18/12/2025
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5G pode ser o atestado de óbito da TV por assinatura; Entenda

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Com a tecnologia, o serviço de TV poderá ser implementado pelas antenas do celular. Mudança do cenário pode ser ameaçadora para as teles.

Homem com problemas na TV. Ilustração
Imagem: Pixabay

Já não estamos mais tão longe do leilão pelo 5G, agendado para março de 2020 (com possibilidades de atraso. Entretanto, as empresas de telecomunicações ainda parecem resistentes com a novidade. O motivo? A eminente ameaça que a conectividade de quinta geração oferece para a TV por assinatura.

Com a capacidade de transmissão de dados muito maior que a do 4G, não será mais necessário levar conexão de internet às residências via cabo (coaxial ou fibra ótica). O serviço de TV, inclusive, poderá ser implementado pelas antenas de celular.

Junto com a crescente demanda pelo streaming e agora os aplicativos que transmitem canais de TV do catálogo das operadoras pela internet, o cenário é cada vez mais preocupantes para a existência da TV paga.

Por mais que teles defendam publicamente a evolução da conectividade, há uma preocupação e cautela nos bastidores. Todas tentam ganhar tempo até encontrarem o melhor posicionamento diante da mudança.

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– Quanto custa substituir a TV por assinatura pelo streaming?
– 5G pode interferir nos sinais da TV aberta; Eutelsat sugere solução
– Claro ainda não vê justificativas para o alto investimento no 5G

A Claro e a SKY possuem a maior fatia do mercado de TV. A primeira lidera com 49%, mas já vem sendo afetada com as novas tecnologias, antes mesmo da chegada do 5G. Recentemente, a empresa reclamou com a Anatel sobre o serviço FOX+, que transmitia canais online e tornava desnecessária uma assinatura de TV paga para acesso ao mesmo conteúdo.

Como as últimas decisões foram favoráveis para a FOX, o imbróglio entre as duas companhias movimenta um debate sobre a transmissão de canais de TV pela internet. Se a vitória for para os produtores de conteúdo, as TVs por assinatura estão com os dias contados.

Leonardo de Morais, presidente da Anatel, quer que o leilão pelo 5G ocorra no fim do primeiro trimestre do ano. Entretanto, as dificuldades técnicas e o atraso na definição de diretrizes podem levar a negociação para julho de 2020.

A grande curiosidade é saber quais serão as exigências para as empresas de telecomunicações. No 4G, por exemplo, foi exigido que as empresas se comprometessem com a cobertura 3G em áreas menos rentáveis do país.

Mas as teles afirmam que podem sofrer com problemas financeiros se o padrão for confirmado e terão que restringir investimentos no 4G.

Com informações do GauchaZH

Chile vai impor roaming nacional

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Seguindo os passos da Argentina, a medida visa melhorar a cobertura móvel em regiões isoladas do país.

A Subtel, agência reguladora de telecomunicações no Chile, anunciou que o presidente chileno, Sebastian Pinera, assinou uma lei exigindo que as operadoras compartilhem sua infraestrutura para aumentar a cobertura de telefonia móvel em todo o país.

A falta de sinal em áreas rurais e isoladas força os chilenos a ter vários dispositivos ou chips de diferentes operadoras para se conectar às redes, dependendo de onde eles estão localizados. Com a “Lei Nacional de Roaming Automático” (RAN) as empresas de telecomunicações do Chile vão precisar compartilhar suas redes, negociando taxas entre elas, mas sem repassar o custo para os clientes.

O governo da Argentina anunciou um movimento semelhante no início deste ano, convencendo as operadoras do país a fazer acordos de roaming para levar cobertura móvel para todas as localidades que tenha entre 500 a 10 mil habitantes.

VIU ISSO?
–> TIM e Vivo anunciam compartilhamento de redes 2G e 4G
–> Anatel aprova plano para ampliar acesso à banda larga no País
–> Anatel e ANEEL debatem uso compartilhado de postes

Assim como no Chile, o preço dos serviços de roaming na Argentina não pode ser modificado sob nenhuma circunstância e os princípios da concorrência devem ser respeitados por todos.

Já no Brasil, a Anatel também vem tentando estimular que as operadoras executem projetos de compartilhamento de infraestrutura para melhorar o sinal em cidades que existe apenas uma operadora móvel. A ideia é que ocorram acordos equilibrados, para que uma empresa que investiu muito mais do que a outra não seja prejudicada.

