período passado, onde as perdas totalizaram R$ 486 milhões.

Dólar alto, provisões e queda na receita pressionam resultados

Alguns dos fatores que contribuem para a perda expressiva são a forte desvalorização do real frente ao dólar, que fez pesar a dívida externa, a redução da receita operacional e as despesas não recorrentes, em destaque com provisões jurídicas.

Também o cenário macroeconômico, enfrentando instabilidade fiscal, junto do aumento da aversão ao risco, fez com que as coisas ficassem ainda piores para companhia.

Ebitda despenca e reforça momento delicado

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acabou negativando em R$ 641 milhões no trimestre. Em 2023, no mesmo intervalo, foi de R$ 72 milhões. O indicador que normalmente mostraria a força operacional da empresa está deixando evidente a fragilidade atual da Oi.

Receita líquida encolhe mais de 17%

A empresa somou uma receita líquida de R$ 1,9 bilhão entre outubro e dezembro, uma queda de 17,5% comparado ao ano passado. O desempenho financeiro acabou tendo um impacto ainda maior de R$ 2 bilhões, causado pelo efeito cambial, que sozinho levou a uma perda contábil de R$ 2,7 bilhões.

Revisão de passivos com a Anatel gera alívio contábil

Mesmo com o cenário não conspirando a seu favor, a Oi deu uma respirada após revisar o passivo com a Anatel. A conversão de depósitos judiciais relacionados ao Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) acabou possibilitando um ajuste ao valor da dívida, o que momentaneamente deixou menos grave o prejuízo do trimestre.

Unidades operacionais sentem o impacto da reestruturação

A operação da Oi Fibra, já vendida, registrou uma receita de R$ 1,1 bilhão no trimestre, representando queda de 1,4%.

Contudo, a “Oi Soluções”, que é voltada ao mercado corporativo, acabou registrando retração de 24,3%, com a receita ficando em R$ 409 milhões. Diminuiu também a base de clientes empresariais e a demanda de serviços de rede de cobre seguiu caindo.

Despesas extraordinárias e corte de custos marcam o trimestre

A empresa acabou contabilizando R$ 509 milhões em despesas não recorrentes, principalmente em decorrência de provisões trabalhistas da subsidiária Serede. Porém, acabou conseguindo reduzir em 15,7% os custos e despesas operacionais, o que fechou um total de R$ 2 bilhões.

Dívida bruta cai mais de 50% e caixa permanece estável

No final de 2024, a Oi tinha R$ 1,8 bilhão em caixa. Calculada a valor justo, a dívida bruta somava R$ 2 bilhões, uma queda de 53,1% comparado ao fim de 2023. A redução expressiva representa o processo de reestruturação e também as negociações com credores que foram conduzidas ao longo do ano.

Lucro contábil anual de R$ 9,6 bilhões após renegociação

Mesmo apresentando prejuízos no último trimestre, a Oi terminou o ano de 2024 tendo um lucro líquido de R$ 9,6 bilhões, o que reverteu o prejuízo de R$ 5,4 bilhões em 2023.

O resultado é em decorrência da aprovação do plano de recuperação judicial em abril, que fez com que a companhia conseguisse abater cerca de 70% da dívida tendo descontos, parcelamentos e conversão de débitos em ações. Este movimento acabou causando um ganho contábil de R$ 14,7 bilhões, não tendo efeito direto no caixa.

Ebitda anual segue negativo e receita encolhe

Mesmo com o lucro contábil, o Ebitda de 2024 ficou negativo em R$ 1,5 bilhão, cenário diferente do positivo no ano anterior, de R$ 568 milhões. A receita líquida caiu 14,2%, e fechou em R$ 8,3 bilhões.

O desempenho tem mostrado que, por mais que tenha tido avanços na estrutura da dívida, a Oi segue enfrentando desafios operacionais expressivos para manter sua sustentabilidade no mercado.

Claro recebe sinal verde da Anatel para seguir usando rede da Vivo no Norte

Claro recebe sinal verde da Anatel para seguir usando rede da Vivo no Norte

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu autorização a Claro para seguir utilizando a faixa de 850 MHz, que pertence à Vivo, em algumas partes dos estados das regiões Norte e Nordeste. O sinal verde representa a renovação do acordo de compartilhamento de rede (RAN Sharing) que desde 2021 estava em vigor.

