14/12/2025
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Negócio entre Grupo TIM e Open Fiber pode não acontecer

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A operação de telecomunicações do Grupo TIM na Itália tem enfrentando problemas financeiros há algum tempo, sendo que surgiram até rumores de que a operação brasileira (TIM Brasil) seria vendida para suprir as dificuldades da empresa italiana. Entre as opções para sair desse sufoco estava a proposta de aquisição da rede fixa da Telecom Italia pela estatal CDP, mas pode ser que o negócio não se concretize.

Com isso, o novo governo italiano está buscando novas opções para o futuro da empresa. A oferta preliminar de bilhões de euros faz parte do plano para combinar os ativos de rede da Telecom Italia com o da rival Open Fiber, cujo intuito era criar uma gigante em banda larga sob o controle do CDP.

A proposta tem prazo até amanhã, 30, e também era uma aposta central do plano de reestruturação apresentado pelo presidente-executivo da Telecom Italia, Pietro Labriola, em dividir o grupo em várias unidades, reduzindo assim a dívida de 25 bilhões de euros.

Entretanto, o governo de direita de Giorgia Meloni estão com forte resslavas sobre o planos do CDP para o Grupo TIM, o que pode resultar na não concretização da oferta não vinculante do banco estatal. De acordo com fontes à Reuters, até o momento, o CDP não convocou reunião do conselho antes do prazo desta semana para concluir a proposta.

Na última sexta-feira, 25, Meloni confiou a estratégia de banda larga do governo ao subsecretário de gabinete Alessio Butti, que criticou abertamente os planos do CDP para a Telecom Italia. Butti defendeu o CPD, para que assumisse o controle total da empresa de telefonia, cujas ações estão sendo negociadas em valores nunca antes visto. Sendo que depois seriam vendidas as ações de serviços, incluindo a TIM Brasil.

O governo não esclareceu se o CDP fará uma oferta pela rede da Telecom Italia dentro do prazo, de acordo com o chefe do CGIL, maior sindicato da Itália, após uma reunião com a chefia do gabinete de Meloni nesta segunda-feira.

“Pedimos uma decisão rápida, mesmo no caso do governo querer mudar os planos que foram elaborados até agora”, disse Maurizio Landini a repórteres. “O tempo para encontrar um caminho começa a diminuir, considerando que a liquidez disponível da Telecom Italia cobre os vencimentos da dívida até meados de 2024 e o refinanciamento da dívida parece mais difícil do que no passado”, escreveu a equipe do banco Intesa Sanpaolo, em relatório.

Pesquisa diz que 54% dos brasileiros usam smartphone durante o dia inteiro

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Os hábitos dos brasileiros com o smartphone mudou de 2020 para 2022. Segundo pesquisa feita pela Hibou, há dois anos, durante a pandemia, 79% das pessoas no Brasil não ficavam sem o celular por mais de uma hora. Hoje, esse dado foi para 56%. 

Pessoa usando um smartphone

A pesquisa mostra que 54% dos brasileiros usam o celular durante todo o dia, 33% só usa a noite, 6% à tarde e pela manhã e apenas 1% na madrugada.

Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou, diz que o smartphone é a extensão do corpo do brasileiro. Afinal, muitas atividades do dia a dia passam pelo uso comum dos celulares. Já virou rotina. 

Ela acrescenta também que a democratização do uso dos novos celulares e do acesso à internet móvel ajuda nessa utilização dos smartphones na maior parte do dia, seja para passar o tempo ou para viabilizar compromissos importantes. 

“Seja para fazer compras, se localizar, ver filmes e séries ou checar o status de um voo, o smartphone é a extensão do corpo do brasileiro. A democratização do acesso aos aparelhos e à internet móvel possibilita aos usuários rápido acesso a informações diversas e maior interação via redes sociais ou aplicativos de mensagens”, afirmou. 

Outros dados que a pesquisa apurou foi em relação ao tipo de aparelho em uso. 72% têm celulares atuais desde 2020. E 5% não troca de modelo há mais de 5 anos. E nisso há também informações sobre as marcas mais populares: 

  • Samsung (43%); 
  • Apple (20%); 
  • Motorola (17%); 
  • Xiaomi (9,8%);
  • LG (6,5%).

