19/12/2025
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WhatsApp testa opção para ouvir áudio enquanto outra conversa está aberta

WhatsApp começou a testar em sua versão beta para Android uma opção que permite que o usuário ouça áudios mandado por um contato enquanto conversa com outras pessoas no aplicativo. Até o momento, só é possível ouvir o áudio de alguém se você ficar com a janela da conversa com esta pessoa aberta.

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A nova função será usada por usuários que estão na versão 2.22.7.11 do WhatsApp Beta para Android.

A atualização foi muito pedida pelos usuários do aplicativo de mensagens. Com ela, a pessoa pode conversar com uma pessoa enquanto ouve áudio de outra.

COMO SABER SE A FUNÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA VOCÊ

Para conferir se o recurso está disponível, basta começar a ouvir um áudio e abrir outra conversa no aplicativo ao mesmo tempo. Se a reprodução não for interrompida, a atualização chegou para o seu celular.

Outro método é verificar a versão do seu WhatsApp. Na tela inicial do aplicativo, abra o menu e selecione “Configurações”. Em seguida, toque em “Dados do aplicativo”.

Nova extensão do WhatsApp alerta usuário se versão web for hackeada

Meta, empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram anunciou que lançou uma extensão chamada Code Verify, para Chrome, Edge e Firefox. Seu objetivo é checar se o WhatsApp WEB foi hackeado.

Diferentemente do computador, a plataforma móvel é um local que não possui muito controle.

Segundo o Cloudflare, empresa responsável por sempre pensar em melhorias para a segurança do WhatsApp, a nova extensão foi desenvolvida por causa do aumento do uso do aplicativo de mensagens através do computador, o chamado WhatsApp Web, que até pouco tempo atrás, não era muito utilizado pelos usuários do app.

A empresa alerta que, em caso de algum aviso estranho feito pelo Code Verify, é recomendável não usar o WhatsApp Web até o problema resolvido.

É preciso que o Code Verify seja instalado no navegador. Confira os links:

A versão para Firefox será lançada em breve.

Dono do HBO Max tira sarro sobre queda de ações da Netflix

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A Netflix parece ter encontrado uma concorrente à altura. Isso porque o HBO Max, plataforma de streaming da Warner, tem conquistado assinantes a cada dia por causa das suas produções exclusivas.

HBO Max Netflix Dramaturgia brasileira
Foto: Reprodução Internet

Na última segunda-feira (14), o gerente-geral do HBO Max na América Latina, Luis Durán, ironizou a queda de 52% do valor das ações da Netflix, desde o seu pico, registrado em outubro do ano passado.

Em sua conta oficial do Twitter, Luis falou que apesar do consumidor curtir a “festa dos streamings”, o investidor exige algo mais das empresas.

“As ações da Netflix caíram 52% desde o pico de outubro. Valor de mercado de US$ 300 a US$ 150 bilhões [US$ 146,9 bilhões] em quatro meses. O consumidor continua curtindo a festa do streaming, mas o investidor exige algo mais…”, escreveu Durán.

Na segunda-feira, dia 14 de março, as ações da Netflix (NFLX34) encerraram o pregão na Nasdaq, em Nova York (EUA), com queda de 2,74%, negociadas a US$ 331. Vale ressaltar que esse é considerado o patamar mais baixo desde o início da pandemia de Covid.

São mais de 50% de queda se comparado ao pregão do dia 29 de outubro, quando as ações da Netflix atingiram o seu pico, cotadas a US$ 690,31.

A Netflix teve lucro líquido de US$ 607,429 milhões no quarto trimestre de 2021, uma alta de 12% em relação a igual período do ano anterior. O lucro diluído por ação foi de US$ 1,33, acima da previsão de US$ 0,83 feita por analistas do FactSet.

Já a receita da companhia aumentou 16% em relação ao mesmo trimestre de 2020, a US$ 7,7 bilhões.

Já o HBO Max, que chegou ao Brasil em julho de 2021, anunciou que superou as expectativas de crescimento, ultrapassando 73,8 milhões de assinantes no final do ano.

De acordo com informações do site alemão “JustWatch”, a Netflix lidera entre as plataformas de streaming com 30% das assinaturas. Em segundo lugar vem o Amazon Prime, com 23%, seguido pelo Disney+ com 12%. A seguir vêm a HBO Max com 9% e o Globoplay com 7%.