O que muda com essa renovação?

Após a decisão, a Claro pode seguir usando a faixa de frequência de sua concorrente, mas de uma forma secundária, nas cidades que contenham até 30 mil habitantes, assim também como em alguns trechos de rodovias. A permissão irá valer até o dia 29 de novembro de 2028. Nesta data também expira o contrato original da Vivo para usar estas faixas.

Essa colaboração pode soar estranho para aqueles que estão acostumados a ver as operadoras como grandes rivais. Porém, tem sido comum ver acordos como esse, principalmente quando se trata de aumentar o alcance do sinal em áreas onde a cobertura de telefonia celular ainda é muito fraca ou nem existe.

Estados contemplados pela parceria

A Claro, com o acordo renovado, poderá atuar com a infraestrutura da Vivo em regiões dos estados:

• Amazonas
• Amapá
• Bahia
• Maranhão
• Pará
• Roraima

As regiões que são afastadas dos grandes centros costumam enfrentar muitos desafios quando o assunto é conectividade de qualidade. Porém, tendo a colaboração neste cenário, pode ajudar bastante a superar essas dificuldades, pelo menos parcialmente.

Mas essa parceria é justa? Nem todo mundo acha…

A Algar Telecom, operadora com grande presença em Minas Gerais e também em regiões do interior, tentou barrar o acordo em 2021. Na ocasião, ele tinha sido proposto pela primeira vez. Segundo a empresa, o acordo entre a Claro e Vivo iria levar a um desequilíbrio competitivo, o que dificultaria a atuação de prestadoras menores nas regiões de menos população.

Mesmo assim, a Anatel e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) concederam o aval para que o acordo seguisse. Vale ressaltar que os órgãos também tinham autorizado iniciativas semelhantes a outras operadoras, como TIM, Oi e Vivo, para que se levasse sinal onde ninguém tem vontade de atuar.

E vem mais por aí…

A Claro confirmou no ano passado que tinha conversado com a TIM e Vivo visando ter uma parceria ainda maior de RAN sharing. Eles tinham como ideia cobrir não só as pequenas cidades, como também importantes trechos de rodovias brasileiras. Isso tem feito cada vez mais sentido, justamente pelo aumento do tráfego de dados em áreas remotas.

Essa proposta chegou a ser citada por Celso Birraque, que é o diretor de redes móveis da Claro, porém não se tem informações concretas de que este acordo amplo irá sair de fato. Se o acordo for fechado, ainda deverá passar pelo crivo da Anatel e do Cade, para depois ser colocado em prática.

Telefônica Vivo encerra concessão da telefonia fixa e inicia nova era

3

Na última sexta-feira, 11 de abril de 2025, a Telefônica Vivo tomou uma grande decisão para reconfigurar seu modelo de atuação no Brasil.

O movimento já era aguardado há muito tempo. A empresa assinou, junto à Anatel, o “Termo Único de Autorização”, documento que marca oficialmente o encerramento da concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Agora em uma nova era, a operadora deixa para trás o regime público e passa a operar integralmente sob o regime privado de autorização.

Apesar de a primeira vista a decisão parecer técnica, isso representa uma verdadeira virada de página para o setor de telecomunicações no país. A concessão da telefonia fixa, vigente desde os anos 1990, foi a grande responsável por manter a conexão de milhões de brasileiros, porém acabou sendo cada vez menos usada frente às transformações tecnológicas e aos hábitos de consumo modernos.

Na atualidade, com o grande sucesso da banda larga, da fibra óptica e dos serviços de voz pela internet (VoIP), o telefone fixo tradicional acabou ficando para trás. Inclusive a própria Telefônica|Vivo, que encerrou fevereiro com 3,83 milhões de clientes sob concessão, estava demonstrando queda gradativa neste serviço.

Contudo, os acessos via autorização, modelo mais flexível e menos regulado, só aumentaram, somando 1,77 milhão no mesmo período.

Por que a mudança importa?

Além de estar refletindo uma tendência irreversível de mercado, a mudança para o regime privado irá evitar um possível apagão regulatório.

Mesmo sem o acordo, as concessões iriam terminar de forma oficial em 31 de dezembro de 2025, o que levaria a Anatel a realizar um processo de licitação às pressas para que o serviço público de telefonia pudesse continuar.