Recentemente, a Tim e a Vivo anunciaram que vão compartilhar as suas infraestruturas de redes 2G e 4G em cidades com menos de 30 mil habitantes. A possibilidade de uma expansão para municípios maiores no futuro é cogitada.

Com informações da Telecompaper e Publimetro

Mercado pós-pago cresce nos últimos 12 meses

Número total de linhas móveis ativas diminuiu, mas em contrapartida, os planos pós-pagos cresceram seis percentuais, segundo os dados da Anatel.

Smartphone ilustração
Imagem: Pixabay

As operadoras anunciaram que vão investir nos clientes pós-pagos e a aposta parece fazer sentido, de acordo com o último balanço divulgado pela Anatel. Ao todo, o Brasil registrou 228,39 milhões de linhas móveis ativas em junho de 2019. Uma redução de 6,69 milhões, 2,84% no comparativo dos últimos 12 meses.

Entretanto, as linhas pós-pagas crescem seis percentuais em participação de mercado no período. O total de junho foi 104,52 milhões, que representa 45,76%. Foi um aumento de 11,40 milhões no período. Entre maio de junho, o número de clientes pós-pagos cresceu em 877,05 mil.

Já as linhas móveis pré-pagas registraram uma redução de 18,09 milhões nos últimos 12 meses. Ao todo, a diminuição foi de aproximadamente 1,13 milhão de unidades por mês.

VIU ISSO?
– Fibra ótica da Oi cresce e alcança 68 cidades
– Operadoras são proibidas de permitirem ligação para a própria linha
– Claro ainda não vê justificativas para o alto investimento no 5G

Participação das quatro maiores operadoras de telefonia

Claro, Vivo, Oi e TIM responderam por 97,49% do mercado em junho de 2019. A maior fatia fica com a Vivo, que tem 32,29%. Em seguida, surge a Claro com 24,71%, TIM com 24,07% e a Oi que fica com 16,43%.

Entre maio de junho, todas apresentaram redução de linhas ativas, com exceção da Vivo, que ganhou 53,34 mil linhas. A Claro reduziu sua participação de mercado com a perda de 49,37 mil linhas, a TIM com uma redução de 336,64 mil e por último vem a Oi, com 50,31 mil.

Os dados são positivos para a Vivo, que além de possuir a maior participação de mercado teve um crescimento significativo. A Oi teve a menor redução, mas tem também a menor fatia do segmento.

Investimento no pós-pago é estratégico

Em divulgações recentes, tanto a TIM quanto a Oi confirmaram que pretendem investir nos clientes pós-pagos para os próximos meses. A primeira explica que tudo é parte de um plano que faça os clientes migrarem. Consumidores do pré são incentivados a irem para o controle e aderentes desse plano são motivados para as ofertas pós-pagas.

Já a Oi, no plano estratégico divulgado no último mês, também confirmou que pretende investir nos clientes mais “caros”, mas não explicou exatamente qual será a estratégia, apesar de ser visível uma maior flexibilidade e oferta de dados nos planos da operadora.

Já a Vivo, discretamente, faz alterações nas suas linhas pós-pagas. Regulamentos, valores e outros detalhes estão sendo alterados pela operadora.

Com informações da Anatel

Fibra ótica da Oi cresce e alcança 68 cidades

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Em julho, operadora expandiu sua rede para mais sete cidades. Iniciativa faz parte do plano estratégico da Oi, que tem a fibra como estratégia central.

Ilustração Fibra Ótica

Em recuperação judicial desde 2016, a Oi não mede esforços para conquistar a base de clientes perdida com os últimos problemas. Prova disso é a acelerada expansão da fibra ótica. Em julho, a operadora levou sua conexão de alta velocidade para mais sete cidades. O total agora é de 68 regiões atendidas.

Em março, a Oi estava apenas em 38 municípios, ou seja, o número subiu para mais 30 municípios em julho. A pretensão da companhia é aumentar a participação no setor de banda larga. Atualmente, a companhia ocupa a quarta posição com um total de 18,2% de participação no mercado.

A Claro, que absorveu a NET recentemente, tem a liderança com 30,1%. Na sequência, vem a Vivo que detém 23,3% do mercado. As informações são da consultoria Teleco e englobam todos os tipos de conexões ofertadas, seja por fibra ou outras tecnologias.