Os aplicativos também estão na pesquisa sobre hábitos do Brasileiro com smartphone

No geral, as redes sociais são os aplicativos preferidos do povo brasileiro. 89% dos usuários consomem apps de redes sociais. 62% usa app de bancos, 45% faz uso de delivery, 41% faz compras pessoais e 33% faz compras para casa. 

Entre os aplicativos mais usados, o WhatsApp está no topo. 78% dos brasileiros usam o “zap” para se comunicar com familiares e amigos e 51% usa para trabalho. 

O modo como costumam conversar também foi pesquisado: 91% preferem mensagens de texto, enquanto 61% tem preferência por áudios.

Densidade de antenas 5G na China é 49x superior a do Brasil; entenda

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Não é nenhuma novidade que a China é um país bastante avançado e que investe muito em seus negócios. Não seria diferente com o 5G. Acontece que de janeiro a outubro, as operadoras móveis chinesas já implantaram 825 mil estações rádio base da tecnologia, totalizando 2,25 milhões de antenas para a quinta geração a internet móvel.

Atualmente, a China tem 1,43 milhões de pessoas. De acordo com dados da agência chinesa Xinhua, esse número equivale a uma estação para cada grupo de 635 habitantes. Pode parecer muitas pessoas para pouca antenas, mas no comparativo com o Brasil, o país chines está muito mais avançado.

No Brasil, há apenas 6.883 antenas da tecnologia 5G funcionando, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isto quer dizer, que há um site da quinta geração de internet móvel para a densidade de 31.236 pessoas, considerando a projeção de 215 milhões de habitantes do IBGE. Para ser mais claro, a China conta com 49 vezes mais estações 5G do que o Brasil atualmente.

Segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (28) pela agência local, o setor de telecomunicações chines teve expansão estável nos primeiros 10 meses deste ano, com negócios emergentes, como a computação em nuvem, registrando um rápido crescimento. A receita combinada do setor foi de 1,32 trilhão de yuans (US$ 185 bilhões) entre janeiro e outubro, representando uma subida de 8% ano a ano, segundo o Ministério da Indústria e Informatização.

Receitas de serviços (emergentes) como big data, computação em nuvem, centro de dados de internet e Internet das Coisas, expandiram-se mais rápido, com crescimento de 33,1% ano a ano, para 256,3 bilhões de yuans, juntando as receitas desses negócios emergentes das três gigantes do setor: China Telecom, China Mobile e China Unicom.

A receita de computação em nuvem e big data, no total, subiu 127,8% e 59,3%, respectivamente, nos primeiros 10 meses, enquanto a de centros de dados aumentou 12,7%.

5G no Brasil

Embora não esteja tão avançado quanto na China, o progresso do 5G no Brasil está se desenvolvendo bem. As capitais brasileiras já estão com o sinal da tecnologia ativado, onde instalaram uma estação para cada 100 mil habitantes.

Entretanto, já estão se preparando para ligar o sinal nas regiões metropolitanas e cidades grandes que não sejam as capitais. Em janeiro, 420 cidades já terão o sinal liberado para uso, dependendo apenas das operadoras para iniciar a operação.

Segundo o cronograma do Edital 5G, até 2030, a tecnologia deve estar presente em todas as cidades com ao menos 30 mil habitantes, com a proporção mínima de um site para cada 10 mil pessoas. Só para nível de comparação, nesse caso, a densidade ainda será 15 vezes menor da densidade presente na China. Entretanto, importante ressaltar que no Brasil, a regra do edital se refere a antenas para 5G SA ou superior.

Grupo de Transição quer menos impostos para acelerar implantação do 5G

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O próximo governo que assumirá o Brasil a partir de 1º de janeiro de 2023 planeja trazer novas mudanças para o setor de telecomunicações no país, especialmente no 5G. Nesta segunda-feira (28), o ex-ministro Paulo Bernardo, um dos membros do Grupo Técnico de Comunicações da Transição, deve propor redução de impostos sobre o segmento de comunicação no novo governo.

