19/12/2025
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Cadê o metaverso? Acionistas estão insatisfeitos com o Facebook

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O Facebook enfrenta problemas com acionistas, pois há insatisfação deles com o investimento que a Meta, empresa dona da rede social, está fazendo com o metaverso. A informação foi publicada pelo jornal Financial Times. 

Facebook

Mark Zuckerberg tem apostado no metaverso há algum tempo. Uma prova disso é o nome da empresa “Meta”. Antes, quem era a dona de tudo (Facebook, Instagram e WhatsApp) era apenas o Facebook, que é a primeira rede social do CEO. 

Porém, com o surgimento do conceito do metaverso, e também com a recente popularização dele, Zuckerberg decidiu fazer a mudança do nome da empresa para Meta. Desde então há pesquisas intensas dos funcionários sobre como inserir as redes sociais ao metaverso, mas não há muitas respostas. Há rumores de que até o próprio CEO está perdido com a novidade em que ele apostou. 

Insatisfação dos acionistas com o Facebook 

De julho a setembro a receita da Meta caiu 4% e o lucro também teve uma queda de 52%. Com isso as ações da empresa tiveram uma queda. 

E em complemento a queda de receita, lucro e ações, houve também perda de US$ 3,7 bilhões no terceiro semestre, segundo informações da Reality Labs. Em nove meses o prejuízo já soma US$ 9,4 bilhões. 

A empresa não está disposta a recuar, já avisou que as perdas vão crescer em 2023.. Porém, também lançou nota ao jornal dizendo que respeita os acionistas e valoriza a opinião dos investidores. 

O metaverso é um universo onde o virtual e o físico estão interligados de forma a serem uma coisa só. Um exemplo prático e fácil de ser entendido, são os jogos em realidade virtual, onde a pessoa está “aqui e lá” ao mesmo tempo, em um lugar físico, mas caminhando por um local totalmente virtual. 

Ainda não se sabe como a Meta vai aplicar esse conceito ao seu dia a dia, para os seus usuários. Mas Zuckerberg segue interessado nesse assunto, e não deve abrir mão dele.

‘Black November’: Vivo está dando 100% de cashback nos planos Easy

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Todo ano, no mês de novembro, acontece a Black Friday, um evento do comércio em que os varejistas e lojistas oferecem descontos em seus produtos para movimentar o mercado. No segmento de telefonia móvel não seria diferente. A Vivo já iniciou sua ação de desconto com os planos Easy, que está chamando de “Black November”.

De acordo com a empresa, a partir de hoje (1º) até o dia 30 de novembro, qualquer compra de gigas de internet, diárias ou assinaturas que o usuário fizer no Vivo Easy, ganhará 100% de cashback do que gastar no cartão para usar como quiser no aplicativo. Com essa iniciativa, os clientes do planos da Vivo podem receber até R$ 99,99 de volta por compra.

Tem mais. Tá pensando que a Vivo tirou o cashback que normalmente fica disponível nos planos? De forma alguma. Essa modalidade continua ativa. Ou seja, além de receber o cashback de 100% da “Black November”, ainda receberá o dinheiro de volta referente ao plano contratado que normalmente é disponibilizado pela operadora.

Além disso, a Vivo está oferecendo 30 diárias de YouTube sem usar a franquia de dados móveis para os usuários que aderirem ao Vivo Easy Prime, no plano Essencial ou superior. Para isso, basta aplicar o cupom YOUTUBE30 no momento da adesão. Aqueles que forem Vivo Easy na modalidade Monte do Seu Jeito e aderir ao Prime Essencial ou superior, a partir de 18 de novembro, também aproveitará as 30 diárias usando o mesmo código.

Confira os planos, cashback e valores:

  • Light: 6 GB, mais cashback de R$ 10 todo mês, sai por R$ 29,90.
  • Essencial: 9 GB, cashback todo mes de R$ 10, custa R$ 39,99
  • Alive: 12 GB com R$ 20 de cashback todo mês, por R$ 54,99.
  • Especial: 18 GB sai por R$ 79,90, mais o cashback de R$ 30 todo mês.
  • Super: 24 GB, com cashback de R$ 30 todos, cuta R$ 99,99.

Importante ressaltar que a iniciativa de 100% de cashback é válida para o mês de novembro, tem validade de 5 dias e poderão ser usados nas próximas compras. Já o cashback nativo dos planos será disponibilizado a partir de dezembro, tendo a mesma validade de 5 dias.

Amazon faz acordo com Google que libera Android em Fire TV

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Por causa de um processo realizado na Índia entre Google e Amazon, as empresas chegaram a um acordo sobre o licenciamento de sistemas operacionais para televisores. Com isso, fabricantes de TVs, como TCL e Xiaomi, já anunciaram seus novos produtos instalados com o Fire OS.