Oi e Vivo lideram reclamações nos Procons; veja lista completa

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) divulgou nesta quarta-feira (16), uma lista com as 50 empresas que mais receberam reclamações no Procon ao longo de 2021. As operadoras OiVivo, Claro e TIM lideram a lista, além do banco Bradesco.

vivo e oi
Foto: Reprodução Internet

A lista faz parte do boletim Consumidor em Números 2021, produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O documento reúne dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec).

Em 2021, foram mais de 1,4 milhão de reclamações registradas no Consumidor.gov.br que tiveram atendimento em até 7 dias. Cerca de 78% das demandas foram solucionadas.

Juntos, Sindec e Consumidor.gov.br registraram quase 3,3 milhões de queixas de produtos e serviços.

O top 5 de reclamações é composto pela Oi, com 104 mil; Vivo, com 73 mil; Bradesco, com 65 mil; Claro, com 65 mil; e TIM, com 48 mil.

Veja a lista completa de empresas com mais reclamações em 2021

PosiçãoFornecedorQuantidade
1Oi Fixo / Celular104.015
2Vivo / Telefônica / GVT73.772
3Bradesco65.659
4Claro / Embratel / NET / Nextel65.399
5TIM / Intelig48.878
6Itaú42.913
7Caixa Econômica Federal37.769
8Casas Bahia / Ponto Frio / Cnova / Extra.com31.748
9C6 Bank / Banco FICSA31.103
10Banco Pan28.817
11Santander28.167
12BMG26.011
13Magazine Luiza / Netshoes24.790
14MercadoLivre / MercadoPago24.782
15Enel Distribuição São Paulo (Eletropaulo)21.612
16B2W / Submarino / Shoptime / Lojas Americanas20.303
17Faci.ly17.687
18Samsung16.211
19Banco do Brasil15.230
20Carrefour13.320
21Decolar.com13.114
22Casas Pernambucanas12.697
23Sky10.733
24BGN / Cardif / Cetelem8.688
25Gol8.245
26Banco Mercantil8.229
27Serasa7.834
28Banco Safra7.652
29BV Financeira7.304
30Faculdades Anhanguera / Pitágoras / Unopar7.239
31CVC7.217
32Sabesp7.099
33Banco Daycoval6.930
34UOL / PagSeguro6.793
35LATAM6.732
36Lojas Riachuelo6.469
37Energisa Mato Grosso (CEMAT)6.469
38Electrolux6.256
39Equatorial Pará (CELPA)6.092
40Correios5.840
41Britânia / Philco5.780
42CEMIG DIstribuição5.514
43Smartfit5.231
44123 Milhas5.229
45Whirlpool / Consul / Brastemp5.021
46Uber4.712
47Companhia Energética de Pernambuco – CELPE4.605
48Zurich Seguros4.359
49CPFL Paulista4.173
50Azul4.028

Canais abertos terão de migrar para satélite da Embratel Star One

Na tarde desta quarta-feira (16), o Gaispi, grupo responsável pelas decisões a respeito da limpeza da faixa de 3,5 GHz, decidiu que as emissoras de TV aberta que transmitem sinal por satélite, serviço conhecido por TVRO, deverão migrar para o satélite da Embratel Star One posicionado a 70º Oeste.

TV-aberta-satelite-banda-C

A empresa tem dois satélites na mesma posição, mas o que deverá ser usado é o Star One D2, recém lançado e de alta capacidade em banda Ku.

O Gaispi constituído por representantes de Anatel, MCom, Claro, TIM e Vivo, associações de radiodifusores e de empresas satelitais. O setor de radiodifusão propôs ao Gaispi utilizar dois satélites: o da Embratel, nacional, e o da Sky, que é estrangeiro.

Moisés Moreira, presidente do grupo, defendeu que os satélites indicados estavam em posição orbital muito diversa entre si, o que obrigaria o consumidor a escolher uma posição para apontar sua antena Ku.

Ele disse ainda que essa situação poderia levar à judicialização da escolha no futuro, pois uma emissora que perder audiência poderia alegar que foi prejudicada pela política pública.

Moreira também argumentou que os satélites na posição 70º Oeste têm capacidade muito maior que o satélite da Sky e que o satélite da Sky, por ser estrangeiro, apresenta risco de descontinuidade.

As radiodifusoras, representadas por Abert, Abratel e Globo, votaram contra, depois de terem o pedido pela postergação da votação recusado.

Após a votação, as emissoras protestaram contra a escolha do Gaispi e afirmaram que pretendem recorrer.