A proposta do membro do GT é reduzir o imposto sobre os serviços de comunicação, mas em troca, acelerar a ampliação da oferta do 5G no país, além do corte do preço de pacotes de serviços para a população.

Paulo Bernardo explicou que não existe a possibilidade de alterar os termos dos contratos assinados com as operadoras no leilão do 5G realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em novembro do ano passado, mas disse que no novo governo, haverá conversa com as empresas para tentar ampliar a quinta geração de internet móvel o mais rápido possível em troca de incentivos.

Ele já tinha comentado em outra ocasião, de que os impostos cobrados na área de comunicação são muito altos. “O governo federal tem condições de conversar com as empresas e fazer uma política“, defendeu.

A ideia do ex-ministro é fazer com que a redução dos impostos resulte na expansão mais rápida do 5G pelas empresas de telecomunicações, tanto para o interior quanto para as áreas periféricas das grandes cidades. Além de permitir que as operadoras reduzissem os preços da oferta de pacotes da rede, com planos mais baratos, que seria contrabalançado pela redução das taxas.

A soma dos tributos hoje sobre os serviços de telecomunicações é de cerca de 22%, com a redução do ICMS para 18%. Os impostos federais – PIS, Cofins e os fundos FUST e Funttel, representam pouco mais de 5%.

Bernardo afirma que é possível negociar com os Estados. “Tenho certeza que podemos fazer uma negociação com os Estados. A compra de mais equipamentos, a ampliação do atendimento, pode até compensar a redução dos impostos“, ressaltando que essas serão apenas sugestões do GT.

Regulação da Internet

O grupo de transição de Comunicações irá sugerir que o governo Lula crie uma consulta pública nos cem primeiros dias para saber a opinião de brasileiros sobre uma proposta de regulação da internet.

A proposta é que o governo lidere a discussão legal inspirada na medida adotada na Europa, que envolvia questões de conteúdo, direitos, responsabilização e tributação nas redes.

“Nós estamos sugerindo fazer nos moldes do que a Europa fez, com direitos, responsabilidades, e de tributação também. Vai estar no nosso relatório. A sugestão é para que o governo, nos primeiros cem dias faça uma proposta, coloque em consulta pública e depois mande ao Congresso. Com certeza vão levar lá uns seis meses para discutir, não é qualquer coisa”, afirma Bernardo.

STF julga inconstitucional leis de ICMS em SP, BA e AL

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O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucionais, de forma unânime, as regras de Alagoas, Bahia e São Paulo, que fixavam o ICMS para energia elétrica e os serviços de telecomunicações acima do teto de 17% fixado para os serviços essenciais. A decisão aconteceu em sessão virtual realizada no dia 21 de novembro com três Ações Diretas de Constitucionalidade (ADIs 7112, 7128 e 7130) que foram ajuizadas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

O ministro André Mendonça, relator da ADI 7112 (São Paulo) e 7128 (Bahia) disse que o STF fixou a tese de que a alíquota de ICMS incidentes não pode ser maior das fixadas para a superação em geral. A decisão está baseada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 714139 com repercussão geral (Tema 745).

Já o ministro Luiz Fuz, disse que usar a técnica de seletividade do ICMS por meio da legislação estadual, desconsiderando que os bens e ou serviços taxados são essenciais, como no caso, é inconstitucional. Relator da ADI 7130 (AL), Fux lembrou que, em ações idênticas, a Corte reafirmou esse entendimento.

Conforme estabelecido no RE 714139, a decisão começará a valer a partir do exercício financeiro de 2024. Os ministros consideraram a segurança jurídica e o interesse social envolvido na questão. Ou seja, o fato de telecom e eletricidade serem essenciais para a população.

Já foram julgadas 18 das 25 ações ajuizadas pela PGR contra leis locais fixando alíquotas de ICMS para energia e telecomunicações acima da alíquota geral. Anteriormente foram invalidadas normas similares do Distrito Federal (ADI 7123); Santa Catarina (ADI 7117); Pará (ADI 7111); Tocantins (ADI 7113); Minas Gerais (ADI 7116); Rondônia (ADI 7119); Goiás (ADI 7122); Paraná (ADI 7110); Amapá (ADI 7126); Amazonas (ADI 7129); Roraima (ADI 7118); Sergipe (ADI 7120); Pernambuco (AID 7108); Piauí (ADI 7127); e Acre (ADI 7131).