O problema que envolvia as empresas em não usarem o sistema operacional da Amazon em seus televisores era a parceria com o Google, pois a bigtech impede que suas parcerias instalem variantes não-oficiais do Android de TVs, o que é chamado de forks. Caso essa determinação fosse descumprida, o Google encerrava o licenciamento do Android TV, e até a versão mobile.

Para nível de entendimento, as fabricantes que queriam usar o sistema Android em seus dispositivos, desde mobiles a Smart TVs, tinham que assinar um acordo de “Comprometimento de Compatibilidade Android” com o Google, impedindo o uso de forks do sistema operacional.

Embora o sistema tenha código aberto, a big tech só permite o uso de versões “oficiais” (autorizadas). Segundo a empresa, essa proibição tinha o objetivo de evitar a fragmentação do Android, o que garantiria que os consumidores tivessem acesso a aplicativos que rodem em todas as versões de dispositivos com sistemas Android, assim explica o Google.

Independente do motivo, o Google e a Amazon brigam desde 2015, sendo que no mesmo ano, a Amazon parou de vender o Chromecast e Google Home na loja online. Como resposta o Google retirou o YouTube dos dispositivos da Amazon. Somente em 2019 que as empresa chegaram a um acordo, e agora é possível acessar a plataforma de vídeo nos dispositivos da Amazon e comprar um Chromecast e Google Home na loja do Bezos.

Em 2021, o Competition Commission of India (Comissão de Competição da Índia, CCI), órgão indiano de regulamentação de mercado, iniciou uma investigação contra as práticas do Google em relação ao acordo com as fabricantes de TVs. O caso teve até envolvimento da Samsung, mas a Amazon foi a que mais criticou, afirmando que em seus contatos com as fabricantes, as mesmas tinham medo de sofrerem uma retaliação do Google caso lançassem smart TVs com o Fire OS.

Na conclusão do caso, o órgão aplicou multa de US$ 162 milhões a big tech e afirmou que o Google sua vantagem sobre o Android para realizar práticas abusivas de mercado.

Embora o Google ainda possa impedir o licenciamento do Android para smartphone, o que seria ruim para a Xiaomi e TCL, com o acordo, a interface Fire TV, presente no Fire Stick, deve ganhar mais espaço nas smart TVs Android. A TCL apresentou na semana passada, para o mercado europeu, a sua primeira linha com o Fire OS.

Vivo extingue SP Telecom e dissolve a empresa

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Por meio de comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira (31), a Vivo anunciou a liquidação e extinção da empresa SP Telecomunicações ou SP Telecom. Também controlada pela matriz Telefónica, a sociedade detinha ações na operadora brasileira.

A Telefônica Brasil S.A. (“Companhia”) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Acordo de Voto celebrado em 01 de outubro de 2020 pelas acionistas controladoras Telefónica S.A. (“Telefónica”), Telefónica Latinoamérica S.L. (“TLH”) e SP Telecomunicações Participações Ltda. (“SP Telecom”), com a interveniência anuência da Companhia, perdeu seu objeto e eficácia em decorrência da liquidação e extinção da SP Telecom”, consta no comunicado.

Dessa forma, algumas mudanças ocorreram no capital social da Vivo, devido à dissolução do CNPJ. A primeira é que a fatia da Telefônica no negócio aumenta, passando de 30,1% para 37,83%, sendo 503 milhões para 634 milhões de papéis. Já a participação da Telefónica Latinoamericana Holding também aumentou, passando de 24,29% para 36,31% (407 milhões para 608 milhões de ações).

As ações de emissão da Companhia de titularidade da SP Telecom (“Ações”) foram entregues às suas sócias Telefónica e TLH, na proporção das fatias até então detidas por cada empresa do grupo. A empresa também explica que não haverá qualquer alteração na composição do controle da operadora, estrutura administrativa ou regular funcionamento, uma vez que todas as envolvidas na operação são controladas pela Telefónica.

A Companhia informa que a liquidação da SP Telecom, a consequente extinção do Acordo de Voto e a referida entrega das Ações não resultam na alteração da composição do controle da Companhia (que já era indiretamente detido conjuntamente pela TLH, Telefónica e pela SP Telecom, todas sociedades sob controle comum da Telefónica), de sua estrutura administrativa ou de seu regular funcionamento“, informa o comunicado.

Vale ressaltar que até a página eletrônica da empresa já está fora do ar. O Minha Operadora tentou acessá-la, mas já está disponível. No momento, somente o Facebook encontra-se ativado, caso queira saber do que se tratava a empresa.

