Operadora foi autorizada pela Justiça para concluir mais uma etapa do plano que deve reestruturar suas operações.
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Na última quarta-feira, o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, autorizou a venda das unidades de data centers e torres da Oi (OIBR3 / OIBR4).
Trata-se de uma importante etapa para reestruturação da operadora, que vai ofertar também seus ativos de telefonia móvel, TV por assinatura e parte da companhia que construiu para concentrar sua infraestrutura de rede (InfraCo).
A abertura das propostas será no dia 26 de novembro. Até lá, as empresas interessadas poderão entregar e manifestar interesse.
Por sinal, foi determinado que a audiência para abertura dos envelopes será realizada de forma online, por causa das dificuldades ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus.
Um link de acesso deve ser enviado aos proponentes que estiverem de acordo com os termos do edital, segundo o juiz.
A participação física de representantes do Ministério Público será facultativa. O mesmo vale para o administrador da recuperação judicial.
No dia 20 de outubro, a operadora terá também uma coletiva online para anúncios de soluções digitais e conectividade.
Mas, na parte de vendas, as próximas novidades muito provavelmente serão sobre a oferta da unidade móvel, que está praticamente fechada para TIM, Oi e Vivo.
Além da liberação de uma emissora, assinantes poderão conferir títulos diretamente pelo aplicativo de vídeo sob demanda da SKY.
Imagem: Divulgação SKY
A partir do dia 21, próxima quarta-feira, a SKY vai promover sinal aberto do canal AXN. Com isso, assinantes terão a oportunidade de conferir a estreia da série Candice Renoir, às 21h, na mesma data.
O acesso se dá pelos números 136/536 HD, mas o lançamento do show também será exibido pelo SKY Play via desktop, smartphone ou decodificador (Canal 1).
A ação tem término agendado para o dia 29 de outubro, ou seja, os clientes terão uma semana para aproveitar toda a programação de filmes e séries do canal.
Além da possibilidade de assistir pelo aplicativo de vídeo sob demanda da operadora, há também conteúdos sob demanda disponíveis para acesso sem custo extra.
Streaming levou a melhor na negociação de um disputado lançamento; saiba detalhes sobre a próxima novidade do Amazon Prime Vídeo.
Imagem: Ilustração Amazon Prime Vídeo
Por causa da pandemia do novo coronavírus, é prevista uma paralisação de quase um ano nos lançamentos dos cinemas. Com isso, quem ganha é o streaming e dessa vez, o Amazon Prime Vídeo levou a melhor.
Com tantos adiamentos, o calendário dos próximos anos fica cada vez mais cheio. A saída é tirar alguns dos cinemas e negociar com as plataformas de vídeo sob demanda.
Foi o caso do estúdio Paramount, que vendeu a distribuição do filme “Um Príncipe em Nova York 2” para a Amazon por US$ 125 milhões.
Portanto, isso que significa que o longa deve estrear no dia 18 de dezembro na plataforma. Só falta a assinatura do ator Eddie Murphy para que tudo seja concluído.
O filme é uma sequência direta do clássico lançado nos anos 80, que aqui no Brasil tornou-se um “campeão” de exibições na “Sessão da Tarde”, da TV Globo.
Por sinal, a venda para o streaming é uma estratégia relevante dos estúdios para lucrar com seus lançamentos, já que nos cinemas eles estariam comprometidos.
Lançar durante a pandemia sequer dá uma garantia de que o filme vai “se pagar”, pois são poucas redes abertas, além da capacidade reduzida das salas.
Recentemente, a Paramount vendeu também a distribuição do longa “Os 7 de Chicago”, do aclamado Aaron Sorkin, por US$ 56 milhões para a Netflix.
Nova MVNO do mercado chega com oferta de até 15 GB para clientes; conheça mais detalhes sobre a operação da Enterp Mobile.
Imagem: Logo da Enterp Mobile
Em parceria com o Clube do Empreendedor, uma nova operadora virtual chega ao mercado brasileiro. Trata-se da carioca Enterp Mobile.
O lançamento ocorreu no dia 5 de outubro e a operação já está disponível para receber os usuários interessados.
De acordo com o anúncio da marca, a promessa é ir além do 4G e levar também preços acessíveis e vantagens exclusivas para os empreendedores do país.