Transmissão do jogo do Brasil de Casimiro entra para história da internet

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A Copa do Mundo do Catar deste ano está sendo um dos mais midiáticos da história, com transmissões nas mais diversas plataformas, desde a tradicional da TV aberta e por assinatura até a transmissão por streaming. Rival da Rede Globo no online na exibição das partidas do campeonato, o streamer Casimiro Miguel entrou para a história da internet mundial com o jogo do Brasil desta segunda-feira (28).

Acontece que a transmissão ao vivo do jogo do Brasil contra Suíça feita pelo influenciador chegou a marca de 4,6 milhões total de telespectadores. O pico máximo de Casimiro foi de 4,3 milhões no primeiro tempo da partida. Já na Twitch houve um máximo de 300 mil espectadores no mesmo momento.

O streamer superou o jogo entre PSG e Bayern de Munique, pela final da Champions League em agosto de 2020 – a partida teve exibição no Facebook, onde bateu 4,4 milhões de usuários totais durante os 90 minutos do jogo. Casimiro usou artifícios para conseguir tal marca, com chamadas durante a live e comentários sobre o assunto no Twitter. “4,2 milhões! Vem pro recorde, vem!“, disse ele.

Ele também conseguiu elevar os números em comparação ao primeiro jogo em 600 mil espectadores somente no YouTube, onde o Brasil ganhou da Sérvia por 2 a 0. O streamer alcançou 3,7 milhões. Além disso, Casimiro já tinha batido o máximo alcançado por uma transmissão ao vivo na plataforma do Google.

O influenciador garantiu a transmissão da Copa do Mundo 2022 após fechar parceria com a Fifa (Federação Internacional de Futebol) para exibir 22 jogos da Copa do Mundo no YouTube e na Twitch, em acordo intermediado pela empresa Livemode, comandada por Edgar Diniz, ex-dono do Esporte Interativo (2007-2021).

A transmissão do Mundial foi dividida entre a Globo, SporTV, Globoplay e Casimiro. Entretanto, vale lembrar que essa multiplicidade de transmissões ocorreu, pois a Globo abriu mão da exclusividade dos direitos no meio digital, dando espaço para a Fifa negociar com outras mídias. Inclusive, a Disney conseguiu o direito de transmissão dos melhores momentos do campeonato.

Como resultado, o influenciador conseguiu um marco da internet, além de ser a primeira vez na história que a Copa do Mundo tem jogos transmitidos por um streamer no Brasil.

Rede de fibra óptica pode receber investimento antes direcionado para orelhões

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Com a mudança de governo ano que vem, o comando dos ministérios, como o Ministério da Comunicações, (MCOM), que tem como ministro Fábio Faria, terá alteração. No entanto, antes de deixar o cargo, o executivo avalia redirecionar cerca de R$ 190 milhões em obrigações de operadoras de telefonia fixa com orelhões para a rede de fibra óptica nos municípios.

A proposta é alterar ao PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização), por meio de um decreto, que define os investimentos obrigatórios na rede fixa das concessionárias, sendo que os orelhões são um deles. No momento, somente a Oi, Vivo, Sercomtel e Algar Telecom possuem contratos de concessão, mas que estão para vencer.

Por enquanto, não há informações se as empresas irão migrar para o modelo de autorização, como prevê a nova LGT (Lei Geral de Telecomunicações), ou se irão devolver a concessão, que é cara e está em desuso. No modelo de autorização, cabe à operadora total liberdade na alocação dos recursos. O ministro recebeu recentemente o pedido das concessionárias, via Conexis, associação que representa as empresas do setor.

Se a for autorizada a troca, quem mais vai sofrer com isso é a Oi, pois a mesma tenta sair do processo de recuperação judicial e tem um gasto de R$ 142 milhões em orelhões por ano. Depois vem a Vivo (R$ 40 milhões), Algar (R$ 2 milhões) e Sercomtel (R$ 1 milhão).

