
Quem já saiu do Brasil sabe bem o drama que é – pisou fora do país e pronto, lá se vai a conexão com o mundo. Então fica aquela dúvida: comprar chip local? Enfrentar filas em aeroportos? Torcer pra funcionar? Pensando em tudo isso, a Claro parece ter ouvido os viajantes.
A operadora acaba de anunciar que seu benefício “Passaporte Américas” agora cobre 46 países ou territórios independentes, sem custo adicional. Isso mesmo que você leu, sem tarifa extra e sem aquele estresse típico de quem depende do Wi-Fi alheio em café lotado.
O pacote de roaming internacional para Américas já é disponibilizado para a maioria dos planos pós-pagos da Claro. Caso o plano não inclua o benefício, é possível fazer a aquisição dele pagando R$ 9,99 por mês, durante pelo menos 12 meses.
As outras opções são: “Passaporte Europa” (47 países por R$ 19,99 mensais) e “Passaporte Mundo” (110 nações por R$ 29,99 mensais).
Da Jamaica ao Canadá: o mapa do novo roaming
Voltando a falar da expansão do Passaporte Américas… ela veio cobrindo uma grande área. Foram adicionados 27 novos destinos, com destaque para pontos turísticos bem queridos pelos brasileiros, como Aruba, Bahamas, Argentina, México e Estados Unidos.
E não fica por aí, lugares menos óbvios, mas em alta, como Dominica, Guadalupe e Santa Lúcia, também marcam presença na lista. No total, o plano cobre desde as Ilhas Virgens até o Uruguai, incluindo também países como Colômbia, Chile, Peru, Equador e Guatemala.
É como se a Claro estivesse dizendo aos seus clientes: “Vai viajar pelas Américas? Relaxa, a gente te acompanha.”
Usar o celular lá fora como se estivesse no sofá de casa
O “Passaporte Américas” permite que o cliente continue utilizando o plano pós-pago como se estivesse no Brasil. Isso inclui internet ilimitada, chamadas locais e para números brasileiros, SMS, e até o recebimento de ligações de qualquer canto do mundo, sem precisar ativar nada. O SIM Card continua o mesmo e, de quebra, o susto na fatura desaparece.
Fábio Nahoum, diretor de Produtos da Claro, comenta que a proposta é garantir praticidade desde o primeiro minuto da viagem. “Chegou no aeroporto? Já pode chamar um carro por app, sem depender de Wi-Fi. Ou avisar a mãe que tá tudo certo”, brinca ele ao dizer.
Com a concorrência no retrovisor, a Claro acelera
Essa jogada estratégica também responde ao novo perfil de consumo dos brasileiros. Segundo dados da Embratur, só em 2023 mais de 11 milhões de brasileiros viajaram para o exterior.
Com a retomada do turismo, depois dos anos difíceis da pandemia, cresceu também a demanda por conectividade em tempo real, seja para subir stories, usar o Google Maps ou resolver questões do trabalho na hora.
Enquanto outras operadoras ainda cobram diárias salgadas pelo roaming, a Claro inverte a lógica. Isso promete mexer com o mercado e a tendência é que, com o tempo, as concorrentes precisem se movimentar.
E aí, vale a pena?
Para quem é cliente Claro e viaja com frequência, a resposta é quase óbvia. A economia pode ser significativa e a conveniência, impagável. Com a expansão do “Passaporte Américas”, o velho dilema do chip internacional vai perdendo força. Afinal, ninguém quer perder tempo em viagem com burocracia de operadora.
A nova experiência passa para os usuários a seguinte percepção, “o mundo ficou menor”. E, com um bom sinal de 4G, até parece que a distância entre Salvador e San Juan virou só um detalhe geográfico.