A marca é fruto de uma parceria entre a DRY COMPANY BRASIL e a empresa Clube Empreendedor. Portanto, as redes utilizadas provavelmente serão as da Oi e TIM. Conheça os planos ofertados:
1.5 GB + 60 minutos: R$ 25 / 30 dias
3 GB + 100 minutos: R$ 30 / 30 dias
5 GB + Ligações ilimitadas: R$ 40 / 30 dias
9 GB + Ligações ilimitadas: R$ 50 / 30 dias
15 GB + Ligações ilimitadas: R$ 75 / 30 dias
Quem solicitar uma portabilidade pelo site pode ganhar gratuidade de dois meses no plano de 5 GB.
Clientes da operadora poderão contratar crédito pessoal de até R$ 30 mil; saiba os detalhes e veja as modalidades contempladas pela Vivo para concessão.
Imagem: Site do Vivo Money
Divulgado em abril aqui pelo Minha Operadora, o serviço de crédito pessoal da Vivo (VIVT3 / VIVT4) ganhou mais detalhes e uma data oficial para início das operações: 19 de outubro.
Intitulado Vivo Money, a plataforma vai viabilizar empréstimos de R$ 1 mil até R$ 30 mil para clientes da modalidade controle ou pós-pago de telefonia móvel da operadora.
A contratação, obviamente, é anunciada da maneira mais simplificada possível. O usuário vai precisar apenas entrar no site, preencher as informações necessárias e aguardar pela aprovação.
Para a operadora, é um lançamento estratégico já que reforça sua nova proposta. Afinal, a empresa quer se tornar um “hub de serviços digitais” e ir muito além da telefonia.
A parte de serviços financeiros é, inclusive, uma prioridade nos planos da marca. Pois a ideia é ter serviços que geram valor para os clientes.
No empréstimo, o consumidor terá de seis a 24 meses para realizar o pagamento, com taxas de juros a partir de 1,99% ao mês, de acordo com a análise de perfil.
Não haverá cobrança de taxas para abertura de crédito ou outras questões adicionais.
Pelo site, será possível informar o valor desejado, assim como a quantidade de parcelas para o pagamento. Apenas três documentos serão solicitados.
O crédito poderá ser pago por meio de boleto bancário ou débito automático.
Com informações de Relações com Investidores Telefônica Brasil
Objetivo é disponibilizar internet gratuita para estudantes e professores.
Nesta quarta-feira, 14, o governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou que pretende distribuir 750 mil chips de celular para alunos, professores e servidores da rede estadual de ensino.
Deste total, 500 mil chips serão destinados a estudantes em condições mais vulneráveis e terá 3GB de internet mensal. A prioridade são os alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e todas as séries do médio.
As 250 mil unidades restantes serão utilizadas pelos professores e servidores, tendo um pacote que inclui 5GB de dados, ligações e mensagens SMS.
Os chips serão utilizados como apoio ao ensino remoto e híbrido (presencial e à distância), entre outras atividades pedagógicas.
A ação será subsidiada pelo governo estadual. O investimento é de R$ 75 milhões, para doze meses.
A intenção é colaborar com a educação à distância e diminuir a evasão escolar durante o período de pandemia.
“Este é mais um passo que damos em busca da integração dos nossos alunos e professores ao ensino digital durante a pandemia. Com a distribuição destes 750 mil chips, vamos dar o suporte necessário aos alunos que mais precisam e diminuir a evasão escolar”, disse Dória.
A distribuição dos chips será feita pelas diretorias de ensino e escolas, entre os meses de novembro e dezembro.
O governo do estado não revelou ainda como será feita a compra dos chips e nem de quais operadoras.
Com informações de Assessoria de Imprensa do Governo do Estado de São Paulo.
Ação publicitária destaca a cobertura 4G no campo e rede de Internet das Coisas da operadora.
A TIM acaba de lançar uma nova campanha publicitária com foco principal no setor do agronegócio.
A ideia da operadora é ressaltar os 5 milhões de hectares cobertos com o 4G, permitindo levar soluções de Internet das Coisas (IoT), voz e dados para clientes no campo.
A ação publicitária assinada pela agência HavasPlus será veiculada na TV, impressos e outros canais digitais, nos meses de outubro e novembro.
As peças mostram como a rede 4G da TIM conecta pessoas, máquinas e dispositivos, permitindo uma melhor gestão do negócio.