Os orelhões são equipamentos que estão quase em desuso pela população, embora as empresas ainda realizem investimento para mantê-los funcionando. Entretanto, com esse desuso, as operadoras tentaram acabar com o uso de cartões magnéticos. Ou seja, os orelhões passaram a realizar ligações de forma gratuita.

Entretanto, mesmo assim, não há demanda suficiente para compensar os investimentos a ponto de ser um negócio sustentável, conforme afirmou as empresas a Fábio Faria.

Qual seria a alternativa?

A ideia nessa situação é realizar a retiradas de todos os antigos orelhões onde já houver sinal de telefonia celular disponível. No lugar, seriam instalados telefones com chip de celular dentro de escolas, postos de saúde e hospitais, cuja proposta já foi autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Inclusive, a Oi já conta com um projeto-piloto em fase de teste.

Se o Ministério das Comunicações autorizar, os orelhões só serão mantidos em localidades em que não houver sinal de telefonia móvel.

TIM passa a cobrir todos os municípios da Bahia com sua rede 4G

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Alcançando uma meta que deveria ser concluída em 2023, a TIM conseguiu ativar sua cobertura 4G em todos os municípios da Bahia. Com isso, todas as 417 cidades baianas passaram a contar com a rede da quarta geração de internet móvel da operadora.

Na região, a operadora também conta com o projeto Sky Coverage, sendo que parte dessa cobertura foi pelo projeto que usa energia solar e é cobertura via satélite para torres de telefonia móvel em lugares remotos. Segundo a TIM, a iniciativa cobre atualmente 176 localidades no Nordeste, sendo que 125 ficam na Bahia.

“A Bahia é um estado muito estratégico para a TIM e conseguir cobrir todos os municípios foi um desafio imenso, em função das dimensões continentais da região, com 564 mil km². Mas levar conectividade para a população das cidades mais distantes é um orgulho para a companhia. É a oportunidade de conectar cada vez mais pessoas e fomentar ainda mais a economia do Estado”, afirma Bruno Talento, Diretor de Vendas da TIM Nordeste.

A operadora ainda participa do programa Fala Bahia, em parceria com o governo baiano, onde já foram contemplados outros 53 distritos, possibilitando o acesso aos serviços de voz e dados a cerca de 178 mil habitantes. Além disso, conta também com 73 biosites, permitindo a expansão da cobertura de forma sustentável e sem impactar a paisagem urbana.

A TIM anunciou também o lançamento de um novo projeto , chamado de Roteiro Black, que irá conectar com 4G toda a estrada que sai de até Aracaju, em Sergipe e corta o litoral Norte baiano, chegando até a Salvador, a conhecida Linha Verde. A operadora afirma que serão instaladas 12 novas antenas até ano que vem.

Segundo a operadora, com os clientes da Oi dos DDDs 73 e 75, ela passou a ter market share de 26,1% do mercado baiano, chegando a atender mais de 4 milhões de linhas ativas. “Com a chegada do 5G standalone em Salvador, a companhia entrou recentemente em uma nova fase de crescimento, que reflete imediatamente numa melhor experiência tanto para os clientes atuais da TIM quanto para os usuários vindos da Oi“, completou a TIM.

10 empresas de tecnologia são banidas do mercado dos EUA

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No último dia 25, os Estados Unidos (EUA), seguindo as regras da Comissão Federal de Comunicações (FCC), baniu do seu mercado local de telecomunicações e software 10 empresas de tecnologia, ficando assim proibida a compra, venda e distribuição de produtos importantes dessas companhias dentro do território estadunidense.

