Em comunicado ao Mercado divulgado na noite desta quarta-feira (29), a Oi informou que os Estados Unidos, Inglaterra e País de Gales reconheceram a recuperação judicial da empresa, garantindo assim a proteção contra credores que a acionarem nestas jurisdições.
“Como consequência do reconhecimento, uma suspensão é aplicável automaticamente por força da Lei 11 U.S.C., Seção 1520(a)(1) do Código Federal dos Estados Unidos, estendendo a suspensão provisória obtida em 13 de fevereiro de 2023 e impedindo o ajuizamento de quaisquer ações nos Estados Unidos contra as Requerentes e seus bens localizados em território americano”, explica a Oi.
Decisão semelhante foi proferida pela Suprema Corte de Justiça da Inglaterra e País de Gales, onde a Suprema Corte de Justiça declarou ontem, 28, que o processo de recuperação judicial em trâmite na corte fluminense é o principal procedimento estrangeiro para a Oi, conforme lei de insolvência transfronteiriça de 2006. Suspendendo assim quaisquer ações de execução contra os ativos da empresa mantidos no Reino Unido.
A decisão proferida pela Suprema Corte de Justiça da Inglaterra e País de Gales impede que as partes instaurem ou continuem qualquer processo legal contra as Requerentes ou seus ativos no Reino Unido sem consentimento prévio ou permissão do representante estrangeiro ou do tribunal, bem como suspende ações de execução contra os ativos da Empresa mantidos no Reino Unido, explica em comunicado.
O compartilhamento de postes, que é uma pauta em aberto entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), deve ter uma solução ainda neste ano.
Durante o UTCAL Summit 2023, um evento que reúne representantes das empresas de energia, Fernando Mosna, diretor da Aneel, agência reguladora do setor elétrico, mencionou que Anatel e Aneel estão tendo mais conversas este ano para chegar a um acordo na revisão da Resolução 4, que trata do compartilhamento de postes entre distribuidoras de energia e prestadoras de serviços de telecomunicações.
Mosna espera que a revisão seja concluída ainda em 2023, uma vez que a resolução 4 está ultrapassada e tem sido motivo de desacordo entre as distribuidoras e as prestadoras de telecom.
Diretor da Aneel diz que as instituições estão se organizando para resolver as questões sobre o compartilhamento de postes
De acordo com ele, em breve será votada a realização de uma nova consulta pública que oferecerá incentivos aos distribuidores proprietários dos postes para compartilharem a infraestrutura.
Os incentivos incluirão medidas para ordenar os fios, definir novos preços por ponto de fixação e criar a figura do posteiro, um especialista em postes que será remunerado por coordenar o uso dos ativos e regularizar a ocupação.
A Anatel já conduziu uma consulta pública sobre o assunto. Vinicius Caram, superintendente de outorgas e recursos à prestação da Anatel, confirmou a impressão de Mosna de que a colaboração entre as agências está se intensificando.
“O conselheiro Moisés Moreira tem se reunido semanalmente com os diretores da Aneel para revisar a resolução conjunta”, disse ele.
De acordo com Caram, as discussões estão centradas na regularização do passivo atual, na definição das regras de regularização e na divulgação da informação sobre o uso dos postes.
Atualmente, o preço de referência por ponto de fixação é de R$ 4,77. Ele acrescentou que há agora a possibilidade de criar um explorador da infraestrutura e estabelecer ofertas de referência.
Telecom X empresas de energia
Enquanto as empresas de telecomunicações buscam um acesso mais fácil aos postes, as empresas de energia exigem mais espectro. No entanto, há uma quantidade significativa de frequências disponíveis, de acordo com as declarações de Caram durante o evento.
Ele enumerou as faixas de 450 MHz, 1,5 GHz, 2,39 GHz, 2,485 GHz, 3,7 GHz e 3,8 GHz, bem como a faixa de 27,5 GHz em ondas milimétricas, que já foram disponibilizadas para a rede privada.
Além disso, novas frequências serão liberadas em breve. A Anatel deve publicar em breve uma consulta pública sobre os requisitos técnicos para o uso da faixa de 410 MHz a 425 MHz para serviços limitados privados. Entre as definições está a possibilidade de uso de subcanais de 100 KHz, que tornará mais fácil a adoção de tecnologias de internet das coisas.
