Abaixo, confira o mapa de calor que indica as regiões com mais registros de instabilidades:
Mapa de calor do Downdetector
Por parte da operadora, ainda não há qualquer posicionamento a respeito de uma possível falha nos serviços de telefonia.
Para entender o problema, além dos dados apresentados no Downdetector, buscamos também relatos de usuários nas redes sociais, mas as reclamações são básicas.
Enquanto alguns falam da internet, tanto Wi-Fi (banda larga) quanto 4G, outros citam ausência de rede para ligações de conectividade.
Partido Democratas contestava no Supremo a ampliação da atuação da empresa estatal.
Imagem: Sérgio Lima/Poder 360
Nesta quarta-feira, 10 de fevereiro, foi publicado no Diário Oficial da União a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza a Telebras a explorar serviços de internet, por meio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
Por unanimidade de votos, os ministros do Supremo julgaram como improcedente uma ação do partido Democratas (DEM) que questionava a autorização legal para que a Telebras implementasse o PNBL, por determinação do Ministério de Comunicações.
O DEM alegava que a execução de outras “atividades afins” pela Telebras estaria indo contra os “princípios de legalidade” e da “separação dos Poderes”.
A Telebras funcionou como uma controladora do sistema de telecomunicações do Brasil até 1998, quando ocorreu a privatização do setor.
A partir daí, a estatal passou a ter o papel de implementar políticas públicas de telecomunicações e de inclusão digital.
Em seu voto, em dezembro do ano passado, a ministra Cármen Lucia ressaltou que a Telebras já opera o Satélite Geostacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1), em parceria com outros órgãos, oferecendo transmissão de dados para todo o país.
Segundo Lucia, a lei prevê o estímulo à expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações de interesse público, garantindo aos brasileiros acesso a um serviço de qualidade.
Além disso, a ministra destaca que a autorização para que a Telebras execute atividades afins não altera a natureza jurídica da empresa, nem garante ao Executivo desviá-la de suas finalidades por meio de decreto.
Entretanto, é válido ressaltar que a estatal está na lista do Ministério da Economia para uma possível privatização.
Magistrados possuem salários de R$ 35 mil, mas TRF-1 quer reembolsá-los pelo uso de internet pessoal durante o trabalho em home office.
Nesta terça-feira, 9 de fevereiro, onze Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entraram com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que prevê uma espécie de “bolsa banda larga” para desembargadores federais.
Em resolução publicada no último dia 28 de janeiro, o TRF-1 estipulou um valor máximo de R$ 80 para ser pago aos magistrados, como forma de reembolso por eles utilizarem linhas de celulares e serviços de internet banda larga particulares durante o trabalho em home office.
A iniciativa gerou repercussão, uma vez que os servidores beneficiados têm remuneração mensal de R$ 35,4 mil.
“O ato do TRF-1 é injusto com o cidadão brasileiro, indecente para a sociedade e imoral para o Direito”, afirmou Délio Lins e Silva Jr., presidente da OAB do Distrito Federal e que idealizou a representação.
Além do Distrito Federal, assinaram representantes da OAB da Bahia, Tocantins, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Maranhão, Piauí e Santa Catarina.
Em nota, o TRF-1 explicou que o auxílio é uma “indenização” e não uma “vantagem ou direito funcional”.
“Trata-se de norma que visa reembolsar o gasto do magistrado que tem de utilizar rede de dados em sua residência com capacidade para a realização de sessões de julgamento a distância, para não deixar de prestar o serviço jurisdicional às partes que têm processo aguardando julgamento, bem como utilizar a rede residencial para reuniões e para proferir decisões em sistemas oficiais disponibilizados remotamente”, informou o tribunal.
Órgão aprovou a venda de 637 torres da operadora sem qualquer restrição.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acaba de aprovar a venda dos ativos de torres da Oi para a Highline do Brasil.
Segundo o órgão, a transação não gera prejuízos para o ambiente concorrencial e, por isso, não impôs nenhuma restrição ao negócio.
A transação inclui a venda das 637 torres e rooftops da Oi, além de cabos e antenas implantados para oferecer conectividade móvel em ambientes internos de prédios com grande circulação de pessoas, como shoppings centers, por exemplo.
O contrato entre a Oi e a Highline foi celebrado em 23 de dezembro de 2020.
O negócio faz parte do novo plano de reestruturação da Oi, que visa segregar e vender ativos para quitar a dívida bilionária da operadora.
De acordo com fontes, além das torres, a Highline também tem interesse em fazer uma proposta pela InfraCo, unidade da Oi voltada para a infraestrutura de fibra óptica.
Controlada pelo fundo de investimentos norte-americano Digital Colony, a Highline já é uma das maiores empresas independentes de torres do Brasil.
[ATUALIZAÇÃO – 10/02/2021 16h24]:
Diferentemente do que foi publicado, o contrato entre a Oi e a Highline foi assinado em 23 de dezembro de 2020, e não em 23 de dezembro de 2021, como constava na primeira versão do texto. A matéria foi atualizada.