Samsung diminui expectativa e espera vender menos celulares em 2023

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Depois que divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2022, onde registrou uma queda 23% nos lucros, a Samsung está de olho nas vendas enfraquecidas do mercado de smartphones, tanto que reduziu as expectativas de vendas no segmento para o ano de 2023. Agora, a empresa faz uma nova projeção para colocar no mercado 270 milhões de aparelhos durante o ano que vem.

Considerando as estimativas que a empresa costuma fazer, a projeção está um pouco cautelosa, por causa dos efeitos da recessão econômica e tensões geopolíticas, uma vez que normalmente giram em torno de 300 milhões, valor representa cerca de 25% de todos os smartphones comercializados durante um ano.

Segundo informações do portal internacional Naver, a Samsung estima que até o final deste ano, cerca de 260 milhões de aparelhos estarão em circulação. Como podemos perceber, a expectativa é de uma melhora no segmento em 2023, porém sem muito otimismo.

A empresa também está apostando nos seus novos modelos dobráveis, embora tenha obtido lucro de US$ R$ 7,5 bilhões no terceiro trimestre do ano, um valor 23% abaixo do trimestre anterior, pois a Samsung afirma que as vendas dos modelos dobráveis foram fortes.

Com isso, uma de duas apostas é aumentar o foco nesses modelos, com uma expectativa de vender 60 milhões de unidades das linhas Galaxy Z Flip, Galaxy Z Fold e Galaxy S. Na apresentação do relatório trimestral, a empresa reforçou o bom desempenho da linha Galaxy Z e que superou o desempenho da geração anterior.

Além disso, existe a expectativa do último trimestre trazer um interesse renovado no setor. “Olhando para o último trimestre, a demanda do mercado por smartphones e vestíveis está prevista para aumentar se comparado com o último trimestre, devido a sazonalidades anuais, mesmo levando em consideração os problemas geopolíticos e instabilidade macroeconômica“.

Com a situação econômica que se encontra o mundo, o setor de tecnologia tem enfrentando altos e baixos. Inclusive, com baixa nas vendas, há empresas que realizaram cortes no quadro de funcionários. Com isso, a Samsung projeta um ano de 2023 complicado para o setor.

Elon Musk cogita cobrar assinatura para perfil verificado no Twitter

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Na semana passada, após diversos imbróglio na transação, foi anunciado que Elon Musk comprou oficialmente o Twitter. Não se passou nem uma semana, o bilionário já começou as mudanças dentro da rede social. O dono das empresas Tesla e SpaceX demitiu os membros do conselho de administração da plataforma, tornando- se assim o único diretor do microblog.

De acordo com o jornal “The Washington Post”, Elon Musk planeja demitir 25% da força de trabalho nessa primeira etapa de cortes. A redução do quadro funcional, no entanto, deve ser limitada aos nove executivos desligados.

Além disso, ele ainda cogita cobrar pelo selo de perfil verificado, que poderá ser viabilizado por meio de um eventual plano de assinatura chamado de “Twitter Blue”, que além de autenticar o usuário, permitirá que ele tenha acesso a ferramenta exclusivas como a possibilidade de editar post, algo que não é permitido no momento.

Embora não esteja confirmado e definido o valor, acredita-se que esse plano custaria entre US$ 9,99 e US$ 19,90 mensalmente, cerca de R$ 51,75 e R$ 103,55, na cotação atual.

A compra do Twitter ocorreu na quinta-feira passada, quando o bilionário anunciou em uma postagem em sua própria página na rede social, ao dizer que “o pássaro está livre”, em referência ao símbolo do microblog que é um passarinho. A negociação foi selada pelo valor de US$ 44 bilhões.

Em abril, Elon Musk apresentou proposta para os acionistas do Twitter, que foi rejeitada. Mas este mês, após o caso chegar à Justiça, a oferta do bilionário foi reforçada. No dia anterior, o bilionário entrou na sede do Twitter carregando uma pia de banheiro, indicando que o negócio estava próximo de ser anunciado.

De acordo com o empresário, o objetivo de comprar o Twitter é preservar um “espaço comum” para a diversidade de opiniões. “A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter um espaço comum, onde uma ampla diversidade de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”, afirmou o empresário, em post na rede social.

Anatel acata parte do pleito da Telcomp contra ORPA da TIM

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A Telcomp abriu pleito contra a oferta de atacado de MVNO da TIM e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acolheu parte dos seus questionamentos, suspendendo a cobrança de assinatura para serviço M2M/IoT. Na mesma decisão, o conselheiro se opôs às mudanças em outros trechos da ORPA pedidos tanto pela entidade quanto pela atual, entidade que reúne operadoras virtuais brasileiras.