O mesmo vale para as faixas de 451 MHz a 458 MHz e 461 MHz a 468 MHz, que terão a opção adicional de uso de subcanais de 2,5 MHz.
O 5G foi liberado em mais seis novas cidades no interior do Piauí. A Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, fez a liberação para que as novas localidades recebam a infraestrutura para uso do sinal da rede móvel.
Assim como foi feito nas capitais e tem sido feito nas grandes cidades, a intenção é que a rede 5G chegue para agregar melhor qualidade de conectividade móvel. Afinal, a internet promete ser 20 vezes mais rápida que o 4G. Veja abaixo as cidades que receberam liberação.
Seis cidades do Piauí já vão poder contar com o sinal 5G
Novas cidades piauienses receberam liberação do sinal 5G: Bom Princípio do Piauí, Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luis Correia, Parnaíba, Pau D’Arco do Piauí.
Emerson Silva, o diretor-presidente do projeto Piauí Conectado, está empenhado em trazer a tecnologia 5G para todos os municípios do estado do Piauí.
Para alcançar esse objetivo, o projeto está adotando várias medidas, incluindo a criação de uma rodovia digital com mais de 11 mil km de fibra óptica, que interliga o Norte e o Sul da região.
“Com a estrutura tecnológica implementada em todo o estado pela Piauí Conectado, possibilitaremos que tecnologias como o 5G cheguem nas regiões mais distantes, alcançando um dos principais objetivos do projeto, proporcionar inclusão digital e, a partir dela, fomentar mais oportunidades para os piauienses”, declarou o diretor.
Cidades do Piauí que já tem o sinal 5G
Além de Teresina, que foi equipada com a tecnologia em 19 de setembro de 2022, várias outras cidades do Piauí agora também têm cobertura 5G.
Essas cidades incluem Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Nazária e União. Mais recentemente, Bom Princípio do Piauí, Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luís Correia, Parnaíba e Pau D’Arco do Piauí também foram contempladas com essa tecnologia de rede móvel de quinta geração.
O 5G no Galaxy S23 se sai melhor, mas no comparativo dos aparelhos com a versão do ano passado, o S22, não fica tão atrás em qualidade. Quem deu esse veredito foi uma pesquisa feita pela Ookla, divulgada nos últimos dias.
A pesquisa constatou diferenças na velocidade da internet 5G em celulares Samsung Galaxy S22 e Samsung Galaxy S23, com a versão mais recente do dispositivo apresentando uma pequena vantagem.
No entanto, os dados indicaram que essa diferença não é considerável a ponto de prejudicar usuários que possuem a versão anterior do aparelho.
Mais detalhes da pesquisa comparando o Galaxy S23 com o S22
Em geral, o novo smartphone apresentou desempenho superior ao modelo anterior nos Estados Unidos e na Alemanha. No entanto, no Brasil, o S23 se destacou apenas em termos de velocidade de download, sem melhorias significativas na média geral. Em outras regiões como Polônia, China e África do Sul, não houve grandes avanços.
De acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira, o S23 não teve vantagem na maioria dos países, mas pode haver espaço para melhorias futuras devido à expansão da rede e ao acesso ao 5G Standalone (SA).
No Brasil, onde o 5G puro está disponível há quase um ano, espera-se que mais cidades recebam o serviço nos próximos meses.
De acordo com a GSMA, a associação que representa as operadoras de telecomunicações, a pesquisa analisou duas categorias: os dados registrados no primeiro mês após o lançamento dos novos telefones e o maior número de aparelhos conectados durante o quarto trimestre de 2022.
O estudo apresentou um parâmetro para determinar se a atualização do S22 para o S23 é vantajosa com base na melhoria da velocidade da internet.
O Brasil teve destaque nos resultados de desempenho
A partir da análise dos dados referentes ao quarto trimestre do ano passado, constatou-se que o Brasil apresentou um desempenho superior na velocidade média de download. Contudo, não foi possível comprovar que os modelos Galaxy S23 superaram os da linha Galaxy S22 em termos de desempenho geral.
Segundo a pesquisa, a velocidade do 5G nas regiões da China e África do Sul não teve progresso entre as gerações de telefones avaliadas.