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– Conheça Joice, a inteligência artificial da Oi
– Nextel e Oi atuam de forma agressiva e irracional, segundo a TIM
– Oi segue exemplo da Claro e reduz taxa de remuneração das recargas

As cidades contempladas com a Oi Fibra foram: Barra Mansa (RJ), Caruaru (PE), Cataguases (MG), Caxias do Sul (RS), Governador Valadares (MG), Leopoldina (MG) e Piripiri (PI).

Em julho, a operadora comunicou seu novo plano estratégico e nele, a fibra ótica surgiu como uma estratégia central. Pela reutilização da infraestrutura já construída em cobre, a companhia vai expandir cada vez mais a conexão de alta velocidade.

No ranking de velocidade divulgado pela Netflix, a Oi Fibra atingiu o topo e tirou a liderança da Live TIM, que esteve por meses na posição.

Ao todo, já são 360 mil quilômetros de fibra ótica instaladas em todo o país. A projeção é que a banda larga fixa via fibra ótica atinja 4,6 milhões de residências em 2019. Parte do projeto de recuperação da empresa também é vender ativos não essenciais para a operação até o fim do ano.

Com a venda, a projeção de lucro é estimada em R$ 7 bilhões. Sobre as operações de telefonia móvel, a operadora investe na divulgação e nos testes do 5G, mas ainda não confirma a participação no leilão da tecnologia, previsto para março de 2020.

Com informações do Estadão

Jogo de perguntas e respostas dá créditos grátis para celular

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Respondendo perguntas simples e mandando foto do céu nós resgatamos uma recarga de R$ 15. Veja como usar o celular sem precisar colocar a mão no bolso.

Nós acreditamos que a comunicação é fundamental para a sociedade humana nos dias de hoje. No Brasil, há mais celulares do que gente, mas ainda assim nem todo mundo consegue manter a linha telefônica carregada para aproveitar as ofertas da operadoras.

A partir desta sexta-feira (02), o Minha Operadora vai publicar toda semana uma dica de aplicativo ou serviço que recompense os usuários em troca de ações simples, como jogar uma partida de baralho, avaliar lojas, assistir a comerciais ou participar de um Quiz. Assim, até mesmo os consumidores mais carentes não vão mais ficar sem navegar na internet ou falar ao celular se estiverem sem dinheiro ou preferirem gastar com outras coisas.

Ganha Mais

Nosso código de indicação: 8ZM3XP

[ATUALIZAÇÃO – 14/01/2020 20H30]:

Recebemos a informação de que este aplicativo NÃO está mais recompensando os seus usuários, apesar de novas pesquisas serem liberadas normalmente todos os dias. Apesar de participarem das pesquisas, os usuários não conseguem trocar os pontos conquistados por recargas de celular ou bônus de internet, pois nunca há créditos disponíveis para troca. Portanto, apesar de termos testado este aplicativo há alguns meses, o Minha Operadora não recomenda mais a instalação e nem o cadastro dele.

Para começar a nossa série de dicas, trazemos a recomendação do aplicativo Ganha Mais. Ele recompensa o usuário com uma moeda virtual chamada ‘Granas’ a cada missão cumprida. Todos os dias uma nova missão é proposta pelo app. Sendo que, se você esquecer de fazer uma missão em um dia, pode faze-la no dia seguinte, desde que não ultrapasse o limite de duas missões diárias.

As missões são concluídas geralmente em menos de três minutos e consistem em perguntas ou ações simples sobre vários temas. Hoje, por exemplo, as perguntas testaram o conhecimento dos jogadores sobre marcas e modelos de carros. Ontem, foram feitas algumas perguntas sobre animais de estimação. Na quarta nós recebemos o desafio de testar o conhecimento sobre saúde. Também ganhamos ‘Granas’ quando enviamos uma foto mostrando como estava o céu na nossa cidade.

O número de ‘Granas’ conquistadas em cada missão varia de um dia para o outro, mas é muito raro uma missão render menos do que 15 ‘Granas’. Na primeira semana após o cadastro, você terá duas missões para fazer diariamente, se acertar todas as perguntas em tempo hábil, o jogo vai render pelo menos 105 Granas em 7 dias.

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–> Vivo dá 1 minuto de ligações grátis para clientes
–> Ganhe até R$ 10 mil de bônus com a promoção Oi Ligue Mais
–> É o fim do mCent, app que oferecia créditos de celular gratuitos

Para garantir que o aplicativo realmente funciona, nós passamos cerca de três meses testando a plataforma. Nesse período, conseguimos solicitar uma recarga de celular para um número TIM por meio dele. O saldo resgatado é creditado na hora. É possível resgatar créditos em reais ou pacotes de internet das operadoras Vivo, Oi, Claro e TIM.