A transição também trás muitos compromissos para a nova fase. A Telefônica/Vivo se comprometeu com investimentos de cerca de R$ 4,5 bilhões nos próximos anos.

Uma parte da quantia – um pouco mais de R$ 444 milhões – irá ser destinada para manter o STFC adaptado em regiões onde a competição ainda é insuficiente, garantindo o serviço até 2028. Tendo que garantir essa obrigação, a operadora firmou uma apólice com a Chubb Seguros, com vigência inicial até 2027 e tendo a possibilidade de ser prorrogado.

O resto do valor investido, R$ 4 bilhões, irá ser usado para expandir e modernizar a infraestrutura de redes ópticas e móveis. Entre os focos principais estão rodovias, distritos afastados e regiões carentes de cobertura.

A estratégia bate diretamente com o avanço do 5G e a necessidade de digitalização nacional. Instituições de peso como BNP Paribas, Bradesco e Itaú fizeram as garantias financeiras dessas ações.

E agora?

A Anatel irá acompanhar cada etapa dessa migração tendo um manual específico de fiscalização, para garantir que as metas de cobertura e qualidade sejam de fato entregadas.

A movimentação da Vivo é o primeiro passo para que outras operadoras façam o mesmo. A Oi, por exemplo, já adaptou sua outorga; e a Claro, Algar Telecom e Sercomtel seguem em tratativas semelhantes.

Estamos falando de algo que vai muito além de uma simples mudança contratual. Nada mais é que a reestruturação de um modelo que sustentou a telefonia brasileira por muitos anos, que está cedendo seu lugar a uma nova lógica, mais alinhada com as exigências de conectividade e inovação da atualidade.

A transição pode não ser o fim da telefonia fixa, mas se trata de sua reinvenção dentro de um cenário mais moderno e eficiente.

Nio, antiga Oi Fibra, nomeia Bruno Chamas como novo diretor de marca

0

O setor de telecomunicações no Brasil está passando por uma fase de reformulação, e a Nio fez a mais recente movimentação ao anunciar um novo nome da antiga Oi Fibra, que agora está sob controle do grupo V.tal.

A empresa anunciou a chegada de Bruno Chamas como novo diretor de marca e comunicação, o que marca uma nova fase na operação. A escolha do executivo faz parte da estratégia de colocar a Nio como uma marca sólida, inovadora e próxima do consumidor brasileiro, justamente às vésperas da sua campanha de estreia no mercado nacional.

Perfil estratégico e experiência de mercado

Bruno Chamas não é qualquer nome quando se trata de comunicação e branding. Tendo mais de 15 anos de experiência na área, e nove deles no setor de telecomunicações, o mesmo já passou por grandes marcas como Movile (dona do iFood), Vivo e Kabum!, trabalhando tanto no desenvolvimento de identidade de marca quanto em estratégias de performance digital.

Bruno é muito reconhecido por sua habilidade de unir tecnologia, storytelling e dados para criar conexões reais entre empresas e seus públicos.

“O nosso objetivo com a Nio é simples e direto: entregar uma experiência de internet que seja confiável, transparente e prática. Não é apenas sobre velocidade, é sobre estar presente no dia a dia do cliente de forma eficiente e humana”, disse Bruno Chamas em nota divulgada à imprensa.

Campanha de lançamento: foco total na experiência do cliente

A campanha de estreia da marca Nio deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2025. São muitas as expectativas em torno da nova identidade, afinal de contas a marca tem uma base robusta de cerca de 4 milhões de clientes herdados da antiga Oi Fibra.

Em um primeiro momento, os clientes não sentirão a diferença nos serviços ou canais de atendimento, pois tudo irá seguir da mesma forma.

Fontes próximas da empresa sinalizam que a campanha publicitária será acompanhada de uma forte presença digital e ações de rua, tendo seu principal foco em cidades-chave como São Paulo, Belo Horizonte e Recife.

Eles não querem apresentar a nova marca apenas como provedor de internet, mas sim como uma empresa que irá atender os problemas do consumidor moderno, como instabilidade de sinal, suporte robotizado e contratos enganosos.

Nio: mais do que internet, uma proposta de mudança no setor

A Nio surge sob gestão dos fundos administrados pelo BTG Pactual, explicitando o caráter estratégico do investimento.