A França e a Itália tiveram algum avanço em alguns casos, mas não o bastante para justificar a atualização do celular. Apesar da Coréia do Sul, onde a Samsung está baseada, ter apresentado alto desempenho da rede, não houve um avanço significativo entre as gerações de telefones avaliadas.
O IFMA – Instituto Federal do Maranhão que fica na cidade de Timon, interior do estado nordestino, terá acesso a internet por meio de fibra óptica, segundo anúncio feito pelo Ministério das Comunicações, o MCom, durante visita de lançamento da iniciativa na instituição.
Ministro Juscelino Filho ( no centro) em visita ao Instituto Federal do Maranhão, em Timon.
Na última terça-feira, 28, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, divulgou que o Instituto Federal do Maranhão será conectado à Rede Poti (Redecomep). Essa medida possibilitará o acesso à internet de alta velocidade, com uma velocidade de 10 Gbps, beneficiando inúmeros estudantes da instituição.
Segundo o ministro, essa novidade será positiva para os jovens da cidade que frequentam o instituto e usam as dependências da instituição pública.
“Os Institutos Federais são mecanismos importantes e por isso estamos construindo parcerias em vários estados. Não tenho dúvida que essa mudança fará uma grande diferença nas oportunidades oferecidas aos jovens de Timon e toda a região”.
Iniciativa de levar internet de fibra óptica para o IFMA partiu do MCom junto com a RNP
O Ministério das Comunicações, em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), está promovendo aprimoramentos na conectividade do IFMA, com o objetivo de favorecer instituições de pesquisa e ensino superior.
A pasta federal garante que essa iniciativa beneficiará o Campus de Timon, que será integrado à RNP de Teresina (PI), proporcionando um aumento na qualidade da conexão e uma redução nos custos.
Além disso, o Juscelino Filho afirma que está se empenhando em levar internet de alta qualidade para todos os brasileiros, a exemplo dessa iniciativa da fibra óptica no IFMA, e planeja realizar outras ações que irão favorecer instituições de ensino, pesquisa, educação básica e saúde em todo o país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
“O presidente Lula determinou e nós vamos levar a inclusão digital para todos. Levando inclusão digital levamos também a inclusão social”, disse o ministro durante a cerimônia no IFMA.
A Anatel apresentou nesta quarta-feira, 29, uma nota de esclarecimentos em relação ao Flipper Zero, um equipamento emissor de radiofrequências que precisa de certificação da Agência Nacional de Telecomunicações.
A agência começa a explicação mencionando que a mídia tem divulgado informações sobre a importação e a homologação do Flipper Zero, um dispositivo multiteste personalizável construído em código aberto. De acordo com o site do produto, o Flipper Zero tem a capacidade de clonar sistemas de rádio, sistemas de controle de acesso, hardwares e outros.
A documentação do produto afirma que ele pode ser usado para copiar um controle remoto de portão de garagem, permitindo que ele funcione como o controle original.
A Anatel explicou detalhes do que a legislação brasileira diz sobre aparelhos como o Flipper Zero
A legislação brasileira exige que o Flipper Zero, um dispositivo que emite radiofrequências, seja certificado pela Anatel para ser utilizado no país (§2º do art. 162 da LGT).
De acordo com a Resolução nº 715/2019 da Anatel, existem duas modalidades para o processo de homologação brasileiro de produtos para telecomunicações: certificação e declaração de conformidade.
A certificação é necessária para produtos utilizados diretamente pelo consumidor, como telefone celular, roteador wifi e fone de ouvido. Produtos para aplicações específicas, como drones para uso próprio, podem ser homologados por meio do processo de declaração de conformidade, que é mais simplificado.
A Anatel afirmou também que é responsável por definir quais produtos podem ser comercializados e como eles devem ser homologados, levando em consideração os riscos envolvidos para os consumidores e os sistemas de telecomunicações.
No caso do Flipper Zero, após análise das informações disponíveis, foi determinado que a sua homologação por declaração de conformidade não seria adequada. Isso se deve ao fato de que a venda desse produto sem estar em conformidade com a legislação e as condições para uso do espectro radioelétrico pode representar riscos para os usuários e para os sistemas de telecomunicações.