Para começar a utilizar o Ganha Mais, basta ter um smartphone Android e clicar aqui para baixar o aplicativo. Depois é só utilizar a sua conta no Facebook para se cadastrar. Um número de telefone também precisará ser informado. É na linha cadastrada que você resgatará os créditos ou bônus de internet. Na sequência, você já poderá cumprir as missões.

Não esqueça de avisar que foi o Minha Operadora quem te convidou. Depois de concluído o cadastro, basta ir no menu do aplicativo, clicar em “Você foi convidado?” e informar o código 8ZM3XP. Assim você nos ajuda a te ajudar!

Tem dica de algum aplicativo, site ou serviço que renda créditos de celular grátis que possamos abordar na próxima sexta? Sugira pra gente enviando um e-mail para contato@minhaoperadora.com.br.

CEO da Sephora é nova membro do conselho de administração da TIM

Alberto Emmanuel Carvalho Whitaker renunciou ao cargo. Assume Flavia Maria Bittencourt.

Na última terça-feira (30), durante reunião do conselho de administração, a TIM informou a renúncia de Alberto Emmanuel Carvalho Whitaker dos cargos de membro do conselho e de coordenador do comitê de auditoria estatutário.

Diante da renúncia, os demais membros do conselho indicaram Flavia Maria Bittencourt para os cargos vagos. Com a mudança, a operadora permanece com 40% do seu conselho composto por membros independentes. Além disso, aumenta a sua diversidade, ao alcançar 20% de representação feminina.

Flavia é formada em engenharia química pela UFRJ, possui MBA executivo pela Fundação Dom Cabral e cursos na London Business School e INSEAD. A executiva possui anos de experiência no setor bancário, de telecomunicações e em Private Equity. Atualmente, Flávia é CEO da Sephora para a América Latina, CEO da Adidas do Brasil e também conselheira Independente das Marisa Lojas S.A.

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Na mesma reunião, o Conselho de Administração também criou o cargo de Chief Revenue Officer (CRO) para compor o quadro de diretores estatutários da companhia. Para o novo cargo foi eleito o Alberto Mario Griselli. Ele será o responsável pelos negócios B2C e B2B da companhia, o que inclui marketing, vendas e atendimento dos serviços móveis e fixos.

Griselli é cidadão italiano, graduado em engenharia eletrônica pela La Sapienza Università di Roma e possui um FMBA pela Columbia University. Ele já ocupou cargos como vice-presidente da TIMWI Consulting para LatAm e também diretor geral para LatAm na Value Partners. Sua atuação foi em projetos estratégicos, de regulação e eficiência de custos para processos e organizações, principalmente no setor de telecomunicações.

Em reunião do dia seguinte, 31 de julho, Gesner José de Oliveira Filho foi eleito para ocupar o cargo de coordenador do comitê de auditoria estatutário da companhia. Com isso, o comitê é formado por Gesner, Flavia, além de Herculano Aníbal Alves. Todos terão mandato até 2021, quando ocorrerá a assembleia geral ordinária.

Astronautas usarão comunicação a laser para telefonar para casa

NASA testará equipamento de comunicação óptica para conexão de alta velocidade entre a Terra e a Lua.

Imagem: NASA

Para atender a demanda por vídeos de alta definição, além da pesquisa científica com uso intensivo de dados, a NASA pretende desenvolver um novo sistema para se comunicar. A ideia é ir além do rádio e utilizar um equipamento de comunicação óptica que usa lasers para transmitir dados pelo espaço.

A maioria dos satélites e naves utilizam ondas de rádio para enviar informações sobre o curso, condições ambientais e dados dos sistemas de voos. Essa transmissão ocorre em taxas de dados medidas em kilobits por segundo.

No entanto, como a agência espacial americana tem planos de retornar à Lua na próxima década, os astronautas vão precisar de conexões mais rápidas com o planeta.

Atualmente, a NASA e outras agências espaciais utilizam as bandas S (2 a 4 GHz) e Ka (26,5 a 40 GHz) para comunicações entre espaçonaves e o controle de missão.