Netflix vai cobrar de quem divide conta com pessoas que não moram juntas

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A Netflix pretende acabar com a alegria de quem compartilha senha com amigos e familiares. A maior plataforma de streaming do mundo já iniciou testes em países latinos adicionando uma taxa para as pessoas que emprestam suas contas para pessoas que não moram no mesmo endereço.

netflix numero de assinantes
Foto: Reprodução Internet

De acordo com notícia divulgada no site americano The Variety, a cobrança adicional será feita em forma de taxa de acordo com a quantidade de usuários que acessam a mesma conta fora do endereço cadastrado.

A plataforma consegue detectar facilmente pelo IP do dispositivo, seja ele um celular ou uma Smart TV, por exemplo, e saber quem empresta senha para terceiros.

Por mais que muitos pensem que prática de permitir que outros acessem a mesma conta seja legal e comum, a ação é ilegal segundo os Termos de Serviço da Plataforma.

A nova funcionalidade aparecerá no aplicativo como “Adicione um membro extra” e permitirá ao usuário criar contas subsidiárias para no máximo duas pessoas de fora da residência.

Os valores adicionais por perfil extra são de US$ 2,99 (R$ 15,18) na Costa Rica, 7,9 PEN (R$ 10,78) no Peru e 2.380 Pesos (R$ 15,11) no Chile.

Sendo assim, se essa regra chegar ao Brasil, se o usuário tiver dois amigos que utilizam a sua conta fora da sua casa, ele poderá pagar um adicional de R$ 30.

Em comunicado, os representantes da Netflix disseram: “Sempre facilitamos para as pessoas que moram juntas compartilhar sua conta Netflix, com recursos como perfis separados e vários fluxos em nossos planos básicos e premium. Embora tenham sido muito populares, também criaram alguma confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada. Como resultado, as contas estão sendo compartilhadas entre as famílias — impactando nossa capacidade de investir em ótimas novas séries TVs e filmes para nossos membros”.

Vale ressaltar que a Netflix está indo na contramão das concorrentes. Enquanto outros serviços de streaming seguem fazendo parcerias e lançando promoções para reduzir o valor das mensalidades, a Netflix começou o ano com o aumento do preço da assinatura em alguns países.

Rússia que lançar o ‘Rossgram’ após Instagram ser bloqueado

Na segunda-feira (14), o Instagram, da empresa Meta, parou de funcionar na Rússia. Assim como o Facebook e o Twitter, o Instagram está agora na lista de sites com “acesso restrito” publicada pela agência reguladora de Telecomunicações do país. Veículos de comunicação críticos ao governo russo também não podem mais ser acessados.

celular recarga pré-pago
Foto: Reprodução Internet

O Facebook tinha 7,5 milhões de usuário na Rússia em 2021, o equivalente a 7,3% dos internautas, contra 51 milhões no Instagram.

Com isso, os russos pretendem lançar uma nova plataforma de compartilhamento de fotos. A nova rede social foi nomeada de “Rossgram” e deve chegar ao país no dia 28 de março.

Além de compartilhar fotos e vídeos, o aplicativo deve ter crowdfunding – financiamento coletivo através de doações – e acesso pago a alguns conteúdos.

A Rússia anunciou a decisão de restringir o acesso ao Instagram na última sexta-feira (11), como resposta à mudança de política para discurso de ódio da Meta, controladora do Instagram e também das plataformas Facebook e WhatsApp.

Com a decisão, alguns Russos acusaram a Meta de ser “extremista” e veicular mensagens que pediam o assassinato de russos. Nesta segunda, a empresa mudou essa posição, vetando postagens que defendam a morte de chefes de Estado, nas páginas da Ucrânia.

As restrições algorítmicas aos meios de economizada poderes da Rússia segue sendo feita também em outras redes. Uma medida semelhante do Twitter também foi anunciada na segunda-feira (28/02). E segue os pedidos de funcionários da União Europeia para que as plataformas de tecnologia façam mais para impedir que essas lojas sejam recomendadas aos usuários.

Assim como está sendo feito no Twitter, o Meta já identifica e rotula as contas que são operadas pela mídia estatal russa. As etapas adicionais anunciadas na terça-feira envolvem a rotulagem dos links e a classificação dos links e das próprias contas dos meios de comunicação russos.

Nos próximos dias, os usuários que tentarem compartilhar links para sites relacionados a mídia estatal da Rússia receberão avisos intersticiais no Facebook e no Instagram, conforme afirma Nathaniel Gleicher, chefe de política de segurança da Meta.