Novos aparelhos rivalizam com iPhone 12 e são compatíveis com a tecnologia DSS.
As operadoras Claro, Vivo e TIM começaram a pré-venda dos três modelos da linha Galaxy S21, da Samsung.
O S21, S21+ e o S21 Ultra possuem suporte à tecnologia 5G, estando compatíveis com as redes DSS disponíveis no Brasil.
A venda oficial dos aparelhos ocorre apenas no dia 5 de março, mas os clientes já podem comprar antecipadamente o aparelho nas lojas físicas ou online das operadoras.
Na loja oficial da Samsung, o aparelho mais básico, o S20 com 128GB, sai a partir de R$ 5.399,10 à vista. O S21+ por R$ 6.299,10 e o S21 Ultra custa R$8.549,10.
Na Claro, por exemplo, o modelo mais básico sai por R$ 2.879 à vista ou em até 12 vezes de R$ 239,92 para os assinantes do plano Claro Pós-Pago 200GB (que custa R$ 399,99/mês).
A TIM oferece o mesmo aparelho por R$ 3.399 ou 12x de R$ 283,25, no plano TIM Black Família 180GB (R$ 499,99/mês).
Já na Vivo, o Galaxy 21 tem preço de R$ 3.799,00 no Vivo Pós Família Anual 60 GB (R$ 249,99/mês).
Outras opções de planos, modelos e preços estão disponíveis nas lojas online das operadoras.
Ao comprar na pré-venda os novos aparelhos da linha S21, em qualquer uma das lojas, o usuário ganha uma Galaxy SmartTag e um voucher para trocar por outros produtos selecionados da Samsung, conforme a seguir:
Galaxy S21: voucher de R$ 1.000
Galaxy S21+: voucher de R$ 1.500
Galaxy S21 Ultra: voucher de R$ 2.000
Para participar da ação é preciso consultar o regulamento e realizar um cadastro no site Samsung Para você.
Rede já está disponível para testes em regiões de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba.
Nesta quarta-feira, 10 de fevereiro, durante a conferência de apresentação de resultados do quarto trimestre de 2020, a TIM reforçou que pretende oferecer a conexão 5G DSS em doze cidades brasileiras até março de 2021.
De acordo com o site da operadora, o 5G DSS já está disponível em algumas regiões das cidades de São Paulo (Itaim/Paulista), Brasília (Esplanada), Belo Horizonte (Praça Savassi), Rio de Janeiro (Barra da Tijuca/Zona Sul) e Curitiba (Batel).
É válido lembrar que a empresa também possui projetos experimentais em Bento Gonçalves/RS, Três Lagoas/MS e Itajubá/MG.
Durante a teleconferência não foi detalhado quais cidades receberão a nova conexão, mas a expectativa é que a rede 5G DSS também chegue a Florianópolis, Salvador, Santos, Recife, Fortaleza e Belém.
As empresas também esperam realizar um teste piloto de uma rede única em 50 cidades a partir de abril, permitindo que clientes de ambas operadoras utilizem a mesma infraestrutura.
O potencial é que essa rede única alcance 1,6 mil cidades.
Até 2023, a TIM tem a meta de cobrir 5570 municípios com cobertura móvel, atingindo 100% da população urbana.
Parceria permitirá que os clientes brasileiros do provedor local tenham melhor experiência de navegação.
Nesta terça-feira, 9 de fevereiro, a Telecom Italia (controladora da TIM no Brasil), anunciou que a Sparkle fechou uma parceria com a brasileira Vero Internet, com o objetivo de oferecer conectividade de alta velocidade para o país.
A Sparkle é um provedor internacional de internet, sendo listado entre as dez maiores operadoras globais.
Já a Vero Internet é um provedor regional com presença em 96 cidades nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.
No acordo, a Vero Internet terá conexão ao backbone global da Sparkle, o Seabone, o primeiro Tier-1 da América Latina.
“A parceria com a Sparkle nos permite obter acesso em alta velocidade a conteúdos globais e, assim, melhorar a experiência de navegação de nossos clientes. Esse é um grande diferencial competitivo para nós”, comentou José Felipe Ruppenthal, diretor de engenharia da Vero Internet.
O valor do negócio não foi revelado.
A empresa brasileira conta com 350 mil assinantes e pretende atender 200 municípios até 2023.
A empresa espera investir mais de R$ 750 milhões na expansão de rede, aquisições e transformação digital.
Companhia pretende segregar ativos de torres de telecomunicações existentes na América Latina, inclusive no Brasil.
Nesta terça-feira, 9 de fevereiro, a América Móvil (controladora da Claro no Brasil) anunciou que pretende fazer uma reestruturação da empresa, promovendo a cisão das torres de telecomunicações e demais infraestruturas passivas da companhia.
A medida afeta toda a infraestrutura existente nos países da América Latina que a América Móvil opera, inclusive no Brasil.
De acordo com a companhia, essa nova entidade será independente, com administração e pessoal próprios.