Esse mesmo critério também é aplicado a bloqueadores de sinais de radiocomunicações e a produtos conhecidos como tv box, que não são homologados para uso pessoal.
No entanto, entidades de segurança e outros órgãos públicos que precisam homologar o produto para uso institucional podem fazê-lo, entrando em contato com a Gerência de Certificação e Numeração e fornecendo a documentação necessária.
A Apple está investindo no streaming Apple TV+, mesmo em momento de baixa na participação de mercado dentro desse setor. A Big Tech anunciou a compra de uma startup WaveOne, que fica em Mountain View, na Califórnia, Estados Unidos. A empresa trabalhava com algoritmos de inteligência artificial para compressão de vídeos.
Embora a Apple não tenha divulgado oficialmente suas aquisições, a descoberta da compra da WaveOne foi feita pelo site TechCrunch, por meio de um post no LinkedIn de um ex-funcionário.
De acordo com Bob Stankosh, que ocupava o cargo de diretor de vendas e desenvolvimento de negócios na startup, a Apple adquiriu a empresa na semana passada. A WaveOne foi estabelecida em 2016 e se destacou por seu algoritmo de compressão e descompressão de vídeo “consciente do conteúdo”.
Com a ajuda da inteligência artificial, o algoritmo é capaz de identificar elementos específicos dentro de um vídeo, como rostos, e priorizá-los para economizar largura de banda.
Com a tecnologia da WaveOne em seu arsenal, a Apple tem potencial para aprimorar ainda mais a transmissão de vídeos do Apple TV+. Embora já ofereça uma das melhores taxas de bits do setor, a WaveOne pode ajudar a melhorar a compressão de vídeo para economizar custos de largura de banda ou permitir que o streaming da Apple entregue resoluções e taxas de quadros mais elevadas.
O YouTube, pertencente à Alphabet, já utiliza um algoritmo de aprendizado de máquina adaptativo, o DeepMind, para realizar uma função semelhante.
No entanto, a Apple pode implementar essas mudanças internamente e podemos esperar ver os benefícios nos próximos meses, enquanto a empresa continua a expandir sua oferta de conteúdo, desde entretenimento até esportes.
O Apple TV+ é um serviço de streaming conhecido por disponibilizar um vasto catálogo de conteúdo original e exclusivo, que inclui séries, filmes e documentários. Desde seu lançamento em novembro de 2019, o serviço tem se destacado no cenário de streaming com produções aclamadas tanto pela crítica quanto pelo público.
Um dos principais destaques do catálogo do Apple TV+ é a série “Ted Lasso”, uma comédia dramática que narra a história de um treinador de futebol americano que é contratado para treinar um time de futebol inglês. A série recebeu diversos prêmios, incluindo o Globo de Ouro de Melhor Série de Comédia ou Musical.
O Google e o Facebook estão em um entrave no STF – Supremo Tribunal Federal, em relação a possibilidade de serem ou não punidos pelo o que os usuários de suas redes sociais publicam, sendo conteúdos ofensivos.
Duas batalhas judiciais travadas por uma professora e uma dona de casa contra o Google e o Facebook, respectivamente, podem ter um impacto significativo na internet brasileira.
Estes casos estão intimamente ligados e estão sendo considerados como um dos julgamentos mais importantes da década pelo STF sobre a internet, com repercussão geral, ou seja, a decisão da Corte terá validade em todas as instâncias inferiores.
O Marco Civil da Internet, que determina que as plataformas não têm o poder de decidir o que é lícito ou não em relação ao conteúdo publicado pelos usuários, está em jogo.
Se o tribunal considerar que o Google, o Facebook e outras plataformas podem ser responsabilizados pelo conteúdo publicado em suas plataformas, isso poderá abrir um precedente perigoso para a moderação de conteúdo, que pode prejudicar outros direitos, como a liberdade de expressão.
A decisão tem um impacto significativo, uma vez que o MCI se refere ao termo “provedor de conteúdo”, o que afeta não somente as plataformas, mas também os editores digitais, lojas online, fóruns da internet, aplicativos e qualquer site que hospede conteúdo produzido por terceiros. Essa abrangência ampla torna a decisão ainda mais relevante.