Confira as novas emissoras que migrarão da banda C para a banda Ku

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Nesta quarta-feira, 16, a Anatel publicou no Diário Oficial da União uma lista complementar das emissoras que farão a migração para a nova frequência. Tudo isso faz parte de uma das leis previstas no leilão do 5G, que irá liberar frequências no Brasil para redes celulares.

Baigorri propõe a migração da TV via satélite para a Banda Ku
Foto: Reprodução Internet

As emissoras transmitiam canais com sinal de TV aberta recepcionada por meio de antenas parabólicas na banda C satelital (TVRO), e possuem estações licenciadas e apontadas para estação espacial que possuíam direito de exploração de satélite no Brasil na banda C.

Cerca de 140 canais vão migrar seus sinais para a transmissão via satélite banda Ku. Entre os canais estão as emissoras Globo, Record e Bandeirantes, além de filiadas e estatais.

A migração dos canais será paga com recursos do leilão 5G. As emissoras vão bancar a prestação do serviço satelital de retransmissão.

Confira a lista com os novos canais:

EntidadeCNPJNome/CanalSatélitePosição
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MATO GROSSO03.929.049/0001-11ALEMTSTAR ONE D270W
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS17.516.113/0001-47TV AssembleiaSTAR ONE C375W
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL88.243.688/0001-81TV Assembleia RGSAmazonas 361W
RÁDIO E TELEVISÃO OM LTDA77.237.733/0001-79REDECNT RIOSTAR ONE C375W
Sistema Imagem de Comunicação TV Candelária Ltda.34.482.075/0001-78SIC TVSTAR ONE C265W
Sociedade Rádio e Televisão Alterosa S/A17.247.925/0001-34TV ALTEROSA INTSTAR ONE C375W
Sociedade Rádio e Televisão Alterosa S/A17.247.925/0001-34TV ALTEROSA JFSTAR ONE C375W
Sociedade Rádio e Televisão Alterosa S/A17.247.925/0001-34TV ALTEROSA DIVSTAR ONE C375W
Sociedade Rádio e Televisão Alterosa S/A17.247.925/0001-34TV ALTEROSA MANHSTAR ONE C375W
TELEVISAO CIDADE MODELO LTDA03.862.216/0001-54TV RITSTAR ONE D270W
TV Aratu S/A15.199.136/0001-40TV AratuSTAR ONE C375W
TV ÔMEGA LTDA02.131.538/0001-60REDE TV!STAR ONE D270W

Os satélites usados serão: Embratel Star One D2/C4, posicionados a 70 Oeste, e outro da Sky, o Sky-B1, a 43º Oeste. As TVs poderão escolher qual deles vão usar, ou se usarão todos para fins de redundância do sinal.

Unifique compra o provedor regional Sygo Internet

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Nesta quarta-feira (16), a Unifique anunciou a compra de um novo provedor regional no Rio Grande do Sul: a Sygo Internet. Com a nova aquisição, a operadora catarinense ganha presença em 65 cidades gaúchas, e deve adicionar cerca de 80 mil clientes à sua base.

O valor da operação foi calculado em R$ 134,5 milhões, após dedução de dívida líquida a ser assumida pela Unifique. Antes disso, o valor de mercado da provedora gaúcha era estimado em R$ 226,1 milhões.

Além das presenças nas cidades e da adição dos assinantes, a Unifique terá controle de uma malha de fibra óptica de aproximadamente 7,2 mil km, incluindo backbone de 5 mil km em 120 municípios gaúchos. 88% dos acessos da Sygo são baseados na tecnologia de fibra óptica.

“A aquisição representa um importante incremento na região geográfica de atuação da companhia no estado do Rio Grande do Sul”, afirmou a Unifique, que projeta superar os 150 mil acessos gaúchos com a compra. “A ampliação da rede backbone permitirá à companhia oferecer novas tecnologias e serviços, e atingir um número maior de cidades no estado, com ganhos de escala relevantes na operação”.

Processo de pagamento da operação

Os R$ 134,5 milhões serão pagos pela Unifique a partir de um sinal de 25% à vista, com 40% que será dividido em 31 parcelas iguais, mensais e consecutivas. Outros 10% serão pagos em parcela única no 60º mês, ao passo que os 25% restantes serão desembolsados até o 38º mês após a data de fechamento, mediante a transferência de 6.553.010 ações da Unifique (considerando o preço de R$ 5,131450 por ação).