A Orion — a espaçonave que está sendo desenvolvida para levar astronautas ao redor da Lua —, por exemplo, transmitirá informações de missão para a Terra através de um rádio de banda S, numa taxa de 2 megabits por segundo. Destes, apenas 1 Mbps será utilizado para fazer streaming de vídeo da missão. Isso é um quinto da velocidade para transmitir uma série em alta definição na Netflix.

Já a banda Ka é preferencial por transmitir gigabits por segundo. Porém, o sinal se dispersa em grandes distâncias. Um sinal enviado da Lua chegaria muito fraco na Terra. Seria necessário o uso de receptor muito sensível na Terra ou de um poderoso transmissor na Lua.

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Apesar de mais rápida, a comunicação a laser é uma proposta complicada. Uma simples sacudida em uma espaçonave ou uma nuvem na Terra poderia interromper a transmissão. Por outro lado, se funcionar, os astronautas terão um sistema de comunicação robusto que permitirá receber atualizações de softwares em minutos, em vez de dias. É possível transmitir uma quantidade praticamente ilimitada de dados usando lasers.

Durante a missão Artemis 2, em 2022, a cápsula Orion levará um sistema laser chamado “Optical para Orion” (O2O). A sua principal tarefa será experimentar a tecnologia ao transmitir vídeos em 4K da Lua para um público curioso em casa. O equipamento transmitirá numa taxa de 80 Mbps, enquanto estiver em órbita lunar, embora o sistema seja capaz de taxas de dados mais altas.

A ideia é instalar um hub de comunicação a laser de longo prazo na Gateway, a futura estação espacial que será construída em órbita da Lua. Ela fará a conexão entre nosso planeta e os astronautas na superfície da Lua.

Se o teste for bem-sucedido, o O2O abrirá não apenas as portas para comunicações em futuras missões tripuladas ao espaço profundo, mas também poderá ser adaptado para comunicações terrestres, sobretudo a internet, permitindo uma velocidade entre 50 e 100 vezes superior à atual.

Com infomações do IEEE

TIM adota tecnologia AirFrame

Operadora é a primeira na América Latina a utilizar a tecnologia desenvolvida pela Nokia.

A TIM pretende virtualizar seus datacentes até 2021. Para isso, a operadora pretende utilizar os servidores Nokia AirFrame com os novos processadores escaláveis Intel Xeon de segunda geração.

Durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre, realizada na última quarta-feira (31), o CTIO da TIM, Leonardo Capdeville, anunciou a expansão dos datacenters de 21 para 37 em todo o país até o final de 2021.

Com o uso do edge computing (computação de borda), o serviço deve ampliar a capacidade dos servidores da operadora para melhorar a qualidade dos serviços, como o acesso à internet e o consumo de vídeo. Esse processo também permite fortalecer a proteção de dados de clientes.

Os processadores Intel Xeon de segunda geração escalável foram lançados em abril de 2019. O acordo da TIM com a Nokia marca o primeiro uso da nova geração na América Latina. A implantação deve utilizar 1000 servidores AirFrame e servir como base para futuras implantações 5G.

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Atualmente, 11 datacenters da TIM já trabalham no formato edge, em oito estados: São Paulo (Campinas), Paraná (Ponta Grossa, Maringá e Londrina), Santa Catarina (Blumenau e Florianópolis), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), Maranhão (São Luís), Rio Grande do Norte (Natal), Paraíba (João Pessoa) e Goiás (Goiânia).

Desde 2015, a Nokia Networks entrou no mercado de hardware distribuído para empresas de telecomunicações. O AirFrame é uma linha de produtos projetada para operadoras de redes móveis, que efetivamente oferece um datacenter distribuído.

A Nokia diz que seu hardware pode lidar com picos repentinos de tráfego, executando com eficiência funções de rede virtual (Virtual Network Functions — VNFs). Com isso, a tecnologia permite que a TIM tenha a oportunidade de fornecer serviços digitais avançados e experiências atraentes para seus clientes.

Com informações do Telecompaper e Developing Telecoms

GetNet dá início a portabilidade de maquininhas

“Entendemos que a barreira para o microempreendedor era a compra da máquina”, diz Pedro Coutinho, presidente da GetNet.

Homepage da GetNet
Imagem: Divulgação GetNet

A cena é comum e todo mundo já deve ter vivenciado. Na hora de pedir um delivery e pagar na retirada, o entregador, muitas vezes, além de lidar com o carregamento dos pedidos, precisa revezar várias máquinas de cartão em mãos, caso alguma não funcione.