O que está sendo julgado no STF em relação ao Google e o Facebook
Existem dois casos em aberto: Google x Aliandra e Facebook x Lourde. Nas duas situações houve questionamentos sobre até que ponto vai a responsabilidade das plataformas sobre o conteúdo disseminado dentro delas.
No caso do Google, desde 2010, o processo está em tramitação na Justiça devido ao caso em que a professora Aliandra Cleide Vieira, que lecionava no ensino médio da rede pública de Minas Gerais, exigiu uma indenização do Google Brasil por considerá-lo parcialmente responsável pela criação de uma comunidade no Orkut intitulada “Eu odeio a Aliandra”. Para aqueles que não se recordam, o Orkut fazia parte da plataforma do Google.
A empresa não acatou o pedido da professora para remover a comunidade, resultando em um processo judicial. A Justiça de Minas Gerais decidiu que o Google não era responsável pelo conteúdo da comunidade, porém, tornou-se sujeito à responsabilização por negligenciar a ofensa sofrida pela professora. Como resultado, a empresa foi condenada a pagar uma indenização.
O Google alega em sua defesa que há violação do direito à livre manifestação do pensamento e à vedação à censura; é difícil avaliar se os conteúdos (como sátiras, críticas e deboches) causam lesão aos direitos dos usuários e de terceiros, devido à subjetividade dos mesmos. Portanto, a remoção unilateral de dados pelo Orkut é arbitrária.
E é necessária uma decisão judicial para avaliar se houve alguma ofensa.
Já o caso do Facebook aconteceu da seguinte forma
A dona de casa Lourdes Pavioto Corrêa, de São Paulo, processou o Facebook depois de descobrir um perfil falso que usava seu nome e imagem para publicar conteúdos ofensivos.
Embora tenha conseguido a remoção do perfil na primeira instância, Lourdes não recebeu indenização. Ela apelou da decisão e a Turma Recursal de Piracicaba (SP) decidiu que o artigo 19 do MCI é inconstitucional, e que o Facebook deveria pagar uma indenização mesmo sem uma decisão judicial. O Facebook recorreu da decisão da Turma Recursal de Piracicaba (SP) e não concordou com a interpretação dada ao caso.
O Facebook alega que o artigo 19 do Marco Civil da Internet estabelece que as plataformas só serão responsabilizadas por ofensas se não cumprirem decisões judiciais, o que garante sua constitucionalidade.
Além disso, não se deve obrigar as plataformas a fiscalizar e excluir conteúdo gerado por terceiros sem a prévia apreciação do Poder Judiciário, pois isso pode levar à censura e à restrição da liberdade de expressão.
Como essas situações impactam as redes sociais no Brasil hoje
Marcelo Guedes Nunes, professor especialista em direito e tecnologia da PUC-SP, afirma que a decisão do STF em relação aos recursos das Big Techs pode levar a duas possibilidades.
Caso o STF negue os recursos, as empresas terão o poder de decidir o que é ou não ofensivo, o que pode ser prejudicial para as vítimas de possíveis ofensas. Por outro lado, se o STF concordar com as empresas, isso poderá abrir caminho para uma espécie de “censura” prévia nas redes sociais.
Se as plataformas forem responsabilizadas pelas publicações, elas poderão optar por proibir certos conteúdos para evitar possíveis processos.
“Um dos riscos de se atribuir responsabilidade civil pelo conteúdo para as plataformas é paradoxalmente incentivar as pessoas a propagar fake news, já que a as plataformas serão processadas no lugar de quem publicou. Alterar esse marco e dar às plataformas o poder de censurar conteúdos tão fluidos pode criar um monstro maior do que a radicalização de alguns grupos isolados”, afirmou o professor.
A Nokia anunciou que na próxima missão espacial estará enviando um serviço de internet 4G para a lua. Com a tecnologia, a empresa espera abrir caminho para mais descobertas lunares e criar oportunidades para a presença humana na Lua e em outros lugares.
Imagem : Nokia/Missão Lunar
A expectativa é que o sistema seja implantado durante a missão IM-2 da Intuitive Machines, que está programada para ser lançada em novembro a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9. O módulo lunar Nova-C levará o sistema e outras cargas úteis ao nosso satélite natural, levando o sistema de comunicações 4G da Nokia ao seu destino final na cratera Shackleton na região sul da Lua, segundo a CNBC .