O valor determinado na transação ainda está sujeito a determinados ajustes usuais decorrentes da variação de dívida, caixa e estoque da Sygo Internet. Além disso, o contrato prevê cláusula de earnout condicionada ao atingimento de metas de expansão de base de clientes no Rio Grande do Sul: o potencial de pagamento é de até R$ 5,5 milhões.

Para ser finalizada, a operação ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Cade.

Apple economizou R$ 28 bilhões com retirada de carregadores do iPhone

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Há cerca de dois anos mais ou menos, a Apple anunciou que deixaria de incluir carregadores e fones de ouvido na caixa junto com seus smartphones, alegando que estaria tentando criar um menor desperdício, assim como uma medida mais amigável para o meio ambiente.

Na época e até hoje essa atitude repercute no consumidor, que não foi nada beneficiado, mas para a empresa foi bastante útil. De acordo com informações reportadas pelo DailyMail, a Apple economizou R$ 28 bilhões com a retirada dos carregadores da caixa.

A empresa teve tal economia, pois apesar de não ter carregador e EarPods, os valores dos iPhones se mantiveram iguais, sendo que a companhia cobra $19 extra por cada acessório. Ainda de acordo com o site, “especialistas acreditam que a Apple, cujos novos iPhones podem ultrapassar os $ 1000, pode economizar cerca de 27$ em cada telefone. A análise leva em consideração que, embora os adaptadores e fones de ouvido sejam vendidos por $ 19, eles são muito mais baratos de produzir.

Embora tenha adotado tal medida, as vendas da empresas continuaram as mesmas, pois desde o anúncio da retirada dos carregadores e EarPods, no lançamento da linha iPhone 12 em 2020, estima–se que a Apple vendeu 190 milhões de dispositivos por todo o mundo.

Além disso, de acordo com analistas ouvidos pelo site, é estimado que a empresa norte-americana ainda possa ter lucrado £ 225 milhões com as vendas de novos carregadores, estimuladas pela ausência do acessório nas caixas dos aparelhos celulares Maçã.

Assim como ocorreu na época, até hoje a Apple, assim como a Samsung, que também tinha decidido seguir a mesma medida, têm sido notificadas por órgãos de defesa do consumidor por não fornecer o acessório.

Brasil terá até 154,9 mil EBRs em 2029, segundo a Anatel

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De acordo com dados em panorama sobre o uso de radiofrequências no Brasil elaborado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país deve chegar em 2029 com um número de 121,8 mil e 154,9 mil estações rádio base (ERBs) para oferta da telefonia celular. Em 2021, estão instalados em território nacional um total de 96,4 mil antenas.

No primeiro quantitativo (121,8 mil) é considerado o cenário em que as operadoras vencedoras de lotes nacionais no leilão do 5G realizam o compartilhamento total das ERBS da tecnologia. Já no segundo caso (154,9 mil), é esperado que cada empresa instale suas próprias estruturas por conta própria e sem o compartilhamento.

Para chegar a tais números, foi considerada as obrigações mínimas que as empresas precisarão atender conforme previstas no edital do 5G, assim como os números de população estimada nos municípios brasileiros. Com a chegada da quinta geração de conectividade móvel, a Anatel acredita que o crescimento de antenas deverá reverter a tendência observada atualmente.

“Nota-se uma diminuição no número de estações licenciadas com relação a anos anteriores. Essa diferença está relacionada com a aquisição da Nextel por parte da Claro, ocorrida em 2019, mas que ainda reflete mudanças atualmente”, afirmou o relatório da agência.

Dados de 2021

No final do ano passado, a Vivo era líder de participação com o maior número de antenas licenciadas, com 27,4 mil ou 28,4% da base nacional. A TIM tinha 26,8% do market share, com 25,8 mil ERBs, enquanto a Claro possuía 23,6% de participação, com 22,7 mil estações.

A Oi, que vendeu os seus ativos móveis para a TIM, Vivo e Claro, somava 18,8 mil estruturas, com 19,6% de market share no Brasil. As quatro operadoras contabilizavam quase 99% das ERBs ativas, sendo que outras empresas correspondiam apenas a 1,5 mil estações.

O relatório da Anatel também apontou as faixas mais utilizadas para a operação das ERBs ativas. A frequência 1,8 GHz aparece como a mais usada no Brasil, habilitando a prestação de serviço em 65,9 mil estações.

Em seguida estão a faixa de 2,5 GHz (55,2 mil antenas operando na frequência); o 2,1 GHz (53,1 mil); o 700 MHz (43,5 mil); o 850 MHz (40,6 mil); o 900 MHz (14,6 mil); e por último, o 450 MHz (207 estações).