Segundo os especialistas, a movimentação demonstra uma tentativa de modernizar o setor, que tem recebido nos últimos anos muitas reclamações sobre atendimento, fidelização forçada e promessas não cumpridas.

A marca está chegando num cenário em que a experiência digital é muito presente na vida das pessoas, com home office, streaming, educação a distância e serviços online fazendo parte da rotina de milhões. Diante disto, a Nio não quer se colocar apenas como mais uma operadora, mas como uma empresa conectada a realidade atual e oferecendo soluções que funcionem.

Só o tempo irá dizer se a campanha vai conseguir transformar tudo isso em percepção de valor. Contudo, com a escolha de Chamas e o movimento que se vê nos bastidores, a Nio mostra querer entrar no jogo para fazer as regras.

Starlink lança plano de internet por US$ 10 mensais e surpreende

1
Starlink lança plano de internet por US$ 10 mensais

A Starlink resolveu trazer uma novidade aos usuários, que agradou muita gente sobre seus serviços de internet via satélite da SpaceX.

A empresa agora trás um plano de US$ 10, onde ela oferece 10 GB de dados em alta velocidade. Em tempos de instabilidade econômica, a notícia agradou muito aqueles que não necessitam usar internet 24 horas por dia.

Inovando, a Starlink não usará contratos longos, “prendendo o cliente” como costumam fazer as outras operadoras. O novo plano funcionará mais ou menos assim: “usou, pagou”.

Sem precisar se fidelizar, o cliente terá sua liberdade para escolher quando irá ativar o plano, o que mostra flexibilidade. Esse plano é perfeito para as pessoas que moram em regiões afastadas, aos que viajam muito também, e querem uma conexão rápida e sem burocracia.

Mesmo que você passe do limite de 10 GB no mês, poderá seguir acessando a internet, só pagando uma taxinha por gigabyte adicional.

Algumas pessoas podem achar até desvantagem, porém se compararmos com os planos tradicionais da própria Starlink, que chegam a US$ 50 a US$ 165 por mês, esse plano é uma ótima alternativa para aqueles que não vivem direto conectados à internet.

Equipamentos e custo-benefício

O kit padrão da Starlink está custando US$ 349, o que para muitos é considerável, levando em conta os benefícios. A Starlink também deu uma reduzida no valor do Mini Kit, uma ação que tem como objetivo atrair mais usuários.

Caso o cliente já tenha o aparelho em sua casa, então poderá simplesmente fazer a mudança para o plano de US$ 10, sem ter custo nenhum por isso.

A ideia é um avanço da empresa, que agora quer se expandir ainda mais no mercado, levando em conta o aumento da concorrência no setor de telecomunicações. Tendo no mercado gigantes como a Amazon, (com o projeto Kuiper) aonde irá lançar seus serviços de internet via satélite, a Starlink está agindo rápido para não ficar para trás.

Vale a pena?

Se você é do tipo de pessoa que não usa muito a internet, que trabalha às vezes de forma remota, ou então quer ser socorrido, caso sua internet venha a falhar, o plano pode ser essencial.

O pacote não vai substituir a banda larga tradicional para as pessoas que estão sempre conectadas, mas será um ótimo plano complementar, sem pesar no bolso.

Esta nova opção da Starlink valoriza aquelas pessoas que estavam esquecidas pelas operadoras tradicionais. Se o grande foco era democratizar o acesso a internet, a empresa parece estar cumprindo as expectativas.

Em abril: o que está chegando à Netflix, Prime Video, Max, Disney+ e Globoplay

0

Aqueles que adoram uma maratona estão empolgados com o mês de abril e suas estreias. As plataformas como Netflix, Prime Video, Max, Disney+, Apple TV+ e Globoplay têm se dedicado bastante para não deixar ninguém no tédio neste começo de outono.

E quando se fala de grandes sucessos, nos referimos a filmes com o selo “Oscar”. Além disso se espera novas temporadas de séries e também estreias de dramas brasileiros.

Netflix aposta em séries de peso e dramas premiados

A gigante da indústria do streaming trás de cara a 7ª temporada de “Black Mirror”, que teve sua estreia no último dia 10; e também os novos episódios de “Você”, série que virou uma das preferidas dos fãs de suspense psicológico.