A reclamação que foi aceita, a Telcomp disse que a decisão da Anatel que autorizou a venda da Oi Móvel a Claro, TIM e Vivo, bem como o acordo (ACC) firmado pelo trio no Cade para conclusão da transação, “determinam que não exista diferenciação na oferta de serviços de voz, dados e mensagens, em todas as tecnologias disponíveis, inclusive para dispositivos de comunicação máquina a máquina (M2M) e Internet das Coisas (IoT)”.

A Telcomp explica que no caso da MVNO não deve haver regras para M2M e iOT, assim como há na ORPA de roaming. “Isso porque em ambos os casos está se tratando de remédios que visam aumentar a rivalidade/competição dos agentes econômicos e reduzir os custos de entrada”, explicou.

Explica que ter uma cobrança de assinatura mensal ou franquia altera as regras estabelecidas pela Anatel e CADE, em relação ao preço teto a ser honrado pelas ofertantes. Por fim, argumenta que que não pode haver valores destoantes entre os aprovados para as ORPAS de roaming e MVNO, o que ocorrerá ao se admitir a cobrança de assinatura mensal ou franquia, apenas no segundo caso.

Enquanto que a TIM defende a cobrança de uma assinatura com base em “características técnicas e particulares” dos serviços M2M/IoT, implicado no uso da rede com baixo volume de dados trafegados. Ela diz que o volume de dado é insuficiente para remunerar o custo operacional da empresa, e o mais importante, os investimentos em monitoramento e atualização dos recursos de rede necessários para suportar o registro dos dispositivos M2M/IoT.

Também defendeu a ideia de que é natural o roaming e MVNO terem regras diferentes, pois se tratam de mercados diferentes. No entanto, a argumentação da operadora não convenceu Carlos Bagiorri, que decidiu a favor do “efeito suspensivo” ao trecho do despacho que autorizava ao Grupo TIM a cobrar assinatura por serviços M2M/IoT.

Já as demais feitas pela Abratual, todas foram rejeitadas pela Anatel por falta de falta de provas dos requisitos exigidos pelo regimento do órgão para fazer o questionamento da decisão. Entre os pedidos rejeitados está a definição dos preços orientada a custos, de forma às MVNOs conseguirem cobrar o mesmo no varejo que as operadoras de origem; abatimento de valores do Fistel; apresentação de números que justifiquem a proposta da TIM de valores aprovados pela agência; e fim da cobrança de assinatura, franquia mensal ou taxas adicionais (set up fees) ou imposição de exclusividade contratual.

SKY abre o sinal de quatro canais durante o mês de novembro

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Assim como tem feito em diversos meses deste ano, a SKY, operadora de TV por assinatura via satélite, anunciou a abertura do sinal de quatro canais em diferentes períodos de novembro. Poderão aproveitar os sinais abertos clientes pós e pré-pago com recarga ativa e poderão acessar os conteúdos ao vivo e on demand tanto pela própria TV paga quanto pela DGO, serviço de streaming parceria da operadora.

Entre os dias 8 e 14 de novembro ficará disponível o sinal do Telecine com Ambulância: Um dia de Crime. Uma trama estrelada por Jake Gyllenhaal e que conta a história de dois irmãos que decidem roubar uma ambulância para escapar da cena de um crime. Na programação do canal também terá sucessos como Sing 2, Cidade Perdida e Tô Ryca! 2.

De 11 a 18 novembro, a SKY abrirá o canal Studio Universal trará uma programação especial natalina por 24 horas, inclusive, com longas Natal na Montanha Blue Bridge e Uma Rosa Para o Natal, ambos estreias no canal.

Já entre 14 e 21 de novembro, ficará aberto o canal Universal TV. Entre os destaques da sua programação está a estreia da primeira temporada dos seriados The Lost Symbol e Almost Paradise, e também das novas temporadas de Magnum P.I., Family Law e The Rookie.

Por fim, do dia 25 até 02 de dezembro, é a vez do canal Film&Arts, com uma programação especial, estreando novos episódios de The Graham Norton Show e das séries The Virtues, Sister Boniface Mysteries e Real Humans. Além do thriller Perfume: A História de um Assassino e o drama Maria Antonieta.

Para acessar a DGO (Antiga DIRETVGO) e aproveitar os conteúdos dos canais com sinal aberto, o cliente SKY precisa entrar com “operadora” e inserir seu login e senha cadastrada na SKY. O streaming faz parte de um benefício disponível para todos os clientes (pré e pós) da TV por assinatura e conta com mais de 70 canais ao vivo e milhares de conteúdos on demand, entre filmes e séries.