Problemas como esse estão perto de ter um fim, graças a acirrada concorrência do mercado das maquininhas de cartão. Quem traz uma solução é a GetNet, que pertence ao Santander.

Com a empresa, será possível fazer a portabilidade, caso o cliente não esteja satisfeito com o sistema que utiliza. Por exemplo, se um empresário utiliza a marca X, mas não está satisfeito com as taxas, ele pode migrar para o sistema da GetNet sem precisar trocar de máquina.

No Brasil, existem entre 3 e 4 milhões de empreendedores que usam esse tipo de aparelho, que é desbloqueado. Nesse caso, podem receber acesso da GetNet, Stone, PagSeguro e outras adquirentes.

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Pedro Coutinho, presidente da empresa, afirma que o desejo é ter 10% desse mercado. Para conectar, basta fazer o download do aplicativo de qualquer uma das credenciadoras e parear a máquina.

“Não estamos aqui para vender máquina, e, sim, solução. Estamos aqui para provocar a concorrência. Entendemos que a barreira para o microempreendedor era a compra da máquina. Agora, não será preciso ter três ou quatro maquininhas”, disse Pedro Coutinho.

O processo é o mesmo por qual passou o mercado de telefonia, anos atrás. As operadoras vendiam aparelhos bloqueados. Se o cliente quisesse ter mais de um chip, precisaria de outro aparelho. Com o desbloqueio dos celulares, todos puderam ter vários chips com apenas um único telefone.

A briga pela confiança e escolha dos consumidores será na prestação de serviço. A GetNet, por exemplo, cobra uma taxa de 2% para compras à vista no débito ou crédito. O valor cai na conta em dois dias.

O consumidor não será obrigado a ter qualquer vínculo com o Santander para usar os serviços da GetNet, entretanto, o banco não descarta a hipótese de oferecer opções atrativas para levar os empreendedores a se tornarem clientes.

É importante lembrar que a portabilidade só é válida para máquinas que foram adquiridas pelo cliente. As de aluguel não estão inclusas na novidade.

Com informações da EXAME

Operadoras são proibidas de permitirem ligação para a própria linha

Determinação veio da Anatel, por orientação da Polícia Federal. Prática pode facilitar invasão de hackers.

Ilustração: consumidora com smartphone
Imagem: PxHere

A onda de hackeamentos que assolou autoridades da Lava-Jato começou a surtir efeito nas operadoras de telefonia móvel. Todas estão proibidas de permitir que os consumidores façam ligações para a própria linha telefônica por determinação da Anatel.

Parece uma prática incomum e pouco lógica para os clientes no geral, mas trata-se de uma recomendação da Polícia Federal, já que a permissão desse ato pode facilitar a invasão de hackers.

É uma medida que vale tanto para linhas tradicionais, quanto para ligações pela internet (Voip). Na investigação que prendeu os responsáveis pela invasão das linhas de autoridades da Lava-Jato, a Polícia Federal constatou uma vulnerabilidade na rede de telecomunicações.

Chamadas em que o número de destino era igual ao de origem recebiam um encaminhamento automático para a caixa-postal, sem a necessidade de senha. O normal é que as operadoras ofereçam o atalho *100 com a solicitação de uma chave de acesso.

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Ligações via telefonia Voip por números que não pertencem à empresa que realiza a chamada também foram bloqueadas. Pois a invasão ao aparelho do ministro Sergio Moro se deu justamente dessa forma.

Com uma chamada pela internet, o hacker conseguiu obter a senha do Telegram e realizou a invasão.

A Polícia Federal descreve que o autor do crime possuía um serviço oferecido pela empresa que ofertava o recurso Voip. Nele, era possível editar o número que fazia a chamada.

É permitido que o consumidor mascare o número que faz a chamada pelo Voip, segundo a legislação brasileira. Entretanto, a empresa provedora do serviço só pode oferecer números do seu próprio cardápio e sem funcionamento.

No ataque ao ministro Sergio Moro, ele recebeu uma ligação do seu próprio número pela telefonia Voip. Trata-se de uma infração passível de punição pela Anatel, que aguarda apenas relatórios e documentos da Polícia Federal para dar início a uma investigação.

As empresas de telecomunicações já trabalham também com filtro de chamadas, inclusive para as que vêm do exterior. Dessa forma, será possível barrar esse tipo de invasão.

Com informações da Folha de São Paulo