O foco dessa nova empresa será o desenvolvimento, construção e compartilhamento de torres de telecomunicações.
A América Móvil afirma que o plano foi aprovado pelo Conselho de Administração e que pretende implementar a reorganização da empresa ao longo de 2021.
Entretanto, a execução do plano ainda dependerá do cumprimento de requisitos de legislações locais de cada país, incluindo a aprovação pelas assembleias de acionistas da América Móvil.
Com informações de Assessoria de Imprensa América Móvil.
Resultado foi impulsionado pelo crescimento nos serviços móveis pós-pago, banda larga e pela venda de aparelhos.
Durante apresentação de resultados na noite desta terça-feira, 9, a Claro informou ao mercado que atingiu um faturamento de R$ 10,1 bilhões no quatro trimestre de 2020, acumulando durante o ano a receita total de R$ 39,5 bilhões, crescimento de 1,7% em relação ao ano anterior.
Mesmo em um cenário de pandemia, o EBITDA da empresa (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 16,1 bilhões em 2020, avanço de 8,4% em relação a 2019.
Somente no último trimestre do ano passado, o EBITDA cresceu 8,9%, atingindo a cifra de R$ 4,2 bilhões, quando comparado com o 3º trimestre de 2020.
De acordo com a companhia, os bons resultados foram impulsionados pelo crescimento de 29,6% na base de pós-pago em relação a 2019, adicionando 8,2 milhões de clientes.
Além disso, a venda de aparelhos apresentou um salto de 46,5%, gerando uma receita de R$ 488 milhões no quatro trimestre.
A companhia também apresentou crescimento de 9,3% nas receitas de interconexão, somando R$ 120 milhões ao resultado.
Banda larga
Apesar da companhia ter adicionado mais de 1,5 milhões de clientes nos últimos 12 meses na oferta de banda larga residencial, as receitas dos serviços fixos apresentaram uma queda de 4,8%, somando R$ 5,3 bilhões, ante os R$ 5,6 bilhões do quatro trimestre de 2019.
A Claro não explicou o motivo para a queda de receitas fixas, mas ela deve estar relacionada à TV por assinatura.
De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a operadora perdeu quase 776 mil clientes ao longo de 2020, 183 mil somente no último trimestre do ano.
Entretanto, é válido ressaltar que a Claro tem participação societária em algumas empresas do grupo no Brasil cujos resultados não consolidam, principalmente a “Claro TV DTH”, que oferece o serviço de TV Paga via satélite.
Já o serviço de internet fixa apresentou um crescimento de 10,4% no 4º trimestre de 2020 quando comparado ao mesmo período de 2019.
Segundo a Claro, o serviço de banda larga está presente em 286 cidades brasileiras, sendo 80 delas cobertas pela tecnologia de fibra óptica.
A companhia possui o market share de 27,4% no segmento de banda larga, sendo que em dezembro passado a empresa tinha liderança nos acessos (35,9%) em “ultrabroadband” (conexões acima de 34 Mbps).
“A Administração segue focada em adotar as medidas necessárias para minimizar os efeitos da pandemia do Covid-19 nos negócios, com o objetivo de manter a saúde financeira e a liquidez da Companhia”, finalizou o comunicado da Claro.
Resultados da operadora provam que a fibra óptica é a nova ‘menina dos olhos’ do setor de telecomunicações; acompanhe.
Divulgação TIM
Na noite desta terça-feira, 9 de fevereiro, a TIM (TIMS3) apresentou os resultados financeiros referentes ao último quarto trimestre de 2020.
Em destaque, a receita líquida de serviços continuou a trajetória de recuperação, já apontada no trimestre anterior.
A fins comparativos, a pandemia derrubou o resultado financeiro da operadora em -3,4% nos meses de abril, maio e junho. Nos três seguintes, o aumento foi de 1,3% até chegar no 1,9% no último trimestre de 2020.
O valor total ficou em R$ 16,7 bilhões no ano passado. No comparativo com 2019, a operadora aponta que é um cenário de estabilidade.
A fibra óptica segue como a ‘menina dos olhos’ do setor e com a TIM não foi diferente, pois a receita teve crescimento de 25%. Em clientes, o avanço foi de 14%.
Com base em resultados, a operadora inclusive ampliou a cobertura da conexão em 42,6%, o que significa mais 27 cidades e sete regiões administrativas do Distrito Federal contempladas.
Na telefonia móvel, o caminho também foi de recuperação com avanço de 3,6% na receita do pós-pago, compensando a queda do segundo trimestre de 2020.
Em adições líquidas no pré-pago, o cenário também é de crescimento. No entanto, no comparativo anual, há redução. O segmento perde -10,2%. Já o pós cresceu 1,7%.
Na base móvel, a redução de -5,5%. Em relação ao serviço móvel, a receita somou R$ 4,164 milhões no quarto trimestre.
Outras informações relevantes divulgadas pela TIM: mais de 300 cidades já contam com o compartilhamento de rede com a Vivo e o direito a 1,4% de participação acionária no C6 Bank já é uma realidade.