Vivo deve indenizar cliente por cancelamento de linha e novo dono aplicar golpe nas redes sociais

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A Vivo (Telefônica Brasil S/A) foi condenada a indenizar uma consumidora que teve seu número cancelado e transferido para uma terceira, que teve acesso aos seus contatos e começou a aplicar golpes nas redes sociais. A sentença foi deferida pelo juiz leigo Bruno Rodrigues Fonseca, homologado pelo juiz Fernando Moreira Gonçalves, do 8º Juizado Especial Cível de Goiânia.

Ainda em fase de cumprimento, a Vivo deverá indenizar a consumidores em R$ 4 mil, a título de danos morais, mais R$ 5 mil por dano material, cujo valor foi gasto pela vitória para recuperar as contas digitais.

Conforme explica o advogado João Carlos França, a vítima é executiva de venda e usava a linha telefônica para trabalho, sendo que somente em sua rede social tinha mais de 57 mil seguidores. Na época dos fatos, ela estava grávida e em viagem internacional, quando recebeu a notificação do cancelamento da linha.

Com a transferência do número, o novo usuário teve acesso aos contatos e as redes sociais da consumidora, e então passou a aplicar golpes com anúncios de venda de produtos. O advogado disse que o problema só foi resolvido depois que uma empresa especializada foi contratada para recuperar as contas digitais, o que só foi ocorrer após 23 dias.

O caso foi classificado pelo advogado como falha na prestação do serviço. Em sua defesa, a Vivo disse que não era responsável pelos danos, alegando que não existiu falha na prestação dos serviços prestados, pois se tratava de um golpe aplicado por terceiros via clonagem do chip ou do fornecimento de código de verificação do aplicativo.

O juiz leigo Bruno Rodrigues Fonseca afirmou que a empresa praticou ato ilícito quanto a omissão no seu dever de manutenção e segurança dos dados telefônicos. E que, em razão disso, houve a transferência do número telefônico para terceiros, o que resultou na fraude em redes sociais.

Ele também considerou que a consumidora perdeu importante tempo para solucionar o problema. E estive suscetível a complicações por estar grávida devido a preocupação com os possíveis golpes aplicados com seus dados, tendo seus seguidores também como vítimas.

O Minha Operadora tentou contato com a Vivo para obter um posicionamento sobre o assunto, mas até o momento da publicação desta matéria, a mesma não tinha se manifestado.

TIM Italia e Open Fiber reafirmam acordo para integração de rede óptica

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A TIM Italia e a Open Fiber, concorrentes no mercado de telecomunicações, assinaram um acordo estendendo seu atendimento a respeito da integração das redes de fibra óptica até o dia 30 de novembro. No contrato inicial, as duas empresas tinham um memorando que a parceria terminaria hoje, 31 de novembro.

As duas empresas anunciaram a intenção de agregar os ativos em maio deste ano, com o intuito de criar um operadora de telecomunicações fixas, que teria abrangência nacional no país europeu.

A TIM Itália é a maior operadora em atividade no país italiano, enquanto que a Open Fiber pertence aos fundos italiano CDO Equilit (CDPE), americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR) e australiano Macquarie Asset Management. Todas as companhias concordaram com a assinatura do contrato.

Com a prosperidade do acordo, a nova operadora será controlada pela CDPE, sendo que os demais fundos terão participações minoritárias. O propósito da parceria entre as companhias é acelerar a implantação da rede de alta capacidade em toda a Itália. Esse negócio é parte também do plano de reestruturação do Grupo TIM, que alcançou uma dívida de 29,21 bilhões de euros no final do 1º trimestre deste ano.

Com esse acordo, haverá a separação da unidade de infraestrutura de fibra da TIM Itália da unidade móvel. A partir daí, a operadora pretende focar nas atividades no mercado de serviços de telecomunicações e de transmissão de dados, e não na construção de redes.

Entretanto, o entendimento entre as operadoras não é absoluto sobre o acordo, pois ainda precisa passar pelo aval dos acionistas da TIM Itália para ser concluído, assim como pela aprovação dos reguladores de telecomunicações, dos concorrentes locais e de autoridades da União Europeia.

Segundo a empresa, a rede de fibra óptica da TIM Itália atende 6,28 milhões de residências italianas (24% das casas), com uma extensão de 20,6 milhões de quilômetros de fibra implantados. A quantidade de casas passadas é de 89,1%. Já a Open Fiber é uma rede neutra, que comercializa acesso no atacado e seus clientes contam com 1,6 milhões de casas passadas.