“Sabemos a força que o campo tem na economia brasileira e queremos ajudar produtores com soluções feitas especialmente para o agronegócio. Estamos apoiando a transformação e a inclusão digital no campo, conectando escritórios, fazendas, máquinas, otimizando a gestão de equipe, ajudando a monitorar lavouras e a previsão do tempo, apoiados na qualidade e disponibilidade da maior cobertura 4G do país”, explica Alexandre Dal Forno, chefe de marketing corporativo & IoT da TIM.
Proposta faz parte do projeto de lei que prevê a privatização dos Correios.
Na manhã desta quarta-feira, 14, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, apresentou à Presidência da República um Projeto de Lei (PL) que prevê as condições para a privatização dos Correios.
O texto também propôe a criação da Agência Nacional de Comunicações (Anacom), em substituição à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A ideia é que a nova agência assuma a regulação dos serviços de telecomunicações, como telefonia, internet e TV por assinatura – que estão atualmente sob responsabilidade da Anatel -, mas também a prestação dos serviços postais no país, após a venda dos Correios.
O conteúdo da PL não foi apresentado à imprensa, com o argumento que ele traz mais princípios do que regras da venda da estatal.
Portanto, ainda não há informações sobre como será formado o quadro de funcionários dessa nova agência, podendo ser por meio de concurso público ou realocação dos profissionais atualmente trabalhando na Anatel.
Fábio afirmou que o texto do projeto teve origem no Ministério da Economia, passou pelas Comunicações, e agora segue para a análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral, da Casa Civil e, finalmente, o Congresso.
A expectativa da pasta é que o projeto de lei seja aprovado até o final de 2021.
“Está no caminho certo”, diz a assessoria de investimentos.
De acordo com os analistas Fred Mendes e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos, o “Plano de Incentivo à Saída” da Oi (OIBR3 / OIBR4) reforça os esforços da companhia em melhorar a sua rentabilidade no longo prazo.
Na última sexta-feira, 9, a operadora de telefonia anunciou um plano de demissão voluntária, que prevê o corte de 15% do seu quadro de funcionários, afetando em torno de 2 mil postos de trabalho.
A Ágora destacou que o anúncio do plano de demissões da Oi ocorreu apenas três dias após a homologação na Justiça do aditamento ao Plano de Recuperação Judicial e que a operadora está no caminho certo.
“Os custos pontuais relacionados a este programa podem levar a uma revisão da nossa expectativa de crescimento do Ebitda para 2020, mas é bem-vindo, pois torna o crescimento mais sustentável nos próximos anos”, defendeu a Ágora.
A assessoria também aproveitou para reforçar a recomendação de compra de ações da Oi, com preço-alvo de R$ 3,10.
Nesta quarta-feira, às 15h00, as ações ordinárias da Oi estavam operando em baixa de 1,20%, valendo R$ 1,65. Já os papéis preferenciais acumulam queda de 1,71%, sendo cotados a R$ 2,30.
“Neste momento, registramos a nossa indignação diante do desmantelamento da empresa e da extinção de postos de trabalho. O capital produz as suas maldades sem pensar que por trás de cada empregado existe uma família que depende do seu salário, que sonha, que criou expectativas e agora tem a sua esperança frustrada”, afirmou o Fitratelp e sindicatos filiados.
Em carta aberta, associações solicitam atualização da legislação para expansão da conectividade local. Confira o documento na íntegra.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), em conjunto com outras cinco entidades do setor de telecomunicações, comércio e indústria, emitiu carta aberta aos cidadãos de Belo Horizonte/MG alertando sobre a necessidade da aprovação do Projeto de Lei 851/2019 (PL), que atualiza a Lei das Antenas no município.
O projeto está em discussão na Câmara Municipal de Belo Horizonte desde o ano passado. A votação da proposta aconteceria em setembro passado, mas diante de uma emenda substitutiva, a PL foi retirada da pauta.
Segundo as entidades setoriais, a emenda altera totalmente o projeto de lei, descartando as boas iniciativas trazidas no texto original.
A FIEMG defende que a atualização da legislação de antenas permite expandir a conectividade, impulsionar a economia digital e preparar a cidade para a chegada do 5G.