O catálogo vem reforçado neste mês: o drama “Guerra Civil” e o brasileiro “A Vida Invisível”, que gerou grande emoção em Cannes há alguns anos, mostram que não faltará variedades em abril.

Também chama atenção no catálogo o documentário nacional “Congonhas: Tragédia Anunciada” (23/04), que com certeza vai trazer muito impacto ao público com a história de um acidentes aéreos que mais chocou o Brasil.

Prime Video traz produções oscarizadas e surpresas internacionais

Já no Prime Video, teremos cinema de qualidade com “Conclave”, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, e também “Robô Selvagem”, grande sucesso indicado ao prêmio de Melhor Animação.

Chama atenção na programação também as sequências de “Covil de Ladrões 2” e o curioso “Superboys of Malegaon”, unificando ficção e documentário de uma forma interessante.

Max estreia nova temporada de The Last of Us

Sem dúvidas uma das séries de mais sucesso em 2023 foi “The Last of Us”, e após longa espera, a segunda temporada chega dia 18. Para os amantes da boa comédia, temos os retornos de “Hacks” e “O Ensaio”, séries que são muito conhecidas por conter uma pegada mais crítica, junto com uma boa dose ironia.

Disney+, Apple TV+ e Globoplay também entregam conteúdo de primeira

Na Disney+, o grande destaque é “Um Completo Desconhecido”, cinebiografia de Bob Dylan, além da série brasileira “Maria e o Cangaço”.

A Apple TV+ investiu em novas narrativas com “Seus Amigos e Vizinhos” e “Vidas Processadas”. No Globoplay temos a estreia do grande sucesso brasileiro “Ainda Estou Aqui”, que levou o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025. Esse último já ficou disponível desde o domingo (06).

A outras estreias na plataforma brasileira, como a sétima temporada de “Tô de Graça”, a novela clássica “A Viagem” e a minissérie documental sobre Chico Anysio, que faz uma linda homenagem a talvez o maior nome do humor brasileiro.

Abril veio com tudo! Os fãs de filmes e séries estão empolgados com este mês que será recheado de grandes estreias.

Adeus ao azul: Max adota novo visual e se aproxima ainda mais da HBO

1

Quem acessar o aplicativo da Max, seja no celular, na Smart TV ou no computador, vai acabar tendo uma surpresa: a conhecida identidade azul e branca foi embora.

Acontece que a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery agora entra numa nova fase, adotando um visual mais sóbrio, dando destaque ao preto e cinza. O novo visual concretiza e reforça ainda mais a parceria da plataforma com a HBO.

Desde o fim do mês de março que a mudança começou a ser feita de forma gradativa, porém está sendo mais notada agora a partir de abril, quando a atualização começou a entrar em todos os celulares.

Eles optaram por um design que é limpo (clean), sendo mais escuro. De acordo com a empresa, foi pensado para dar mais destaque ao conteúdo passando uma “cara premium” para os assinantes.

Um adeus ao legado HBO Max?

Lembramos que o serviço no início era conhecido como HBO Max, e foi assim até maio de 2023. Depois da fusão das marcas WarnerMedia com a Discovery, então se deu origem a Max, unificando assim as produções da HBO, Warner Bros., DC, Discovery Channel, Cartoon Network, entre outros.

Na ocasião, a agência londrina DixonBaxi foi quem teve a ideia de desenvolver o logo azul. O objetivo de acordo era representar uma marca mais leve e abrangente, rompendo as fronteiras do conteúdo adulto e dramático da HBO. Contudo parece que o público não comprou bem a ideia.

Voltar às raízes para conquistar o futuro?

O destaque agora num tom mais escuro, representa a tradição da HBO, marca que há muitos anos é associada à séries de sucesso mundial, como “Game of Thrones”, “The Sopranos” e, mais recentemente, “The Last of Us” e “Succession”.

A mudança chega em um momento estratégico do ano. Como todos sabem o mercado do streaming está ficando cada vez mais competitivo, e marcas como a Netflix, Prime Video e Disney+ estão chamando atenção.

A Warner então quis uma identidade mais séria, que fizesse com que a marca tivesse destaque entre todas. Então com à reprovação do azul, a elegância do preto promete ter uma resposta diferente.