Dentre as empresas banidas, nove delas são de origem chinesa e uma russa, sendo proibidas então a revenda de produtos em solo americano, e com as quais também corta relações de negócios. São elas:

  • Huawei – empresa de equipamentos para redes
  • ZTE – fabricante de equipamentos para redes
  • Hytera – fabricante de câmeras de vigilância
  • Hikvision – fabricante de equipamentos de vigilância
  • Dahua – fabricante de equipamentos de vigilância
  • Kaspersky Lab (única da Rússia) – desenvolvedora de softwares de segurança
  • China Mobile – operadora de telecomunicações
  • China Telecom – operadora de telecomunicações
  • Pacific Network / ComNet – fabricante de equipamentos para redes ópticas
  • China Unicom – operadora de telecomunicações

Lembrando que o corte nas relações com empresas como a China Telecom, China Unicom, Huawei e ZTE não é nenhuma novidade. O que acontece agora é que a nova regulação entra em vigor e elas estão oficialmente banidas do mercado norte-americano.

Há um ano, a FCC precisou iniciar o processo de regulamento banindo as empresas de telecomunicações consideradas uma ameaça à segurança nacional, sendo que essa publicação desta semana encerra a primeira fase de iniciativas para “construir uma cadeia de suprimentos mais segura para equipamentos e serviços de comunicação dentro dos Estados Unidos”, segundo a agência.

A Comissão adotou um “aviso adicional”, com sugestões para revisar as regras e procedimentos que proíbem equipamentos clandestinos. A Comissão também está buscando entender quais ações futuras serão tomadas a autorizações existentes.

A FCC também proibiu o uso de fundo públicos para aquisição de equipamentos ou serviços abrangidos pelas Covered List, lançando o “Secure and Trusted Communications Networks Reimbursement Program” para remover equipamentos inseguros já instalados nos EUA.

A Comissão ainda iniciou uma consulta para definir novas regras para o banimento de empresas do mercado, assim como a revisão dos banimentos realizados. Além disso, ainda planeja elaborar regras que permitam banir equipamentos acabados, como componentes utilizados em outros eletrônicos e que possam representar risco à segurança nacional.

A consulta é resultado do banimento que o Congresso dos EUA fez com os equipamentos Huawei e ZTE das redes locais e destruição completa destes, sem permitir sequer o reuso de peças ou componentes que por si só não representem riscos. “Queremos saber em que medida os componentes precisam ser considerados na lista de equipamentos proibidos ou autorizados”, explica a FCC.

Meta é multada por vazar dados de meio bilhão de usuários do Facebook

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A Meta foi multada em aproximadamente R$ 1,4 bilhão pela Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, principal reguladora de privacidade da empresa na União Europeia, por não ter evitado o vazamento de dados pessoais de mais de meio bilhão de usuários do Facebook.

A sanção é resultado de uma extensa investigação, onde foi descoberto que a rede social de Mark Zuckerberg ignorou algumas das regras mais rígidas exigidas pelo amplo Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE. De acordo com comunicado enviado à empresa via email nesta segunda-feira (28), além da multa, o órgão fiscalizador ordenou que a unidade irlandesa da Meta garanta que seu processamento esteja em conformidade com a lei.

As investigações contra a empresa foram iniciadas pela autoridade irlandesa depois que “um conjunto de dados pessoais do Facebook” havia sido publicado na Internet, onde descobriu que as informações de 533 milhões de usuários em todo o mundo ressurgiram em um site de hackers em 2021, incluindo dados com números telefônicos e endereços de e-mail.

A investigação analisou “as ferramentas de pesquisa do Facebook, importador de contatos do Facebook Messenger e importador de contatos do Instagram em relação ao processamento realizado pela Meta” entre maio de 2018 e setembro de 2019, disse a comissão de proteção de dados.

Por meio de comunicado, a Meta se defendeu afirmando que “proteger a privacidade e a segurança dos dados das pessoas é fundamental para o funcionamento de nossos negócios” e que cooperou totalmente com a investigação dos reguladores.

“Fizemos alterações em nossos sistemas durante o período em questão, incluindo a remoção da capacidade de extrair nossos recursos dessa maneira usando números de telefone”, disse a empresa.

Até agora, essa é a terceira maior multa aplicada pelo GDPR. A primeira, recorde de 746 milhões de euros, foi aplicada à Amazon, enquanto que a segunda maior multa foi no valor de 405 milhões de euros aplicada ao Facebook, também controlada pela Meta.