Em colaboração com o Lunar Outpost e a Intuitive Machines, a Nokia criou a tecnologia 4G, projetada para suportar as duras condições do espaço. A demonstração tecnológica pode pavimentar o caminho para seu uso em futuras missões tripuladas Artemis à Lua. O plano atual é que dois astronautas pousem na superfície lunar em 2025, marcando a primeira vez que os astronautas caminharão na Lua desde a missão Apollo 17 de 1972.
Anshel Sag, analista principal da Moor Insights & Strategy, disse à CNBC que o lançamento da rede 4G da Nokia é uma meta otimista. “Se o hardware estiver pronto e validado como parece, há um bom chance de lançar em 2023, desde que o parceiro de lançamento de sua escolha não tenha contratempos ou atrasos”, explica.
A empresa informou que irá testar inicialmente as capacidades de comunicação de curto e longo alcance do módulo de pouso a distâncias variando de algumas centenas de metros a dois ou três quilômetros de distância. A rede será fundamental para a “qualquer presença humana sustentada na Lua e em Marte no futuro“, disse a Nokia em post.
Thierry Klein, chefe do laboratório de pesquisa de automação industrial e empresarial do Nokia Bell Labs, diz que “Tornou-se evidente para nós que, para qualquer presença humana sustentada na Lua e em Marte no futuro, a conectividade e as comunicações são críticas”. E explicou que é fundamental que os astronautas tenham acesso à mesma tecnologia que têm na Terra para realizar seus aplicativos e atividades no espaço.
A ideia principal do projeto é que os astronautas tenham acesso à internet 4G durante a missão Artemis 3 para aprimorar “capacidades de comunicação de voz e vídeo, telemetria e troca de dados biométricos, aplicativos de detecção ou controle de robótica”.
Para a operadora, buscar uma parceria para oferecer roaming internacional é importante, pois a base de clientes tem um perfil de aumento no número de viagens. Com o acordo, os clientes da Nomo podem contratar um plano internacional da Airalo para mais de 190 países, o que torna o processo menos burocrático.
Além de não precisar da presença em uma loja física, o cliente ainda não corre o risco de perder o chip original nas viagens. Para acessar os dados móveis em solo internacional, basta seguir o passo a passo de ativação e configuração no aparelho, de acordo com informações disponibilizadas pela empresa.
Henrique Garrido, CEO da Nomo, afirma que “Muitos brasileiros ainda têm inseguranças sobre qual empresa contratar para algumas necessidades básicas em viagem, e o chip de celular para manter-se conectado e seguro em outro país é uma delas. Nesse sentido, saber que a operadora de confiança no Brasil recomenda uma empresa para essa parceria, alivia um pouco o processo de decisão de qual chip adquirir”.
Garrido explica que a parceria para oferecer roaming internacional mostra que seus clientes estão sendo ouvidos.
“Ter roaming internacional como funcionalidade é importante, porque evidência para os nossos clientes que estamos escutando suas necessidades e encontrando alternativas para colocá-las em prática, com custo benefício e de forma eficaz”.
Com isso, ele espera facilitar a vida dos clientes, com contratação e gestão do plano 100% online para as pessoas que gostam de curtir uma viagem, seja a lazer ou a trabalho. “A expectativa para essa parceria é tirar mais uma dor de cabeça na relação com operadora. Queremos que nossos clientes tenham experiências de viagens facilitadas através da contratação de e-SIM e gestão do plano 100% online e foquem em curtir as férias ou ter sucesso em uma viagem de trabalho”, diz.
Segundo a operadora, a contratação e suporte deverão ser feitos entre cliente e Airalo, para assim facilitar a gestão do plano. Os GBs custam a partir de $$ 4,50, mas o preço total do e-SIM varia segundo o plano escolhido (local, regional ou global), franquia disponibilizada, dias de uso e região escolhida.
Além disso, recomenda que a contratação aconteça antes da viagem para garantir que, ao chegar no país de destino, o e-SIM esteja habilitado para receber sinal, facilitando assim o acesso, deslocamento e uso de mapas na região. A parceria com a Nomo é exclusivamente para conceder desconto de 15% na contratação do plano que melhor atende às necessidades dos clientes.