O que muda para quem assiste?

Pelo menos por enquanto não se deve ter mudanças no conteúdo. Os planos são iguais aos de antes e sem mudanças no catálogo. A mudança principal é somente na apresentação da marca, tornando-se mais “HBO”.

Também não se tem previsão para mudanças na funcionalidade. No entanto, a tendência é que a Max use a nova imagem para alavancar campanhas de marketing, tendo também ajustes na função do app.

Um passo ousado, mas necessário

A mudança de identidade de uma marca fala bem mais do que estética. Representa também um novo ciclo e a forma nova que a marca quer ser notada. Sabemos que no cenário atual, até mesmo o design da tela inicial irá dizer se o usuário irá seguir no app ou então fechar o aplicativo.

Por isso o adeus da Max ao tom azul diz muito mais do que uma simples mudança de cor. Parece que a Max quer deixar claro que se trata de uma plataforma de conteúdo premium, aderindo ao cinema e mantendo o espírito da HBO. Agora a marca aguarda a resposta do público, que no final das contas é o que realmente importa e vai fazer a diferença.

Celular Seguro: governo começa a enviar notificações para celulares roubados

O Governo Federal está seguindo adiante com o combate a roubos e furtos de celulares no Brasil. Com isso, uma nova atualização entrará em cena, do programa “Celular Seguro”, que promete complicar aqueles que pretendem lucrar com celulares roubados.

Na nova atualização ocorrerá o envio de notificações, que entrarão para os aparelhos roubados que estiverem com chip novo. De acordo com as informações divulgadas, esse contato será feito diretamente pelo WhatsApp.

Notificação direta no WhatsApp para receptadores

Tudo ocorrerá da seguinte forma: quando o celular que foi registrado como furtado ou roubado for ativado em uma nova linha telefônica, o sistema do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) então receberá o sinal do uso indevido.

Logo em seguida, será enviada uma notificação via WhatsApp. A mensagem irá informar sobre a ocorrência e que o celular deverá ser devolvido. Nesta mesma mensagem, o usuário do aparelho furtado ou roubado será orientado a prestar informações na delegacia mais próxima.

Contudo, não ocorrendo a devolução, o usuário novo poderá responder por receptação, roubo, furto ou até associação criminosa em alguns casos. A nova medida já começou a valer dia 5 de abril.

Bloqueio total e modo recuperação: conheça as funções do app

O Celular Seguro, programa que foi lançado em dezembro de 2023, acabou virando assunto após repercutir positivamente. Nos seis primeiros meses, se efetuou o bloqueio de 60 mil celulares.

Pelo aplicativo o usuário tem acesso à duas opções principais:

Bloqueio total: toda a linha telefônica será desativada. Também ocorre o bloqueio do IMEI do celular, além das demais contas vinculadas, como serviços bancários e aplicativos.

Modo recuperação: nesta opção o bloqueio da linha e contas acontece momentaneamente, podendo se recorrer depois, em casos que o verdadeiro dono recuperar o aparelho. A opção visa ajudar mais nos casos em que o aparelho foi perdido.

Tecnologia contra o crime: integração e inteligência

O maior suporte ao recurso do governo é a integração entre bancos, operadoras e outras instituições parceiras, tendo acesso ao cruzamento inteligente de dados em tempo real. O intuito do governo não é apenas punir os criminosos, mas fazer com que diminua a ação, que faz deste crime um dos mais recorrentes do Brasil.

Lembramos que a nova atualização do programa se oficializou em agosto de 2024, através de uma portaria assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A partir disto, a equipe técnica cuida do programa, visando trabalhar com segurança e precisão.

Vale a pena se proteger: baixe o app

O app Celular Seguro pode ser encontrado facilmente nas lojas dos aplicativos (Google Play / App Store), e com alguns cliques a função estará ativada. Depois de efetuar o cadastro, o usuário terá maiores opções, em situações de emergência.

O Governo Federal deixa nítida a mensagem: aquele que comprar aparelho celulare de origem duvidosa poderá ter que responder e pagar caro por isso.

O projeto agora bate de frente com o ato de troca de chip, fazendo com que isso não seja mais suficiente para evitar a identificação. Assim se espera que não apenas o roubo diminua, mas sim que também o mercado atuante desapareça.