“A proposta é essencial para a transformação digital da cidade de BH e viabilizará a atração dos grandes investimentos de empresas de tecnologia, explorando todo potencial de desenvolvimento econômico da cidade”, diz a federação.
Além da FIEMG, assinaram o documento a Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (ABRINTEL), Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Conexis Brasil Digital e Sindicato da Industria de Software e da Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (SINDINFOR).
O documento também foi enviado ao Legislativo e ao Executivo de Belo Horizonte.
Belo Horizonte precisa avançar para se tornar uma cidade inteligente
Assim como todo o país, os 2,4 milhões de habitantes da cidade de Belo Horizonte também puderam perceber o quão essencial foi a conectividade promovida pela infraestrutura de telecomunicações para o cumprimento das medidas de distanciamento social, que popularizaram as práticas de trabalho remoto e ensino à distância no enfrentamento da pandemia da COVID-19.
Nesse tempo, algumas cidades brasileiras, como Brasília/DF, São Paulo/SP, Santo André/SP, São Caetano do Sul/SP e Limeira/SP, que vinham discutindo a modernização de suas legislações para implantação de infraestrutura de telecomunicações criaram novos regramentos que racionalizam o licenciamento municipal das torres, postes e antenas ou melhoram a condição para os equipamentos de pequeno porte, preparando as cidades para o 5G e o ambiente das cidades inteligentes.
Também o Governo Federal emitiu o Decreto 10.282, em 20 de março de 2020, reconhecendo toda a cadeia dos serviços de telecomunicações como essencial, e agora, em 01 de setembro de 2020, com o Decreto 10.480, estabeleceu regras para diminuir restrições e acelerar a instalação dessa infraestrutura, de modo a promover melhoria e expansão da conectividade.
Fundamental que Belo Horizonte esteja alinhada com a política nacional de telecomunicações, na linha do que tem sido adotado em outros grandes Municípios brasileiros, para que a Cidade se beneficie do desenvolvimento econômico-social que a telefonia celular propicia.
No ranking das “Cidades Amigas da Internet 2020”, divulgado recentemente pela Consultoria Teleco, e que apura a razoabilidade da instalação de redes e infraestruturas nas 100 maiores cidades do Brasil, Belo Horizonte figurou na 92ª posição, lugar aquém da grandeza da sexta capital mais populosa do país.
Em discussão na Câmara Municipal de Belo Horizonte desde o ano passado, havia grande expectativa de aprovação do Projeto de Lei 851/2019 (PL), cujo texto foi alvo de longos debates, incluindo audiência pública e análise detalhada do Poder Executivo. No último dia 4 de setembro, finalmente o PL foi colocado em votação, mas foi retirado após o conhecimento da inesperada proposição de uma emenda substitutiva que o desfigurava totalmente, descartando as boas iniciativas trazidas na proposta original.
Em resumo, as regras apresentadas no novo texto limitam sobremaneira a instalação de infraestrutura por restringir sua aplicação em algumas áreas de maneira injustificadas, por não trazer previsão de regularização para as infraestruturas já existentes e por sequestrar competências de regulação de telecomunicações, que não são do município.
Caso seja esse o caminho escolhido para a nova Lei de Antenas de Belo Horizonte, provavelmente a cidade ficará fora do caminho dos grandes investimentos futuros das empresas de tecnologia, a saber: R$ 420,2 bilhões em mobilidade e conectividade e R$ 465,6 bilhões de reais de transformação digital, previstos em até 2023 que inclui sistemas, aplicativos, telecomunicações e TI, setores que dependem da conectividade para desenvolver serviços inteligentes em sua plenitude (Relatório setorial 2019 Brasscom). Vale dizer, que a previsão da nova tecnologia de conexão, o 5G, que já começou a ser implantada no Brasil, necessitará de 5 vezes mais antenas que o atual 4G, desafio praticamente impossível de ser vencido sem uma legislação mais moderna e menos restritiva.
Por essas razões, e por estarmos comprometidos com o futuro e com o desenvolvimento social e econômico da sociedade belo-horizontina e de todos os brasileiros, entendemos ser fundamental a aprovação do texto original do PL 851/2019, com a rejeição da emenda substitutiva e das demais emendas complementares, por entender que o debate democrático foi promovido, em sua plenitude durante todo o período de tramitação do Projeto de Lei.
Com informações de Assessoria de Imprensa Conexis Brasil Digital.